Previsão do Tempo

sábado, 19 de novembro de 2011

Olha as estrelas...

Esta não é para Rir!

E para a noite de fim do ano!...

Mais uma do pacote...

Se não sabia, fica a saber...

E esta, hem?!

Ainda gozam com a malta!...

O terrorismo árabe deve-se essencialmente a isto.

É proibido:


01º - Sexo antes do casamento;
02º - Beber bebidas alcoólicas;
03º - Ir a bares;
04º - Ver televisão;
05º - Usar a Internet;
06º - Festas com mulheres;
07º - Tocar buzina;
08º - Comer carne de porco;
09º - Música não religiosa;
10º - Ouvir rádio;
11º - Barbear-se;
Além disso:
12º - Há areia por todos os lados e nenhum buggy para se divertirem;
13º - Panos em lugar de roupas;
14º - Come-se carne de burro cozida sobre bosta de camelo;
15º - As mulheres usam burka e não dá para ver nem a cor dos olhos;
16º - A esposa é escolhida pelos outros e o rosto é visto só na procriação;
17º - Sexo depois de casado só para procriar e feito no escuro com a mulher vestida com o shake;
18º - Reza-se para Alah:
- 06:00 às 09:00
- 12:00 às 15:00
- 16:00 às 18:00
- 21:00 às 00:00
- Ao pôr do Sol;
19º - A temperatura básica nos países árabes é entre 45º e 58º (em alguns lugares até mais altas);
20º - Para economia de água, banho apenas uma vez por mês, nas partes mais sujas exceptuando pés e mãos para antes das orações.
E finalmente;
21º - Ensinam que, quando morrerem, vão para o paraíso e terão tudo aquilo com que sonham!
Você também não se mataria???...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Tabuaço Vila prodígio da natureza

Tabuaço Espera por Ti

Não há dúvidas... foram apenas ROBALOS E ALHEIRAS

Vale de Abraão - Lamego - Alto Douro

Isto merece "PROFUNDA REFLEXÃO"

Uma verdade.

LOIRO!!!



A melhor anedota irlandesa do Ano

   Um médico, em Dublin, queria DESCANSAR e ir pescar.


   Então aproximou-se do seu assistente e disse-lhe:
   - Murphy, amanhã vou caçar e não quero fechar a clínica. Acha que consegue cuidar dela e de todos os pacientes?
   - Sim, senhor! - respondeu Murphy.
   O médico foi pescar e voltou no dia seguinte.
   - Então, Murphy, como correu o dia?
   - Cuidei de três pacientes. O primeiro tinha uma dor de cabeça e, então, eu dei-lhe paracetamol.
   - Bravo, meu rapaz .
   - E o segundo? - perguntou o médico.
   - O segundo teve indigestão e eu dei-lhe Guronsan- informou Murphy.
   - Bravo, bravo! Você é bom nisso... E o terceiro? - perguntou o médico.
   - Bom, doutor, eu estava sentado aqui e, de repente, abriu-se a porta e entrou uma linda mulher. Ela arrancou a roupa, despiu tudo, incluindo o sutiã e as cuequinhas. Depois deitou-se sobre a marquesa, abriu as pernas e gritou: «AJUDE-ME, pelo amor de Deus! Há cinco anos que eu não vejo homem!""
   - Nossa Senhora, Murphy, o que é que você fez? - perguntou o médico.
   - Eu pus-lhe gotas nos olhos, doutor!

--
João J. C.Couto

Joãozinho orando...




Joãozinho orando

 

Senhor todo poderoso: há 2 anos o Senhor levou meu cantor favorito Michael Jackson! O meu locutor favorito Lombard! O meu ator preferido Patrick Swayze! Minha dançarina preferida Lacraia! Esse ano levou a minha cantora favorita Amy Winehouse! Quero lembrar ao senhor que os meus políticos preferidos são: ANGELA MERKEL, NICOLAS SARKOZY, SÍLVIO BERLUSCONI, CAVACO SILVA, PEDRO PASSOS COELHO, PAULO PORTAS, ALBERTO JOÃO JARDIM, VICTOR GASPAR... 

 

 

--
João J. C.Couto

O HOMEM SÓ ENGANA COM JUSTA CAUSA




A mulher chega a casa e encontra o  marido, na cama, com
outra, 25 anos, bonita, com tudo no sítio, bronzeada,
cheia de amor para dar...

Arma o maior escabeche, mas o marido interrompe-a:
Antes deverias ouvir como tudo isto aconteceu...

 

Encontrei esta jovem na rua, maltrapilha, cansada e esfomeada.

 

Então, com pena do estado dela, trouxe-a para casa.
Servi-lhe o jantar que tu não comeste no dia anterior com a mania das
dietas, guardei o jantar no frigorífico, lembras-te?

Ela estava descalça, então dei-lhe aquele par de sapatos
que, como foi a minha mãe que te deu, nunca usaste.


Ela estava com sede e eu servi-lhe aquele vinho que estava
guardado...para aquele sábado que prometeste mas que nunca
chega... pois, dói-te a cabeça, estás cansada e tens muito
que fazer. 

As calças estavam rasgadas, dei-lhe aquele par
de jeans quase novo...que ainda estava em perfeito estado,
mas não te servia. 


Como ela estava suja, aconselhei-a a tomar um banho....

no final, dei-lhe aquela perfume francês novinho que 

nunca usaste porque não era a tua marca favorita. 

Então quando já  estava saciada perguntou: -Senhor,
não tem mais nada que a sua esposa não use?

Nem respondi!!!!!!!.............Dei logo!!!

 

 

 

 

 

 

 


 


 

 






--
João J. C.Couto

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Prove Portugal | 2011 Português


O mar e a terra, primeiro. O sal e o sol. Os lagares, os celeiros, as adegas e os fumeiros, depois. A uni-los um povo, um País. No final de cada dia, Portugal e os Portugueses, celebram-se à mesa.
O Programa Prove Portugal tem a missão de divulgar a gastronomia portuguesa, única, num mundo globalizado. Convidar à experimentação de sabores autênticos em iguarias reinventadas. Educar os sentidos para os vinhos que adquiriram uma complexa simplicidade.
Portugal convida-o! Seja bem-vindo e sente-se à mesa connosco.

Espanhistão - Legendas em português BR

E esta, hem?!

Ia um homem montado num burro quando a dada altura o burro parou.
Pensou o homem: o raio do burro parou e agora o que é que vou fazer ?... Vou falar aqui com o mecânico. Se ele sabe fazer um carro andar, também deve saber como pôr um burro a mexer-se.
E dirigiu-se à oficina:
- Ó Sr. Manuel, o meu burro parou, estacou e eu preciso da sua ajuda!
- Sr. António, vou dar-lhe dois supositórios, um de pimenta-de-cheiro e outro de malagueta. Você enfia-lhe o primeiro. Se ele continuar parado, você mete o de malagueta. Mas cuidado que ele pode acelerar de mais!
-Tá bem Sr. Manuel, vou seguir seus conselhos...
No outro dia...
- Então Sr. António, o burro pegou?
- Se pegou?! Olhe, eu meti o primeiro supositório no cu do burro... e se não boto o de malagueta no meu, nunca mais agarrava o bicho!

Acerca da desmotivação dos alunos




 

Acerca da desmotivação dos alunos

De uma vez por todas se caia na realidade e se deixe de pedir aos
professores aquilo que não lhes compete. Estratégias para isto,
estratégias para aquilo; lidar com a indisciplina, lidar com a
desmotivação. Aos professores não se deve pedir que arranjem
estratégias para resolver esses problemas, pois isso é admitir que
eles são situações normais, correntes e com tendência a perpetuar-se.
Simplesmente não se pode admitir que eles existam como norma.

A escola pública oferece um ensino gratuito (gratuito!, à exceção da
aquisição do material escolar), onde os alunos podem usufruir de
refeições a um preço pouco mais do que simbólico, em regra com bons e
ótimos equipamentos e professores. Os alunos mais carenciados têm
comparticipação parcial ou total na aquisição dos seus materiais, nas
refeições e nos transportes. De um modo geral os programas são
adequados às faixas etárias e ao tipo de sociedade que é o nosso.
Estas condições por si só não são mais do que satisfatórias para que
os alunos e as suas famílias se sintam naturalmente motivados? De que
raio de motivação extra precisam os alunos?

Em África, na Ásia e na América Latina há centenas de milhões de
crianças e jovens que frequentam escolas (os que têm essa sorte) em
condições miseráveis. E aí muitos deles estão bem mais motivados do
que os nossos. Serão os seus professores melhores do que nós?
Possuirão eles as tais estratégias mágicas que nós, tecnologicamente
apetrechados, não conseguimos vislumbrar?

É mais do que evidente que a motivação é uma treta quando colocada nas
mãos dos professores, mas uma realidade quando olhamos para os sítios
onde reside a sua génese: na sociedade em geral, nas famílias, em quem
nos governa e na legislação obtusa que se produz. Por isso, os
professores não têm que motivar quando não há motivos de origem
pedagógica para o tipo de desmotivação com que deparam.

A mesma reflexão deve ser feita em relação à indisciplina, que também
não é um problema que o professor tenha que resolver. A indisciplina é
uma questão que, simplesmente e em circunstâncias normais, não deveria
existir! Em circunstâncias normais, para resolver problemas pontuais
de indisciplina o professor deveria precisar apenas de uma palavra:
"Rua!"

Se houver comportamentos desadequados nas salas de espera e nos
gabinetes médicos dos hospitais serão os médicos a resolvê-las? Se a
mesma coisa acontecer numa repartição de finanças são os funcionários
que vão resolver? Num restaurante, num meio de transporte, numa sala
de espetáculos...?

Ora, o professor não tem que motivar nem disciplinar, tem apenas que
ensinar, que é aquilo que se lhe pede cada vez menos. Nessas matérias
peçam-se, pois, responsabilidades a quem realmente as tem, senão daqui
a 50 anos quem cá estiver estará ainda a falar do mesmo.

António Galrinho

Professor
 

--
João J. C.Couto

Porque SARKOZY se mexe tanto quando fala?

Como poupar combustível!...



E o burro, é ele...

Um GREGO responde a um alemão




Recebi dum amigo e rencaminho
 

 

Ler até ao fim, esta resposta de um grego a uma carta enviada para a revista Stern escrita por um alemão que se sente

ofendido com o "estilo de vida" grego.

 

"carta aberta" de um cidadão alemão, Walter Wuelleenweber, dirigida a "caros gregos", com um título e sub-título:

Depois da Alemanha ter tido de salvar os bancos, agora tem de salvar também a Grécia

Os gregos, que primeiros fizeram alquimias com o euro, agora, em vez de fazerem economias, fazem greves

 

Caros gregos,

Desde 1981 pertencemos à mesma família. Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E.

Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo.

Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos. O caso é que não só se enganam a vocês mesmos,como nos enganam a nós.

No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo.

Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre.

Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm.

Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional.

Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!!!

 

 

Na semana seguinte, o Stern publicou uma carta aberta de um grego, dirigida a Wuelleenweber:

 

 

Caro Walter, Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não "empregado público" como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.

O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares.

Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas,infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.

A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes "comissões" aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar.

Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de VERDADE, de PROSPERIDADE, da JUSTIÇA e do CORRECTO.

 

Estimado Walter,

Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. QUER DIZER MAIS DE 50 ANOS desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia.

Estas dívidas, QUE SÓ A ALEMANHA até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações estipuladas), e que consistem em:

1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;

2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.

3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.

4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações, perseguições, execuções e destruições de povoados inteiros, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.

5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., et.).

6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega.

Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o.

Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.

Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as que têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros. Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro.

Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema.

Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.

Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por ai os vai obrigar a baixar o seu nível de vida, Perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia? Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes "compatriotas" da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.

Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.

E, finalmente, Walter, devemos "acertar" um outro ponto importante, já que vocês também disso são devedores da Grécia:

EXIGIMOS QUE NOS DEVOLVAM A CIVILIZAÇÃO QUE NOS ROUBARAM!!!

Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nosos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.

E EXIJO QUE SEJA AGORA!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.

Cordialmente,

Georgios Psomás


--
João J. C.Couto

Tempo de minhocas e de filhos de meretriz

Tempo de minhocas e de filhos de meretriz
 

“O dia deu em chuvoso”, escreveu Álvaro de Campos. Num tempo soturno, melancólico, deprimente. “Tempo de solidão e de incerteza / Tempo de medo e tempo de traição / Tempo de injustiça e de vileza / Tempo de negação”, diria Sophia de Mello Breyner. Tempo de minhocas e de filhos da puta, digo eu. Entendendo-se a expressão como uma metáfora grosseira utilizada no sentido de maldizer alguém ou alguma coisa, acepção veiculada pelo Dicionário da Academia e assente na jurisprudência emanada dos meritíssimos juízes desembargadores do Supremo Tribunal da Justiça. Um reino de filhos da puta é assim uma excelente metáfora de um país chamado Portugal. Que remunera vitaliciamente uma “sinistra matilha” de ex-políticos, quando tudo ou quase tudo à nossa volta se desagrega a caminho de uma miséria colectiva irreversível.
Carlos Melancia, ex-governador de Macau, empresário da indústria hoteleira, personificou o primeiro julgamento por corrupção no pós 25 de Abril. Recebe, actualmente, 9500€ mensais; Dias Loureiro, um “quadrilheiro” do círculo político de Cavaco, ex-gestor da SLN, detentora do BPN, embolsa vitaliciamente 1700€ cada mês; Joaquim Ferreira do Amaral, membro actual da administração da Lusoponte com a qual negociou em nome do governo de Cavaco Silva, abicha 3000 €; Armando Vara, o amigo do sucateiro Godinho que lhe oferecia caixas de robalos e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos, enfarda nada mais nada menos que 2000€; Duarte Lima, outro dos “quadrilheiros” do círculo político cavaquista, acusado pela justiça brasileira do assassinato de uma senhora para lhe sacar uns milhões de euros, advogado na área de gestão de fortunas, alambaza-se mensalmente com 2200€; Zita Seabra, que transitou do PCP para o PSD com a desfaçatez oportunista dos vira-casacas, actual presidente da Administração da Alêtheia Editores, açambarca 3000€… E muitos, muitos outros, que os caracteres a que este espaço me obriga, me forçam a deixar de referir.
Quero, no entanto, relevar um deles – Ângelo Correia, o famoso ministro do tempo da chamada “insurreição dos pregos”, actual gestor e criador de Passos Coelho que, nesta democracia de merda, chegou a primeiro-ministro “sem saber ler nem escrever”! Pois Ângelo Correia recebe 2200€ mensais de subvenção vitalícia! E valerá a pena recuperar o que disse este homem ao Correio da Manhã em 14 de Junho de 2010: “A terminologia político-sindical proclama a existência de ‘direitos adquiridos’ (…) Ora, numa democracia, ‘adquiridos’ são os direitos à vida, à liberdade de pensamento, acção, deslocação, escolha de profissão, organização política (…) Continuarmos a insistir em direitos adquiridos intocáveis é condenar muitos de nós a não os termos no futuro.” Ora, perante a eventual supressão da acumulação da referida subvenção vitalícia com vencimentos privados, o mesmo Ângelo Correia disse à RTP em 24 de Outubro de 2011: “Os direitos que nós temos (os políticos subvencionados) são direitos adquiridos”! Querem melhor? Pois bem. Este é o paradigma do “filho da puta” criador. Porque, depois, há o “filho da puta” criatura. Chama-se Passos Coelho. Ei-lo em todo o seu esplendor, afirmando em Julho de 2010: “Nós não olhamos para as classes médias a partir dos 1000€, dizendo: aqui estão os ricos de Portugal. Que paguem a crise”. E em Agosto de 2010: “É nossa convicção não fazer mais nenhum aumento de imposto. Nem directo nem encapotado. Do nosso lado, não contem para mais impostos”. Em Março de 2011: “Já ouvi o primeiro-ministro (José Sócrates) a querer acabar com muitas coisas e até com o 13.º mês e isso é um disparate”. Ainda em Março de 2011: “O que o país precisa para superar esta crise não é de mais austeridade”. Em Junho de 2011: “Eu não quero ser o primeiro-ministro para dar emprego ao PSD. Eu não quero ser o primeiro-ministro para proteger os ricos em Portugal”. Perante isto, há que dizer que pior que um “filho da puta”, só um “filho da puta” aldrabão. Ora, José Sócrates era um mentiroso compulsivo. Disse-o aqui vezes sem conta. Mas fazia-o com convicção e até, reconheço, com alguma coragem. Este sacripanta de nome Coelho, não. É manhoso, sonso, cobarde. Refira-se apenas uma citação mais, proferida pelo mesmo “láparo”, em Dezembro de 2010. Disse ele: “Nós não dizemos hoje uma coisa e amanhã outra (…) Nós precisamos de valorizar mais a palavra para que, quando é proferida, possamos acreditar nela. Querem melhor?
“O dia deu em chuvoso”, escreveu Álvaro de Campos. É o “tempo dos coniventes sem cadastro / Tempo de silêncio e de mordaça / Tempo onde o sangue não tem rasto / Tempo de ameaça”, disse Sophia. Tempo para minhocas e filhos da puta, digo eu. É o tempo do Portugal que temos.
 Nota – Dada a exposição pública do jornal com esta crónica na última página, este título destina-se apenas a não ferir as sensibilidades mais puras. Ou mais púdicas.
Luís Manuel Cunha in Jornal de Barcelos de 02 de Novembro de 2011
Via http://aventar.eu/ 

FRASE DO DIA

É mesmo assim.

14 DE NOVEMBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA




DESCRIÇÃO A Guerra Civil da Rússia. A Checoslováquia torna-se uma república. Espanha abandona o Sahra Ocidental. O comboio no canal da Mancha. Leonard Bernstein na Orquestra Filarmónica de Nova Iorque. Nasceram Júlio Dinis, Claude Monet, Amadeo de Souza-Cardoso e Carlos de Mountbatten-Windsor, príncipe de Gales. Cliff Richard canta "Livin' Doll'".

domingo, 13 de novembro de 2011

Eis a curva do sucesso!...

nem tudo é cantiga - FMI

Zeca Afonso... Quem paga a crise... (eles comem tudo)

quem paga a CRISE. Musica QUIM BARREIROS

A crise em Portugal

Professora aposentada




Catarse

Hoje é o meu terceiro dia como aposentada.

Acordei à hora habitual e lembrei-me que, pelo menos hoje, os meus alunos não teriam tantas substituições;  a sexta-feira era o único dia em que não tinham  aulas comigo.

Até à última semana  tinha com eles: 6 tempos de Língua Portuguesa, 3 de Língua Inglesa, 2 de Atividades de Apoio ao Estudo, 1 de Formação Cívica, 1 de Oficina de Leitura e Escrita e 2 de apoio a Língua Inglesa.  Muitas horas, ao longo de um ano e dois meses… uma ligação profunda interrompida abruptamente. Sinto-lhes a falta e, de acordo com alguns emails recebidos, eles também sentem a minha, mesmo os mais complicados.

Então por que saí? Limite de idade? Incapacidade física comprovada? Reforma compulsiva?

Nada disso. Fui mesmo eu que pedi a aposentação antecipada. Tenho 57 anos e meio, 36 anos de serviço efetivo, todos na escola pública, sem licenças nem destacamentos.  Saí com 24% de penalização e com a noção clara que ainda tinha muito para dar à profissão que segui por vocação, a que me dediquei  em regime de exclusividade, seguindo o lema "I'm a teacher, I touch the future!".

Então o que me levou a pedir a aposentação em Dezembro último? É preciso recuar uns anos, lembrar o ano em que começaram a transformar a profissão docente numa doença terminal.

Em 2005, cheguei de férias em setembro  e tomei o primeiro contato com as grandes reformas da então Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Surgiram as famosas  OTEs- ocupação de tempos escolares, acabaram os chamados "feriados" e os meninos deixaram de poder libertar energias nos recreios quando um professor faltava e passaram a ficar na sala com outro professor, a fazer…  . Eu, que nunca tinha problemas disciplinares (a partir de outubro de cada ano letivo estavam sempre resolvidos) passei por algumas situações bem desagradáveis. O mais curioso é que, lá no pequeno mundo onde me movia, quem faltava muito continuou e continua a fazê-lo, quem não faltava começou a ficar exausto e a adoecer. Infelizmente são vários os colegas que se encontram afastados por doença, principalmente a partir do ano passado. Até concordo com as OTEs, mas com professores específicos, com tarefas próprias e a crise não deixa…

Depois vieram mais pérolas: o Estatuto do Aluno com as célebres Provas de Recuperação (os atuais PITs –Plano Individual de Trabalho também não são muito diferentes ), as alterações ao Estatuto da Carreira Docente e a Avaliação de Desempenho Docente. Divulgou-se a mentira da ausência de avaliação e da progressão automática. Estávamos em 2007: exigiam a definição de objetivos individuais e eu defini apenas um: chegar à aposentação em pleno uso das minhas faculdades mentais. Não entreguei os ditos objetivos individuais, fui notificada por incumprimento. Até foi interessante. Nessa altura ainda sentia fôlego para estas lutas e até me davam algum gozo. Maior ainda foi o que me deu ver que as ameaças deram em nada, como seria de esperar.

Em 2008, criaram-se os professores titulares. Eu que sempre quis ser apenas professora, uma professora significativa mas nada mais do que isso, tornei-me titular. A escola partiu-se completamente. Ainda por cima, o mundo burocrático desabou sobre os ditos titulares. Sempre desempenhei cargos, não existe no meu registo biográfico um ano em que tivesse apenas dado aulas, mas ter de desempenhar dois e três cargos por ser titular e ter a redução máxima do art.º 79.º era muito pesado. Existiam muitos formulários, muitas siglas, muitas reuniões; escasseava o tempo para fazer o importante, para preparar aulas a sério e não de memória, para fazer avaliação diferenciada ou remediação ativa. Comecei a sentir-me deprimida. Não me deixavam cumprir a meu gosto o conteúdo funcional da minha profissão.

Ainda por cima os titulares eram prisioneiros, não podiam concorrer, eram "propriedade" dos quadros dos respetivos agrupamentos. Vi colegas serem ultrapassados por outros com menores qualificações. Conheço alguns que continuam a fazer muitos quilómetros por dia graças a serem titulares.

Depois chegou a Drª Isabel Alçada e pensei que as coisas podiam melhorar. Puro engano. Escreveu uma aventura suicida, envolta em sorrisos e mensagens pueris, como aquela de votos de bom ano letivo, que passou em todos os blogues. O novo modelo da Avaliação de Desempenho Docente, a reformulação do Estatuto do Aluno com os tais Planos Individuais de Trabalho, a requalificação das  escolas que  deixou ao país uma dívida incomensurável (para não falar das dificuldades das ditas para pagarem a conta da luz e outras) e, finalmente, a reorganização da rede com a criação dos Mega-agrupamentos.

Em setembro de 2009, regressei de férias com a sensação de não ter reposto as energias, como já vinha sucedendo desde 2006. Mal entrei, informaram-me que tinha de ir     apresentar-me noutra escola, a escola sede do Mega-agrupamento. Fiquei siderada. Então nós éramos Agrupamento TEIP e agora íamos ficar na dependência de uma escola secundária, sem a mínima experiência do que é ser agrupamento, até porque as secundárias eram não-agrupadas? A resposta foi afirmativa.

Ainda em choque, dirigi-me à nova Direção. Fui muito bem recebida. Na reunião geral ouvi falar de uma fusão não desejada, de um processo doloroso que teríamos de digerir, encarar como um desafio e transformar num caso de sucesso. A economia manda! Vamos a isso!

Ah, mas esta não era a única novidade: em 2009/10 eu seria Diretora de Turma, Coordenadora dos Diretores de Turma do 2.º ciclo, Gestora de Disciplina e Professora Relatora. Por último seria professora das áreas já referidas.  A função de Relatora era a que mais me custava. Tentei escusar-me. Nada feito. Em nome da senioridade, de acordo com os critérios legais, tinha mesmo de ser eu.

Em dezembro deixei de ser Gestora de Disciplina, pois finalmente perceberam que a minha redução estava há muito ultrapassada. O resto continuou igual. Reuniões infindáveis, deslocações quase diárias entre escolas, às vezes três idas e vindas por dia. As reuniões de avaliação seriam também na escola sede, pois o programa informático estava lá sediado ( onde mais poderia estar?). Lá iríamos com os dossiers, todos ao monte a lançar níveis, faltas e observações. Isto não estava a acontecer!

Mas ainda aconteceu pior. A escola onde trabalhei desde 1987/88 tinha uma boa avaliação externa, estava cotada como das melhores a nível nacional, nos famosos rankings aparecia colocada bem acima das que não eram Territórios Educativos de Intervenção Prioritária. Tudo isto era fruto de muito, muito trabalho. Mas afinal comecei a ouvir que era tudo engano. Expressões veladas anunciavam que não era assim, frases em que ninguém era nomeado ( por razões éticas, dizia-se) afirmavam que a escola era um monte de dívidas e compadrios. Até a um sindicato chegaram estas informações. Foi talvez a gota de água. Comecei a ter perturbações de sono, dores de cabeça inexplicáveis, perdas de memória ( até do local onde estacionara o carro, ou, durante a noite, onde era a minha própria casa de banho, num T2 minúsculo). O médico avisou-me do perigo que corria, aumentou-me a medicação, quis que ficasse em casa. Não obedeci ao último conselho. Em vez disso, entreguei o meu pedido de aposentação antecipada em dezembro. Calculava sair em julho/agosto, de acordo com os prazos previstos.

Até ao fim do ano letivo desenvolvi todas as funções com o máximo profissionalismo, mas sem nunca me subjugar às fações que se foram criando, sem me calar sobre a paulatina destruição de tudo o que estava construído e fora avaliado positivamente, para ser substituído pelo que se considera agora um bom trabalho e não passa de um conjunto de números, grelhas, estatísticas e documentos.  A minha escola descaracterizou-se completamente: os Serviços Administrativos estão desertos, as assistentes operacionais são deslocadas conforme as "necessidades", ainda não há mediador/a social, os concursos arrastam-se, o número de professores ausentes continua alto…

Senti e sinto o Mega-agrupamento como uma anexação hitleriana. Conheci pessoas admiráveis, é certo, mas perdeu-se a articulação que existia dentro da própria escola; com o primeiro ciclo nem se fala.

A 10 de outubro,  chegou a comunicação oficial da minha aposentação. Trabalhei conforme o previsto até ao fim do mês, fiz os primeiros testes, a reunião intercalar do conselho de turma, o preenchimento das 44 páginas de dados para estatística do modelo de Projeto Curricular de Turma, orientei as planificações da disciplina de Inglês e a grelha de propostas para o Plano Anual de Atividades do Agrupamento e a primeira grande atividade: um concurso de chapéus para celebrar o Halloween. Tudo direitinho.

No dia 31, entreguei os prémios do referido concurso, sorridente e vestida a preceito. Consegui suster as lágrimas na minha última aula, cantando Ghostbusters com os meus alunos.

Quando tocou saltaram das cadeiras num abraço em cacho, que me projetou contra a parede, fizeram-me prometer que os iria visitar. Passei  o bloco à colega de História e Geografia de Portugal, pedindo-lhes que se concentrassem, pois até iam ter teste na aula seguinte.

Já tinha entregue as chaves do cacifo e o computador da equipa PTE que integrei desde início.

Saí de cena.

Não irei para o ensino privado, fui sempre escola pública. Não irei ocupar vagas ou postos de trabalho nesta ou noutra qualquer profissão, muito menos numa altura destas. Além disso, eu só sei educar e ensinar. Encontrarei uma ocupação válida. Partirei para uma coisa nova, ainda não sei bem o quê.

Empurraram-me para a aposentação, que a paguem muitos anos.

4 de novembro de 2011, Maria Amélia Ribeiro Vieira, professora aposentada
 






--
João J. C.Couto

Sem comentários...

O Serviço Nacional de Saúde, já era.



Funeral do SNS

Mais de 180 mil trabalhadores da Administração Pública manifestam-se

ESQUERDA.NET | MANIFESTAÇÃO FUNÇÃO PÚBLICA | LISBOA

Manifestação Função Pública - Lisboa 12 de Novembro

A frase do dia.

dia do casamento para morrer de rir.flv

Para um dia bem disposto

Uma loira volta a casa depois de ter ido fazer compras e ouve barulhos esquisitos vindos do seu quarto.
Entra no quarto e encontra o marido deitado na cama, completamente nu, inundado em suor e com a respiração acelerada.
"O que é que tens?" pergunta, aflita.
"Acho que estou a ter uma crise cardíaca" responde ele.
A loira sai rapidamente, vai ao hall, onde estava o telefone, e liga para o INEM.
Mas antes de lhe responderem, o seu filho de 4 anos aproxima-se e diz:
"Mãe, mãe. A tia Tereza está escondida no teu armário e está toda nua".
A loira pousa o auscultador e volta novamente ao quarto, abre o armário e, claro, encontra lá a sua irmã, completamente nua e agachada.
"Oh, sua grande vaca !!!! - grita-lhe - Então o meu marido está a ter uma crise cardíaca e tu continuas a brincar às escondidas com a criança!"

Estação Ferroviária de S. Bento - Porto

Estação Ferroviária de S. Bento - Porto
View more presentations from joaocouto