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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A guerra fria

A Guerra Fria
O equilíbrio geopolítico e geoestratégico organizado pelos dois grandes vencedores da 2ª Guerra Mundial - EUA e URSS - constitui um dado essencial na regulação do sistema - mundo. Pois deu origem a dois subsistemas organizados à escala mundial. Com sistemas económicos e políticos opostos: o chamado mundo capitalista, liderado pelos EUA, e o mundo comunista, encabeçado pela URSS, a guerra fria divide o mundo em dois blocos. Provoca uma corrida armamentista que se estende por 40 anos e coloca o mundo sob a ameaça de um guerra núclear.
A história dos últimos 50 anos do século XX foi totalmente condicionada pelos resultados da 2ª Guerra Mundial, quando em 1945, depois de 6 anos de batalhas em quase todos os continentes da terra, a Grande Aliança (os EUA, a Grã-Bretanha e a URSS) conseguiram vencer o Eixo (a Alemanha nazista, a Itália fascista e o Japão do micado). No final restavam apenas duas potências, logo chamadas, com toda a razão, de superpotências: os Estados Unidos da América e a União Soviética.
No entanto, mal encerrado o tiroteio, os dois gigantes passaram a desentender-se. Esta ruptura tem, obviamente, causas ideológicas, desacordos doutrinais, que se prende com os fins e com os meios: os vencedores estão divididos sobre a finalidade da ordem política e sobre os métodos a adoptar. Mas isto não é grande novidade. A Grande Aliança entre o ocidente e o leste foi provocada pela agressão da Alemanha contra a União Soviética: as circunstâncias impuseram-na, não derivou dos sistemas ou dos sentimentos, visto a oposição que se inscrevia na natureza dos regimes e da sua filosofia. Os antagonismos haviam sido momentaneamente dissimulados pelo imperativo da luta contra o inimigo comum.
Assim, terminada a 2ª Guerra Mundial, em 1945, os Estados Unidos consolidaram a posição de superpotência capitalista, e a União Soviética, que tinha implantado o Socialismo em 1917, surgia como nação forte e respeitada por todas as demais. De um lado, os Estados Unidos procuravam manter a sua liderança sobre vastas áreas do mundo; de outro, a União Soviética auxilia na expansão do socialismo. Terminada a guerra, muitos países do leste europeu alteram a sua organização económica, política e social de base capitalista e tornam-se socialistas:
4    A Jugoslávia tornou-se socialista em 1945
4    A Albânia e a Bulgária em 1946
4    A Polónia e a Roménia em 1947
4    A Checoslováquia em 1948
4    A Hungria em 1949
4    A República Democrática Alemã Oriental em 1949
Também na Ásia, alguns países optaram pelo socialismo:
4    O Vietname do Norte em 1945
4    A Coreia do Norte em 1948
4    A China em 1949
4    O Tibete em 1950
Tanto britânicos como americanos temem que a Rússia submeta toda a Europa...
Dois acontecimentos internos, quase simultâneos, criaram pré-condições para que os EUA se lançassem na Guerra Fria: o primeiro foi a morte do presidente Franklin D. Roosevelt, em Maio de 1945, e em seguida, em 1946, a eleição de um congresso predominantemente republicano (conservador). Roosevelt acreditava num mundo do pós-guerra controlado pelos EUA, em comum acordo com a URSS (denominado de "coexistência pacífica" por Estaline). A sua morte fez com que o seu sucessor Harry Truman, consciente do poder nuclear, abandonasse esta posição, aderindo à tese do "enfrentamento comunista".
A eleição de um congresso onde a maioria era republicana, estreitamente relacionados à indústria de armamento e às actividades anti-comunistas, provocou igualmente uma mudança da opinião pública norte-americana, manifestando-se, simultaneamente, contra as reformas sociais da política do New Deal e contra acordos com os comunistas, estes últimos deveriam ser combatidos. A ascensão de Truman e o congresso republicano tornaram o clima tenso com a URSS. Depois do perigo nazista, os americanos receavam agora os comunistas. O elemento desencadeador da mobilização anti-comunista deu-se depois do célebre discurso feito em Fulton, Missouri, no dia 5 de Março de 1946 por Winston Churchill, quando o ex-primeiro ministro britânico emprega a famosa expressão cortina de ferro, que se abateu sobre a Europa, dividindo-a em duas, conclamando os poderes anglo-saxões, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, a enfrentarem-na.
Com a inversão, a mudança de postura de aliados da URSS para os seus adversários, os Estados Unidos elaboraram uma nova doutrina: a da segurança nacional, que prevê uma luta simultaneamente estratégica e ideológica. Os Estados Unidos tinham agora os seus interesses e as suas bases militares espalhadas por todos os continentes. O seu único rival era o movimento comunista. Para os estrategas do Pentágono, o marxismo não era mais do que o pretexto para o domínio russo do mundo.
Haviam duas frentes de batalha: uma estratégico-militar, que seria coberto por tratados específicos, e outro ideológico, que mobilizaria a opinião pública e o serviço de contra-espionagem (a CIA - Central Inteligence Agency - criada em 1947), para o combate ao "perigo vermelho".
Os soviéticos só seriam detidos se fossem enfrentados. Esta política contribuiu para que os EUA reactivassem a sua indústria bélica para atender as necessidades da guerra fria.
Vemos assim que 1947 consagra a ruptura definitiva entre os aliados. Primeiro a inversão da tendência da política externa dos Estados Unidos: o governo americano suspende a desmobilização e inicia o rearmamento; o orçamento militar vai crescer de ano para ano; além disso, o governo renuncia ao isolamento. Segundo René Remond "é de 1947 que data a elevação dos Estados Unidos à posição de potência mundial..."
"No inverno de 1946-47, havia dias em que não nos levantávamos da cama, porque não havia nada para comer e nada que queimar para nos aquecermos", recordava em 1997, na revista Foreign Affairs, por ocasião do 50º aniversário do Plano Marshall, o ex-chanceler social-democrata alemão Helmut Schmidt.
A Alemanha era então uma descomunal montanha de escombros, o mesmo se podendo dizer do resto da Europa. A economia do velho continente era de pura subsistência; os racionamentos exíguos e rigorosos; faltavam máquinas e matérias-primas; a inflação produtiva da Europa era equivalente à de 1910.
A América, vencida a batalha contra o nazismo, respondia ao seu instinto isolacionista e pretendia fechar-se sobre si própria. O secretário de Estado adjunto, Dean Acheson, tinha sobre a mesa dados preocupantes: a balança comercial com a Europa estava muito desequilibrada, pelo que, se Washington não concedesse crédito aos arruinados europeus, estes não poderiam comprar produtos morte-americanos, o que, a par de uma recessão incipiente, ameaçava ter efeitos muito graves sobre a economia dos EUA. Viam abater-se sobre a Europa a ameaça de depauperação económica, ideal para um descartamento popular que Moscovo poderia vir a aproveitar para se apoderar do continente.
Era necessário salvar a Europa. Assim, em 1947, Harry S. Truman, presidente dos EUA, apresentou um conjunto de princípios orientadores da política externa dos EUA que ficaram conhecidos porDoutrina Truman, como forma de combater a expansão do comunismo, defendeu que os Estados Unidos deveriam auxiliar qualquer país cuja independência e liberdade fossem ameaçadas por uma agressão externa ou interna ("... creio que a política dos Estados Unidos deve ser a de apoiar os povos livres que resistem a tentativas de subjugação por minorias armadas ou por pressões exteriores...").
Todos se voltaram para George Marshall, o admirado e austero general, que foi chefe do Estado Maior norte-americano durante a II Guerra Mundial, e fora considerado o grande organizador da vitória. Era necessário empreender uma guerra diplomática e Marshall estava melhor situado do que qualquer outro para a levar a cabo a partir do departamento de Estado, cargo para que foi nomeado pelo Presidente Harry S. Truman em princípios de 1947.  A 5 de Julho desse mesmo ano, Marshall leu um discurso na Universidade de Harvard. Era uma vaga oferta de contribuição dos EUA para a reconstrução de uma Europa devastada.
Os europeus receberam a oferta de Marshall com entusiasmo. O governo francês pressionado pelos seus comunistas e com o aval de Washington convidou Moscovo a candidatar-se. Em Junho, representantes de duas dezenas de países reuniam-se informalmente na capital francesa, onde a insistência norte-americana para que o programa de recuperação europeia (nome oficial do plano) fosse objecto de consenso e coordenação entre todos provocou a ira de Viadleslav Molotov, Ministro dos Negócios Estrangeiros soviético. Molotov bateu com a porta a 2 de Julho, arrastando consigo a Polónia e a Checoslováquia, ansiosas por participar no projecto.
Dez dias depois da recusa russa, iniciaram-se nas margens do Sena a reunião dos 16 membros para a recuperação europeia: Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal - que recusou o primeiro convite - Reino Unido, Suécia, Suíça e Turquia. Ao plano juntar-se-ia em breve a Alemanha, por insistência norte-americana e apesar dos receios da França. A participação espanhola foi vetada por Truman, a quem repugnava a filiação pró-nazista de Franco. Marshall sempre lamentou que Madrid ficasse à margem da ajuda norte-americana e o militar e diplomata Vernon Walters sempre considerara "injusto" o facto da Espanha ter sido vetada por razões ideológicas.
A administração do democrata Truman apresentou a um congresso republicano um plano de ajuda à Europa no valor de 17.000 milhões de dólares, que só muito dificilmente teria sido aprovado se não tivesse ocorrido em Praga o golpe de estado comunista em Fevereiro de 1948. Como disse com sarcasmo Acheson, "podíamos sempre contar com os russos para fazerem uma jogada que nos conviesse". Truman assinou o Foreign Assistance Act a 3 de Abril de 1948. Assim nascia o Plano Marshall.
A ajuda propriamente dita do Plano Marshall chegou à Europa em Abril de 1948, com um carregamento inicial de 19.000 toneladas de trigo. Durante o primeiro dos três anos e meio de vigência do plano, a ajuda consistiu essencialmente em alimentação de emergência. Mais tarde, 150 barcos diários trouxeram também combustível, matérias-primas e maquinaria, enquanto empresários, gestores e técnicos europeus viajaram até aos EUA para aprenderem o modelo norte-americano de gestão. Entre 1948 e 30 de Setembro de 1951, Washington investiu na Europa 13.300 milhões de dólares.
Winston Churchill considerou-o como "o acto mais puro na história das nações", acto que valeu a Marshall o Prémio Nobel da Paz de 1953, se bem que o acto de Washington não tivesse sido deseinteressadamente, já que permitiria aos EUA vincular fortemente aos seus interesses económicos e estratégicos a outra margem do Atlântico.
Os historiadores divergem quanto ao contributo do Plano Marshall para o renascimento europeu. Alguns calculam que o contributo para o Produto Interno Bruto dos países beneficiários tenha sido de meio ponto durante os seus quatro anos de vigência. Outras consideram que o aspecto decisivo foi o de ter obrigado a Europa a abandonar velhas políticas económicas de controlo que, uma vez desaparecidas, libertaram um crescente potencial de crescimento. O mais importante legado do Plano Marshall foi, na minha opinião, o de ter dado lugar a formas supranacionais de cooperação criadoras de instituições de integração que constituíram o embrião daquilo que é, actualmente, a União Europeia.
A verdade é que a Doutrina Truman e o Plano Marshall constituíram instrumentos importantes da estratégia americana para conter a expansão soviética na Europa Ocidental. Ao longo dos anos, várias outras doutrinas foram formuladas, quer de um lado, quer do outro.
A desconfiança recíproca que se instalou entre as duas superpotências levou a que se agudizasse o clima de "guerra fria", o qual atingiu o auge com a crise de Berlim (1947-48)  e com a Guerra da Coreia (1950).
Com a crescente histeria anticomunista (nos EUA deu-se início em 1947 à "caça " aos comunistas) a diplomacia americana tratou de assegurar parceiros para o seu embate ideológico contra a URSS. O 1º de uma série de tratados que assinaram foi o TIAR (Tratado Inter-americano de Auxílio Recíproco), assinado no Rio de Janeiro em 1947, afirmando o conceito de "defesa colectiva" do continente americano, que serviu também para que as relações entre os militares se estreitassem.
Também passaram a preocupar-se com a subversão interna, especialmente depois da Revolução Cubana de 1959. a luta anticomunista interna levou-os a instituírem, por meio de golpes militares, os Estados de Segurança Nacional (Brasil em 1964, Argentina em 1966 e novamente em 1976, Peru e Equador em 1968, Uruguai e Chile em 1973).
Em 1949, a 4 de Abril, foi estabelecida o OTAN (North Atlantic Treaty Organization)  inicialmente com 12 membros. Com um estado-maior comum, a OTAN tinha a função original de proteger os países ocidentais de um possível ataque das divisões soviéticas estacionadas na Alemanha Oriental. A motivação para que a aliança se realizasse deveu-se à crise de Berlim. Os EUA, ao decidirem reerguer a indústria pesada alemã, assustaram os soviéticos. Stalin ordenou então o bloqueio por terra a Berlim, em protesto contra uma futura República Federal Alemã, vinculada aos americanos. Os aliados ocidentais superaram o problema recorrendo a uma ponto aérea que abasteceu a população de Berlim durante o desentendimento. Enquanto os países do bloco capitalista fundavam a OTAN os países do bloco socialista, liderados pela união soviética, organizaram o Pacto de Varsóvia.
O Pacto de Varsóvia - tratado de Assistência Mútua da Europa Ocidental - foi estabelecido em 1955, em pleno ambiente de Guerra Fria. Assinado pelos países socialistas da Europa oriental, seus objectivos são semelhantes aos da OTAN: ajuda militar em caso de agressões armadas na Europa e consultas sobre problemas de segurança e colaboração política. Compõe-se de tropas dos países-membros e tem sede em Moscovo.
Tanto a OTAN quanto o Pacto de Varsóvia constituem, portanto, alianças militares que se opõem, são resultado da disputa entre duas superpotências e seus aliados pela preservação de seus interesses no mundo. O mundo dos pós-guerra formou um sistema de dependência, no qual as duas superpotências tornaram-se os países centrais.
Os EUA criaram a OTASE (Southeast Asia Treaty Organization), em seguimento ao tratado de defesa colectiva assinado em Manila, capital das Filipinas, em 8 de Setembro de 1954, para conter o expansionismo maoista na Ásia. A OTASE englobava, além dos EUA, antigos colonialismos, como o francês e o inglês, ex-domínios britânicos como a Austrália e a Nova Zelândia, e protectorados, como Filipinas, Tailândia e Paquistão.
Estes tratados reflectiam, cada um a seu modo, a evidência do enorme poder que os EUA exerceram no mundo do pós-guerra e fizeram por ajudar ainda mais o seu vigor económico e financeiro. Num planeta arruinado pela guerra, foi natural que os EUA, potência sobrevivente, reordenasse o mundo, agora como superpotência.
As manifestações da Guerra Fria foram diversas: guerrilha verbal, corrida aos armamentos, espionagem, utilização do veto na ONU, etc...
Gerações inteiras crescem à sombra de batalhas nucleares globais que podiam, em seguida, devastar a humanidade. À medida que o tempo passava, ia havendo mais coisas que poderiam correr mal, política e tecnologicamente, num confronto nuclear permanente, baseado na suposição de que só o medo da "destruição mútua inevitável" (mutually assured destruction - MAD)  impediria um lado ou outro de apertar o botão.
Com a descoberta da instalação de mísseis soviéticos em Cuba, em 1962, os EUA ameaçam um ataque nuclear e abordam navios soviéticos no Caribe. A URSS recua e retira os mísseis. O perigo nuclear aumenta com a entrada do Reino Unido, da França e da China no rol dos detentores de armas nucleares. Em 1973, as superpotências concordam em desacelerar a corrida armamentista, facto conhecido como Política da Détente. Este acordo dura até 1979, quando a URSS invade o Afeganistão. Em 1985, com a subida ao poder do líder soviético Mikhail Gorbatchov, a tensão e a guerra ideológica entre as superpotências começam a diminuir. O símbolo do final da Guerra Fria é a queda do Muro de Berlim, em 1989. A Alemanha é reunificada e, aos poucos, dissolvem-se os regimes comunistas do leste europeu. Com a desintegração da própria URSS, em 1991, o conflito entre capitalismo e comunismo cede lugar às contradições existentes entre o hemisfério norte, que reúne os países desenvolvidos, e o hemisfério sul, onde está a maioria dos subdesenvolvidos.
A queda do muro de Berlim, em 1989, e o processo de decomposição do império soviético, que culminou com a autodissolução da URSS, em Dezembro de 1991, são apontados como episódios emblemáticos do fim da Guerra Fria. Entre um acontecimento e outro, ocorreu a invasão do Iraque, comandada pelos EUA. Pouco depois do encerrado o conflito, o então Presidente George Bush anunciava que chegava a hora de construir "uma nova ordem mundial". Para alguns ideólogos, o mundo que emergia do colapso, no leste da Europa, e da vitória dos EUA e dos seus aliados, no Médio Oriente, era a consagração da democracia representativa como sistema político e da economia do mercado, generalizada por um processo de mundialização sem precendentes da produção, da circulação e do sistema financeiro, enfim, sonham com a "globalização".
Ao contrário do que se pensa, tanto os EUA como a URSS beneficiaram com a guerra fria, uma vez que todos os países eram, por definição, pró-capitalistas ou pró-socialistas. Até 1989, quem tentou construir um socialismo diferente do regime burocrático da União Soviética foi logo pressionado economicamente ou militarmente a estabelecer o "verdadeiro socialismo" ou a fortalecer a economia de mercado e os laços comerciais com os Estados Unidos. Basta lembrar o exemplo da Nicarágua.
Por sua vez, as autoridades norte americana, apesar de não possuírem tanto poder de controle sobre a sociedade como as soviéticas, também fizeram uso dessa ideologia para dominar o pensamento crítico. Isso ocorreu principalmente na década de 50, ocasião em que o senador McCarthy, líder de um movimento conservador e nacionalista, conseguiu demitir alguns funcionários de instituições públicas, intervir em sindicatos de oposição, prender intelectuais mais críticos... Para além disso, usou o argumento de "defender a liberdade contra a ameaça comunista".
Há quem garanta que a peculariedade era a de que, em termos objectivos, não existia perigo iminente da guerra fria resultar num conflito mundial. No entanto, esta ideia pode ser consequência de uma visão à posteriori da história, à qual o historiador deve

Efemérides do dia 3 de Fevereiro de 2010

Principais acontecimentos do dia 3 de Fevereiro 

A cidade de Buenos Aires é oficialmente fundada por Pedro de Mendoza.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Efemérides do dia 2 de Fevereiro de 2010

Pricipais acontecimentos registados no dia 2 de Fevereiro

2. Eventos Culturais e de Média/Mídia

3. Eventos Desportivos

4. Nascimentos

5. Falecimentos

6. Feriados e eventos cíclicos


Igreja matriz de Itu

6. 1. Internacional

6. 2. Brasil

6. 3. Portugal

6. 4. Estados Unidos da América e Canadá

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

José Sócrates e o défice

IRS - actualize a relação dos seus dependentes

IRS 2009 - Atenção à actualização da relação dos seus dependentes!
Actualize a sua lista de dependentes na DECLARAÇÃO ANUAL DE RENDIMENTOS - IRS (Por definição, são seus dependentes, todos aqueles que você é OBRIGADO, POR LEI, A SUSTENTAR)
Assim, são SEUS DEPENDENTES:
- Pretos;
- Ciganos;
- Vagabundos;
- Presidência da República e assessores;
 - Governo e assessores (até mesmo os familiares nomeados por clientelismo político);
 - Câmara Municipal e assessores (idem);
 - Águas de ... (consumos mínimos e estimado);
 - EDP (consumos mínimos e consumo estimado);
 - Beneficiárias da taxa de saneamento básico (recolha de lixo, etc);
 - Centros de inspecção de veículos;
 - Companhias seguradoras (seguro automóvel obrigatório);
 - BRISA - Portagens;
 - Concessionárias de parques e estacionamento automóvel;
 - Concessionárias de terminais aeroportuárias e rodoviários;
 - Mais de 250 deputados da Assembleia da República, com os respectivos ESQUEMAS de apoio.
... Para o ano é provável que tenha ainda MAIS!!!
 Recebido por EMAIL

Segunda Guerra Mundial _A Narrativa

Aula de 2ª Guerra Mundial, Parte 2/2

Aula de 2ª Guerra Mundial, Parte 1/2

Aula de Regimes Totalitários, Parte 2/2

Novo Telecurso - Ensino Médio - História - Aula 56 (1 de 2)

Fimk da Linha para Mário Crespo ( Diário Digital)

Mário Crespo abandona colaboração com JN, segundo jornal

Mário Crespo vai deixar de colaborar com o Jornal de Notícias depois de a publicação ter recusado um texto de opinião onde o jornalista relata um encontro entre Sócrates, Lacão, Silva Pereira e um executivo de televisão, onde Crespo foi referido como um «problema» que tinha de ter «solução», apurou o site do Sol. O artigo de Mário Crespo, que seria hoje publicado, na coluna de opinião do Jornal de Notícias foi rejeitado pela direcção do referido diário, acrescenta o Sol na sua edição online.
No texto, Crespo alude a um almoço que reuniu o primeiro-ministro José Sócrates, o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira, o ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, e um executivo de televisão. Nesse encontro, num hotel de Lisboa, Mário Crespo terá sido referido como «um problema» que teria de ter «solução».
No artigo, o jornalista enumera exemplos de outros «problemas» que o Governo socialista terá «solucionado»: Manuela Moura Guedes, José Eduardo Moniz, o Jornal de Sexta da TVI e José Manuel Fernandes, ex-director do Público. O jornalista contou ao Sol que enviou, às 06:00 de domingo, o texto para o «copy desk» do JN. Por volta das 24:00, Mário Crespo recebeu uma chamada telefónica do director do diário, José Leite Pereira, com indicação de que o artigo de opinião não seria publicado.
Questionado sobre as razões para a não publicação, Mário Crespo refere que «não houve uma explicação plausível», por parte do director do jornal. Perante esta situação, o jornalista da SIC decidiu cessar a colaboração com o JN.

Fim da Linha por Mário Crespo

O Fim da Linha

Mário Crespo
Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa.

Viagem ao dia do regicídio

O Regicídio

Efemérides do dia 01 de Fevereiro de 2010

Principais acontecimentos registados no dia 01 de Fevereiro:

1507 - A rainha Isabel I da Inglaterra assina a ordem de execução da rainha Maria da Escócia.

1727 - A Inglaterra e a Espanha entram em guerra, depois deste último país ter cercado Gibraltar.

1907 - Inicia-se a guerra entre as Honduras e a Nicarágua.

1924 - A Grã-Bretanha reconhece o governo da União Soviética.

1946 - Trygue Lie, socialista norueguês, é eleito secretário-geral das Nações Unidas.

1951 - Gertúlio Vargas assume a presidência do Brasil.

1958 - Constituição da República Árabe Unida com a União do Egipto e do Sudão.

1959 - Um referendo na Suíça rejeita o direito de voto as mulheres.

1978 - O Conselho de Segurança das Nações Unidas condena, por unanimidade, a política de "Apartheid" da África do Sul.

1979 - O Ayatollah Khomeiny regressa ao Irão depois de 14 anos de exílio.

1980 - A Espanha corta as relações diplomáticas com a Guatemala, na sequência do assalto a embaixada espanhola naquele país da América Latina.

1983 - O dirigente soviético Yuri Andropov rejeita a proposta do Presidente norte-americano, Ronald Reagan, para os dois se reuniremem cimeira destinada a assinar um acordo banindo todos os mísseis de médio alcance dos dois pastes.

1985 - O industrial alemão Ernst Zimmermann morre, em Munique, em consequência de um atentado a tiro reivindicado pelo grupo de guerrilha urbana "facção Exército Vermelho".

1986 - Angola rejeita uma sugestão do presidente sul-africano envolvendo a possível libertação do líder nacionalista negro Nelson Mandela em troca de um capitão do exército da África do Sul detido em Angola.

- A cantora norte-americana Diana Ross casa com o milionário norueguês Arne Naess.

1987 - O enviado especial da Igreja Anglicana ao Líbano, Terry Waite, desaparecido em Beirute há 12 dias, envia uma carta pedindo para que não seja pago qualquer resgate pela sua libertação se vier a ser sequestrado.

1988 - Morre Georgy Malenkov aos 86 anos de idade, primeiro-ministro soviético após a morte de Estaline, e expulso da liderança do PCUS em 1957 por Krutschev.

1989 - O governo de Espanha revela que o falecido pintor surrealista Salvador Dali deixou toda a sua fortuna (mais de 19,5 milhões de contos) ao Estado espanhol.

1991 - O Presidente da África do Sul, Frederik de Klerk, anuncia o fim das três leis raciais: classificação da população, local de residência e de terra.

1993 - Xanana Gusmão, dirigente do Movimento de Libertação de Timor Leste, começa a ser julgado pelas forças indonésias.

1999 - A situação de guerra aberta regressa a Bissau.

          - Os grupos franceses Societe Generale e Paribas criam o quarto banco do mundo.

2005 - O Tribunal provincial de Malanje condena os réus Monteiro Alberto e Sebastião Domingos Alberto, autores da acção armada de que resultou a morte, em 2002, de 17 pessoas, incluindo um bebé de 4 meses, a 29 e 24 anos de prisão maior.

              Este é o trigésimo segundo dia do ano. Faltam 333 dias para acabar 2010.

O Ardinita _ Alice Pires _ Cidalia Moreira