Previsão do Tempo

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O cheiro é tudo

O cheiro é tudo

Um rapaz e uma rapariga alentejanos passeavam pelo campo quando a Maria parou e perguntou ao Manel:
- Como é que o cavalo sabe que a égua "o quer"?

Ao que o Manel responde:
- Pelo cheiro.

A Maria continua a andar e pouco mais à frente pára e pergunta:
- Manel, como é que o cão sabe que a cadela 'o quer'?

Manel respondeu:
- Pelo cheiro, Maria.

Mais à frente a Maria torna a perguntar:
- Manel, como é que o touro sabe que a vaca 'o quer'?

Manel responde (pacientemente):
- Maria, já te disse que é pelo cheiro!!!!!!!

Depois de uma curta pausa olhando fixamente para os seus olhos Maria pergunta:
- E tu, ó Manel, és maricas ou tens gripe?

Afinal, na Finlândia é tudo ao contrário



O investigador finlandês Jouni Valijarvi deu uma entrevista ao Público que merece comentário. A acreditar no que ele diz, na Finlândia é tudo ao contrário. O país cujas alunos ocupam o 1º lugar no ranking do PISA tem escolas que funcionam com grande autonomia pedagógica e professores que não são objeto de nenhuma avaliação de desempenho formal. E os professores nem são muito dados a seguir orientações e instruções vindas do topo. E ainda por cima, os finlandeses não conhecem a invenção portuguesa da "escola a tempo inteiro": passam apenas 30 horas por semana na escola.

O segredo do sucesso finlandês baseia-se em meia dúzia de coisas simples:


#1. O Ministério da Educação quase que não se faz sentir nas escolas. Traça as grandes linhas orientadoras, financia e fiscaliza, deixando aos professores a escolha dos meios e dos métodos para atingir as grandes finalidades do sistema.

#2. Há um processo rigoroso de seleção dos candidatos aos cursos de formação de professores: só entram os melhores alunos do secundário.

#3. Os professores estão motivados e têm razões para isso: ganham acima da média, não são insultados por membros do Governo, os pais respeitam-nos e valorizam a sua ação e os alunos são educados em casa a respeitar os professores.

#4. A Finlândia eliminou a pobreza e, graças a políticas económicas que fomentam a competitividade da economia, as exportações e o equilíbrio das contas do Estado, tem uma taxa de desemprego baixa e uma classe média forte.

#5. A Finlândia tem uma taxa de alfabetização de quase 100% desde o princípio do século passado. Os pais são educados e valorizam a educação e a escola.

#6. Os professores finlandeses não perdem tempo a resolver problemas disciplinares e violência entre alunos dentro da sala de aula.

Afinal, a acreditarmos nas palavras do investigador finlandês, andámos a ser enganados sobre a Finlândia. Lembram-se do Jorge Sampaio ter vindo da Finlândia a dizer que os professores finlandeses trabalham 50 horas por semana? Essa declaração foi o ponto de partida da guerra contra os professores.

Conclusão: não acreditem no que os socialistas dizem. Eles mentem muito.
Retirado de: profblog

DIA DE MERDA (Luis Fernando Veríssimo)





Só alguém verdadeiramente genial conseguiria transformar um texto de merda num pedaço de literatura. Leiam, sff.


DIA DE MERDA

O que é um peido para quem está todo cagado?

A expressão do título é conhecida de todos, mas o texto que a originou é menos. É um texto de Luis Fernando Veríssimo incluído na obra Veríssima que ele fez numa viagem para Miami.


Só o li recentemente e transcrevo abaixo. Quem não conhece, leia. Vale a pena....

'Aeroporto Santos Dumont , 15:30..

Senti um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse.

Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão.'Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüilo, o avião só sairía às 16:30'.

Entrando no ônibus, sem sanitários. Senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto.

Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil falei:

'Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro.'

Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda.

O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: 'Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora, devido a obras na pista.

'Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo'. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas. Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro.

O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham-se acomodado. Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada , mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor.

Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada.

Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal.

Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de piedade, e confessei sério:

'Cara, caguei!'

Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle.

'Que se dane, me limpo no aeroporto', pensei.

'Pior que isso não fico'.

Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte.

Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés.
E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líqüida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo a liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar. Afinal de contas, o que era um peidinho para quem já estava todo cagado....

Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez. Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada.

Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei falta de papel higiênico em todos os cinco.

Olhei para cima e blasfemei: 'Agora chega, né?'

Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que concluí como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.

Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o 'check-in' e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. 'Ele tinha despachado a mala com roupas'. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola 'V'.

A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.

Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história.
As calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de1 a 10.
Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar.

Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola 'V', sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.

Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o 'RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO' e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria.

A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo.

Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir:

'Nada, obrigado.'

Eu só queria esquecer este dia de merda. Um dia de merda...

* Luis Fernando Veríssimo* (verídico)

 


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João J. C.Couto

terça-feira, 3 de maio de 2011

Vitorias e Patrimonio.Episó N 4 - Rogério PiPi Parte 1 de 4 by JJD.mp4

Vitorias e Patrimonio Episodio N1 "Julinho" Parte 1 de 3 by JJD

Maio de 68, foi há 43 anos.

Maio de 1968, Rebelião Estudantil e Lutas Operárias


Uma breve reflexão sobre a rebelião estudantil e lutas operárias ocorridas em maio de 1968, apresentando imagens, cartazes, textos explicativos, frases, abordando origens, desenvolvimento e fim das lutas operárias e estudantis.


Maio de 68

Maio 68


A greve de Paris, que abalou o mundo

Afinal não foi morto pelos americanos Bin Laden!





Presidente do Perú diz que morte de Bin Laden foi milagare de João Paulo II

Bin Laden transformado. Será a mesma pessoa?





Serei eu que estou a ver mal ou as barbas e o cabelo estão pintados?

Quem não tem dinheiro não tem vícios. E não pode ter Sócrates

Quem não tem dinheiro não tem vícios. E não pode ter Sócrates

No Público escrevi hoje sobre como as próximas eleições serão um referendo a Sócrates e ao seu estilo sectário e autocrático de governar 

Levantou-se da bancada do Governo, virou as costas aos deputados, fugiu escadas abaixo, rapidinho, evitando os jornalistas. A forma como Sócrates se comportou durante o debate parlamentar mais importante da sua vida política - o debate parlamentar que terminaria num voto que o levaria a pedir a demissão - é mais reveladora do que mil discursos.
Este primeiro-ministro nunca esteve à altura do lugar a que, por circunstâncias fortuitas da nossa história política, chegou. No dia em que caiu, no momento em que o seu Governo ruía, na hora em que abandonou os seus ministros durante um debate crucial, deixou ver, com mais nitidez, o seu rosto de autocrata.
Se houvesse alguma dúvida de que não era mais possível suportar uma "situação" sustentada apenas na chantagem e no desprezo pelas mais elementares regras da democracia, o gesto final deste tiranete vindo das Beiras encarregou-se de a desfazer.
Há mais de três anos, em Janeiro de 2008, numa altura em que o país bem-pensante ainda andava embeiçado pelo personagem, António Barreto, num artigo de opinião no PÚBLICO, escrevia: "Não sei se Sócrates é fascista. Não me parece, mas, sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu Governo".

Em 2009, os portugueses tiraram-lhe a maioria absoluta, mas não aprendeu nada nem mudou o que quer que fosse na sua forma umbiguista e corrosiva de exercer o poder. É por isso que o que aconteceu quarta-feira na Assembleia estava escrito nas estrelas: "isto" não podia durar para sempre.

O que se passou nos meses, anos, em Portugal tem sido trágico. Houve mentira: mentira sobre o real estado do país; mentira sobre as nossas obrigações internacionais: mentira sobre os êxitos e os fracassos; mentira sobre os objectivos políticos, económicos e orçamentais. Evoluiu-se de mentira em mentira, negando de forma persistente a realidade e insultando todos os que, mesmo timidamente, tentavam evitar o desastre.
Houve corrosão dos hábitos democráticos: pressionou-se o sistema judicial, quando não se interveio mesmo directamente; procurou-se limitar as liberdades; desvalorizou-se a ética; promoveu-se o Chico-espertismo; levou-se o clientelismo a limites antes desconhecidos; menosprezou-se a importância das virtudes públicas; planeou-se tomar de assalto órgãos de informação; promoveu-se o lambe-botismo ao mesmo tempo que se perseguia e tentava isolar todos os eventuais discordantes.

Houve cegueira económica: gastou-se dinheiro no que era supérfluo mas alimentava os amigos; cortaram-se despesas de forma pontual e ineficaz por ausência de uma visão de conjunto; procurou dizer-se aos empresários onde deviam e onde não deviam investir; apoiaram-se os amigos e os que prestam vassalagem e fez a vida negra aos independentes e aos que não abdicaram da sua liberdade; fingiu-se que se mudavam algumas leis para que, no essencial, tudo ficasse na mesma.

Um dia se fará a história destes anos, e estou em crer que, quando tal for feito, os vindouros se interrogarão: mas como foi possível? Como pode Portugal cair em tais mãos e mostrar uma tal incapacidade de sacudir esse jugo asfixiante? A resposta passará, obrigatoriamente, pela história da rendição à lógica do poder pelo poder e do lugar pelo lugar de um grande partido da democracia portuguesa, o Partido Socialista.

Há mais de um ano, a 12 de Fevereiro de 2010, escrevi no Twitter: "Ou há um sobressalto no PS, ou estamos num beco sem saída. É tempo de perceber que Sócrates já não faz parte da solução, mas do problema, até do PS".

O que surpreende é o PS ainda não ter percebido isto e agarrar-se à esperança de que ainda pode salvar lugares e mordomias (não tenhamos dúvidas que é já só por isso que se batem os barões, os baronetes, os boys, as girls, os aparelhistas e todas as inúmeras clientelas do partido) atrelando-se à retórica catastrofista do líder.
Sócrates tornou-se parte indissociável do problema no momento em que transformou o exercício minoritário do poder num permanente jogo de chantagens e de enganos que destroçou mesmo a melhor das boas vontades do PSD. Responsável pelas políticas erradas que aceleraram a corrida de Portugal para o desastre, o primeiro-ministro viveu em permanente estado de negação, e é isso que justifica a vertiginosa sucessão de PEC.

Pior: ao reduzir a política ao golpe baixo e à facada nas costas, ao rodear-se de uma camarilha de trauliteiros ágil no insulto, habilidosa na manipulação e totalmente desavergonhada, capaz de jurar num dia pelo que apostrofava na véspera, Sócrates não deixou nenhum espaço para qualquer convergência ou acordos, apenas para rendições ou prestações de vassalagem.

É por isso que é ensurdecedor o silêncio de um PS que nos surge hoje tão obediente como acéfalo. Os dedos de uma mão chegam para contar os que foram capazes de levantar a voz, o que choca, sabendo-se que o PS já foi, no passado, um partido vivo e de gente de espinha direita.

Agora é um partido de zombies amestrado na retórica difundida pelos blogues anónimos de apoio ao Governo, um partido que engole em seco todos os abusos e só se mobiliza quando alguém apela aos seus instintos mais tribais. Um partido que elogia a "combatividade" de Sócrates sem sequer se aperceber que essa combatividade está centrada no "eu" que ele repete a cada passo dos seus discursos, que isso é um elogio a um marialvismo bacoco e de vistas curtas, é um partido que não alcança que a combatividade não é um valor em si mesmo, podendo até ser um factor de corrosão e de agravamento de desastres anunciados (quem duvide que reveja o filme sobre os últimos dias de Hitler).

Enquanto Sócrates continuar à frente do PS, nunca este partido poderá fazer parte de uma solução alargada para Portugal - e quero acreditar que até no PS já ninguém acredita que o país possa sair do actual buraco sem um esforço que envolva uma ampla coligação de forças políticas e sociais. Porém, no PS, ninguém se move, talvez com receio da ira do autocrata, esse auto denominado "animal feroz".

É por isso que não são muitos os caminhos que se abrem aos eleitores. Nas próximas eleições escolherão entre o sectarismo suicida de Sócrates (já que o PS se deixou reduzir à condição do "partido de Sócrates") e a possibilidade de encontrar um caminho alternativo que, podendo e devendo incluir também os socialistas, terá sempre de se fazer sem o actual primeiro-ministro e em ruptura com o seu estilo de impor ao país a sua vontade. 

A escolha não será entre mais ou menos austeridade: a austeridade é um destino a que não podemos escapar, pois necessitamos mudar profundamente a nossa forma de viver para poder voltar a ter esperança e a ver a economia crescer. A escolha também não pode ser reduzida à dicotomia Passos Coelho versus José Sócrates, pois aquilo de que o país necessita é de algo mais do que optar entre dois chefes partidários - tem de poder escolher entre mais do mesmo ou uma mudança baseada numa maioria ampla.

Nos últimos anos, nos últimos meses, nos últimos dias, uma imensa sucessão de erros de política económica e orçamental colocaram Portugal na posição do mendigo de mão estendida. Há muito que temos de mudar de vida, não apenas fingir que mudamos de vida. Com ou sem queda do Governo , Portugal colocou-se numa situação em que o recurso à ajuda externa é a melhor solução para evitar, a cada ida ao mercado da dívida, acrescentar mais peso excessivo ao serviço da dívida.

A opção não é por isso entre Sócrates ou... finis patriae, pois em finis patriae já estamos - a opção é entre um suplício de Tântalo suportado em nome do imenso orgulho pessoal de José Sócrates e um caminho a percorrer por líderes mais humildes e mais respeitadores das regras democráticas.

Há quem diga que, mesmo assim, Sócrates pode voltar a ganhar. Poder, pode. Mas então só poderemos recordar Sertório: no Ocidente da Península vive um povo que não se governa nem se deixa governar.

José Manuel Fernandes

Vamos pensar Portugal. Eis os factos.

Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituída por um rol de "factos" que só servem para distrair os (as) portugueses(as) daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, os factos que realmente interessam são os seguintes:

1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos
2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB
3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)
4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nosso governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar. 
6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses
7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos. 
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações
9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis
10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB
11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB 
12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível
13) As dívidas das empresas são equivalentes a 150% do PIB 
14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado 
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos
16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE 
17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos 
18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB 
19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa
20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia) 
21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB 
22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais. 
23) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado tem ficado imune à austeridade

Isto não é Política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a estas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver.


A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Manifesto dos economistas aterrados




Algumas propostas do manifesto:

Reduzir a liquidez e a especulação destabilizadora através de controlos dos movimentos de capitais e de taxas sobre as transacções financeiras;

Aumentar fortemente os impostos sobre salários muito elevados, de modo a dissuadir a corrida a rendimentos insustentáveis;

Reduzir a dependência das empresas em relação aos mercados financeiros, incrementando uma política pública de crédito (com taxas preferenciais para as actividades prioritárias no plano social e ambiental);

Libertar os Estados da ameaça dos mercados financeiros, garantindo a compra de títulos de dívida pública pelo BCE;

Efectuar uma auditoria pública das dívidas soberanas, de modo a determinar a sua origem e a conhecer a identidade dos principais detentores de títulos de dívida e os respectivos montantes que possuem;

Assegurar uma verdadeira coordenação das políticas macroeconómicas e uma redução concertada dos desequilíbrios comerciais entre os países europeus;

Desenvolver uma verdadeira fiscalidade europeia (taxa de carbono, imposto sobre os lucros, etc.) e um verdadeiro orçamento europeu, que favoreçam a convergência das economias para uma maior equidade nas condições de acesso aos serviços públicos e serviços sociais nos diferentes Estados-membros, com base nas melhores experiências e modelos.

Chamar o FMI

domingo, 1 de maio de 2011

MANIFESTO ANTI-CRISE (EM PORTUGAL)



CHEGOU O MOMENTO DOS CIDADÃOS DAREM UM FORTE MURRO NA MESA E DIZER : BASTA!!

  Um  importante contributo, para que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos,  nem arranje mais desculpas, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar. 

 

Todos os ''governantes'' de Portugal [a saber: os que se governam... e os futuros candidatos ...] falam em cortes das despesas, mas não dizem quais, e  querem mais aumentos de impostos, a pagar pela malta ... 

  
Não ouvi foi nenhum governante falar em:

. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados e com reformas consistentes.

. Redução d o número dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério.   
 . Revisão  das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode. 
. Acabar com  as centenas (mais de 600)  de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e têm funcionários e administradores com 2º . emprego e remuneração.

. Acabar com as  Empresas Municipais, com  os respectivos Administradores a auferirem  milhares de  uros mês e que  também não servem para nada,  e só acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo e contornarem o controlo do processo de decisão 
. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821 . 

. Redução drástica ou fusão de muitas Juntas de Freguesia.

. Acabar com o pagamento de 200 € por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 € nas Juntas de Freguesia. 

.  Acabar com o  chorudo Financiamento aos Partidos , que devem  antes  viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem para conseguirem verbas para as suas actividades. 

. Acabar com a distribuição  sem critério de carros a Presidentes, Assessores e  outros , das Câmaras, Juntas e  afins, que se deslocam em digressões particulares  e/ou partidárias pelo País.

. Acabar com os motoristas  oficiais 12 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias   ... para servirem Suas  Excelências  (fora das horas de serviço), filhos e família. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado, às compras, etc 
. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em  dificuldade ...

. Acabar com os "subsídios" de habitação e deslocação a deputados eleitos por circulos fora de Lisboa... que sempre residiram na  capital e nunca tiveram qualquer habitação nos circulos eleitorais a que concorreram!

. Acabar com as administrações numerosíssimas dos Hospitais públicos (SNS) ou Empresariais  que servem para garantir  os tachos aos apaniguados do poder - >  há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo  !! . Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCEPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos e outros, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo no âmbito de um tráfico de influências que há que  condenar.   

 

 .  Quem pode explicar porque é que o Presidente da Assembleia da República tem, ao seu dispor, dois (2) automóveis de serviço?  

 

 

Isto pode ser feito . Nós,  contribuintes,  pagamos tudo.  Por isso, o desafio é: digam-nos qual destas propostas não pode ser aplicada já....e porquê !!!! 

 

 

DIVULGUEM !!

 


 

 







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João J. C.Couto

Vira de Coimbra - Fernando Machado Soares

Coimbra tens mais encanto- Fernando Machado Soares


Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

Que as lágrimas do meu pranto
São a luz que me dá vida.

Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

Quem me dera estar contente
Enganar minha dor
Mas a saudade não mente
Se é verdadeiro o amor.

Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

Não me tentes enganar
Com a tua formosura
Que para além do luar
Há sempre uma noite escura.

Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

Que as lágrimas do meu pranto
São a luz que lhe dá vida.

Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

Coimbra Menina e Moça


Coimbra, uma das mais antigas e belas cidades de Portugal. Associada aos estudantismo desde o reinado de D.Dinis, isto lá pelo séc. XIII, tambem teve a sua expressão de uma boémia alegre e fadista. Criou mitos e lendas, como o milagre das Rosas e os amores de Pedro e Inês, das laranjas para o futebol da Associação Académica-que prazer ver jogar algumas das equipas da Briosa, cujo lenda principal ainda vive entre nós, o Grande Capitão Mário Wilson,com os seus 80 anitos. Cidade de adopção de grandes tocadores e fadistas, como o Hilário, outra lenda, o Menano, o Luís Gois, o Portugal, o Fernando Machado Soares, o Adriano, o Zeca Afonso, já quasi todos desaparecidos, mas que deixaram na cidade do Basófias a sua marca, quer fadista, estudantil, boémia, poeta, política.
Passear em Coimbra é um prazer e um cansaço; do Choupal até à Lapa, recordar o antigo Calhabé, subir à Universidade e ouvir o Cabra; Ver a Sé Velha e o tumulo do nosso primeiro rei que fez aqui a sua capital. Subir ao Penedo da Saudade, passear na Quinta das Lágrimas, espreitar a ternura do Portugal dos Pequenitos, obra fascista ou não, mas que é um encanto. E relembrar essa figura que foi o Dr. Byssaia Barreto na luta contra uma das doenças mais graves que existiram em Portugal.
Depois ainda podemos saltar a Coninbriga e ver o que os romanos nos deixaram. Inesquecível.
O Fado tradicional de Coimbra, Menina e Moça, interpretado pelo Coral dos Antigos Estudantes, dá o toque a fotos que apanhei na net, quer em site de amigos, quer ao acaso.

DIAPASÃO - OBRIGADO MÃE QUERIDA

Ágata, Tony Carreira & Cia - Mãe Querida

Mãe, Jorge Ferreira

"Mãe ja partiste" Jorge Ferreira

FERNANDO FARINHA-MÃE HÁ SÓ UMA.wmv

O xaile de minha mãe-Fado

RETRATO SAGRADO

DIZ - ME MÃE

FADO DE COIMBRA - Minha Mãe - www.verdesanos.com


Ó minha mãe, minha mãe, Ó minha mãe, minha amada, Quem tem uma mãe tem tudo, Quem não tem mãe não tem nada. Quem não tem mãe não tem nada, Quem a perde é pobrezinho, Ó minha mãe, minha mãe, Onde estás que eu estou sozinho. Estou sozinho no mar largo, Sem medo à noite cerrada, Ó minha mãe, minha mãe, Ó minha mãe, minha amada, refrão

Mãe- linda homenagem ao dia das mães 2011

O Dia da Mãe e a sua História

Dia da Mãe

As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis seria objectivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, actos de afecto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas actualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.