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Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
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domingo, 23 de janeiro de 2011
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
OS GUARDIÕES DO TEMPLO
«No domínio da liberdade de expressão, a sociedade portuguesa é, hoje, atravessada porpulsões liberticidas que ameaçam os alicerces da democracia e do estado de direito.
Essas pulsões são provenientes dos mais variados sectores sociais, mas confluem nas tentativas de calar ou limitar aqueles que ousam denunciar factos ou situações anormais ou simplesmente exprimir a sua opinião sobre acontecimentos relevantes da vida pública.
Tentar compreender as causas ou as consequências de certas situações com evidente interesse público ou apenas divulgar esses factos, torna-se uma tarefa arriscada desde que tal seja susceptível de pôr em causa interesses ou pessoas que se julguem acima do escrutínio democrático. Parece que o paradigma autoritário da ditadura cristalizou no subconsciente colectivo de onde irrompe sempre que alguém ousa cometer a audácia de exprimir o seu pensamento com liberdade.
Estabeleceu-se que há coisas que não se podem dizer, não porque sejam falsas, mas, justamente, porque são verdadeiras. Ou seja, quer-se proibir a verdade em nome de aparências, de moralismos ou de conveniências, por vezes as mais mesquinhas.
Já se chegou mesmo ao ponto de querer impor o silêncio a certas categorias de pessoasunicamente para salvar a face de certos poderes. Pretende-se que cidadãos acusados por factos cuja autoria sempre negaram sejam impedidas de rebater esses factos na mesma instância onde foram feitas as acusações. Tudo em nome da infalibilidade de quem os acusou ou condenou, mesmo quando, as acusações começaram por serem feitas na comunicação social, através de cirúrgicas violações do segredo de justiça, destinadas, precisamente, a criar artificialmente as condições necessárias à condenação. O último direito que se pode negar a um condenado é o de poder afirmar publicamente a sua inocência.
A liberdade de expressão do pensamento é o mais sagrado direito de todo o ser humano. Ele abrange três faculdades fundamentais:
a liberdade de estar calado, a liberdade de elogiar e a liberdade de criticar.
Numa outra perspectiva, ele desdobra-se em duas dimensões igualmente relevantes: o direito dedivulgar factos (informar) e o direito de exprimir as opiniões.
Num estado de direito democrático, o que verdadeiramente constitui a essência da liberdade de expressão é, obviamente, a liberdade de criticar o que se julga errado ou de divulgar factos que se consideram de interesse público.
Aqueles que no exercício da liberdade de expressão optam por ficar calados ou apenas por elogiar o que consideram certo, reduzem esse direito fundamental a um mero instrumento de conveniências. A liberdade de elogiar ou de ficar calado existe em qualquer ditadura, pois envolve sempre um sentido obsequioso ou tolerante que não perturba nenhum poder.
Os ditadores nunca se preocuparam com os opositores que se remetem ao silêncio ou com os que optam pelo elogio. Eles sentem-se ameaçados é com os que escolhem o caminho da crítica ou da denúncia dos factos que os poderes gostariam de ver afastados do conhecimento público. Muitas vezes, nem são as opiniões que perturbam os ditadores, mas sim, a verdade dura e cruados factos. Na realidade, certos factos, desde que verdadeiros, são mais demolidores do que todas as opiniões do mundo. É que, uma vez trazidos ao conhecimento público, ninguém mais pode continuar a fingir que os não conhece e, pior do que isso, o silêncio perante eles pode tornar-se socialmente insuportável. Ficar calado perante certos factos constitui, por vezes, umaforma qualificada de mentir.
Infelizmente, mais de 35 anos depois de instaurada a democracia em Portugal, o exercício efectivo da liberdade de expressão continua a debater-se com enormes dificuldades. Sempre que alguém ousa ir um pouco mais para lá do silêncio ou do elogio de circunstância, logo emergem, um pouco por todo o lado, pequenos censores cuja função é reprimir moralmente essa audácia. Execrar publicamente quem pratica a liberdade tornou-se hoje em Portugal o desporto favorito dealguns opinion makers ou até de jornalistas encartados. Só eles se julgam com o direito criticar. Aos outros restaria apenas o direito ao silêncio obsequioso ou o elogio reverencial.
São os novos guardiães dos velhos templos da hipocrisia institucionalizada. São os sátrapas da moralidade autoritária. São, enfim, fariseus amestrados nas artes do cinismo. Sentados nos cadeirões da sua soberba intelectual, eles lançam permanentemente fatwas contra quem nãopactuam com a paz podre dos impérios que servem. » [- por A. Marinho e Pinto, JN, via Jumento]
sábado, 22 de janeiro de 2011
PRESIDENCIAIS 2011
PRESIDENCIAIS 2011
Os que votam no Senhor Silva e os que usam a cabeça
Um amigo meu comprou um frigorífico novo e para se livrar do velho, colocou-o em frente do prédio, no passeio, com o aviso:
"Grátis e a funcionar. Se quiser, pode levar".
O frigorífico ficou três dias no passeio sem receber um olhar dos passantes.
Ele chegou à conclusão que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia bom de mais para ser verdade e mudou o aviso:
"Frigorífico à venda por 50,00 €. No dia seguinte, tinha sido roubado!
Cuidado! Este tipo de gente vota! No Senhor Silva.
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Ao visitar uma casa para alugar, o meu irmão perguntou à agente imobiliária para que lado era o Norte, porque não queria que o sol o acordasse todas as manhãs. A agente perguntou: "O sol nasce no Norte?"
Quando o meu irmão lhe explicou que o sol nasce a Nascente (aliás, daí o nome e que há muito tempo que isso acontece!) ela disse: "Eu não estou actualizada a respeito destes assuntos".
Ela, também, vota! No Senhor Silva.
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Trabalhei uns anos num centro de atendimento a clientes em Ponta Delgada - Açores.
Um dia, recebi um telefonema de um sujeito que perguntou em que horário o centro de atendimento estava aberto.
Eu respondi: "O número que o senhor discou está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana."
Ele então perguntou: "Pelo horário de Lisboa ou pelo horário de Ponta Delgada?"
Para acabar logo com o assunto, respondi: "Horário do Brasil."
Ele vota! No Senhor Silva.
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Um colega e eu estávamos a almoçar no self-service da empresa, quando ouvimos uma das assistentes administrativas falar a respeito das queimaduras de sol que ela tinha, por ter ido de carro para o litoral.
Estava num descapotável, por isso, "não pensou que ficasse queimada, pois o carro estava em movimento."
Ela, também, vota! No Senhor Silva.
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A minha cunhada tem uma ferramenta, salva-vidas no carro, para cortar o cinto de segurança, se ela ficar presa nele. Ela guarda a ferramenta no porta-bagagem!
A minha cunhada, também, vota! No Senhor Silva.
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Uns amigos e eu fomos comprar cerveja para uma festa e notámos que as grades tinham desconto de 10%. Como era uma festa grande, comprámos 2 grades. O caixa multiplicou 10% por 2 e fez-nos um desconto de 20%.
Ele também vota! No Senhor Silva.
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Saí com um amigo e vimos uma mulher com uma argola no nariz, ligada a um brinco, por meio de uma corrente.
O meu amigo disse: "Será que a corrente não dá um puxão cada vez que ela vira a cabeça?"
Expliquei-lhe que o nariz e a orelha de uma pessoa permanecem à mesma distância, independentemente da pessoa virar a cabeça ou não.
O meu amigo, também, vota! No Senhor Silva.
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Ao chegar de avião, as minhas malas nunca mais apareciam na área de recolha da bagagem.
Fui então ao sector da bagagem extraviada e disse à senhora que as minhas malas não tinham aparecido.
Ela sorriu e disse-me para não me preocupar, porque ela era uma profissional treinada e eu estava em boas mãos. "Agora diga-me, perguntou ela... o seu avião já chegou?"
Ela também vota! No Senhor Silva.
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À espera de ser atendido numa pizzaria observei um homem a pedir uma pizza para levar. Ele estava sozinho e o empregado perguntou se ele preferia que a pizza fosse cortada em 4 pedaços ou em 6.
Ele pensou algum tempo, antes de responder: "Corte em 4 pedaços; acho que não estou com fome suficiente para comer 6 pedaços."
Isso mesmo, ele também vota! No Senhor Silva.
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Mais ninguém vota no Senhor Silva porque há outras escolhas e a maioria das pessoas têm cabeça e fazem uso dela. Não se esqueça de, no próximo Domingo, usar a sua cabeça.
O "MAIOR COMÍCIO" ANTI-SALAZAR
DO 'SANTA MARIA' PARA O MUNDO O "MAIOR COMÍCIO" ANTI-SALAZAR
Há 50 anos, não havia redes sociais, mas a tomada de um paquete com 600 passageiros e 350 tripulantes por um punhado de 23 revolucionários mal armados teve o efeito de um comício à escala planetária: a comunidade internacional virou as costas a Salazar.
"Se não foi outra coisa", o assalto ao paquete português "Santa Maria", na madrugada de 22 de Janeiro de 1961, no mar das Caraíbas "foi o maior comício do mundo contra Salazar, foi um comício à escala planetária, foi um sufrágio mundial à credibilidade do regime fascista". Camilo Mortágua, então com 27 anos, foi um dos 12 exilados políticos portugueses em Caracas, Venezuela, a embarcar na aventura do Directório Revolucionário Ibérico de Libertação (DRIL). Com 11 espanhóis, idealizaram apossar-se do navio, rumar à ilha de Fernando Pó, apoderar-se de uma canhoneira e de armas da guarnição militar espanhola, apontar a Luanda, assumir o poder na colónia portuguesa, instalar um governo provisório e irradiar a sublevação armada contra as ditaduras peninsulares.
Liderados pelo capitão Henrique Galvão, importante quadro dissidente do regime e delegado plenipotenciário do general Humberto Delgado (outro dissidente, depois de ter ocupado destacados cargos), derrotado na farsa das eleições presidenciais de 1958, os revolucionários acabariam por ver frustrados os seus objectivos. Mas não completamente os políticos imediatos. "Pretendia-se uma operação com impacto", conta Mortágua [ler entrevista]. E teve: a "Operação Dulcineia" - em alusão à quimérica dama do D. Quixote ("D. Quixote de la Mancha") de Cervantes - convocou a imediata atenção dos média de todo o Mundo, que se precipitaram a enviar repórteres.
Com os jornais do país submetidos a férrea censura e manipulados pelas notas oficiosas do Governo, apenas os estrangeiros podiam narrar o acontecimento (a primeira captura de um navio por razões políticas, como viria a sê-lo o desvio de um avião da TAP 11 meses depois) e colocar na agenda internacional a ditadura. Foi através da cadeia de televisão norte-americana NBC que Galvão, que partilhava a liderança da operação com o comandante "Jorge Soutomaior" (nome de guerra do galego José Hernánez Vasquez, ex-combatente comunista na Guerra Civil de Espanha), invocou a condição de combatente político e neutralizou a arma diplomática de Salazar. Acusando os revolucionários de pirataria, o ditador pretendia que os aliados na NATO, com a frota norte-americana no Atlântico à frente, recapturassem o paquete. França e Holanda não reagiram; a Inglaterra desistiu face à pressão trabalhista. Só os Estados Unidos se fizeram ao mar, com cinco vasos de guerra e uma esquadrilha de aviões.
A esquadra aeronaval dos EUA localizou o "Santa Maria" cinco dias após a aventura começar. O barco zarpara no dia 20 do porto venezuelano de La Guaira, com destino a Miami. Dissimulada entre os 600 passageiros seguia uma parte do comando revolucionário; a outra embarcou clandestinamente e acoitou-se com armas. Três outros homens, Galvão entre eles, entrariam no dia seguinte em Curaçao.
A acção foi desencadeada cerca da 1.10 horas do dia 22. Foi rápida - coisa de dez ou 15 minutos. Na tomada da ponte de comando, um oficial de bordo é morto e outro gravemente ferido. O desembarque humanitário de feridos, no dia 23, na ilha de Santa Lucia - decisão controversa na liderança - foi fatal: denunciou a presença do navio, atrasando a navegação para África.
Só no dia 25 foi avistado, mas não abordado. Galvão insistiu com os EUA que se tratava de um acto político e não de pirataria vulgar. John Kennedy, recentemente eleito, cede. Entre 27 e 31 de Janeiro, decorrem conversações entre os líderes do comando e o contra-almirante Allen Smith, em representação dos EUA, atentas à alteração política no Brasil: hostil aos revolucionários, o presidente cessante, Kubitchek de Oliveira, seria substituído no dia 1 de Fevereiro por Jânio Quadros, democrata amigo de Delgado. No dia 2, o navio chega a Recife e os revolucionários recebem asilo político.
Mas já nada será como dantes. "O governo fascista de Salazar está menos seguro no poder do que julga", sentencia o clandestino "Avante!", classificando a operação do "Santa Maria" como "uma séria derrota" e anunciando "um novo período de ascenso revolucionário". E 1961 foi muito agitado.
Conselhos de (antepen)última hora
Quem pensava votar em Cavaco no Domingo está dispensado de o fazer, já que todas as sondagens lhe dão vitória logo à primeira volta.
Aos outros, vale a pena recordar que, nas vésperas das eleições de 2006, as mesmas sondagens lhe davam percentagens mais elevadas do que aquelas que prevêem este ano e que só não existiu segunda volta por uma curta margem de 30.000 votos. Para bom entendedor…
...
Cavaco – Um trajecto de vida
Um jovem que não tem pudor em revelar à PIDE, de motu proprio, a animosidade para com a mulher do sogro, que aceita bem a ditadura, e que, às duas testemunhas pedidas para atestar o seu comportamento, acrescenta outra, da União Nacional, revela que se conduz pelos caminhos vulgares de quem trata da vidinha. É a norma, não a excepção.
É a essa luz que deve ser vista a concessão de uma pensão por serviços prestados à Pátria, a dois pides, enquanto a negava a Salgueiro Maia, quando foi primeiro-ministro. É a essa incultura cívica que deve ser atribuída a indiferença perante o acto de censura perpetrado pelo seu sub-secretário de Estado, Sousa Lara, a um livro de Saramago. É a amoralidade do «rapaz comum» e a não formação conveniente da personalidade que explicam o silêncio que ainda mantém sobre a mais grave canalhice praticada no regime democrático – o caso das escutas –, impedindo que se averigúe a sua responsabilidade na tentativa frustrada de derrubar o Governo pela calúnia e intriga.
Se a iliteracia o atira para o anedotário nacional, com os erros de ortografia ou com o desconhecimento de Camões, é a conduta ética que deve fazer reflectir os eleitores no próximo domingo.
Admitamos que nunca suspeitou de interesses próprios nos perdões fiscais de Oliveira e Costa, durante o seu Governo, que não imaginou as fraudes da SLN, que não desconfiou da lavagem de dinheiro do BPN numa qualquer offshore, que foi acaso da sorte o lucro das acções do BPN, mas a compra de uma vivenda na aldeia da Coelha, com contornos tão nebulosos, com os vizinhos que tem e a justificação de que não sabe das escrituras das suas aquisições imobiliárias, é uma trapalhada capaz de envergonhar o cargo a que se propõe de forma tão grave como no caso das escutas. Portugal está perante o maior escândalo financeiro do período democrático, com risco de só conhecermos a ponta do iceberg e de ver associado o nome de um PR.
Cavaco tem 48 horas para esclarecer o País. Se o não fizer, pode ser reeleito PR mas o respeito a que a Constituição obriga os portugueses torna-se uma violência intolerável.
As escutas, as negociatas das acções do BPN e a aquisição da casa da praia da Coelha através de nebulosas permutas e com uma matriz da propriedade referida no Tribunal Constitucional, que não está nos registos notariais, são demasiadas nódoas no pano de um PR que se reivindica imaculado. E se cala.
O mísero professor só abdicou da docência.
Ponte Europa / Sorumbático
Votar no Domingo
Cavaco Silva é o símbolo do que passou, de um Portugal atrasado, pequenino, comezinho. O Portugal da minha senhora, do tenho que a sustentar, das manobras de bastidores, da manipulação dos media, da desonesta criação de factos políticos. Cavaco Silva é alguém que demonstrou que não é confiável.
É claro que só podemos escolher alguém de entre os que se apresentam para ser escolhidos. É nosso direito e nosso dever participarmos nessa escolha, nesse afirmar colectivo do que queremos ser.
Por isso no Domingo irei votar. Não me revejo em nenhum dos candidatos, mas ainda me revejo menos no candidato Cavaco Silva. No Domingo irei votar para que haja uma 2ª volta, para que seja possível derrotar Cavaco Silva.
Cavaco e o fim de 800 kms de ferrovia
Foi durante o governo de Cavaco Silva que a linha do Tua sofreu a primeira machadada. Dezoito anos depois, Cavaco regressa em campanha e diz ter pena que a linha já não vá até Mirandela...
Coincidências
EM 1981
* O Prícipe Carlos casou-se
* O Liverpool foi campeão da Europa
* A Austrália perdeu o torneio de Ashes
* O Papa morreu
EM 2005
* O Prícipe Carlos casou-se
* O Liverpool foi campeão da Europa
* A Austrália perdeu o torneio de Ashes
* O Papa morreu
SE O PRÍNCIPE CARLOS SE CASAR DE NOVO HAJA ALGUÉM QUE AVISE O PAPA
Sporting poderá reforçar a sua defesa
Sporting poderá reforçar a sua defesa
Depois do Benfica reforçar a sua defesa com a contratação de Jardel, também o Sporting procura reforços para o seu sector mais recuado.
Sabe-se para já, que caso não seja condenado, Renato Seabra poderá ser o novo reforço dos Leões..., um jogador que segundo se diz, corta as bolas todas!!!
A ver vamos...
A ver vamos...
Notícia de última hora em New York
Notícia de última hora em New York
ESTADOS UNIDOS EM ESTADO DE CHOQUE!!!
Na estação do Metro onde despejaram as cinzas de Carlos Castro,
os comboios estão a pegar todos de marcha atrás!!!
ESTADOS UNIDOS EM ESTADO DE
Na estação do Metro onde
os comboios estão a pegar
Estratégias de manipulação
Posted: 21 Jan 2011 04:01 PM PST Nunca tanto como agora, a manipulação individual das pessoas e colectiva das sociedades, fora tão intensa. Hoje e cada vez mais, ela é perpetuada na confusão do dia-a-dia, na ditadura dos números, nas vidas dominadas pelo stress, pelos massivos meios de comunicação e pela globalização das comunicações. No livro "Estratégias e técnicas para a manipulação da opinião pública e da sociedade" de Sylvain Timsit, são sintetizadas as principais. A estratégia da diversão Elemento primordial do controle social, a estratégia da diversão consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mutações decididas pelas elites políticas e económicas, graças a um dilúvio contínuo de distracções e informações insignificantes. A estratégia da diversão é igualmente indispensável para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos essenciais, nos domínios da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. Criar problemas, depois oferecer soluções Este método também é denominado "problema-reacção-solução". Primeiro cria-se um problema, uma "situação" destinada a suscitar uma certa reacção do público, a fim de que seja ele próprio a exigir as medidas que se deseja fazê-lo aceitar. Exemplo: deixar desenvolver-se a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público passe a reivindicar leis securitárias em detrimento da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer como um mal necessário o recuo dos direitos sociais e desmantelamento dos serviços públicos. Ou ainda: após a 1ª guerra mundial (1914/1918) o poder mundial ficou mais concentrado, após a 2ª guerra mundial (1939/1945) o poder em menos mãos ficou. Depois deste último evento surgiram as Nações Unidas, os acordos de Bretton Woods, o FMI e o World Bank, ou seja, problema-reacção-solução. A estratégia do esbatimento Para fazer aceitar uma medida inaceitável, basta aplica-la progressivamente, de forma gradual, ao longo de 10 anos. Foi deste modo que condições sócio-económicas radicalmente novas foram impostas durante os anos 1980 e 1990. Desemprego maciço, precariedade, flexibilidade, deslocalizações, salários que já não asseguram um rendimento decente, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se houvessem sido aplicadas brutalmente. A estratégia do diferimento Outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular é apresenta-la como "dolorosa mas necessária", obtendo o acordo do público no presente para uma aplicação no futuro. É sempre mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro porque a dor não será sofrida de repente. A seguir, porque o público tem sempre a tendência de esperar ingenuamente que "tudo irá melhor amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Finalmente, porque isto dá tempo ao público para se habituar à ideia da mudança e aceita-la com resignação quando chegar o momento. Dirigir-se ao público como se fossem crianças pequenas A maior parte das publicidades destinadas ao grande público utilizam um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente infantilizadores, muitas vezes próximos do debilitante, como se o espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental. "Se se dirige a uma pessoa como ela tivesse 12 anos de idade, então, devido à sugestibilidade, ela terá, com uma certa probabilidade, uma resposta ou uma reacção tão destituída de sentido crítico como aquela de uma pessoa de 12 anos". ("Armas silenciosas para guerras tranquilas", do mesmo autor). Apelar antes ao emocional do que à reflexão Apelar ao emocional é uma técnica clássica para curto-circuitar a análise racional e, portanto, o sentido crítico dos indivíduos. Além disso, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para ali implantar ideias, desejos, medos, pulsões ou comportamentos... Manter o público an ignorância e no disparate Actuar de modo a que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e a sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da espécie mais pobre, de tal modo que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das classes superiores seja e permaneça incompreensível pelas classes inferiores". ("Armas silenciosas para guerra tranquilas", do mesmo autor). Encorajar o público a comprazer-se na mediocridade Encorajar o público a considerar "fixe" o facto de ser idiota, vulgar e inculto… Substituir a revolta pela culpabilidade Fazer crer ao indivíduo que ele é o único responsável pela sua infelicidade, devido à insuficiência da sua inteligência, das suas capacidades ou dos seus esforços. Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema económico, o indivíduo se auto-desvaloriza e auto-culpabiliza, o que engendra um estado depressivo que tem como um dos efeitos a inibição da acção. E sem acção, não há revolução!... Conhecer os indivíduos melhor do que eles se conhecem a si próprios No decurso dos últimos 50 anos, os progressos fulgurantes da ciência cavaram um fosso crescente entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dirigentes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" chegou a um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema chegou a conhecer melhor o indivíduo médio do que este se conhece a si próprio. Isto significa que na maioria dos casos o sistema detém um maior controle e um maior poder sobre os indivíduos do que os próprios indivíduos. O sistema actual de poder, ou o nome que se queira chamar, conhece-o melhor do que você próprio se conhece; eles sabem do que você gosta, do que o motiva, do que o entristece, do que o torna depressivo, do que se revolta, do que o torce e até certo ponto, o click necessário que o leva ao suicídio. Dessa forma eles cada vez mais o controlam, com a souplesse sub-liminar de você não perceber. É o efeito Coca-Cola vs. Pepsi. O conceito é igual, mas basicamente, é oferecida a hipótese de escolha, retirando o stress da opção única, levando o sujeito a ter a ilusão, de que tem a decisão. Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução! |
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João J. C.Couto
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
FICA ATENTO
O Sr. Poupadinho.
Cavaco Silva explica a origem das poupanças da família
"A nossa vida sempre foi muito poupada"
Catedral Santo André, Bordeaux, França
Catedral Santo André, Bordeaux, França
Nos séculos XII e XIII, a partir do norte da França, difundiu-se outro tipo de arquitetura na construção dos edifícios sagrados, a gótica, com duas características novas em relação ao românico, ou seja, o impulso vertical e a luminosidade.
Cavaco Silva Escândalo em Viana do Castelo (Telejornal da SIC)
Ah grande macho latino, a mulher depende dele, coitada! Só tem 800 euros de reforma. Olha se tivesse 220 euros como as rurais? Certamente andava a fazer biscates... E ele um mísero professor? Coitados, vamos apoia-los votem neles senão vão ficar desempregados e sem casa para viver, terão de deixar Belém. Olha cavaco dedica-te à pesca, foste um grande amigo dos homens do mar? Para não morrerem no mar, acabaste com a frota pesqueira durante o cavaquismo.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Afinal quem fez o Discurso?
Outro dia foi penalizada uma professora por ter feito uso de uma tese de doutoramento falsa e agora ninguém é castigado? Não há de facto vergonha. É só mais um caso a juntar a muitos outros.
Fwd: NOTÍCIA DE ÚTIMA HORA
Os defensores dos direitos dos animais vão processar a família de Carlos Castro pela contaminação dos ratos nos esgotos da Broadway, em Nova Iorque.
Neste momento, já há ratos a enrabarem-se uns aos outros após terem inalado as cinzas do falecido!
E andavam os americanos preocupados com o Bin Laden!!!!!
João J. C.Couto
Nome da Criança
Nome da Criança by vpalmeirim
Se o ano passado, perguntava-se quem era o Pai da criança, este ano a questão é "Mas como se escreve o nome da criança??!?!?!".
Se o ano passado, perguntava-se quem era o Pai da criança, este ano a questão é "Mas como se escreve o nome da criança??!?!?!".
A Sogra do Camionista ...
A Sogra do Camionista ...
O camionista passou muito tempo a viajar e chegou a casa de madrugada. Como estava com saudades, correu para o quarto, agarrou a esposa e transou com ela: 3 vezes.
Quando acabou, foi pra cozinha beber água. Chegando lá, encontrou a esposa a tomar café.
Intrigado perguntou:
- Amor, tu não estavas agora mesmo no quarto?
- Não, a minha mãe é que lá está, veio fazer-me companhia enquanto viajavas.
- Teresa! Pelo amor de Deus!
Tu nem imaginas o que aconteceu! Cheguei a morrer de saudades de tuas, corri para o quarto, estava escuro e pensando que fosses tu transei três vezes com tua mãe.
A esposa indignada foi a correr falar com a mãe.
Quando acabou, foi pra cozinha beber água. Chegando lá, encontrou a esposa a tomar café.
Intrigado perguntou:
- Amor, tu não estavas agora mesmo no quarto?
- Não, a minha mãe é que lá está, veio fazer-me companhia enquanto viajavas.
- Teresa! Pelo amor de Deus!
Tu nem imaginas o que aconteceu! Cheguei a morrer de saudades de tuas, corri para o quarto, estava escuro e pensando que fosses tu transei três vezes com tua mãe.
A esposa indignada foi a correr falar com a mãe.
- Mãe! É verdade que o Pedro transou três vezes consigo, pensando que fosse eu?
- Foi ...
- E a mãe não disse nada...???
- Teresa, tu sabes muito bem que eu não falo com ele há 5 anos, não era agora que eu ia falar, néeeeeeeee??????????
- Foi ...
- E a mãe não disse nada...???
- Teresa, tu sabes muito bem que eu não falo com ele há 5 anos, não era agora que eu ia falar, néeeeeeeee??????????
Passam hoje 38 anos sobre a morte de Amílcar Cabral
Passam hoje 38 anos sobre a morte de Amílcar Cabral. O "momentos" assinala esta efeméride prestando assim tributo ao líder que conduziu a luta armada, para a qual foi empurrado - quem fecha as portas à revolução pacífica abre as portas à revolução violenta - pela independência da Guiné e Cabo Verde.
Os caminhos do pós independência foram diversos para estes dois países para os quais Amílcar sonhava paz, prosperidade e justiça social e económica. Os herdeiros políticos de Amílcar Cabral destruíram quer em Cabo Verde, ainda que em menor grau, quer na Guiné Bissau, o seu projecto político e defraudam a cada dia o sonho e a utopia que mobilizou aqueles povos para se libertarem do colonialismo português.
Publicada por Aníbal Pires
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