Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
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sexta-feira, 16 de março de 2012
Um Dia Isto Tinha Que Acontecer
Um Dia Isto Tinha Que Acontecer
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Mia Couto
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Mia Couto
16 DE MARÇO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
DESCRIÇÃO Fernão de Magalhães chega às Filipinas. Golpe das Caldas em 1974. A polémica da cimeira das Lajes em 2003. Nasceram Camilo Castelo Branco e Isabelle Huppert. Morreu Natália Correia. Alanis Morissette e "You oughta know".
Para um dia bem disposto
Marcelina era uma daquelas moças feias. Feia com força! Mas pensa numa moça feia! Tão desengonçada que nunca tinha conseguido arranjar
um namorado.
Foi pedir auxílio a uma vidente:
- Minha filha! - Disse a vidente. Nesta vida você não vai ser muito feliz no amor...
Mas na próxima encarnação, você será uma mulher muito cobiçada e todos os homens se arrastarão aos seus pés...
Marcelina saiu de lá muito feliz e, ao passar por um viaduto, pensou: - 'Quanto mais cedo eu morrer, mais cedo começará a minha outra vida!
E decidiu atirar-se lá de cima, do viaduto na mesma hora.
Mas, por uma dessas incríveis coincidências, Marcelina não morreu... Marcelina caiu de costas em cima de um caminhão carregado de bananas, perdendo, então, os sentidos...
Assim que se recuperou, ainda atordoada e sem enxergar direito nem saber onde estava, começou a apalpar à sua volta e, sentindo as bananas, murmurou, com um sorriso nos lábios...
- 'Senhores, por favor! Um de cada vez...!!!
um namorado.
Foi pedir auxílio a uma vidente:
- Minha filha! - Disse a vidente. Nesta vida você não vai ser muito feliz no amor...
Mas na próxima encarnação, você será uma mulher muito cobiçada e todos os homens se arrastarão aos seus pés...
Marcelina saiu de lá muito feliz e, ao passar por um viaduto, pensou: - 'Quanto mais cedo eu morrer, mais cedo começará a minha outra vida!
E decidiu atirar-se lá de cima, do viaduto na mesma hora.
Mas, por uma dessas incríveis coincidências, Marcelina não morreu... Marcelina caiu de costas em cima de um caminhão carregado de bananas, perdendo, então, os sentidos...
Assim que se recuperou, ainda atordoada e sem enxergar direito nem saber onde estava, começou a apalpar à sua volta e, sentindo as bananas, murmurou, com um sorriso nos lábios...
- 'Senhores, por favor! Um de cada vez...!!!
quinta-feira, 15 de março de 2012
15 DE MARÇO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
quarta-feira, 14 de março de 2012
Seja prudente na condução
Não escolha a estrada para se suicidar.
Respeite a sua vida, a dos seus familiares e amigos e a dos outros utentes da estrada.
SEJA PRUDENTE.
Para um dia bem disposto
Quatro pacientes estão reunidos.
O terapeuta pede que todos se apresentem, digam qual é sua actividade e que comentem porque a exercem.
O primeiro diz:
- Chamo-me Francisco, sou médico porque me agrada tratar da saúde e cuidar das pessoas.
O segundo apresenta-se:
- Chamo-me Ângelo. Sou arquitecto porque me preocupa a qualidade de vida das pessoas e como vivem.
A terceira diz:
- Chamo-me Maria e sou lésbica. Sou lésbica porque adoro mamas e rabos femininos e fico louca só de pensar em fazer sexo com mulheres.
Faz-se um silêncio...
Então o Alentejano diz:
- Sou o Manel Jaquim e até há pouco achava que era pedreiro, mas acabo de descobrir que sou é lésbica ...
O terapeuta pede que todos se apresentem, digam qual é sua actividade e que comentem porque a exercem.
O primeiro diz:
- Chamo-me Francisco, sou médico porque me agrada tratar da saúde e cuidar das pessoas.
O segundo apresenta-se:
- Chamo-me Ângelo. Sou arquitecto porque me preocupa a qualidade de vida das pessoas e como vivem.
A terceira diz:
- Chamo-me Maria e sou lésbica. Sou lésbica porque adoro mamas e rabos femininos e fico louca só de pensar em fazer sexo com mulheres.
Faz-se um silêncio...
Então o Alentejano diz:
- Sou o Manel Jaquim e até há pouco achava que era pedreiro, mas acabo de descobrir que sou é lésbica ...
14 DE MARÇO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
AUSTERIDADE
Austeridade é austeridade ! ...
Comunicado do Ministério da Saúde
A fim de incentivar a utilização de medicamentos genéricos e,
consequentemente, lutar contra os lobbys farmacêuticos, o Viagra, será
substituído por um genérico: - a água a ferver
Na verdade sabe-se que, a água a ferver, endurece os ovos, faz inchar
as salsichas e abre as amêijoas.
Ministro da Saúde
--
João J. C.Couto
terça-feira, 13 de março de 2012
SL Benfica - Nunca Vamos Desistir
"Por muitos desgostos que possamos ter, valores mais altos se levantam. O valor mais alto que se levanta em termos futebolísticos chama-se BENFICA!" - Mário Wilson
Açores
Filme de Alexandre Jesus promover os Açores e no Festival de Parapente, organizado pela Asas Clube de São Miguel. Apresentado na edição 38 do Icare Coupe em St. Hilaire, pela primeira vez.
13 DE MARÇO: ACONTECIMENTOS NESTE DIA
segunda-feira, 12 de março de 2012
Para um dia bem disposto!
A Micas para a vizinha:
"O meu marido aqui não ganhava um corno.
Emigrou...ganhou logo dois!"
"O meu marido aqui não ganhava um corno.
Emigrou...ganhou logo dois!"
12 DE MARÇO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
11 DE MARÇO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
domingo, 11 de março de 2012
Paços de Ferreira - Benfica 1-2 | Golos com Relato | 22ª Jornada | 11/03...
Golos do jogo a contar para a 22ª Jornada da Liga Zon Sagres, entre o Paços de Ferreira e o Benfica. Golos de Mitchel, Nico Gaitán e Bruno César.
sábado, 10 de março de 2012
10 DE MARÇO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
sexta-feira, 9 de março de 2012
Cavaco boca aberta...
Cavaco Silva, ao acusar José Sócrates, no prefácio do livro "Roteiros VI", de falta de lealdade institucional, “por não o ter informado previamente da apresentação do PEC IV”, em 2011, além de ser pouco credível, confirmou que o rancoroso discurso da sua reeleição não foi um caso emocional, é um problema de caráter.
Parece não ter digerido ainda o ressentimento da lei que impediu todos os portugueses de acumular pensões e vencimentos, como se o governo de Sócrates devesse isentar o PR do sacrifício que exigiu a todos os cidadãos.
Os portugueses não sabem se o caso das célebres escutas que Fernando Lima inventava em Belém para, através de um jornalista sem escrúpulos, denegrir o Governo, é exemplo da lealdade institucional que corresponde aos padrões do atual inquilino de Belém.
Foi infeliz, na forma e na substância, a comemoração do primeiro ano do seu segundo mandato com a publicação de um livro vingativo, que provavelmente todos pagamos. Depois de se ter negado a explicar se a permuta de dois terrenos no Algarve, em que o atual é maior, melhor localizado e com uma bela vivenda dentro, levou ao pagamento de mais valias, devia ter evitado comentários que excedessem a apreciação sobre o sorriso das vacas açorianas.
Cavaco Silva acumulou ao longo da vida factos que, não sendo crimes, não são bonitas ações. É o caso da ficha preenchida para a Pide em que, para além da prevaricação ortográfica, insinua que a madrasta da mulher não é digna de privar com ele. Talvez isso justifique a atribuição a dois pides de uma pensão que negou a Salgueiro Maia. Talvez a nostalgia da polícia política seja superior à simpatia pelo 25 de Abril ou pelo 5 de Outubro.
Por mais que os portugueses desejem ajudar o atual PR a cumprir o segundo mandato com dignidade, o inquilino de Belém tudo faz para o impedir. Já estavam esquecidos os ataques que fez à Assembleia da República, quando da votação unânime do Estatuto dos Açores, e veio agora falar de lealdade institucional quem a quebrou de forma intolerável perante dois órgãos de soberania popularmente sufragados.
Enfim, quem nunca mais explicará as relações com o BPN, perdeu a oportunidade para unir os portugueses e reacender a animosidade que o pior, mais inculto e vingativo PR da democracia não se cansa de atrair.
posted by Carlos Esperança
Parece não ter digerido ainda o ressentimento da lei que impediu todos os portugueses de acumular pensões e vencimentos, como se o governo de Sócrates devesse isentar o PR do sacrifício que exigiu a todos os cidadãos.
Os portugueses não sabem se o caso das célebres escutas que Fernando Lima inventava em Belém para, através de um jornalista sem escrúpulos, denegrir o Governo, é exemplo da lealdade institucional que corresponde aos padrões do atual inquilino de Belém.
Foi infeliz, na forma e na substância, a comemoração do primeiro ano do seu segundo mandato com a publicação de um livro vingativo, que provavelmente todos pagamos. Depois de se ter negado a explicar se a permuta de dois terrenos no Algarve, em que o atual é maior, melhor localizado e com uma bela vivenda dentro, levou ao pagamento de mais valias, devia ter evitado comentários que excedessem a apreciação sobre o sorriso das vacas açorianas.
Cavaco Silva acumulou ao longo da vida factos que, não sendo crimes, não são bonitas ações. É o caso da ficha preenchida para a Pide em que, para além da prevaricação ortográfica, insinua que a madrasta da mulher não é digna de privar com ele. Talvez isso justifique a atribuição a dois pides de uma pensão que negou a Salgueiro Maia. Talvez a nostalgia da polícia política seja superior à simpatia pelo 25 de Abril ou pelo 5 de Outubro.
Por mais que os portugueses desejem ajudar o atual PR a cumprir o segundo mandato com dignidade, o inquilino de Belém tudo faz para o impedir. Já estavam esquecidos os ataques que fez à Assembleia da República, quando da votação unânime do Estatuto dos Açores, e veio agora falar de lealdade institucional quem a quebrou de forma intolerável perante dois órgãos de soberania popularmente sufragados.
Enfim, quem nunca mais explicará as relações com o BPN, perdeu a oportunidade para unir os portugueses e reacender a animosidade que o pior, mais inculto e vingativo PR da democracia não se cansa de atrair.
posted by Carlos Esperança
Cavaco rancoroso, Silva vingativo.
José Sócrates nunca contou com o meu voto. Cavaco Silva também não.
Para mim Sócrates é um caso encerrado. Foi julgado e devidamente punido pelo povo português.
Cavaco é um assunto em aberto. Foi eleito pelos portugueses para exercer o cargo de Presidente da República.
Coisa que não tem sido. Desde a primeira hora que Cavaco é, sem margem para dúvidas, um presidente de fração.
As trapalhadas têm acontecido à velocidade da luz.
A última prende-se com as polémicas afirmações sobre Sócrates no prefácio do seu novo livro.
Ora, não está em causa o direito que o cidadão Aníbal António Cavaco Silva tem de expressar as suas experiências na vida politica.
A gravidade da coisa está, na minha modesta opinião, no cargo que Cavaco exerce e o momento escolhido para as expressar.
Com o país a atravessar uma das maiores crises da sua história, jamais passaria pela cabeça de uma
pessoa com juízo e com o cargo que tem fazer aquilo que este senhor acaba de fazer.
Há muito que penso que Aníbal Cavaco Silva não tem estatura moral para ser Presidente da República.
Hoje tive a prova dos nove.
Cavaco não faz parte da solução, mas sim do problema.
O senhor Silva bateu no fundo.
Faltará muito para acontecer a destituição do cargo de Presidente da República?
Publicada por Alberto João
9 DE MARÇO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
quinta-feira, 8 de março de 2012
Dia Internacional da Mulher
Dia Internacional da Mulher
PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO
Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
O QUE SE PRETENDE COM A CELEBRAÇÃO DESTE DIA
Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher.
PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO
Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
O QUE SE PRETENDE COM A CELEBRAÇÃO DESTE DIA
Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher.
Em homenagem a todas as mulheres
Calçada de Carriche
Luísa sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.
Sobe, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe
sobe a calçada.
Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.
Ferve-lhe o sangue
de afogueada;
saltam-lhe os peitos
na caminhada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas,
não dá por nada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu da sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada;
coseu a roupa
já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;
chegou o homem,
viu-a deitada;
serviu-se dela,
não deu por nada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;
anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada;
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce a calçada,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga;
toca a sineta
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada. António Gedeão, in 'Teatro do Mundo'
Luísa sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.
Sobe, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe
sobe a calçada.
Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.
Ferve-lhe o sangue
de afogueada;
saltam-lhe os peitos
na caminhada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas,
não dá por nada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu da sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada;
coseu a roupa
já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;
chegou o homem,
viu-a deitada;
serviu-se dela,
não deu por nada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;
anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada;
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce a calçada,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga;
toca a sineta
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada. António Gedeão, in 'Teatro do Mundo'
Rotinas de trabalho...
Um passageiro toca no ombro de um taxista para lhe fazer uma pergunta.
O taxista grita, perde o controlo do carro, quase choca com um camião, sobe o passeio e entra por uma montra dentro partindo o vidro em pedaços.
Por um momento não se ouve nada dentro do táxi até que finalmente o taxista diz:
- 'Olhe amigo, não volte a fazer isso nunca mais! Quase que me matou com o susto!'
O passageiro pede desculpa e diz:
- 'Nunca pensei que fosse assustar-se tanto só porque lhe toquei no ombro'
Responde o taxista:
- 'O que se passa é que hoje é o meu primeiro dia de trabalho como taxista'
- E o que é que fazia antes?
- Fui condutor de um carro funerário durante 25 anos'
O taxista grita, perde o controlo do carro, quase choca com um camião, sobe o passeio e entra por uma montra dentro partindo o vidro em pedaços.
Por um momento não se ouve nada dentro do táxi até que finalmente o taxista diz:
- 'Olhe amigo, não volte a fazer isso nunca mais! Quase que me matou com o susto!'
O passageiro pede desculpa e diz:
- 'Nunca pensei que fosse assustar-se tanto só porque lhe toquei no ombro'
Responde o taxista:
- 'O que se passa é que hoje é o meu primeiro dia de trabalho como taxista'
- E o que é que fazia antes?
- Fui condutor de um carro funerário durante 25 anos'
8 DE MARÇO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
quarta-feira, 7 de março de 2012
7 DE MARÇO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
terça-feira, 6 de março de 2012
E esta, hem?!
O Mário conhece a Maria num bar, e começou a pagar-lhe umas bebidas.
Como se estavam a dar até bastante bem, não tardou muito até que Mário sugerisse que fossem ambos até ao seu apartamento para umas tarefas "extra-curriculares".
Não demorou muito até que ambos se encontrassem na cama a fazer sexo de uma forma apaixonada.
Enquanto iam fazendo sexo, Mário reparou que os dedos dos pés de Maria se encolhiam de cada vez que ele entrava e saía...
Quando acabaram Mário deitou-se na cama ao lado de Maria e disse-lhe:
- Devo ter sido realmente muito bom esta noite pois reparei que os dedos dos teus pés se encolhiam de cada vez que entrava e saída de ti...
Maria olhou para ele, sorriu e disse:
- Isso normalmente acontece quando alguém se esquece de me tirar os collants.
Como se estavam a dar até bastante bem, não tardou muito até que Mário sugerisse que fossem ambos até ao seu apartamento para umas tarefas "extra-curriculares".
Não demorou muito até que ambos se encontrassem na cama a fazer sexo de uma forma apaixonada.
Enquanto iam fazendo sexo, Mário reparou que os dedos dos pés de Maria se encolhiam de cada vez que ele entrava e saía...
Quando acabaram Mário deitou-se na cama ao lado de Maria e disse-lhe:
- Devo ter sido realmente muito bom esta noite pois reparei que os dedos dos teus pés se encolhiam de cada vez que entrava e saída de ti...
Maria olhou para ele, sorriu e disse:
- Isso normalmente acontece quando alguém se esquece de me tirar os collants.
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