Previsão do Tempo

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Faz hoje 27 anos que Ary partiu.



Ary dos Santos foi um dos mais talentosos poetas da sua geração. Conhecido do grande público como autor de poemas para canções, contribuiu sobremaneira para a renovação da música ligeira portuguesa. A sua actividade estendeu-se também à área teatral.
A actividade política influenciou decisivamente a sua vida e obra. Conhecido pela sua linguagem irreverente e ágil, Ary dos Santos considerava ser a poesia a maneira que tinha de falar com o povo porque "ser poeta é escolher as palavras que o povo merece".





POEMA DE ARY DOS SANTOS

As Portas que Abril abriu…
Era uma vez um país
onde entre o mar e a guerra
vivia o mais infeliz
dos povos à beira-terra.
Onde entre vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
um povo se debruçava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde mirava
a sua própria pobreza.
Era uma vez um país
onde o pão era contado
onde quem tinha a raiz
tinha o fruto arrecadado
onde quem tinha o dinheiro
tinha o operário algemado
onde suava o ceifeiro
que dormia com o gado
onde tossia o mineiro
em Aljustrel ajustado
onde morria primeiro
quem nascia desgraçado.
Era uma vez um país
de tal maneira explorado
pelos consórcios fabris
pelo mando acumulado
pelas ideias nazis
pelo dinheiro estragado
pelo dobrar da cerviz
pelo trabalho amarrado
que até hoje já se diz
que nos tempos do passado
se chamava esse país
Portugal suicidado.
Ali nas vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
vivia um povo tão pobre
que partia para a guerra
para encher quem estava podre
de comer a sua terra.
Um povo que era levado
para Angola nos porões
um povo que era tratado
como a arma dos patrões
um povo que era obrigado
a matar por suas mãos
sem saber que um bom soldado
nunca fere os seus irmãos.
Ora passou-se porém
que dentro de um povo escravo
alguém que lhe queria bem
um dia plantou um cravo.
Era a semente da esperança
feita de força e vontade
era ainda uma criança
mas já era a liberdade.
Era já uma promessa
era a força da razão
do coração à cabeça
da cabeça ao coração.
Quem o fez era soldado
homem novo capitão
mas também tinha a seu lado
muitos homens na prisão.
Esses que tinham lutado
a defender um irmão
esses que tinham passado
o horror da solidão
esses que tinham jurado
sobre uma côdea de pão
ver o povo libertado
do terror da opressão.
Não tinham armas é certo
mas tinham toda a razão
quando um homem morre perto
tem de haver distanciação
uma pistola guardada
nas dobras da sua opção
uma bala disparada
contra a sua própria mão
e uma força perseguida
que na escolha do mais forte
faz com que a força da vida
seja maior do que a morte.
Quem o fez era soldado
homem novo capitão
mas também tinha a seu lado
muitos homens na prisão.
Posta a semente do cravo
começou a floração
do capitão ao soldado
do soldado ao capitão.
Foi então que o povo armado
percebeu qual a razão
porque o povo despojado
lhe punha as armas na mão.
Pois também ele humilhado
em sua própria grandeza
era soldado forçado
contra a pátria portuguesa.
Era preso e exilado
e no seu próprio país
muitas vezes estrangulado
pelos generais senis.
Capitão que não comanda
não pode ficar calado
é o povo que lhe manda
ser capitão revoltado
é o povo que lhe diz
que não ceda e não hesite
– pode nascer um país
do ventre duma chaimite.
Porque a força bem empregue
contra a posição contrária
nunca oprime nem persegue
– é força revolucionária!
Foi então que Abril abriu
as portas da claridade
e a nossa gente invadiu
a sua própria cidade.
Disse a primeira palavra
na madrugada serena
um poeta que cantava
o povo é quem mais ordena.
E então por vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
desceram homens sem medo
marujos soldados «páras»
que não queriam o degredo
dum povo que se separa.
E chegaram à cidade
onde os monstros se acoitavam
era a hora da verdade
para as hienas que mandavam
a hora da claridade
para os sóis que despontavam
e a hora da vontade
para os homens que lutavam.
Em idas vindas esperas
encontros esquinas e praças
não se pouparam as feras
arrancaram-se as mordaças
e o povo saiu à rua
com sete pedras na mão
e uma pedra de lua
no lugar do coração.
Dizia soldado amigo
meu camarada e irmão
este povo está contigo
nascemos do mesmo chão
trazemos a mesma chama
temos a mesma ração
dormimos na mesma cama
comendo do mesmo pão.
Camarada e meu amigo
soldadinho ou capitão
este povo está contigo
a malta dá-te razão.
Foi esta força sem tiros
de antes quebrar que torcer
esta ausência de suspiros
esta fúria de viver
este mar de vozes livres
sempre a crescer a crescer
que das espingardas fez livros
para aprendermos a ler
que dos canhões fez enxadas
para lavrarmos a terra
e das balas disparadas
apenas o fim da guerra.
Foi esta força viril
de antes quebrar que torcer
que em vinte e cinco de Abril
fez Portugal renascer.
E em Lisboa capital
dos novos mestres de Aviz
o povo de Portugal
deu o poder a quem quis.
Mesmo que tenha passado
às vezes por mãos estranhas
o poder que ali foi dado
saiu das nossas entranhas.
Saiu das vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
onde um povo se curvava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde mirava
a sua própria pobreza.
E se esse poder um dia
o quiser roubar alguém
não fica na burguesia
volta à barriga da mãe.
Volta à barriga da terra
que em boa hora o pariu
agora ninguém mais cerra
as portas que Abril abriu.
Essas portas que em Caxias
se escancararam de vez
essas janelas vazias
que se encheram outra vez
e essas celas tão frias
tão cheias de sordidez
que espreitavam como espias
todo o povo português.
Agora que já floriu
a esperança na nossa terra
as portas que Abril abriu
nunca mais ninguém as cerra.
Contra tudo o que era velho
levantado como um punho
em Maio surgiu vermelho
o cravo do mês de Junho.
Quando o povo desfilou
nas ruas em procissão
de novo se processou
a própria revolução.
Mas eram olhos as balas
abraços punhais e lanças
enamoradas as alas
dos soldados e crianças.
E o grito que foi ouvido
tantas vezes repetido
dizia que o povo unido
jamais seria vencido.
Contra tudo o que era velho
levantado como um punho
em Maio surgiu vermelho
o cravo do mês de Junho.
E então operários mineiros
pescadores e ganhões
marçanos e carpinteiros
empregados dos balcões
mulheres a dias pedreiros
reformados sem pensões
dactilógrafos carteiros
e outras muitas profissões
souberam que o seu dinheiro
era presa dos patrões.
A seu lado também estavam
jornalistas que escreviam
actores que se desdobravam
cientistas que aprendiam
poetas que estrebuchavam
cantores que não se vendiam
mas enquanto estes lutavam
é certo que não sentiam
a fome com que apertavam
os cintos dos que os ouviam.
Porém cantar é ternura
escrever constrói liberdade
e não há coisa mais pura
do que dizer a verdade.
E uns e outros irmanados
na mesma luta de ideais
ambos sectores explorados
ficaram partes iguais.
Entanto não descansavam
entre pragas e perjúrios
agulhas que se espetavam
silêncios boatos murmúrios
risinhos que se calavam
palácios contra tugúrios
fortunas que levantavam
promessas de maus augúrios
os que em vida se enterravam
por serem falsos e espúrios
maiorais da minoria
que diziam silenciosa
e que em silêncio fazia
a coisa mais horrorosa:
minar como um sinapismo
e com ordenados régios
o alvor do socialismo
e o fim dos privilégios.
Foi então se bem vos lembro
que sucedeu a vindima
quando pisámos Setembro
a verdade veio acima.
E foi um mosto tão forte
que sabia tanto a Abril
que nem o medo da morte
nos fez voltar ao redil.
Ali ficámos de pé
juntos soldados e povo
para mostrarmos como é
que se faz um país novo.
Ali dissemos não passa!
E a reacção não passou.
Quem já viveu a desgraça
odeia a quem desgraçou.
Foi a força do Outono
mais forte que a Primavera
que trouxe os homens sem dono
de que o povo estava à espera.
Foi a força dos mineiros
pescadores e ganhões
operários e carpinteiros
empregados dos balcões
mulheres a dias pedreiros
reformados sem pensões
dactilógrafos carteiros
e outras muitas profissões
que deu o poder cimeiro
a quem não queria patrões.
Desde esse dia em que todos
nós repartimos o pão
é que acabaram os bodos
— cumpriu-se a revolução.
Porém em quintas vivendas
palácios e palacetes
os generais com prebendas
caciques e cacetetes
os que montavam cavalos
para caçarem veados
os que davam dois estalos
na cara dos empregados
os que tinham bons amigos
no consórcio dos sabões
e coçavam os umbigos
como quem coça os galões
os generais subalternos
que aceitavam os patrões
os generais inimigos
os generais garanhões
teciam teias de aranha
e eram mais camaleões
que a lombriga que se amanha
com os próprios cagalhões.
Com generais desta apanha
já não há revoluções.
Por isso o onze de Março
foi um baile de Tartufos
uma alternância de terços
entre ricaços e bufos.
E tivemos de pagar
com o sangue de um soldado
o preço de já não estar
Portugal suicidado.
Fugiram como cobardes
e para terras de Espanha
os que faziam alardes
dos combates em campanha.
E aqui ficaram de pé
capitães de pedra e cal
os homens que na Guiné
aprenderam Portugal.
Os tais homens que sentiram
que um animal racional
opõe àqueles que o firam
consciência nacional.
Os tais homens que souberam
fazer a revolução
porque na guerra entenderam
o que era a libertação.
Os que viram claramente
e com os cinco sentidos
morrer tanta tanta gente
que todos ficaram vivos.
Os tais homens feitos de aço
temperado com a tristeza
que envolveram num abraço
toda a história portuguesa.
Essa história tão bonita
e depois tão maltratada
por quem herdou a desdita
da história colonizada.
Dai ao povo o que é do povo
pois o mar não tem patrões.
– Não havia estado novo
nos poemas de Camões!
Havia sim a lonjura
e uma vela desfraldada
para levar a ternura
à distância imaginada.
Foi este lado da história
que os capitães descobriram
que ficará na memória
das naus que de Abril partiram
das naves que transportaram
o nosso abraço profundo
aos povos que agora deram
novos países ao mundo.
Por saberem como é
ficaram de pedra e cal
capitães que na Guiné
descobriram Portugal.
E em sua pátria fizeram
o que deviam fazer:
ao seu povo devolveram
o que o povo tinha a haver:
Bancos seguros petróleos
que ficarão a render
ao invés dos monopólios
para o trabalho crescer.
Guindastes portos navios
e outras coisas para erguer
antenas centrais e fios
dum país que vai nascer.
Mesmo que seja com frio
é preciso é aquecer
pensar que somos um rio
que vai dar onde quiser
pensar que somos um mar
que nunca mais tem fronteiras
e havemos de navegar
de muitíssimas maneiras.
No Minho com pés de linho
no Alentejo com pão
no Ribatejo com vinho
na Beira com requeijão
e trocando agora as voltas
ao vira da produção
no Alentejo bolotas
no Algarve maçapão
vindimas no Alto Douro
tomates em Azeitão
azeite da cor do ouro
que é verde ao pé do Fundão
e fica amarelo puro
nos campos do Baleizão.
Quando a terra for do povo
o povo deita-lhe a mão!
É isto a reforma agrária
em sua própria expressão:
a maneira mais primária
de que nós temos um quinhão
da semente proletária
da nossa revolução.
Quem a fez era soldado
homem novo capitão
mas também tinha a seu lado
muitos homens na prisão.
De tudo o que Abril abriu
ainda pouco se disse
um menino que sorriu
uma porta que se abrisse
um fruto que se expandiu
um pão que se repartisse
um capitão que seguiu
o que a história lhe predisse
e entre vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
um povo que levantava
sobre um rio de pobreza
a bandeira em que ondulava
a sua própria grandeza!
De tudo o que Abril abriu
ainda pouco se disse
e só nos faltava agora
que este Abril não se cumprisse.
Só nos faltava que os cães
viessem ferrar o dente
na carne dos capitães
que se arriscaram na frente.
Na frente de todos nós
povo soberano e total
que ao mesmo tempo é a voz
e o braço de Portugal.
Ouvi banqueiros fascistas
agiotas do lazer
latifundiários machistas
balofos verbos de encher
e outras coisas em istas
que não cabe dizer aqui
que aos capitães progressistas
o povo deu o poder!
E se esse poder um dia
o quiser roubar alguém
não fica na burguesia
volta à barriga da mãe!
Volta à barriga da terra
que em boa hora o pariu
agora ninguém mais cerra
as portas que Abril abriu!
Ary dos Santos
Lisboa, Julho-Agosto de 1975


A experiência é a madre de todas as coisas

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Fwd: Cenas de Alentejanos...







 
Cenas de Alentejanos.....


Também  não são tanto  assim ……….mas  lá engraçadas são……
 
 
Um alentejano, fazendo as palavras cruzadas:
- Compadri... "órgão sexual feminino" com 4 letras.
O compadre repete, pensativo:
- Órgão sexual feminino com 4 letras... Na tô vendo!
- A segunda é um "o" e a quarta é um "a".
O compadre tira o chapéu, coça a cabeça e pergunta:
- Ó compadri, é verticali ou horizontali?
- Horizontali.
- Atâo já sê... É a "boca"!
 
 
 
 
Dois alentejanos depois de assaltarem um banco:
- Compadre, vamos contar o dinheiro?
- Nããã, esperamos e vemos logo no noticiário.
 
 
 
 
Algures no Alentejo, na época da cobrição.
Jaquinita, jovem vizinha, e amiga lá da casa há muitos anos, assiste
espantada ao acto, em vias de ser consumado entre um viril touro de
330 quilos, e uma vaca. Manuelito, inspirado pelo momento, não resiste
e segreda ao ouvido da sua jovem vizinha:
- Gostava tanto de poder fazer aquilo Jaquinita...
A miúda responde prontamente:
- E porque é que na fazes? A vaca é tua!
 
 
 
 
Um alentejano está estendido debaixo de uma figueira de barriga para o
ar e de boca aberta.
Cai-lhe um figo na boca e ele fica na mesma posição.
- Por que é que não comes o figo? - Pergunta-lhe o companheiro.
- Estou à espera que caia outro, para me empurrar este para baixo.
 
 
 
 
Estavam dois alentejanos sentados e diz um para o outro:
- Ei compadre, tem a mão inchada!
Responde o outro:
- Mais vale uma mão inchada do que uma enxada na mão!
 
 
 
 
Estavam dois alentejanos encostados a um chaparro, um deles volta-se
para o outro e pergunta:
- Compadre, eu tenho a braguilha aberta?
O outro responde:
- Não, Compadre, não tem.
Responde o primeiro:
- Porra, então mijo amanhã!
 
 
 
 
Dois alentejanos, zangados há muito tempo, passam um pelo outro, num caminho.
Um deles leva um bovino à frente.
Diz o outro:
- Atão, vais passear o boi?
O outro, muito admirado:
- Atão essa agora, compadre? A gente nã se fala há tanto tempo, e vem
agora cá com conversas! Além do mais enganou-se isto nã é um boi, é
uma vaca.
Resposta do primeiro:
- Ê cá nã falê consigo. Foi com a vaca!
 
 
 
 
Uns lisboetas de viagem ao Alentejo vêem um alentejano junto a uma
paragem de autocarro e, tentando entrar no gozo, perguntam:
- Comadres, a que horas chega aqui o autocarro da Rodoviária?
- A gente aqui na chama Rodoviária, é cameneta da carrera!
- Mas compadre, a Rodoviária é a transportadora nacional!
- Já lhe disse, a gente aqui chama cameneta da carrera!
Já irritado, o lisboeta vira-se e pergunta:
- E como é que chamam aos filhos da puta?
- A gente aqui nã os chama, eles vem cá teri!
 
 
 
 
A jornalista tentava iniciar uma entrevista com um alentejano, que
minuciosamente estudava o firmamento, debaixo do chaparro.
A jornalista: Aquele monte além dá trigo?
O alentejano: Na dá nada...
A jornalista: E dá batata?
O alentejano: Na dá batata, não...
A jornalista: Então, dá centeio?
O alentejano: Na dá nada...
A jornalista: E semeando milho?
O alentejano: ÁÁÁHHHHHHH, semeando já é outra conversa...
 
 
 
 
Um alentejano anda a regar a horta. Começa a chover mas ele continua a
regar. Passa um vizinho que lhe pergunta:
- Atão compdri está a choveri e vomeçê continua a regari?
Responde o agricultor:
- Ê cá nã preciso de favores de ninguém!
 
 
 
 
Um alentejano vai a Lisboa comprar o seu Mercedes último grito...
À vinda, entra na Auto-Estrada do Alentejo, liga o rádio e ouve:
- Atenção! Louco desvairado em sentido contrário na Auto-Estrada do Alentejo!
E diz o Alentejano:
- Foda-se! Não é um, são uma porrada delis!
 
 
 
 
Dois alentejanos foram à caça. Um deles, olha para o ar e vê um homem
a fazer asa delta. O outro saca a arma e dispara! O amigo diz:
- Ó compadre, que pássaro era aquele?!
- Nã sei compadre, mas o sacana já largou o homem que levava!!!
 
 
 
 
 
Estavam dois alentejanos num café, já bêbados, quando passa uma equipa
de futebol de anões.
Então um dos alentejanos vira-se para o outro:
- Ó compadre, quem é que deixou fugir os matraquilhos?
 
 
 
 
Dizia uma comadre para outra:
- Ó comadre eu sou extremamente asseada, mudo de roupa interior três
vezes por dia.
Diz-lhe então a outra:
- Eu também fui assim até aos dois anos, mas depois nunca mais foi necessário.
 
 
 
 
Dois alentejanos:
- Atão compadre, nã quêra lá ver que hoje de manhã fui dar com dois
caracóis no mê quintali!
- Ah sim!? E atão o que é que você fez?
- Ah compadre! Um ainda o apanhei mas o outro... conseguiu fugir!
 
 
 
 
O Presidente dos Estados Unidos da América, Barak Obama, ouviu tanto
falar dos alentejanos, que decidiu convidar um grupo deles para
visitarem os Estados Unidos.
Mandou o seu próprio avião buscá-los ao Alentejo e prepararam uma
grande recepção no hangar presidencial, onde colocaram um grande
palanque, com banda, passadeira e cartazes de boas-vindas.
Ao chegar o avião, a banda começa a tocar, os coros a cantar, abre-se
a porta do avião, assoma-se a hospedeira e, nada, dos convidados...
nada.
O presidente, descontrolado porque eles não descem, manda o seu
secretário investigar.
O secretário regressa, fala com o presidente e diz-lhe:
- Senhor, os alentejanos não querem descer porque têm medo do Well.
O presidente não percebe nada e diz-lhe:
- Mas... quem é o Well?
Regressa o secretário e diz ao alentejano:
- O Presidente pergunta quem é Well?
E o alentejano diz-lhe:
- Não sei! Mas ali, naquele cartaz diz:
"WELL COME ALENTEJANOS"
 
 
 
 
Um jovem e fogoso médico abriu consultório numa pequena aldeia
alentejana, onde só havia velhos.
No primeiro dia, começou por atender o Ti Augusto e aproveitou para perguntar:
- Então Ti Augusto, aqui na terra não há meninas?
- Aqui na há nada! Só se for às Sextas-feiras com a égua! - Respondeu
o Ti Augusto.
Passado algum tempo, já o Médico andava a ganir de desejo, quando o Ti
Augusto voltou à consulta:
- Então homem, hoje é sexta-feira, como é que é isso da Égua?
- Sendo 3 da tardi, o sôdoutori venha ter comigo à bêra do riacho.
Quando lá chegou, encontrou uma fila enorme de homens, mas ele como
era médico, toda gente o deixou passar à frente. Quando viu a égua, o
médico esqueceu os preconceitos e, libertando o desejo reprimido,
baixou as calças e montou-se no animal. Ao fim de alguns minutos de
relação, o Ti Augusto chega-se ao pé do Médico e diz:
- Sôdoutori, ê na queria interrompêri, mas na canse a bichinha, porque
ela é que nos vai levari p"ro outro lado do riacho, onde estão as
gaijas!




--
João J. C.Couto

A Europa vista pelos Portugueses

Peso da Régua - A capital do Douro


A capital do Douro

Cidade Peso da Régua

Viajando desde Cacia (Aveiro) através da A25 e A24, chegamos à Régua.Os sucalcos com as suas vinhas, são os "embaixadores" naturais de uma beleza que fica bem guardada nas páginas da nossa vida. Daqui brindo com as suas gentes com um cálice desse tão "generoso" vinho do Porto, que de Porto só tem o nome, pois ele é o "sangue" dessa maravilhosa terra.
Traveling from Cacia (Aveiro) via the A25 and A24, we arrive at the creation of terraces Régua.Os with its vineyards, are the ambassadors of a natural beauty that is guarded on the pages of our lives. It toast with its people with a generous cup of port wine, which the Port only has the name because it is the blood of this wonderful land.



MSG da Sra Ministra da Educação Sexual



Obrigatório ver!