Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
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terça-feira, 28 de agosto de 2012
Passeio Pela Gralheira
Gralheira é uma freguesia portuguesa do concelho de Cinfães, distrito de Viseu, situada em plena serra de Montemuro, com 10,58 km² de área e 165 habitantes (2011). Densidade: 15,6 hab/km².
É a sede de freguesia a maior altitude em Portugal (1152 m), podendo ser considerada a mais alta aldeia do país (existem no entanto lugares que não são sede de freguesia a maior altitude).
Alcantilada na Serra de Montemuro, na vertente norte, a freguesia da Gralheira orgulha-se de ser considerada a «PRINCESA DA SERRA», por desde longínqua data, ser a mais progressiva e desenvolvida das que a rodeiam nas encostas da montanha.
Situada nos limites do concelho de Cinfães (ao qual pertence), a sua vida, porém, está mais ligada a Castro Daire, quer pela distância quer pelas vias de comunicação. As povoações mais próximas e com que confina, são: a norte, a Panchorra, do concelho de Resende; a sul, Carvalhosa, Pereira, Cêtos, Póvoa e Faifa, do concelho de Castro Daire; a leste, Cutelo, Campo Benfeito e Rossão, também de Castro Daire; e a oeste, Bustelo, Alhões e Vale de Papas, do concelho de Cinfães. Por esta descrição, facilmente se pode concluir que a GraIheira fica situada no vértice de uma pirâmide, onde terminam os concelhos de Castro Daire, Resende e Cinfães.
A freguesia mais próxima é a Panchorra, que dista apenas cerca de dois quilómetros, tendo a separá-las o Ribeiro Cabrum. Situada em plena serra, encontra-se cercada por altas montanhas onde abundam os planaltos e os outeiros. A paisagem à sua volta é deslumbrante, embora bravia, tanto no Inverno, como no Verão. Se é certo que no Inverno a sua gente mal pode sair de casa, fustigada pela neve e pelo vento, não é menos verdade que, quando aquela cobre monte; e vales com o seu manto alvinitente, oferece a quem a observa um panorama admirável.
No Verão, é embriagador subir ao alto dos montes para ficar extasiado a contemplar toda aquela beleza que se ergue a seus pés, desde o fundo dos vales até ao pico das montanhas. E olhando lá em baixo, ao fundo da encosta, toda risonha e atraente, vê-se a povoação rodeada de campos verdejantes, com o Cabrum a correr ao fundo, deixando transparecer, aqui e além, uma casa de paredes caiadas, em contraste com a sua cobertura de colmo. Segundo Pinho Leal em «Portugal Antigo e Moderno», o seu nome provém da palavra agreste», porque antes se chamou AGRALHEIRA, que no português antigo, significava sítio desabrido, agro, áspero, infértil, etc. Não se sabe ao certo a data da sua fundação ou criação, mas supõe-se já existir no tempo dos Godos. Foi um dos quatro curatos da freguesia de S. Pedro de Ferreiros de Tendais, que chegou a ser concelho durante muitos anos.
A serra de Montemuro, que à Gralheira serve de trono, também tem a sua história. embora haja quem diga que é a serra mais desconhecida de Portugal. Há muita gente que, indevidamente, lhe chama SERRA DA GRALHEIRA, talvez por ser este o nome da freguesia que fica mais no alto.
O seu verdadeiro nome - Serra de Montemuro - parece ter sido motivado por umas muralhas que existiram no cima da serra, nas Portas de Montemuro, que hoje se encontram em ruínas, e que, segundo documentos antigos, foram construídas pelos Lusitanos, quando comandados por Sertório, para assim melhor resistirem às investidas das Legiões de Roma.
Protegidos por essas muralhas, teriam os Lusitanos suportado os ataques Romanos infligindo-lhes tantas derrotas quantos os ataques que estes lhes moveram, sendo apenas vencidos pela traição, que vitimou Sertório, tal como acontecera a Viriato e só assim conseguindo transpor aquelas muralhas inexpugnáveis até então.
Mais tarde, foram também utilizadas por Geraldo o Sem Pavor, no tempo em que foi chefe de salteadores, como atrás ficou dito. Exercia a sua nefasta acção naquele sítio, por ser ponto obrigatório de passagem do Douro para o Paiva, em virtude de, ao tempo, não haver outro transporte que não fosse a pé ou a cavalo, e ser mais perto por ali. Geraldo que conhecia bem o local, ali esperava os viajantes, roubando quem por lá passava.
Foi devido a essas muralhas que antigamente davam à serra o nome de «Monte do Muro», até que mais tarde passou a denominar-se Montemuro. A sua altitude é de cerca de 1383 metros, estando em quinto lugar na ordem decrescente das serras de Portugal.
28 DE AGOSTO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Frases que dizem tudo ou alguma coisa!...
... Liquidação de Muletas - Venha correndo! ...
... A febre tifóide é aquela febre que, ou você cura ou ela ti fóide!
... Mamãe, por que você bateu naquela mulher que a gente viu chorando no túmulo do papai?
... O amor é como a gasolina da vida. Custa caro, acaba rápido e pode ser substituída pelo álcool.
... Ex-namorado é que nem vestido: você vê em foto antiga e não acredita que teve coragem de um dia sair com aquilo!
... Espermatozóides se cumprimentando: E aí, seu porra?!
.... Troque seu coração por um fígado, assim você se apaixona menos e bebe mais.
... Os ursos polares adoram o frio. Os bipolares às vezes adoram, às vezes não...
... Antes eu não era perfeito... Faltava-me a modéstia.
... Gostaria de saber o que esse Jeová fez de errado pra ter tantas testemunhas assim...
...O amor não é aquilo que te pega de surpresa e te deixa totalmente sem ar. O nome disso é asma
...O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez.
...O amor não torna as pessoas mais bonitas. O nome disso é maquiagem
...Se beber fosse pecado, Jesus teria transformado água em Fanta Uva!
...Se você não quer ouvir reclamações, trabalhe no SAC da empresa que fabrica paraquedas
...Leio a Playboy pela mesma razão que leio a National Geographic: Gosto de ver fotografias de lugares que sei que nunca irei visitar.
...Dizem que a bebida resolve todos os problemas. Pra mim ainda não resolveu, mas eu sou brasileiro e não desisto nunca!
...Se acupuntura adiantasse, porco-Espinho viveria para sempre.
...Quando a gente envelhece, o cabelo embranquece, o osso adoece, o joelho endurece, a vista escurece, a memória esquece, a gengiva aparece, a hemorróida engrandece, a barriga cresce, a pelanca desce, o bilau amolece, o ovo padece, a mulher se oferece, a gente agradece.
...Calorias são pequenos vermes inescrupulosos que vivem nos guarda-roupas, e que a noite ficam costurando e apertando as roupas das pessoas.
...Quando sua mulher fica grávida, todos alisam a barriga dela e dizem "Parabéns". Mas ninguém apalpa seu saco e diz "Bom trabalho"!
...Se vegetarianos amam tanto assim os animais, por que eles comem toda comida dos pobrezinhos?
... A febre tifóide é aquela febre que, ou você cura ou ela ti fóide!
... Mamãe, por que você bateu naquela mulher que a gente viu chorando no túmulo do papai?
... O amor é como a gasolina da vida. Custa caro, acaba rápido e pode ser substituída pelo álcool.
... Ex-namorado é que nem vestido: você vê em foto antiga e não acredita que teve coragem de um dia sair com aquilo!
... Espermatozóides se cumprimentando: E aí, seu porra?!
.... Troque seu coração por um fígado, assim você se apaixona menos e bebe mais.
... Os ursos polares adoram o frio. Os bipolares às vezes adoram, às vezes não...
... Antes eu não era perfeito... Faltava-me a modéstia.
... Gostaria de saber o que esse Jeová fez de errado pra ter tantas testemunhas assim...
...O amor não é aquilo que te pega de surpresa e te deixa totalmente sem ar. O nome disso é asma
...O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez.
...O amor não torna as pessoas mais bonitas. O nome disso é maquiagem
...Se beber fosse pecado, Jesus teria transformado água em Fanta Uva!
...Se você não quer ouvir reclamações, trabalhe no SAC da empresa que fabrica paraquedas
...Leio a Playboy pela mesma razão que leio a National Geographic: Gosto de ver fotografias de lugares que sei que nunca irei visitar.
...Dizem que a bebida resolve todos os problemas. Pra mim ainda não resolveu, mas eu sou brasileiro e não desisto nunca!
...Se acupuntura adiantasse, porco-Espinho viveria para sempre.
...Quando a gente envelhece, o cabelo embranquece, o osso adoece, o joelho endurece, a vista escurece, a memória esquece, a gengiva aparece, a hemorróida engrandece, a barriga cresce, a pelanca desce, o bilau amolece, o ovo padece, a mulher se oferece, a gente agradece.
...Calorias são pequenos vermes inescrupulosos que vivem nos guarda-roupas, e que a noite ficam costurando e apertando as roupas das pessoas.
...Quando sua mulher fica grávida, todos alisam a barriga dela e dizem "Parabéns". Mas ninguém apalpa seu saco e diz "Bom trabalho"!
...Se vegetarianos amam tanto assim os animais, por que eles comem toda comida dos pobrezinhos?
27 DE AGOSTO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
domingo, 26 de agosto de 2012
Para rir
A idade ensina-nos a fazer as melhores escolhas!!! UMA QUESTÃO DE PRIORIDADE Uma senhora inglesa bem idosa estava no convés de um navio de cruzeiro segurando seu chapéu firmemente com as duas mãos para não ser levado pelo vento. Um tripulante aproxima-se e diz: - Perdoe-me, lady...não pretendo incomodar, mas já notou que o vento está levantando bem alto o seu vestido? - Já, sim, mas é que eu preciso de ambas as mãos para segurar o chapéu. - Mas, lady.... deve saber que suas partes íntimas estão sendo expostas! - disse o tripulante. A senhora olhou para baixo, depois para cima, e respondeu: - Gentleman, qualquer coisa que esteja vendo aqui em baixo tem 85 anos. O chapéu comprei-o ontem! | |||||
Antoine Laviosier nasceu a 26 de Agosto de 1743
Aprovada em França a 26 de Agosto de 1789 a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
Os representantes do povo francês, reunidos em Assembléia Nacional, tendo em vista que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos Governos, resolveram declarar solenemente os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que esta declaração, sempre presente em todos os membros do corpo social, lhes lembre permanentemente seus direitos e seus deveres; a fim de que os atos do Poder Legislativo e do Poder Executivo, podendo ser a qualquer momento comparados com a finalidade de toda a instituição política, sejam por isso mais respeitados; a fim de que as reivindicações dos cidadãos, doravante fundadas em princípios simples e incontestáveis, se dirijam sempre à conservação da Constituição e à felicidade geral.
Em razão disto, a Assembléia Nacional reconhece e declara, na presença e sob a égide do Ser Supremo, os seguintes direitos do homem e do cidadão:
Art.1º. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.
Art. 2º. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade a segurança e a resistência à opressão.
Art. 3º. O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.
Art. 4º. A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.
Art. 5º. A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.
Art. 6º. A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.
Art. 7º. Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.
Art. 8º. A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.
Art. 9º. Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se julgar indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.
Art. 10º. Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.
Art. 11º. A livre comunicação das idéias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem. Todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei.
Art. 12º. A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública. Esta força é, pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada.
Art. 13º. Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades.
Art. 14º. Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes, da necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a repartição, a coleta, a cobrança e a duração.
Art. 15º. A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.
Art. 16.º A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.
Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia indenização.
26 DE AGOSTO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
sábado, 25 de agosto de 2012
Eduardo Prado Coelho morreu a 25 de Agosto de 2007
Licenciou-se em Filologia Românica, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Doutorou-se em 1983, na mesma Universidade, com uma tese sobre «A noção de paradigma nos estudos literários». Foi assistente na Faculdade de Letras de Lisboa entre 1970 e 1983. Em 1984, passou para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde é actualmente professor associado no Departamento de Ciências da Comunicação. Em 1975-76, foi Director-Geral de Acção Cultural no Ministério da Cultura criado com a Revolução de Abril. Em 1988, foi para Paris ensinar no Departamento de Estudos Ibéricos da Sorbonne-Paris 3. Entre 1989 e 1998 foi conselheiro-cultural na Embaixada de Portugal em Paris. Foi Comissário para a Literatura e o Teatro da Europália portuguesa (em 1990). Colaborou na área de colóquios na Lisboa Capital Europeia da Cultura 94. Em 1997, tornou-se director do Instituto Camões em Paris. Regressou a Portugal em Outubro de 1998, tendo voltado a ser professor na Universidade Nova de Lisboa. Foi o comissário da participação portuguesa no Salon du Livre /2000.
Tem ampla colaboração em jornais e revistas e publica uma crónica semanal sobre literatura no quotidiano PÚBLICO, para além de um comentário político quotidiano no mesmo jornal. É autor de uma ampla bibliografia universitária e ensaística, onde se destacam um longo estudo de teoria literária (Os Universos da Crítica), vários livros de ensaios (O Reino Flutuante, A palavra sobre a palavra, A letra litoral, A mecânica dos fluidos, A noite do mundo) e dois volumes de um diário (Tudo o que não escrevi). Em 1996, recebeu o Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores e, em 2004, o Grande Prémio de Crónica João Carreira Bom.
É actualmente membro do Conselho Directivo do Centro Cultural de Belém, ex-membro do Conselho Superior do Cinema, Audiovisual e Multimédia, ex-membro do Conselho de Opinião da Radiodifusão Portuguesa e ex-membro do Conselho de Opinião da Radiotelevisão Portuguesa.
25 de Agosto de 1580, travou-se a Batalha de Alcântara
Sabe-se qual foi o desfecho da Batalha – a vitória decisiva das forças favoráveis à unidade ibérica – mas perderam-se muitos detalhes sobre as condições em que a Batalha foi travada.
Sobre a qualidade das tropas combatentes, a superioridade era claramente das unidades profissionais do Corpo Expedicionário do Duque de Alba. Do outro lado, em Portugal nunca houvera muitos profissionais, vários deles haviam morrido em Alcácer Quibir dois anos antes e muitos dos que então sobreviveram não estavam agora com acausa de António do Crato.
Os números da versão inglesa (os últimos) são os únicos que referem a fonte e são os que mais se aproximam dos estimados por Carlos Selvagem em Portugal Militar (p. 345): 7.000 contra 16.000. Segundo este último, que se recusa a dar ao recontro a categoria de batalha – chama-lhe Acção da Ribeira de Alcântara – o ataque das tropas do Duque de Alba ao centro do dispositivo defensivo do inimigo iniciou-se às 7 da manhã de 25 de Agosto de 1580, levando as suas tropas a atacar viradas para Nascente, com o Sol nos olhos, uma daquelas decisões erradas que só se torna verosímil se atendermos à atitude desafiadora e sobranceira para com os inimigos que costuma ser tão típico dos dirigentes castelhanos…
Porém, a vitória final ter-se-á ficado a dever a uma manobra de envolvimento dos terços espanhóis pelo flanco esquerdo enquanto os que haviam desencadeado aquele ataque frontal inicial, depois de repelidos, se limitaram a fixar os defensores até eles se verem sob o perigo de cerco e começarem a debandar. Pelo que viria a fazer depois, António do Crato teria sido, muito provavelmente, um mau rei. O nacionalismo veio depois a recuperar-lhe a imagem por ter tido razão antes de tempo… E hoje, como seria?...
25 DE AGOSTO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
Chamada telefónica hilariante em Braga
Ó amigo: boa noite. Olhe, isto é assim: eu montei um stand grande em frente ao Modelo aqui em Braga. Mandei-vos meter um sistema de vigilância e mais um alarme e o caralho, pá, isto vou-vos dizer uma coisa: lá em baixo em Ruães, isto arrebenta tudo, vamos aqui pra baixo pró stand, isto arrebenta tudo, o vosso material que vós vendeis não presta pra um CARALHO! E agora como é que vamos resolver isso se roubam os carros agora de noite?...
- (...)
- Olhe, foram as câmaras que foram com o caralho, isto não presta, amigo. Dos outros lados, olhe, é cada câmara do caralho, é uma maravilha, aqui... ó pá, vós uma casa como as vossas só tendes, desculpe a expressão, só tem merda, caralho! Já lá em baixo em Ruães tou farto de reclamar, é sempre lá o gajo a ir lá, é os transformadores, é o caralho. Aqui no stand com os carros à à à à à à mostra, ó pá, arrebentou tudo, caralho! Ó pá, é muito fodido, diga lá, com um gajo a pagar forte e feio e na hora da verdade o material que vocês metem é uma merda, não presta.
- (...)
- Olhe, por acaso não sei. Porque não tenho lá em baixo. Portanto, tenho lá em baixo em Ruães. É da B&AM. Comércio de Automóveis. Ora veja lá. B&AM. Eu tenho lá em baixo em Ruães e tenho aqui. Lá em baixo estouram todas, vimos paqui pró stand, estouram todas... Puta que pariu lá as câmaras!... Dos outros da da da das Securitas e estes gajos da TriAlarmes e o caralho, metem cada câmara do caralho, é uma maravilha. O vosso, o vosso, olhe o vosso patrão só quer dinheiro.... Foda-se!
- (...)
- Sei, sei. Então, estou aqui. É o 253 28 31 84. 283184. E 85. Fax 86. É que lá em baixo, repare, aqui já estourou umas poucas de vezes. Agora, repare: estão agora aqui os carros todos expostos com as câmaras... para depois se roubarem, ó pá, vós é que ides pagar. Porque vós, vós... não é só meter merda, é vós quereis o dinheiro, tendes que meter bem. Não é só chegar aqui e... venha venha venha. E foda-se, se estourou estourou, se roubou roubou. Não é assim, amigo...
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
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