Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
domingo, 13 de novembro de 2011
Cuidado com o chouriço...
Uma mulher entregou ao neto um frasco com urina para ele ir entregar a um consultório para análise. No caminho, o miúdo deixou cair o frasco que se partiu, foi pedir ajuda a um amigo que lhe disse, anda ali comigo que eu tenho uma porca que está grávida, e nestas alturas as porcas fazem muito xixi, enchemos um frasco e levas que eles nem dão por isso.
Alguns dias depois a mulher foi á consulta para saber o resultado das análises, diz o médico: tenho más noticias para lhe dar.
- Senhor Doutor, não me diga que vou morrer?
- Não vai morrer mas a senhora está grávida.
- Mas senhor doutor, eu sou viuva á 10 anos, nunca mais tive ninguém como é que isso é possível?
- Mas a gravidez não é o mais grave, o mais grave é que a senhora vai ter 7 porcos.
Diz ela:
- caramba já nem se pode brincar com um chouriço!!!
Conversa entre homens
À beira da Piscina do clube, quatro pais conversam sobre seus filhos:
- Eu tenho cinco garotos, uma equipa completa de basquete - gaba-se o primeiro.
- Pois eu tenho seis, dá pra formar uma equipa de volei - rebate o segundo.
- Grande coisa: com os onze que eu tenho lá em casa, formo uma equipa de futebol - exagera o terceiro.
De seguida um deles volta-se para o quarto homem, que continua quieto no seu canto:
- E tu, quantos filhos tens?
- Não tenho filhos... mas mulheres, tenho dezoito, um campo de golfe oficial.
sábado, 12 de novembro de 2011
Pensamento do dia
Lamego e Santuário da Nossa Senhora dos Remédios
Como é sabido, a cidade de Lamego é de uma imensa monumentalidade. Um dos seus ex-libris é dos mais importantes locais de peregrinação de Portugal. O Santuário de Nª Sª dos Remédios e respetivo acesso pedonal pelos 686 degraus que ligam a Avenida Dr. Alfredo de Sousa ao Monte de Santo Estevão onde se situa o Santuário.
Para um dia bem disposto
- Nunca vi uma coisa tão bem tratada e tão limpinha.
A lésbica responde:
- É natural ... vem cá uma mulher três vezes por semana!!!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
11 de novembro: Dia do Armistício
No dia 11 de novembro a França comemora um de seus feriados nacionais mais importantes: o Dia do Armistício, que celebra o fim da Primeira Guerra Mundial (WWI).
Mas o que é o armistício?
O armistício é um tratado assinado por vários governos decretando o fim de hostilidades armadas em tempos de guerra - apesar de não ser a declaração oficial que põe fim a uma guerra. O dia de assinatura do armistício é considerado festa nacional em diversos países vencedores de um conflito armado - por esse motivo, na Alemanha não se celebra a data. Na WWI morreram aproximadamente 1,4 milhões de franceses - 10% da população masculina do país adulta à época. Esse mesmo numero também significa a morte de 50% dos trabalhadores rurais da França.
A ilustração do “l’aubum de la guerre” mostra os franceses na place de l’Opéra celebrando a retirada dos canhões alemães de Paris.
O armistício tem caráter definitivo de suspensão das hostilidades entre países em guerra, diferente do cessar-fogo, que é temporário. O procedimento para a assinatura do tratado é mais ou menos assim: um dos países em guerra pede o armistício ao outro. Em seguida são feitas várias reuniões para definir os termos do tratado - termos que, inclusive, devem impedir o retorno às armas. Quando essas nações entram em acordo, o armistício é então assinado pelos representantes dos governos envolvidos e endossado por suas autoridades militares. Por ser um acordo governamental, o armistício tem mais importância que a simples rendição militar. Por não colocar fim oficialmente à guerra, o armistício permite ao país solicitante reservar o vencido da humilhação. Mas dependendo dos termos acordados o armistício pode também ser um tanto humilhante, obrigando o vencido a ceder territórios ou cobrir despesas de reconstrução do país vencedor.
Por que 11 de novembro?
Porque às 11h00 do dia 11 de novembro de 1918, o armistício foi assinado em Rethondes, na floresta de Compiègne, pondo fim aos combates da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). No campo de batalha, relatos contam a alternância de cenas de emoção, felicidade e confraternização ao anúncio do cessar-fogo. As 16h00 do mesmo dia, no Palais Bourbon, Georges Clemenceau lê as condições do armistício, reintegra a Alsacia e a Lorena ao território francês (já que os termos do tratado obrigavam que a Alemanha devolvesse essas regiões à França) e rende homegens à Nação. Mas foram os antigos combatentes que instituíram a data como parte do calendário de celebrações nacionais.
O Soldado Desconhecido e a Chama da Lembrança
Nas comemorações de 11 de novembro de 1920, a França presta sua primeira homenagem ao Soldado Desconhecido. Morto na Primeira Guerra, ele tornou-se um representante anônimo dos combatentes. Cogitada em 1916, a idéia de honrar o Soldado Desconhecido tomou força em 1918 e em 1919 já haviam escolhido o Panthéon como local de sepultamento. Mas em 1920 uma campanha realizada por escritores franceses transfere o soldado para o Arco do Triunfo. Inicialmente ele foi sepultado em uma capela no primeiro andar, sendo transferido em 28 de janeiro de 1921 para o parvis sob o Arco, onde ele está até hoje. Na placa de granito, os dizeres:"Ici repose un soldat français mort pour la Patrie (1914-1918)".
A tumba do Soldado Desconhecido e a Chama da Lembrança.
Já a Flamme du Souvenir (a Chama da Lembrança) que está acesa junto ao túmulo do Soldado Desconhecido foi acesa em 11 de novembro de 1923. O Comitê da Chama foi criado para garantir que as futuras gerações não se esqueçam dos horrores provocados pelas guerras e para prestar honras aos antigos combatentes e à memória dos mortos pela pátria. Um representante do Comitê da Chama é encarregado de reavivá-la todos os dias as 18h30.
Ao longo dos anos a Chama é reavivada nas tardes de sábado pelas associações de antigos combatentes em uma solenidade chamada Cérémonie du Ravivage de la Flamme, com a participação dos ex-combatentes, seus familiares e representantes da Legião Estrangeira. A cerimônia é emocionante e aberta ao público, e quem passar pela avenida Champs-Elysées nos finais de tarde dos sábados podem observar os ex-combatentes seguindo em cortejo para prestar honras ao Soldado Desconhecido e reavivar a Flamme du Souvenir.
O Armistício foi assinado a 11 de novembro de 1918
O Armistício, assinado a 11 de novembro de 1918 em Compiègne, pôs fim à Primeira Guerra Mundial e marcou a derrota das forças germânicas e seus aliados.
A guerra resolveu-se no Ocidente com a entrada em cena da guerra submarina. A partir de fevereiro de 1917 os Estados Unidos da América cortaram quaisquer relações diplomáticas com a Alemanha e a 6 de abril entraram em guerra do lado dos Aliados. A entrada dos americanos revelou-se vital para os Aliados, em dificuldades devido ao abandono da guerra por parte da Rússia, após a revolução bolchevique desse mesmo ano (outubro de 1917).
A 18 de julho e a 11 de agosto de 1918 os Aliados tiveram um estrondoso sucesso entre Reims e Soissons e empurraram as tropas imperiais para uma guerra defensiva, induzindo o marechal Ludendorff a pedir o final da guerra a 14 de agosto de 1918.
A 29 de setembro, Hindenburg e Ludendorff apresentaram uma proposta de armistício. No dia 30 do mesmo mês, a Bulgária conseguiu também um armistício.
Seguidamente a 3 e 4 de outubro o governo alemão propôs um armistício na voz de Maximiliano da Baviera, dirigido ao presidente norte-americano T. W. Wilson. Este, contudo, impunha como condição sine qua non a existência de um governo democrático na Alemanha. A proposta austríaca de armistício de 27 de outubro conduziu à queda da monarquia em Viena. E a 30 desse mês foi a vez da Turquia depor as armas e assumir a derrota.
Entretanto, o governo alemão fora entregue por Maximiliano da Baviera a Friedrich Ebert (1871-1925), e Philipp Scheideman (1865-1939), que proclamou a República (julho de 1919). Guilherme II, que reinou entre 1888 e 1918, partiu para o exílio, sendo então assinado o armistício que punha um ponto final a esta guerra, mas não aos conflitos no seio da Europa Ocidental.
Esta é um brinco...
Um dia, no escritório de advocacia, um homem reparou que o colega, muito conservador, estava a usar um brinco.
- Não sabia que gostavas desse tipo de coisas - comentou.
- Não é nada de especial, é só um brinco - replicou o colega.
- Há quanto tempo é que usas?
- Desde que a minha mulher o encontrou, no meu carro, na semana passada e eu disse que era meu...
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Duro de roer!
É UMA VERDADE CONFRANGEDORA !!!!
SER JOVEM NOS TEMPOS DE HOJE EM PORTUGAL
"Se és um jovem português
Atravessa a fronteira do teu País
E parte destemido
Na procura de um futuro com Futuro
Porque no teu País
A Educação é como uma licenciatura
Tirada sem mérito e sem trabalho
Arquitectada por amigos docentes
E abençoada numa manhã dominical
Porque no teu País
É mais importante a estatística dos números
Que a competência científica dos alunos
O que interessa é encher as universidades
Nem que seja de burros
Porque no teu País
A corrupção faz parte do jogo
Onde os jogadores e os árbitros
São carne do mesmo osso
E partilham o mesmo tempero
Porque no teu País
A justiça é ela própria uma injustiça
Porque serve quem é rico e influente
Com leis democraticamente pobres
Porque no teu País
As prisões não são para os ladrões ricos
Porque os ricos não são ladrões
Já que um desvio é diferente de um roubo
Porque no teu País
A Saúde é uma doença crónica
Onde, quem pouco tem
É sempre colocado na coluna da despesa
Porque no teu País
Se paga a quem nada faz
E se taxa a quem pouco aufere
Porque no teu País
A incompetência política
é definida como coragem patriótica
Porque no teu País
Um submarino é mais importante que tu
E o mar apenas serve para tomar banho
E pescar sardinhas
Porque no teu País
Um autarca condenado à prisão pela justiça
Pode continuar em funções em liberdade
Passeando e assobiando de mãos nos bolsos
Porque no teu País
Os manuais escolares são pagos
Enquanto a frota automóvel dos políticos
É topo de gama
Porque no teu País
Há reformas de duzentos euros
E acumulação de reformas de milhares deles
Porque no teu País
A universidade pública deixou cair a exigência
E as licenciaturas na privada
Tiram-se ao ritmo das chorudas mensalidades
Porque no teu País
Os governantes, na sua esmagadora maioria
Apenas possuem experiência partidária
Que os conduz pelas veredas do "sim ao chefe"
Porque no teu País
O que é falso, dito como verdade,
Sob Palavra de Honra !
São votos ganhos numa eleição
Porque no teu País
As falências são uma normalidade
O desemprego é galopante
A criminalidade assusta
O limiar da pobreza é gritante
E a venda de Porsches ... aumenta
Porque no teu País
Há esquadras da polícia em tal estado
Que os agentes se servem da casa de banho
Dos cafés mais próximos
Porque no teu País
Se oferecem computadores nas escolas
Apenas para compor as estatísticas
Do saber "faz de conta" em banda larga
Porque no teu País
Se os teus pais não forem ricos
Por mais que faças e labutes
Pouco vales sem um cartão partidário
Porque no teu País
Os governantes não taxam os bancos
Porque, quando saírem do governo
Serão eles que os empregam
Porque no teu País
És apenas mais um número
Onde o Primeiro-Ministro se chama Alice
Que vive no País das Maravilhas
Mesmo ao lado do teu.
Foge !
E não olhes para trás !"
Fim de citação
Recebido por email do amigo Hélio Matias
João J. C.Couto
Mas que grande cão!...
O rapaz vai para Lisboa estudar, mas já na metade do 1º semestre acaba o dinheiro que o pai lhe deu. Então ele tem uma ideia brilhante.
Telefona ao pai e sai com esta:
- Pai, não vais acreditar nas maravilhas da moderna educação na cidade. Pois não é que eles aqui têm um curso para ensinar os cães a falar?
O pai, um homem simplório, fica maravilhado:
- E como é que faço para que aceitem o Rex aqui de casa?
- É só mandá-lo para cá com 5.000 EUR que eu faço a matrícula.
E o pai, é claro, cai na conversa e segue a orientação do filho.
Passados mais alguns meses, o rapaz fica novamente liso e liga outra vez:
- E então, meu filho? Como vai o Rex?
- Fala pelos cotovelos, pai. Mas agora abriram um outro curso aqui, para os cães aprenderem a ler.
- Não brinques! E podemos matricular o Rex?
- Claro! Manda-me 10.000 EUR que eu trato de tudo!
E o velho, mais uma vez, manda o dinheiro.
O tempo vai passando, o final do ano vai chegando e o rapaz dá-se conta que vai ter que se explicar. O cão, é claro, não fala umapalavra, não lê porcaria nenhuma, enfim, continua exactamente como sempre.
Sem nenhuma consideração, solta o pobre bicho na rua e apanha o comboio de volta para casa.
A primeira pergunta do pai não podia ser outra:
- Onde está o Rex? Comprei uma revista sobre animais, para que ele leia.
- Pai, nem imaginas. Já tinha tudo pronto para voltar, quando vi o Rex no sofá, a ler o jornal, como fazia todas as manhãs. E então saiu-se com esta: "Então, vamos para casa... Como será que está o velho?
Será que continua a comer aquela viúva que mora na casa da frente?"
E o pai, mais do que rapidamente:
- Mas que cão bufo de m*rda... Espero que tenhas metido um tiro nos cornos desse filho da p***, antes que venha falar com a tua mãe!
- Mas é claro, pai. Foi o que fiz!
- É assim que se procede, filho!...
Dizem que o rapaz se formou em engenharia, e tornou-se um político de renome, ...
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Curtas mas com humor.
Por que é que um gato ao atravessar a rua olha pra um lado e depois para o outro? R: -Porque não consegue olhar para os dois ao mesmo tempo...
No psiquiatra vira-se a enfermeira e diz: - Sr. Doutor está ali uma mulher a dizer que está invisível! - Diga que não a posso ver agora
Quais são as flores que ficam bem nos pés? São dálias! E agora.. Qual é o animal que fica bem nos pés? São patos!
Como se distingue a cabeça da cauda de uma minhoca? R: Fazes cócegas, a parte que rir é a cabeça.
Que nome se dá a um conjunto de lobos que usam telemóvel? R: Alcateis!
Onde vão duas cobras tomar um copo no fim de um dia de trabalho? R: Ao snake-bar.
O que diz um turco a outro turco quando vê um canguru a descer o monte? Diz: - "Vem aí um canguru a descer o monte." Só que dito em turco.
As sardinhas não dormem... ...passam pelas brasas.
domingo, 6 de novembro de 2011
Fernando Pessoa - Documentário.
sábado, 5 de novembro de 2011
Rir faz bem
- Desculpe mas eu não sou o revisor…
- Não é o revisor? Então porque está assim vestido?
- Eu sou um oficial da marinha.
E esta, hem?!
Um miudo explica ao outro que há uma forma infalível de conseguir que um adulto lhes dê dinheiro:
- Como todos os adultos têm segredos, basta dizer "já sei de tudo!" Depois eles dã-nos dinheiro, brinquedos, o que quisermos, só para nós não falarmos!
O rapaz fica com aquilo na cabeça e decide ir experimentar:
- Vira-se para a mãe e diz:
- Mãe ... eu já sei de tudo!
A mãe fica muito atrapalhada, pega na carteira e dá-lhe 20 euros e diz:
- Por amor de Deus, não digas nada ao teu pai!
Quando o pai chega do trabalho, o miudo diz-lhe:
- Pai, ... já sei de tudo!
- Pega 30 euros, mas não digas nada á tua mãe, está bem?
O rapazito, todo contente, vai a sair de casa quando vê o carteiro a chegar e diz-lhe:
- Eu já sei de tudo!
O carteiro deixa cair as cartas, ajoelha-se á frente dele e diz:
- Ó meu filho, a tua mãe contou-te a verdade, então agora que já sabes, dá cá um abraço ao teu pai!
Para reflectir...
Um contabilista respondeu aum anúncio para um emprego bom numa grande firma.
No fim da entrevista, o executivo disse:
- Só mais uma pergunta: quantos são três vezes sete ?
O contabilista pensou um bocado e depois respondeu:
- Vinte e dois.
Depois de sair pegou na calculadora e viu que devia ter dito 21, concluindo que perdera o emprego.
No entanto, duas semanas mais tarde foi chamado.
Algumas semanas depois, perguntou ao executivo por que motivo o tinham escolhido, uma vez que ele dera a resposta errada.
- A sua resposta era a mais aproximada - respondeu o executivo.
Para um dia bem disposto
Três sacerdotes conversam sobre várias questões relacionadas com a Fé, a igreja e o celibato dos padres.
- Vocês acreditam que nós ainda iremos poder assistir ao casamento dos padres, nos nossos dias? - Pergunta um.
- Nós, certamente que não, responde um dos outros. Mas, os nossos filhos talvez...
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Isto foi pronunciado em 1920 , que parece que foi dita hoje para os portugueses de bem
Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), pronunciada em 1920, mostrando uma visão com conhecimento de causa:
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
11/11/11 – O FIM DO ENSINO
Em tempos passou um sábio por um reino, deixando todos maravilhados com a sua sabedoria. De tal modo sábio, mas também ousado, propôs ao rei ensinar o seu burro a falar no espaço de um mês, a troco duma quantia acordada. O rei, como gostava de possuir aquilo que mais ninguém tinha, aceitou a proposta. O sábio, passado o mês, vai ao palácio real entregar o burro, uma vez que havia já cumprido o seu trabalho. No dia seguinte, o rei mandou que trouxessem o homem à sua presença, indignado por este não ter ensinado o burro a falar e reclamando o seu dinheiro de volta. Então, com uma atitude humilde, o sábio disse que não devolveria o dinheiro porque tinha, de facto, e ao contrário do que o rei afirmava, ensinado o burro a falar. “Como, se ele não fala?”, perguntou o rei, furioso. Então o sábio respondeu, seguro de si: “Isso não é problema meu. Eu ensinei, ele é que não aprendeu.” O rei era um homem sensato, apesar das suas manias, pelo que deixou o homem ir em paz.
Esta parábola antiga evidencia aquilo que é fundamental para que a aprendizagem aconteça: um lado a ensinar e outro a aprender. Quem não quiser, ou não tiver condições à partida para fazer uma determinada aprendizagem, não a fará. E nesse caso não se podem apontar culpas a quem ensina. Ora, este é o grande drama do ensino na atualidade. Os alunos não são burros, mas se a sua atitude não for a adequada face à aprendizagem, também não aprenderão, e isso não quer dizer que o professor não esteja a cumprir o seu papel. Por vezes ouve-se de alguns alunos e de alguns pais (e não só) que os professores não ensinam. Seria importante que tivessem esta parábola em mente.
Quem teima em atribuir culpas aos professores tem de olhar para esta realidade, uma vez que o comportamento dos alunos é o grande responsável pelo seu insucesso. Então pode questionar-se… A quem compete mudar este estado de coisas? E resposta é simples… É a quem permite que isto aconteça. Não são os professores que ensinam os comportamentos incorretos aos alunos, nem são eles que produziram a legislação que empecilha todo e qualquer trabalho sério no sentido de os disciplinar.
Nas situações mais complicadas manda-se para a rua. (Muitos professores não mandam por causa daquilo que está escrito neste parágrafo.) Para mandar para a rua é preciso preencher papéis. Depois os pais contestam os papéis, às vezes com mais papéis. Para fazer um conselho disciplinar é preciso que haja muitos papéis desses, de preferência acompanhados por outros papéis, acrescentados por quem instaurar o processo, se for caso disso. O conselho de turma propõe uma pena que poderá não agradar ao diretor da escola, nem aos membros do conselho pedagógico. Quer dizer, lá no fundo concordam, mas não decidem de acordo com a sua consciência com receio de que venham outros papéis: dos pais, da sua associação, da psicóloga, da direção regional ou do ministério… que façam tudo voltar atrás. Isso obrigaria a analisar de novo os antigos papéis e a apreciar os novos papéis, a equacionar anteriores receios e os novos receios. No fim, os diretores e os conselhos pedagógicos acabarão, em regra, por decidir aquilo que mais agradar aos pais, que é uma simples repreensão escrita ou o arquivar do processo. Escusado seria dizer que o professor poderá muito bem vir a ser apontado, pelo aluno e pelos pais, como o culpado por tudo isto.
Mas as questões disciplinares são muito mais complexas do que aquilo que se restringe a uma sala de aula. Nas muitas escolas onde os problemas disciplinares não têm o desfecho que deviam ter, os alunos passam de boca em ouvido a mensagem “aqui podemos fazer o que quisermos porque não nos acontece nada”. Isso inclui estragar equipamentos, agredir colegas, insultar professores e funcionários. Obviamente, assim já se percebeu que não se vai lá e que ambos perdem: os professores, porque se desgastam e desmotivam; os alunos, porque não aproveitam como poderiam as aprendizagens que os professores lhes tentam passar.
Não cumprindo o seu papel, o ensino chegou ao fim. Já não é ensino porque deixou de haver educação. O ensino não sobrevive à ausência de educação. Daqui a uns tempos não se chame ensino a “isto”, porque “isto” já não o será. Utilize-se ou invente-se outra palavra. Porque gostamos de números curiosos, podemos propor como data simbólica para o fim do ensino o dia 11/11/11, onde cada 1 existe a par com outro 1. Facílimo de recordar, por muito tempo que passe.
Paz à sua alma.
António Galrinho
Professor
Paso Doble
E esta, hem?!
A Professora pergunta:
"Joãozinho, o que é que queres ser quando fores grande?"
- "Eu quero ser bilionário. Quero ir às boates mais caras, agarrar na puta mais cara, dar-lhe um carro de € 500.000 e uma mansão em Londres.
E Tu, Marlene?
- "Eu?????????, eu quero ser a puta."
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
"Imagine(m)" por Mário Crespo
Mário Crespo: Imaginem
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.
Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.
Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta.
Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.
Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha.
Imaginem que o faziam por consciência.
Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.
Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos.
Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.
Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.
Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.
Imaginem as pensões que se podiam actualizar.
Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal.
Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos...... Enviem a todos os vossos amigos.
Pode ser que se crie uma corrente de indignação e desencadeie uma petição à AR!!!
João J. C.Couto
Pai nosso, nova versão.
HEY…brother que estás no alto !
Não sejas cota, não sejas ralha.
Aceita no teu reino a maralha.
Tas a ouvir Man ?
Dá-nos os morfos do dia-a-dia.
Desculpa lá qualquer coisinha que a gente perdoa-lhes também.
Livrai-nos do mal, livrai-nos da bófia.
Tu tens o power, tu a glory, para sempre Man Fica Cool.
Tasse Bem
Dez euros e o Telemóvel.
O alentejano há muito tempo que não ia às meninas. Chegou a Lisboa, foi ao Conde Redondo e disse para a primeira que encontrou:
- Quanto é que levas?
- 100,00 €.
- É muito caro porra; o que é isso??? Julgas que não sei? É muito caro!!!
- Então são 50,00 €.
- Não, não.... eu só tenho 10,00 €.
- É muito pouco... por 10 €, eu não vou.
- Então eu dou-te os 10,00 € e o meu telemóvel.
A miúda pensou, pensou (avaliou o momento económico de que tinha ouvido o Louçã falar) e disse:
- Tá bem… só por esta vez.
Foram para o quarto e ficaram a noite toda; satisfeito o alentejano, levantou-se, vestiu as calças e deu-lhe os 10,00 €. Ela desconfiada, perguntou:
- E o telemóvel?
- Aponta aí.... 988059423
Conversa de crianças.
Duas crianças de oito anos conversam no jardim e o menino pergunta à menina:
- O que vais pedir no Natal?
- Eu vou pedir uma Barbie, e tu?
- Eu vou pedir um TAMPAX ou um OB! -responde o menino
- TAMPAX?! OB?! que é isso?!
- Nem imagino... mas na televisão dizem que com TAMPAX ou OB a gente pode ir à praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao clube, correr, fazer um montão de coisas, e o melhor... SEM QUE NINGUÉM PERCEBA!