Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
domingo, 27 de maio de 2012
Cozinheiro da seleção Nacional leva vinhos do Douro para divulgar na...
Cada vez mais pessoas da classe média recorrem às cantinas sociais
As cantinas sociais da Santa Casa da Misericórdia já são o sustento de muitas famílias portuguesas. No Montijo, por exemplo, servem-se cerca de 80 refeições por dia. A maioria dos utentes, desempregados, pertence à classe média.
27 DE MAIO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
1ª Página do Diário de Notícias de 27/05/2012
Relvas levou para o Governo fiscal das secretas que...
Vidago palace hotel
Agora, a você que está deste lado vou pedir para imaginar um dos maiores parques termais de há 100 anos e nele o maior hotel... já está? agora compare se o que imaginou é parecido com o glamour deste parque termal com mais de 100 anos de existência, agora adaptado aos novos tempos...
Chaves, Vidago, Pedras Salgadas, Vila Real, Régua e Aregos (1947)
As Termas no Final dos Anos 1940. Chaves, Vidago e Pedras Salgadas. O Regresso ao Porto por Vila Real, Régua (Douro) e Aregos. Portugal. O filme não está datado, mas trata-se dum dos primeiros trabalhos efectuados pelo autor em 16 mm, portanto com toda a probabilidade de 1947.
sábado, 26 de maio de 2012
Os possíveis condecorados no proximo 10 de Junho
De referir que alguns já foram condecorados e pelos relevantes serviços voltam a ser.
Crise na Grécia leva a aumento de procura de comida no lixo e entrega dos filhos em orfanatos
A poucas semanas de mais umas eleições na Grécia para resolver o impasse político das legislativas, o país está mergulhado no caos. Com uma dívida elevada e medidas de austeridade severas, as consequências têm o reflexo no dia-a-dia dos gregos, como pessoas a procurar comida no lixo, aumento da prostituição e do número de pedidos para entrega dos filhos em orfanatos, como relata a reportagem da Sky News, a televisão britânica associada da SIC.
1ª Página do Diário de Notícias de 26/05/2012
Nove sms e três encontros entre Relvas e Silva Carvalho
26 DE MAIO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
Tribunal considera inconstitucional regra que impediu progressão de professores
O Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) considerou inconstitucional a norma do Orçamento do Estado de 2011 que interrompeu a contagem de tempo de serviço e impediu a progressão dos funcionários da Administração Pública na carreira, o que afectou dezenas de docentes.
A informação foi dada pelo Sindicato dos Professores do Norte (SPN), afecto à Federação Nacional de Educação (FNE).
A posição do TAF do Porto surge na sequência de uma de duas acções judiciais apresentadas por aquele sindicato “para assegurar a progressão na carreira dos docentes que estando posicionados no índice 245, foram ultrapassados por colegas que, com menor antiguidade na carreira, passaram a ser remunerados pelo índice 272”, acrescenta o SPN.
Em Março passado, na sequência de “dezenas de queixas”, o Provedor de Justiça requereu a inconstitucionalidade de um dos artigos do Estatuto da Carreira Docente por considerar que uma parte dos cerca de 30 mil antigos professores titulares acabou por ser ultrapassada por docentes com menos tempo de serviço.
Num requerimento enviado ao Tribunal Constitucional, o Provedor de Justiça defendeu que o modo como a administração aplicou as normas de transição entre as estruturas da carreira viola o princípio da igualdade estipulado na Constituição.
Na sequência da aprovação de um novo estatuto em 2010, que terminou com a divisão da carreira docente nas categorias de professor e professor titular, implementada em 2007, uma parte dos docentes devia ter passado do índice remuneratório 245 para o 299, o que corresponde a cerca de mais de 600 euros líquidos.
Este reposicionamento, previsto no novo estatuto da carreira Docente, aplicava-se aos professores que estavam posicionados no índice 245 há mais de cinco anos e menos de seis. No mesmo diploma estipulava-se que os professores titulares que estivessem neste índice há mais de quatro anos e menos de cinco transitariam para o índice 272.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Adjunto de Miguel Relvas pediu demissão depois de reveladas mensagen...
Há mais um caso a envolver o nome de miguel relvas. Demitiu-se o adjunto político do ministro Miguel Relvas por causa do escândalo das Secretas. Adelino Cunha confessa que manteve contactos com o ex-espião Silva Carvalho enquanto exerceu funções no gabinete do ministro. Nos telemóveis do ex espião Silva Carvalho, o Ministério Público encontrou mensagens trocadas com o adjunto de Miguel Relvas.
Regras dos exames prejudicam alunos do ensino especial?
Ministério da Educação diz que adaptação dos exames às necessidades dos alunos do ensino especial, como ampliação dos enunciados, vai contra as regras.
Incêndio em pensão na Rua da Palma
Foi controlado ao fim da manhã o incêndio que ocorreu hoje na pensão Noite Cristalina junto à Praça do Martim Moniz, em Lisboa. A rececionista conta ao DN que o fogo começou numa caixa de eletricidade.
1ª Página do Diário de Notícias de 25/05/2012
Notas negativas do conselho geral - onde estão docentes e funcionários, pais, alunos e outros representantes da comunidade educativa - podem ser determinantes para demissões no novo regime de autonomia...
quinta-feira, 24 de maio de 2012
DÉFICE AUMENTA PARA 3000 MILHÕES - FALIU A RECEITA DO GOVERNO
O DÉFICE AUMENTOU 4,2 M POR DIA, e a DESPESA do Estado também e agravou o défice. OIRC (empresas) teve uma quebra na receita de 15,6 %face a igual período do ano passado, outros impostos directos registam um AFUNDAMENTO de72,3 % e o ISP(combustíveis) caiu 7,8 %.No IVA, (consumo), o recuo é de 3,5 % e o ISV (automóveis) caiu 48 %. PORTANTO, foram os nossos salários - IRS - a ÚNICA RECEITA A AUMENTAR.
Analisando os dados revelados esta quarta-feira pela Direcção Geral do Orçamento (DGO), é difícil encontrar um imposto que não tenha caído. O IRC teve uma quebra na receita de 15,6 por cento face a igual período do ano passado, outros impostos directos – que não o IRS - registam um afundamento de 72,3 por cento e o ISP caiu 7,8 por cento.
No IVA, que é sinónimo de consumo, o recuo é de 3,5 por cento e o ISV caiu 48 por cento, sinal de que são cada vez menos os portugueses a comprar carro novo.
Nas poucas excepções a esta tendência está o IRS, que subiu quase 10 por cento para os 3165,1 milhões de euros.
A despesa do Estado também agravou o défice, ao ter aumentado cerca de um por cento. As receitas do Estado, já incluindo a quebra fiscal, totalizam um recuo os 2,3 por cento".
In " Gota de água"
Gostava que me explicassem o aumento da despesa corrente?
"Execução Orçamental : Prova que a politica económica do governo esta errada: défice sobe e receitas fiscais descem. Por mais voltas que a maioria de, mostra que as politicas de austeridade impostas pelo governo (e indo além da troika) estão a dar péssimos resultados e a por em causa a consolidação orçamental.
Mais preocupante é o relatório da CFP (Conselho de Finanças Públicas),mostrando que consolidacao esta a ser feita em 73% à custa da receita e 27% à custa da despesa, não havendo forma de explicar aumento da despesa corrente.
Não é por acaso que assistimos a um campeonato entre PS, PSD e PR de quem tem o papel de pai do crescimento económico.
, até tendo em conta que houve negociacoes do PSD para que PS não apresentasse proposta hoje; mas é preciso ter em atenção que não tem medidas concretas e que tem que ser caucionada pela Europa."
** Isabel do Carmo**
A terra de que esta Senhora fala é o Barreiro e o que ela diz é rigorosamente verdade.
O primeiro-ministro anunciou que íamos empobrecer, com aquele desígnio de falar "verdade", que consiste na banalização do mal, para que nos resignemos mais suavemente. Ao lado, uma espécie de contabilista a nível nacional diz-nos, como é hábito nos contabilistas, que as contas são difíceis de perceber, mas que os números são crus. Os agiotas batem à porta e eles afinal até são amigos dos agiotas. Que não tivéssemos caído na asneira de empenhar os brincos, os anéis e as pulseiras para comprar a máquina de lavar alemã. E agora as jóias não valem nada. Mas o vendedor prometeu-nos que... Não interessa.
Vamos empobrecer. Já vivi num país assim. Um país onde os "remediados" só compravam fruta para as crianças e os pomares estavam rodeados de muros encimados por vidros de garrafa partidos, onde as crianças mais pobres se espetavam, se tentassem ir às árvores. Um país onde se ia ao talho comprar um bife que se pedia "mais tenrinho" para os mais pequenos, onde convinha que o peixe não cheirasse "a fénico". Não, não era a "alimentação mediterrânica", nos meios industriais e no interior isolado, era a sobrevivência.
Na terra onde nasci, os operários corticeiros, quando adoeciam ou deixavam de trabalhar vinham para a rua pedir esmola (como é que vão fazer agora os desempregados de "longa" duração, ou seja, ao fim de um ano e meio?). Nessa mesma terra deambulavam também pela rua os operários e operárias que o sempre branqueado Alfredo da Silva e seus descendentes punham na rua nos "balões" ("Olha, hoje houve um ' balão' na Cuf, coitados!"). Nesse país, os pobres espreitavam pelos portões da quinta dos Patiño e de outros, para ver "como é que elas iam vestidas".
Nesse país morriam muitos recém-nascidos e muitas mães durante o parto e após o parto. Mas havia a "obra das Mães" e fazia-se anualmente "o berço" nos liceus femininos onde se colocavam camisinhas, casaquinhos e demais enxoval, com laçarotes, tules e rendas e o mais premiado e os outros eram entregues a famílias pobres bem- comportadas (o que incluía, é óbvio, casamento pela Igreja).
Na terra onde nasci e vivi, o hospital estava entregue à Misericórdia. Nesse, como em todos os das Misericórdias, o provedor decidia em absoluto os desígnios do hospital. Era um senhor rural e arcaico, vestido de samarra, evidentemente não médico, que escolhia no catálogo os aparelhos de fisioterapia, contratava as religiosas e os médicos, atendia os pedidos dos administrativos ("Ó senhor provedor, preciso de comprar sapatos para o meu filho"). As pessoas iam à "Caixa", que dependia do regime de trabalho (ainda hoje quase 40 anos depois muitos pensam que é assim), iam aos hospitais e pagavam de acordo com o escalão. E tudo dependia da Assistência. O nome diz tudo. Andavam desdentadas, os abcessos dentários transformavam-se em grandes massas destinadas a operação e a serem focos de septicemia, as listas de cirurgia eram arbitrárias. As enfermarias dos hospitais estavam cheias de doentes com cirroses provocadas por muito vinho e pouca proteína. E generalizadamente o vinho era barato e uma "boa zurrapa".
E todos por todo o lado pediam "um jeitinho", "um empenhozinho", "um padrinho", "depois dou-lhe qualquer coisinha", "olhe que no Natal não me esqueço de si" e procuravam "conhecer lá alguém".
Na província, alguns, poucos, tinham acesso às primeiras letras (e últimas) através de regentes escolares, que elas próprias só tinham a quarta classe. Também na província não havia livrarias (abençoadas bibliotecas itinerantes da Gulbenkian), nem teatro, nem cinema.
Aos meninos e meninas dos poucos liceus (aquilo é que eram elites!) era recomendado não se darem com os das escolas técnicas. E a uma rapariga do liceu caía muito mal namorar alguém dessa outra casta. Para tratar uma mulher havia um léxico hierárquico: você, ó; tiazinha; senhora (Maria); dona; senhora dona e... supremo desígnio - Madame.
Os funcionários públicos eram tratados depreciativamente por "mangas-de-alpaca" porque usavam duas meias mangas com elásticos no punho e no cotovelo a proteger as mangas do casaco.
Eu vivi nesse país e não gostei. E com tudo isto, só falei de pobreza, não falei de ditadura. É que uma casa bem com a outra. A pobreza generalizada e prolongada necessita de ditadura. Seja em África, seja na América Latina dos anos 60 e 70 do século XX, seja na China, seja na Birmânia, seja em Portugal
João J. C.Couto
Pois é aí está a história do Abaciente dia a dia, perto das 380.000 visitas.
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