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quarta-feira, 9 de março de 2011

6 Grandes Personagens da Revolução Francesa

A Revolução Francesa  foi um evento tão importante na História, que foi o marco que deu início à Idade Contemporânea. Considerada a revolução mais importante que já existiu, seu alcance é motivo de discussão dos historiadores até hoje. Nesta lista, vou apresentar 6 personagens que tiveram grande papel no contexto da revolução.


1- Luís XVI





Luís XVI de Bourbon (1754-1793), foi rei da França entre 1774 e 1791, depois rei dos Franceses entre 1791 e 1792. Era neto do grande rei absolutista Luís XIV e foi casado com Maria Antonieta. Quando subiu ao trono em 1774, ocasião em que contava com 20 anos, as finanças reais não se encontravam numa situação favorável e assim permaneceram até o eclodir na Revolução Francesa, altura em que Luís XVI foi deposto. Foi executado na guilhotina, em Janeiro de 1793.


2- Maria Antonieta





Maria Antonieta Josefa (1755-1793) foi arquiduquesa da Áustria e rainha consorte de França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789. Casou-se em 1770, aos catorze anos de idade, com o delfim francês Luís Augusto de Bourbon, que, em 1774, tornou-se o rei de França, com o nome de Luís XVI. Maria Antonieta era tia-avó da primeira imperatriz do Brasil, Maria Leopoldina da Áustria. Foi executada na guilhotina alguns meses depois de Luís XVI.




3- Maximilien Robespierre







Maximilien François Robespierre  (1758-1794) foi advogado e político francês, considerado uma das personalidades mais importantes da Revolução Francesa. Seus amigos chamavam-lhe "O Incorruptível". Ele encarnou a tendência mais radical da Revolução, transformando-se numa das personagens mais controversas deste período e líder durante o Terror. Foi guilhotinado em Julho de 1794, sem julgamento.




4- Jean-Paul Marat









Jean-Paul Marat (1743-1793) foi um médico, filósofo, teórico político e cientista mais conhecido como jornalista radical e político da Revolução Francesa. Seu trabalho era conhecido e respeitado. Sua persistente perseguição, habilidade de orador e seu incomum poder preditivo levaram ele à confiança do povo e fizeram dele a principal ponte entre eles e o grupo radical jacobino. Morreu apunhalado no coração com uma lâmina enquanto estava dentro de sua banheira.






5- Georges Danton











Georges Jacques Danton (1759-1794) foi um advogado e político francês que se tornou figura destacada nos estágios iniciais da Revolução Francesa. Tornou-se membro da "Sociedade dos Amigos da Constituição", que deu origem ao Partido Jacobino, organização política radical representante dos anseios das camadas populares. Integrou a Convenção Nacional e depois chefiou o Comitê de Salvação Pública. Morreu guilhotinado no período do Terror, acusado de conspiração.




6- Napoleão Bonaparte









Napoleão Bonaparte (1769-1821) foi dirigente efetivo da França a partir de 1799. O governo do Diretório foi derrubado na França sob o comando de Napoleão Bonaparte, que, junto com os girondinos, instituiu o consulado, primeira fase de seu governo. Este golpe ficou conhecido como Golpe 18 de Brumário (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de novembro do calendário gregoriano) em 1799. 






In "História Digital"







THE POWER OF NOW - O Poder do Agora (Legendado em português)

O gato do portuga



                           O gato do portuga


Um frio dia de inverno, chega Joaquim no armazém do Manuel.

- Manuel, quero uma dessas bolsas de borracha que você coloca água quente e que serve para esquentar a cama e manter os pés quentinhos.


- Que azar, Joaquim; hoje de manhã vendí a última para Maria.

- E o que eu faço com esse frio do diabo que faz à noite?

- Fique tranquilo, eu posso lhe emprestar meu gato.


- Seu gato?


- Meu gato é gordinho, você pode colocar nos pés na hora de deitar, e você vai ver como ele vai te esquentar a noite toda.
Na próxima terça-feira chegam as bolsas, aí você vem pegar uma e me devolve o gato.

- Tudo bem. Obrigado.

Joaquim pega o gato e vai embora pra casa.
No dia seguinte, volta com a cara toda desfigurada, aranhada pelo gato.

- Manuel, vim devolver seu gato de merda, pode enfiar no cu! Olha como me deixou o filho da puta!

- Mas como! O que aconteceu? Ele é tão manso!

- Manso? Uma ova! O funil no cu, até que aguentou bem, mas quando comecei a jogar o água quente, aí virou uma fera!
 

--
João J. C.Couto

Grande alentejano...



- Ontem à noite fiz amor com a minha mulher quatro vezes seguidas - disse o
algarvio  - e de manhã, ela fez um delicioso crepe e disse que me amava
muito.
- Ah, ontem à noite fiz amor com a minha seis vezes - resposta do lisboeta -
e de manhã, ela fez uma deliciosa omeleta e disse que eu era o homem da vida
dela.
Como o alentejano ficou calado, o algarvio perguntou:
- Quantas vezes é que fizeste amor com a tua mulher ontem à noite?
- Uma - respondeu o alentejano.
- Só uma?! - exclamou o lisboeta
- E de manhã, o que é que ela disse?
- Ná pares!

--
João J. C.Couto

A 9 de Março de 1996, nascia o meu filho João

9 de Março 2011
Faz hoje 15 anos o meu filho João, para ele um grande beijinho do pai.
Parabéns meu filho.

Notícias de Quarta-feira, 9 de Março de 2011

Jornais do Dia enviado para Abaciente
Jornais do Dia


Bom dia Abaciente,

Enviamos-lhe as capas dos jornais e as principais notícias de Quarta-feira, 9 de Março de 2011.

Capa do Correio da Manhã Correio da Manhã

Vai-Vai vence Carnaval de São Paulo
Mulher morre ao cortar um eucalipto
Professor carbonizado em Almada
Paquete: Incêndio no 'Funchal'
Tavira: Chuva corta estradas

Capa do Público Público

Qualquer cidadão poderá em 2013 saber tanto como o ministro das Finanças
A bola voltou a ser de Messi e o Arsenal caiu novamente em Barcelona
Homens da Luta: não são música de intervenção, mas são intervenção
Sete mortos e 21 feridos graves nas estradas portuguesas
Shakthar nos quartos-de-final às custas da AS Roma

Capa do Diário de Notícias Diário de Notícias

Princípio de incêndio no paquete Funchal em Lisboa
Cavaco traça caderno de encargos ouvindo 22 personalidades
Explosivos de Óbidos eram para atentado em Madrid
Jovens "instrumentalizados", acusa PS
tes2

Capa do Jornal de Notícias Jornal de Notícias

México descobre túnel com ligação aos Estados Unidos
Princípio de incêndio no paquete Funchal, atracado em Lisboa
Tiago Pires reencontra Kelly Slater nas meias-finais do Circuito Mundial de Surf
Cristão morre em confrontos com muçulmanos no Cairo
Quatro crianças estiveram desaparecidas durante quatro horas

Capa do i i

Cavaco. Quando o presidente também é vizinho
Cavaco II. Mandato mais activo mas conselheiros afastam dissolução
Casa Pia denunciou agressões na Sol que nunca chegaram ao DIAP
12.º ano. As melhores notas dependem mais dos pais que da dedicação dos filhos
Enviar CV ou usar as cunhas são trunfos para encontrar emprego

Capa do Diário Económico Diário Económico

Maior companhia de aviação de Hong Kong vai comprar 27 aviões
António Rendas pede isenção de propinas para alunos carenciados
PT manda 600 trabalhadores para casa
"Cavaco tem tido papel como promotor de consensos"
"Teremos um Presidente mais activo, exigente e interventivo"

Capa do Jornal Negócios Jornal Negócios

S&P admite novos cortes de "rating" na Zona Euro
Acções asiáticas ganham terreno com descida do petróleo
As notícias em foco na edição de hoje, dia 9 de Março, no Negócios
Petróleo desliza com expectativas de aumento da produção pela OPEP
Transacções através de corretora estrangeira têm de ser declaradas?

Capa do Oje Oje

Petróleo inverte tendência
IGCP coloca hoje dívida de médio prazo
Inflação na OCDE fecha nos 2,1% em Janeiro
Mercado de TI recuou 2,7% em 2010
Prosegur entra na Ásia com aquisição da Prosec

Capa do Destak Destak

Barcelona garante passagem aos quartos de final
Negociações directas começaram em Bruxelas
"Geração à Rasca" está a ser convocado também para cidades europeias
Balanço provisório até às 21h regista 7 mortos e 21 feridos graves
Homem ferido com gravidade devido a queda de pinheiro que cortava

Capa do A Bola A Bola

Tiago Rosa espreita um lugar
O golo 100 está a nascer
Braga atormenta Sporting
Cássio receptivo a renovar
Os senhores da Europa

Capa do Record Record

José Couceiro: «Uma liderança forte acaba com as quintinhas na hora»
Plantel equaciona futuro
Zeferino Boal: «Seguir linha de continuidade será desastroso»
Argentinos preocupam
Confronto alucinante testa registo perfeito

Capa do O Jogo O Jogo

Portugal O'Meeting: Comissão organizadora faz balanço "bastante positivo"
Guardiola: "Voltamos a jogar muito, muito bom futebol"
Wenger: "Jogando num certo nível, é impossível entender a expulsão"
Quicksilver Pro: Tiago Pires qualifica-se para a final em Gold Coast
Pedro Baltazar propõe que Bruno de Carvalho apresente o fundo de 50 milhões



Cumprimentos,

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9 de Março de 1916, Declaração de Guerra da Alemanha a Portugal

A Declaração de Guerra da Alemanha a Portugal

 
Em Fevereiro de 1916, um decreto do governo português autorizava a requisição dos navios mercantes alemães fundeados no Tejo. Foi a "gota de água" que levou Guilherme II, a instruir Von Rosen a apresentar a nota de Declaração de Guerra ao Governo Português, em 9 de Março de 1916, formalizando um conflito que já há algum tempo Portugueses e Alemães vinham travando no sul de Angola e norte de Moçambique.

Iniciava-se assim, a participação formal de Portugal na 1ª Guerra Mundial que muito em breve arrastaria o Corpo Expedicionário Português para as trincheiras da Flandres.

«Senhor Ministro. Estou encarregado pelo meu alto Governo de fazer a V. Ex.a a declaração seguinte:

O Governo português apoiou, desde o começo da guerra. os inimigos do império Alemão por actos contrários á neu­tralidade. Em quatro casos foi permitida a passagem de tropas inglesas por Moçambique. Foi proibido abastecer de carvão os navios alemães. Aos navios de guerra ingleses foi permitida uma larga permanência em portos portugueses, contrária à neutralidade, bem como ainda foi consentido que a Inglaterra utilizasse a Madeira como base naval. Canhões e material de guerra de diferentes espécies foram vendidos ás Potências da Entente, e, além disso, á Inglaterra um destruidor de torpedeiros. O arquivo do vice-consulado imperial em Moçâmedes foi apreendido.

Além disso, foram enviadas expedições á África, e foi dito então abertamente que estas eram dirigidas contra a Alemanha.

O governador alemão do distrito. Dr. Schultz-Jena, bem corno dois oficiais e algumas praças, em 19 de Outubro de 1914, na fronteira do Sudoeste Africano alemão e Angola. foram atraídos, por meio de convite, a Naulila, e ali decla­rados presos sem motivo justificado, e, como procurassem subtrair-se à prisão, foram, em parte, mortos a tiro enquanto os sobreviventes foram à força feitos prisioneiros.

Seguiram-se medidas de retorção da tropa colonial. A tropa colonial, isolada da Alemanha, precedeu na su­posição, originada pelo acto português, de que Portugal se achava em estado de guerra com o Império Alemão. O Governo português fez representações por motivo das últimas ocorrências, sem, todavia, se referir ás primeiras. Nem sequer respondeu ao pedido que apresentámos de ser intermediário numa livre troca de telegramas em cifra com os nossos funcionários coloniais, para esclarecimento do estado da questão.

A imprensa e o Parlamento, durante todo o decurso da guerra, entregaram-se a grosseiras ofensas ao povo alemão, com a complacência, mais ou menos notória, do Governo português. O chefe de Partido dos Evolucionistas pronunciou na sessão do Congresso, de 23 de Novembro de 1914, na presença dos ministros portugueses, assim como na de diplomatas estrangeiros, graves insultos contra o imperador da Alemanha, sem que por parte do presidente da Câmara, ou dalgum dos ministros presentes, se seguisse um protesto. Às suas representações, o enviado imperial recebeu apenas a resposta que no boletim oficial das sessões não se en­contrava a passagem em questão.

Contra estas ocorrências protestámos em cada um dos casos em especial, assim como por várias vezes apresenta­mos as mais sérias representações e tornámos o Governo português responsável por todas as consequências. Não se deu, porém, nenhum remédio. Contudo, o Governo Imperial, considerando com longanimidade a difícil situação de Portugal, evitou então tirar mais sérias consequências da atitude do Governo português.

Por último, a 23 de Fevereiro de 1916, fundada num decreto do mesmo dia, sem que antes tivesse havido negociações, seguiu-se a apreensão dos navios alemães. sendo estes ocupados militarmente e as tripulações mandadas sair de bordo. Contra esta flagrante violação de direito protestou o Governo Imperial e pediu que fosse levantada a apreensão dos navios.

O Governo português não atendeu este pedido e procurou fundamentar o seu acto violento em considerações jurídicas. Delas tira a conclusão que os nossos navios imobilizados por motivo da guerra nos portos portugueses, em consequência desta imobilização, não estão sujeitos ao artigo 2.0 do tratado de comércio e navegação luso-alemão, mas sim à ilimitada soberania de Portugal, e, portanto, ao ilimitado direito de apropriação do Governo português, da mesma forma que qualquer outra propriedade existente no pais. Além disso, opina o Governo português ter procedido adentro dos limites desse artigo, visto a requisição dos navios corresponder a uma urgente necessidade económica, e também no decreto de apropriação estar prevista uma indemnização cujo total deveria mais tarda ser fixado.

Estas considerações aparecem como vazios subterfúgios. O artigo 2.0 do tratado do comércio e navegação refere-se a qualquer requisição de propriedade alemã em território português. Pode ainda assim haver dúvidas sobre se a circunstância de os navios alemães se encontrarem pretendidamente imobilizados em portos portugueses modificou a sua situação de direito. O Governo português violou, porém, o citado artigo em dois sentidos, primeiramente não se mantém na requisição dentro dos limites traçados no tratado, pois que o artigo 2.0 pressupõe a satisfação duma necessi­dade do Estado, enquanto que a apreensão, como é notório, estendeu-se a um número de navios alemães em desproporção com o que era necessário a Portugal para suprir a falta de tonelagem. Mas, além disso, o mencionado artigo torna a apreensão dos navios dependente dum prévio acordo com os interessados sobre a indemnização a conceder-lhes. enquanto que o Governo português nem sequer fez a tentativa de se entender, quer directamente, quer por intermédio do Governo alemão, com as companhias de navegação. Desta forma apresenta-se todo o procedimento do Governo português como uma grave violação do Direito e do Tratado.

Por este procedimento o Governo português deu a conhecer que se considera como vassalo da Inglaterra, que subordina todas as outras considerações aos interesses e desejos ingleses. Finalmente a apreensão dos navios realizou-se sob formas em que deve ver-se uma intencional provocação à Alemanha. A bandeira alemã foi arriada dos navios alemães e em seu lugar foi posta a bandeira portuguesa com a flâmula de guerra. O navio almirante salvou por esta ocasião.

O Governo Imperial vê-se forçado a tirar as necessárias consequências do procedimento do Governo português. Considera-se de agora em diante como achando-se em estado de guerra com o Governo português.

Ao levar o que precede, segundo me foi determinado, ao conhecimento de V. Ex.a tenho a honra de exprimir a V. Ex.a a minha distinta consideração.»

Tradução do texto alemão entregue por Friedrich Von Rosen a Augusto Soares, Ministro Português dos Negócios Estrangeiros

A 9 de Março de 1500, partia de Lisboa Pedro Álvares Cabral

Pedro Álvares Cabral nasceu em Belmonte, à volta do ano 1467/68. Filho de Isabel de Gouveia (filha de João de Gouveia, alcaide-mor do Castelo Rodrigo) e de Fernão Cabral (alcaide-mor dos castelos de Belmonte e da Guarda). Teve berço abastado numa casa, onde lhe incendiaram decerto, não só o orgulho de fidalgo, mas tanto ou mais que isso: a contemplação dos feitos de seu pai e a lembrança dos seus antepassados.
Um grande exemplo de bravura e coragem fora, sem dúvida, o seu bisavô Luís Álvares Cabral que fora, segundo se crê, o primeiro membro da família investido na alcaidaria-mor de Belmonte. E que, em 1415, tivera uma activa participação na primeira campanha marroquina, a da conquista de Ceuta, como um dos combatentes incorporados no grupo chefiado pelo Infante D. Henrique.
Outro, fora o seu avô, Fernão Álvares Cabral que se contava que tendo também participado na expedição da Conquista de Ceuta, não pudera por doença combater, mas tendo permanecido nessa cidade marroquina nos seguintes anos, ajudara a defendê-la, quando dos cercos a ela postos pelos mouros em 1418. Mais tarde, em 1437, na fracassada tentativa de conquista de Tânger, perdera a vida em combate.
E finalmente o seu pai, Fernão Álvares, cuja participação nas conquistas marroquinas se apresentavam para o pequeno Pedro como romances de aventuras. Devido também ao rigor com que exercia as suas funções militares e judiciais de alcaide-mor de Belmonte e corregedor da comarca da Beira, foi cognominado de O Gigante da Beira.
Como era costume da época, à volta de 1478, Pedro Álvares Cabral foi mandado para a corte com a finalidade de receber uma educação própria da elevada classe social. Esta consistia em alguma instrução literária e científica de ordem geral, bem como no uso de armas e sociabilidade cortesã. Já ali o precedera o seu irmão mais velho, João Fernandes Cabral.
Segundo Damião Peres, da vida de Pedro Álvares Cabral, desde a sua chegada à corte até ao fim do século, nada de concreto se sabe além de que, jovem ainda, desposou D. Isabel de Castro, prima do Marquês de Vila Real e sobrinha daquele que viria a ser o maior governador de Índia, Afonso de Albuquerque.
Dos navios da frota de Vasco de Gama regressados a Portugal, o primeiro foi a nau Bérrio, que ancorou no Tejo a 10 de Julho de 1499. Logo se conheceu o sucesso da empresa descobridora do caminho marítimo para a Índia. Esta ideia foi confirmada algumas semanas depois, à vista das especiarias trazidas, embora em pouca quantidade, por outra nau da mesma frota, S. Gabriel, o que causou grande entusiasmo entre a população lisboeta.
Quando no limiar do Outono, Vasco da Gama regressou a Portugal (após ter passado pelos Açores para sepultar o seu irmão Paulo da Gama), contou ao rei as suas dificuldades em comerciar com os povos orientais, visto que, aos olhos duma civilização tão avançada, os nossos presentes de homenagem pareciam-lhes insignificantes.Assim, o rei concluiu que convinha aparecer nos mares da Índia com maior aparato de força e melhor brilho de ostentação humana. Pois, pensava ele, os moradores daquelas partes pensariam que o reino de Portugal era muito poderoso para prosseguir com aquela empresa e que, vendo gente luzida e com riqueza, quereriam a sua amizade.
Com esta intenção, e sob o estímulo do interesse e do entusiasmo geral, começou-se sem demora a organizar uma nova armada, esta agora, bem mais "poderosa em armas e em gente luzida", isto é, capaz de obter, por persuasão ou pela força, os resultados que, Vasco da Gama, com a escassez dos seus meios militares-navais, não conseguira alcançar. No comando supremo desta armada, composta por treze navios, foi investido Pedro Álvares Cabral através da carta Régia de 15 de Fevereiro de1500.
Sobre o que levou o monarca a fazer esta escolha (segundo Damião Peres) não há certezas, só hipóteses. Por um lado, o prestígio da sua ascendência e a influência de alguns parentes por afinidade, tais como, Afonso de Albuquerque e principalmente o Marquês de Vila Real. Finalmente, aqueles seus desconhecidos "feitos e merecimentos" a que aludira a carta régia de 1497 e a sua categoria de fidalgo da casa real.
Assim, um dos propósitos do rei estava concluído. Pois, Pedro Álvares Cabral, que com o comando geral acumulava a capitania do navio-chefe, juntamente com os demais capitães - Nicolau Coelho, Bartolomeu Dias, Diogo Dias, Sancho de Tovar, Simão de Miranda de Azevedo, Aires Gomes da Silva, Pedro de Ataíde, Vasco de Ataíde, Simão de Pina, Nuno Leitão da Cunha, Gaspar de Lemos e Luís Pires - de igualmente portentosa ascendência, constituíam um bom núcleo daquela "gente luzida" com que o monarca pretendia mostrar ao Oriente os melhores brilhos de Portugal.
Porém, a par deste aspecto, o outro, o de a armada ser "poderosa em armas", fora igualmente tratado, pois além de abundantemente provida de artilharia e demais armamento - tudo do melhor que se conseguiu arranjar -, a armada transportava 1500 homens, dos quais 1000 eram combatentes. Estes são bem esclarecedores quando comparados com os da frota de Vasco da Gama, cujos tripulantes, incluindo mareantes e combatentes, rondavam os 150 homens.
Outro aspecto importante era o de converter ao cristianismo "os mouros e as gentes idólatras daquelas partes" - como dizia o próprio rei. Para isso, este embarcou alguns sacerdotes para os serviços religiosos da armada e eventual fixação de um pequeno grupo de Franciscanos no Oriente.
Finalmente, os meios de navegação e a rota a seguir foram também cuidadosamente assentes, recorrendo-se, quanto a esta, a instruções régias cujas normas foram sugeridas por Vasco da Gama. Em cada navio ia um piloto e, pelo menos nos maiores, um sota-piloto. O único piloto conhecido actualmente é Pedro Escobar, a quem também chamavam Pero Escolar. O facto de Pero Escolar ter pilotado, entre outras, uma caravela de Diogo Cão, outra de Gonçalo de Sousa e também a Bérrio, da armada de Vasco da Gama , juntamente com alguns pormenores sobre a sua competência profissional, faziam dele um piloto exemplar. Assim, esta grandiosa armada, parecia estar disposta a cumprir a todo o custo, a sua missão no Oriente.
Concluídos todos os preparativos, o rei fixou a data da partida: 8 de Março de 1500, devendo pomposamente realizar-se o embarque na praia do Restelo que, nesse tempo, ficava perto da Ermida de Nossa Senhora de Belém.
Desde a madrugada que devem ter convergido para os extensos areais de Belém, com as suas famílias, os soldados e marinheiros que iam embarcar. Aqui e além, brotavam algumas lágrimas, talvez de medo da separação ou de terror dos mares desconhecidos. Era um Domingo, dia de preceitual assistência à missa, celebrada, nesse dia, na Ermida do Restelo. Acabada a cerimonia religiosa, e depois de beijar a mão ao monarca D. Manuel I, Pedro Álvares Cabral, com a bandeira portuguesa na mão, entrou com os demais capitães, para os batéis onde já os aguardavam os demais tripulantes. O cenário era fantástico. Todo o povo de Lisboa tumultuava perante um tão grandioso espectáculo, no Tejo vogavam os batéis repletos de gente e toda a esplendorosa armada. Animando tudo isto, ouvíam-se, em terra e no Tejo, os sons melodiosos de vários instrumentos musicais, tais como: trombetas, tambores, flautas e pandejos.
Porém, o único a faltar, foi o vento, levando a armada a um inesperado adiamento da largada. Mas não foi grande a enervante espera, pois logo no dia seguinte um vento favorável de norte ou nordeste, tornou possível a partida. Erguidas as velas, a armada rumou à barra iniciando-se uma viagem de sucessos inesperados.Por fim, ao anoitecer do dia 9 de Março de 1500, a grandiosa armada transpunha a barra do Tejo e cortava finalmente a águas do Atlântico.
A bordo da nau-capitânia viajava o famosa escrivão, antigo mestre da Balança da Casa da Moeda do Porto, Pero Vaz da Caminha que começava a escrever os primeiros incidentes da viagem e que, mais tarde, enviaria numa carta ao rei D. Manuel. Essa carta. Enviada do Brasil, é o documento principal que permite aos historiadores actuais saber o que se passou na primeira parte da viagem. As instruções náuticas, inspiradas, como já disse, por Vasco da Gama, diziam que a armada se devia dirigir à ilha de S. Nicolau, no arquipélago de Cabo Verde, em vez de se dirigir à ilha de Santiago pois esta contraía-se uma epidemia que era preciso evitar. Mas, se tivesse água necessária para quatro meses, não precisaria de aí fazer escala. Deveria então remar a sul, sem perda de tempo, enquanto o vento fosse favorável. A seguir deveria fazer a volta do largo a fim de atingir a latitude necessária para dobrar o cabo da Boa Esperança.
Iniciando essa marcha, a frota lançou-se " por este mar de longo", como escreveu Pêro Vaz de Caminha, aí permanecendo, virado a sudoeste, por quase um mês. Desfalcada pela perda da nau de Vasco de Ataíde que, tresmalhada, nunca mais fora vista, no mar ou em terra, tendo sido "engolida pelo mar", como dizia a tripulação.
Durante esses dias, nada de aliciante se passou, que despertasse a curiosidade de Pêro Vaz de Caminha, que se limitou a descrever as tarefas banais de bordo, abrindo uma excepção no dia 19 de Abril, visto que se tratava das celebrações da Páscoa. Porém, dois dias depois (dia 21 de Abril), começou a haver alvoroço entre a tripulação. Embora sabendo que viajavam longe da costa Africana, os marinheiros começaram a ver umas algas boiantes, que, segundo os mais experientes, indicavam que havia terra por perto. Nas primeiras horas do dia seguinte, dia 22 de Abril, o aparecimento de aves, veio confirmar as suspeitas. E finalmente, ao entardecer desse dia, começaram-se a distinguir, embora muito mal devido à névoa, os contornos de montanhas. E, à medida que a frota ia avançando foram-se distinguindo, segundo escreveu Caminha, " um grande monte, mui alto e redondo, e outras serras mais baixas, e terra chã, com muitos arvoredos; ao qual monte o capitão deu o nome de Monte Pascoal e à terra, Terra de Vera Cruz". Era a primeira visão daquilo que actualmente se chama Brasil.
Ao crepúsculo desse dia, embora ainda a umas seis léguas da costa, a frota ancorou. O entusiasmo duma descoberta tão inesperada , não permitia adiamentos. A falta de fontes históricas comprovadoras, não nos permite saber se este facto foi casual ou intencional. Conhece-se, é verdade, um regulamento minucioso sobre o que Pedro Álvares Cabral iria fazer durante o percurso, assim como as instruções de Vasco da Gama. Infelizmente, esses arquivos estavam tão incompletos quando chegaram aos nossos dias, que as informações àcerca deste problema, não vieram acrescentar muito ao que já se sabia. Até ao séc. XIX, pensava-se que a descoberta tinha sido meramente casual e, a certa altura, já era tal a fantasia que se diziam coisas, completamente contraditórias aos relatos de Pero Vaz de Caminha. Como por exemplo, nos livros estava escrito que a frota, ao passar pelas ilhas de Cabo Verde presenciara uma terrível tempestade que fizera desaparecer a nau de Vasco de Ataíde. Enquanto Pero Vaz de Caminha diz : " E Domingo, 22 do dito mês (Março), (...) houvemos vista das ilhas de Cabo Verde (...). Na noite seguinte, segunda-feira, se perdeu a nau de Vasco de Ataíde sem haver motivo vento forte ou contrário, para que tal acontecesse."
Porém, formada a lenda da tempestade e da casualidade do descobrimento, deveu-se a um brasileiro, em 1854, sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a primeira hipótese da sua intencionalidade. De facto, não era necessário fazer um tão grande desvio para sudoeste se se queria apenas dobrar o Cabo da Boa Esperança. Desde então, esta tese tem tido tantos defensores como contraditores. Intencional ou não, este descobrimento foi o ponto de partida para três séculos de desenvolvimento das terras sul-americanas sob aspectos de fusão nacional, aproximação humana, valorização económica e criação espiritual, que iria formar, a grande e independente nação: o Brasil dos nossos dias. Na manhã seguinte, dia 23, Nicolau Coelho foi a terra e, embora deslumbrado com a originalidade das populações, estabeleceu os primeiros contactos com os povos indígenas daquelas terras.
No dia seguinte, toda a tripulação, desembarcou, umas 10 léguas a norte. Ficaram completamente deslumbrados com o clima, a paisagem, as plantas, os animais e sobretudo, as gentes " pardos e todos nus", como disse Pero Vaz de Caminha na carta que escreveu ao rei, a contar a descoberta.
Após uma semana no Brasil, a nau de Gaspar de Lemos, regressou a Lisboa, com a carta de Pero Vaz de Caminha. As outras, seguiram o seu destino para a Índia. Porém, a segunda parte da viagem, foi terrível. À passagem do Cabo da Boa Esperança, houve uma tão violenta tempestade que dissipou a armada afundando várias naus com as suas tripulações, incluindo, o grande descobridor daquele cabo, Bartolomeu Dias, o seu irmão, Diogo Dias (que foi ter a uma grande ilha, a actual Madagáscar) e muitos outros. As restantes chegaram à Índia e estabeleceram contactos com vários reinos locais: Cochim, Cananor e Coulão. Regressaram a Lisboa a 23 de Julho de 1501 carregadas de riquezas.

Óculos da China




Óculos da China
Um Alentejano foi de visita à China e comprou um par de óculos cheios de tecnologia,
Que permitiam ver todas as pessoas nuas.
Manel coloca os óculos e começa a ver todas as mulheres nuas...,
Fica encantado com a descoberta chinesa.
- Ponho os óculos..., só vejo mulheres nuas!
Tiro os óculos..., já as vejo vestidas!
Que maravilha! Isto sim é tecnologia!!!
E assim foi o Manel  para o Alentejo
Louco para mostrar a novidade à sua Maria.
No avião, maravilha-se ao máximo vendo as hospedeiras
e as passageiras todas nuas.
Quando chega a casa, entra já com os óculos postos para abraçar a sua Maria toda nua.
Abre a porta de casa e vê a sua Maria a conversar com o seu vizinho,
Todos nus sentados no sofá.
Tira os óculos..., todos nus! Põe os óculos..., todos nus!
Tira os óculos..., todos nus! Põe os óculos..., todos nus!
E, Manel exclama:
Já avariaram!!!
Estes produtos chineses são uma merda !

--
João J. C.Couto