Previsão do Tempo

domingo, 28 de novembro de 2010

Cary Grant, morreu a 29 de Novembro de 1986

Cary Grant
(Ator de cinema norte-americano)
18-1-1904, Bristol, Grã-Bretanha 
29-11-1986, Davenport, Iowa





Seu verdadeiro nome era Archibald Alexander Leach. Elegância e encanto pessoal, ironia e humor caracterizam a aparição de Grant nas telas de Hollywood, sobretudo em suas interpretações em várias comédias. O ator levou esta imagem para os filmes de Alfred Hitchcock, com quem rodou, entre outros, Ladrão de Casaca (1955) e Intriga Internacional (1959). Algumas de suas comédias mais famosas foram O Mundo É Um Manicômio (1944) e A Culpa Foi do Macaco (1952). A maioria das atrizes famosas de sua época dividiu com ele o sucesso nos papéis principais: Ingrid Bergman, Doris Day, Marlene Dietrich, Katherine Hepburn, Grace Kelly, Sofia Loren e Mae West, entre outras. Cary Grant chegou aos Estados Unidos vindo da Grã-Bretanha como ator de teatro, obtendo a cidadania norte-americana em 1942. Em 1970, recebeu um Oscar por sua carreira.

Giacomo Puccini, morreu a 29 de Novembro de 1924

Giacomo Puccini
(Compositor italiano)
23.-12-1858, Lucca 
29-11-1924, Bruxelas, Bélgica





Puccini é um dos expoentes máximos da ópera italiana clássica. Muitas de suas óperas caracterizam-se pela ação dramática, com a recriação de uma atmosfera poética, o que lhe valeu o epíteto de "Poeta das Pequenas Coisas". Sua leveza e seu delicado sentimentalismo o distinguem claramente de seu antecessor Giuseppe Verdi e de suas grandiosas óperas heróicas. Duas de suas obras trágicas, La Bohème (1896) e Madame Butterfly (1904), fazem parte essencial dos programas dos teatros de ópera de todo o mundo. A primeira narra uma história de amor entre a tísica Mimi (que interpreta a ária "Mi Chiamano Mimì") e o boêmio Rodolfo e, quando estreou sob a direção de Arturo Toscanini, foi um fracasso; por seu lado, a segunda narra a paixão entre a japonesa Butterfly (que interpreta a ária "Un Bel dì Vedremo") e um norte-americano desleal. Na ópera Tosca (1900), a protagonista, que dá precisamente o nome à ópera, rejeita as aproximações de um ditador porque ama o artista Cavaradossi. Outras óperas célebres de Puccini, que também compôs música sacra para piano e órgão, são Turandot (a sua última ópera, incompleta e terminada em 1926 por Franco Alfano), que inclui uma das mais belas árias para tenor, "Nessun Dorma", e aquela que foi seu primeiro sucesso, Manon Lescaut (1893).

Eliete Eça Negreiros, nasceu a 29 de Novembro de 1951

Eliete Eça Negreiros
 29/11/1951 São Paulo, SP








Interessada por música desde a infância, gostava de cantar e dançar ao som do piano de sua mãe e do bandolim de seu tio. Freqüentou o Conservatório de Música e graduou-se em Filosofia pela USP.
Nos anos 1970, viajou pelo México e pelos Estados Unidos, apresentando-se como cantora de grupos que atuavam com um repertório de música brasileira.

Em 1982, já de volta ao Brasil, gravou o LP "Outros sons", lançado pelo selo Vôo Livre, com produção e direção de Arrigo Barnabé. Por ests disco conquistou o prêmio APCA, na categoria Cantora Revelação do ano.

Em 1983, participou do LP "MPB: edição independente", produzido pelo Pasquim.

Foi considerada a musa da vanguarda paulista.

Em 1986, gravou o LP "Ângulos: tudo está dito", lançado pela Copacabana, que teve seu título tirado de uma das faixas, uma parceria de Arrigo Barnabé, Eduardo Gudin e Caetano Veloso, composta especialmente para a cantora.

Em 1989, gravou o LP "Eliete Negreiros", lançado pela Continental e distribuído em CD dois anos depois pela Victor Musical de Tóquio (Japão).

Recebeu, em 1992, o prêmio APCA, na categoria Melhor Cantora, pelo CD "Canção brasileira: a nossa bela alma", com músicas de Antonio Carlos Jobim, Noel Rosa, Assis Valente, Caetano Veloso, Ary Barroso e Dorival Caymmi, entre outros.

Em 1996, lançou o CD "Dezesseis canções de tamanha ingenuidade", projeto idealizado pela Fiat, que incluiu clássicos como "Casinha pequenina" (autor desconhecido), "Maringá" (Joubert de Carvalho e Olegário Mariano), "Luar do sertão" (Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco) e "Felicidade" (Lupicínio Rodrigues e João Pernambuco), entre outros.

Francisco Cuoco nasceu a 29 de Novembro de 1934


Francisco Cuoco nasceu em 29 de novembro de 1934, no bairro do Brás, em São Paulo. Aos 20 anos, decidiu trocar o vestibular de Direito pelos exames da Escola de Arte Dramática. Acabou aprovado, depois de um improviso em torno do tema A ressurreição de Lázaro, avaliado pelo diretor Luís Lima.
 
No final da década de 1950, Francisco Cuoco veio para o Rio de Janeiro, para trabalhar emPanorama visto da ponte, peça de Arthur Miller encenada pelo Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Foi a oportunidade de ter contato com atores como Fernanda Montenegro, Carminha Brandão, Gianni Ratto, Ítalo Rossi, Fernando Torres e Sérgio Britto. Quando esse grupo de atores saiu do TBC para montar a companhia Teatro dos Sete, Cuoco foi convidado a integrar o elenco. Atuou pela primeira vez como ator principal na remontagem de O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues, com direção de Fernando Torres.
 
Francisco Cuoco estreou na televisão no Grande Teatro Tupi, programa produzido por Sérgio Britto no qual eram encenadas peças de teatro ao vivo. Em 1964, o autor Roberto Freire o convidou para estrelar, ao lado de Irina Greco, sua novela Renúncia, na TV Record, um absoluto sucesso de audiência na época. 
 
Na Record, Francisco Cuoco ainda esteve no elenco de Banzo (1964) e Marcados pelo amor(1964), indo posteriormente para a TV Excelsior. Nesta emissora, atuou em Ainda resta uma esperança (1965) e Os quatro filhos (1965). No mesmo ano, em passagem pela TV Tupi, participou da novela O pecado de cada um. No entanto, foi com Redenção (1966), em sua volta para a TV Excelsior, que sua popularidade se consolidou. Na novela, o ator viveu, durante dois anos, o personagem Dr. Fernando. Depois deste, seguiram-se outros trabalhos na extinta emissora, como Almas de pedra (1966) e Legião dos esquecidos (1968), quando fez o primeiro de muitos pares românticos com a atriz Regina Duarte.
 
Em 1969, protagonizou Sangue do meu sangue, da TV Excelsior, novela que conseguiu bater todos os índices de audiência em São Paulo. Em 1970, foi convidado pela TV Globo para interpretar o padre Vítor de Assim na terra como no céu, novela de Dias Gomes. Nesse mesmo ano, a TV Tupi comprou da TV Excelsior os direitos de exibição de Sangue do meu sangue e anunciou a reestréia da novela para o mesmo mês e horário que Assim na terra como no céu. Por isso, em 1970, o ator protagonizou duas novelas em horários iguais e emissoras diferentes.
 
Em 1971, Francisco Cuoco ganhou outro papel principal, na novela O cafona, de Bráulio Pedroso, como Gilberto Athayde. Um ano depois, fez Selva de pedra, de Janete Clair, formando com Regina Duarte um dos casais mais marcantes da história da dramaturgia brasileira: Cristiano Vilhena e Simone Marques. O personagem de Francisco Cuoco foi o primeiro de muitos que Janete Clair criou especialmente para o ator. Logo depois, ela escreveu para ele o personagem Alex, de O semideus (1973).
 
Em 1975, Francisco Cuoco interpretou um de seus personagens mais carismáticos, o taxista Carlão de Pecado capital, novela de Janete Clair que substituiu às pressas a primeira versão de Roque Santeiro, de Dias Gomes, vetada pela censura. Para desenvolver a trama, a autora aproveitou o elenco da novela censurada, que tinha como protagonistas Cuoco, Betty Faria e Lima Duarte. Pecado Capital foi um sucesso absoluto durante os seis meses em que esteve no ar. A novela ganhou um remake escrito por Glória Perez em 1998, no qual Francisco Cuoco viveu o poderoso empresário Salviano Lisboa, papel que foi de Lima Duarte na primeira versão. O ator foi o único remanescente da versão de 1975 da novela, que foi modificada para se adequar à década de 1990.
 
Ainda na década de 1970, Francisco Cuoco estrelou a novela O astro, também escrita por Janete Clair. Seu personagem – Herculano Quintanilha – era o braço direito do empresário Salomão Hayala (Dionísio Azevedo), cujo assassinato mobilizou o Brasil num suspense que se estendeu por cinco meses. Cuoco também atuou em alguns episódios de Caso Especial, entre eles o que inaugurou a série, em 1971, chamado Nº 1, ao lado de Regina Duarte. Também participou do especial Meu primeiro baile, o primeiro programa da televisão brasileira gravado inteiramente em cores.
 
Em 1981, Francisco Cuoco protagonizou o seriado Obrigado Doutor. Na história, viveu um médico da metrópole que decide exercer sua função na pequena cidade de Andorinhas. Em 1982, o ator ganhou outro papel de Janete Clair, o Tião Bento, da novela Sétimo sentido. Novamente, formava um par romântico com Regina Duarte, que interpretou a paranormal Luana Camará.
 
Francisco Cuoco interpretou em Eu prometo seu último papel escrito por Janete Clair, que faleceu antes de concluir a novela, em 1983. Era o ambicioso deputado Lucas Cantomaia, que teve o final de sua história decidido pelos autores Glória Perez e Dias Gomes.
 
Depois de ficar afastado da televisão por três anos, Francisco Cuoco retornou para viver dois personagens em O outro (1987). A novela, de Aguinaldo Silva, conta a história de uma coincidência que aproxima dois homens fisicamente parecidos, um rico (Paulo Della Santa) e um pobre (Denizard de Mattos), ambos vividos por Francisco Cuoco.
 
Em 1989, o ator interpretou outro grande personagem de sua carreira em O salvador da pátria. Escrita por Lauro César Muniz, a novela apresentou a história do casamento aberto para relações extraconjugais entre Severo (Cuoco) e Gilda (Suzana Vieira). A novela obteve grande sucesso ao mesclar a crônica de costumes à discussão da realidade política no país.
 
Durante toda a década de 1990, Francisco Cuoco atuou em diversas telenovelas da TV Globo, como Lua cheia de amor (1990), de Ana Maria Moretzson, Ricardo Linhares e Maria Carmem Barbosa, Deus nos acuda (1992), de Sílvio de Abreu, Alcides Nogueira e Maria Adelaide Amaral, Tropicaliente (1994), de Walther Negrão, A próxima vítima (1995), de Sílvio de Abreu, e Quem é você? (1996), de Solange Castro Neves. Participou também de episódios do Você decide e especiais, como o Memórias de um sargento de milícias, que recebeu Medalha de Ouro na categoria drama no Festival do Filme de Nova York.
 
Em 1999, o ator dedicou-se ao cinema, tendo atuado como Argemiro Santos, em Traição, filme de José Henrique Fonseca e Arthur Fontes. Além disso, esteve no elenco do longa-metragem Gêmeas, de Andrucha Waddington. No ano seguinte, atuou em Um anjo trapalhão, filme de Alexande Boury e Marcelo Travesso, e, em 2001, fez uma participação especial em A partilha, de Daniel Filho. De volta à televisão meses depois, interpretou o personagem Fausto Cavalcante na novela As filhas da mãe, de Silvio de Abreu. Logo depois, passou a integrar o elenco de O clone, fazendo o papel do padre Mattioli. Em seguida, participou como o Nogueira em O beijo do vampiro (2002), de Antonio Calmon, e como o pai de santo Gaudêncio em Da cor do pecado (2004), de João Emanuel Carneiro. Em 2005, brilhou emAmérica, de Glória Perez, como Zé Higino, avô do protagonista Tião, interpretado por Murilo Benício. Na novela Cobras & lagartos (2006), de João Emanuel Carneiro, viveu o elegante empresário Omar Pasquim.
Em 2008, estreou no elenco da novela Negócio da China, de Miguel Falabella, interpretando Evandro, fundador do bem-sucedido escritório de advocacia Fontanera. Em 2010, o ator foi convidado a interpretar o empresário Olavo da Silva na novela Passione, de Silvio de Abreu. Sobrinho de Fortunato (Flávio Migliaccio), marido de Clô (Irene Ravache) e pai de Jéssica (Gabriela Duarte), Olavo ficou conhecido como Rei do Lixo, ganhando muito dinheiro com uma empresa de reciclagem.
No cinema, o ator trabalhou nos filmes Cafundó (2005), de Clóvis Bueno e Paulo Betti, e Didi – O caçador de tesouros (2006), de Marcus Figueiredo. Em 2005, depois de mais de 20 anos de dedicação exclusiva à televisão e ao cinema – seu último trabalho no teatro tinha sido na peça Hedda Gabler, de Henrik Ibsen, em 1985 –, Francisco Cuoco voltou aos palcos ao lado de Gracindo Jr. e Chico Tenreiro na peça Três homens baixos.
 
Além da carreira de ator, Francisco Cuoco também investe na música. Em 1975, gravou canções românticas para o disco Soleado, lançado pela extinta gravadora RCA. Depois, ainda gravou um compacto duplo com músicas de Roberto Carlos e composições românticas internacionais. Em 2001, lançou o CD Paz interior, uma reunião de 16 orações católicas, acompanhadas de outras 16 versões musicadas. 

Jacques René Chirac , nasceu a 29 de Novembro de 1932

Jacques Chirac


Jacques René Chirac OIH (Paris29 de Novembro de 1932) é um político francês filiado à UMP. Foi primeiro-ministro da França, de 1974 a 1976 e de 1986 a 1988. Foi também o vigésimo segundo presidente da França, de 1995 a 2002. Como presidente, foi também co-príncipe de Andorra, por inerência.

Jacques Chirac nasceu a 29 de novembro de 1932 na Clínica Geoffroy-Saint-Hilaire, em Paris. O seu pai, Abel-François Chirac (1893-1968), era administrador de empresas, e mãe Marie-Louise Valette (1902-1973), dona de casa. Os avós eram de origem camponesa, se bem que os seus dois avôs eram professores primários em Sainte-Féréole, no departamento da Corrèze. Conforme o próprio Chirac, o seu apelido de família tem origem nas línguas da Occitânia, as línguas dos trovadores e da poesia.
Jacques era filho único. Uma irmã mais velha morreu muito jovem antes mesmo de Jacques nascer. Estudou no Liceu Carnot e passou depois ao Liceu Louis-le-Grand. Ao finalizar o ensino secundário, esteve embarcado durante três meses como marujo num navio de transporte de carvão. Em 1951, matriculou-se no Institut d'études politiques de Paris (Sciences-Po Paris), onde se graduou em 1954. Passou também pela Summer school da Universidade de Harvard, em 1953. Durante este período militou brevemente no Partido Comunista Francês. Serviu de ardina ao L'Humanité (o jornal do PC francês) e participou pelo menos de uma reunião de uma célula comunista. Em 1950, assinou o Apelo de Estocolmo contra a bomba atómica. Dada a inspiração comunista de tal documento, teve dificuldades quando mais tarde pediu o seu primeiro visto para viajar aos Estados Unidos.
Torna-se noivo de Bernadette Chodron de Courcel em 17 de Outubro de 1953. No Outono de 1954, começou a estudar na ENA, a famosa escola de administração francesa. Casa-se com Barnadette a 16 de Março de 1956, embora com as dúvidas da família desta em aceitar um jovem saído duma família de origem razoavelmente humilde. Por isso, foi-lhes mesmo recusado celebrar o casamento na Basílica de Santa Clotilde, no bairro de Saint-Germain. Em seu lugar, a cerimónia decorreu na capela conhecida como Las Cases, um anexo da basílica, reservado às aulas de catequese e às cerimónias apressadas. Bernadette e Jacques têm duas filhas, Laurence (nascida em 1958) e Claude.
Logo após o casamento, presta serviço militar, entre 1956 e 1957. Sendo um prometedor jovem diplomado, talvez tivesse podido evitar a guerra da Argélia. No entanto, Chirac apresenta-se como voluntário e é incorporado no 2° regimento de Caçadores de África (Chasseur d'Afrique) em Souk-el-Barba. Passa à disponibilidade em 3 de Junho de 1957.
O casamento com Bernadette Chodron de Courcel leva-o a mudar completamente de meio social. Em 1957, entra na famosa Escola Nacional de Administração École nationale d'administration, de onde sairá diplomado (o segundo classificado no seu ano) em 1959. Jacques Chirac é em seguida destacado como reforço administrativo junto de Jacques Pélissier, o director-geral da Agricultura da Argélia.
Ao regressar à França, Chirac foi nomeado auditor do Tribunal de Contas francês e foi nomeado professor (maître de conférences) no Instituto de Estudos Políticos (Institut d'études politiques). Em Junho de 1962, é nomeado em comissão de serviço no secretariado-geral do governo de Pompidou, e depois no próprio gabinete do primeiro-ministro. Um ano mais tarde, é nomeado conselheiro no Tribunal de Contas. Em 1965, foi eleito vereador (conseiller municipal) em Sainte-Féréole, na região da Corrèze, de onde a sua família é originária. Um ano mais tarde, Georges Pompidou escolhe-o para tentar ganhar a circunscrição eleitora de Ussel, um bastião do Partido Comunista. Com o apoio de Marcel Dassault e do seu jornal, bate o seu adversário comunista após uma campanha aguerrida.
Menos de um mês depois, em 8 de maio de 1967, Jacques Chirac — chamado "minha escavadora" por Georges Pompidou — foi nomeado secretário do Estado do Emprego (à l'Emploi), no governo Pompidou. Ainda serviria nos governos posteriores, dirigidos por Maurice Couve de MurvilleJacques Chaban-Delmas e Pierre Messmer até 1974.
Uma de suas primeiras realizações foi a criação da Agência Nacional Para o Emprego (Agence Nationale Pour l'Emploi). Durante Maio de 68, teve papel importante nos Acordos de Grenelle e tornou-se o arquétipo do jovem tecnocrata brilhante, parodiado em Astérix. Após Maio de 68, foi nomeado secretário do Estado da Economia e das Finanças (à l'Économie et aux Finances), supervisionado pelo jovem ministro Valéry Giscard d'Estaing. Os dois desconfiam um do outro, mesmo trabalhando juntos: Chirac não é responsabilizado pela desvalorização do franco francês, em 1969.
Em 1971, tornou-se ministro encarregado das relações com o Parlamento; em 5 de Julho de 1972, foi nomeado ministro da Agricultura e do Desenvolvimento rural, no governo Messmer, onde se destacou ao obter os votos em massa dos agricultores. Em Novembro de 1973, apoiado pelo Presidente, alterou decisões de Valéry Giscard d'Estaing, que estava em viagem.
Em Março de 1974, provavelmente após as escutas do Canard enchaîné, Chirac "trocou" seu posto com o de Raymond Marcellin, então ministro do Interior. Morto Georges Pompidou, resolveu apoiar Pierre Messmer, candidato por curto tempo, e depois Valéry Giscard d'Estaing, contra o candidato gaullista Jacques Chaban-Delmas. Reuniu contra Chaban-Delmas 43 deputados e contribui muito à vitória de Giscard d'Estaing na eleição. Também beneficiou de um conhecimento do terreno e de ligações regionais conseguidos em menos de dois anos no Ministério da Agricultura, e sobretudo, da sua posição num ministério "estratégico" onde tinha na mão os prefeitos, a Informações gerais.
Em 27 de Maio de 1974, por seu papel decisivo na eleição, Giscard d'Estaing o nomeou Primeiro-ministro. Conservou o apoio da Union Pour La Défense De La République- União Pela Defesa Da República (somente cinco ministros) da qual se tornou o secretário-geral, sem ter sido membro. No Matignon, onde trabalham os Primeiros-Ministros, estabeleceu um estilo relaxado e estudioso, começando ao mesmo tempo a disputar espaço com o Presidente. Ambos desejavam governar o país, e tinham caráter muito diferente: a rivalidade persiste desde suas tensões no Ministério das Finanças. Em 11 de Janeiro de 1976, o Presidente efectuou remanejamento ministerial contra o parecer do Primeiro Ministro, que denunciou o poder exercido por Giscard d'Estaing e pediu reformulação completa da sua política. Após um encontro noforte de Brégançon, Chirac decidiu demitir-se, gesto que anuncia a 25 de Agosto de 1976. Declarou à televisão: " Não disponho mais dos meios que considero necessários para desempenhar com eficácia as funções de Primeiro ministro". Chirac teria afirmado a Giscard d'Estaing "que queria deixar a vida política [...] e que se interrogava sobre a sua vida, e que falava mesmo montar uma galeria de arte".
Após ter anunciado sua candidatura à prefeitura de Paris (inicialmente hostil à sua reconstituição), Chirac criou o Rassemblement pour la République. O partido gaullista readquiriu as bases da UDR e Chirac se tornou seu presidente. Em 20 de março de 1977, apesar da oposição de Raymond Barre, que apoiava Michel d’Ornano, tornou-se o primeiro prefeito de Paris após Jules Ferry. O posto, recentemente criado, é de grande importância: quinze bilhões de francos de orçamento (naquela época), 40 000 funcionários, um verdadeiro trampolim eleitoral.
Analisando as eleições presidenciais de 1981, Chirac transformou o RPR em poderosa máquina política: sempre dentro da maioria, e mais importante, com 150 deputados, mais que a Union pour la démocratie française (UDF, partido criado em 1978 para apoiar o Presidente), era muito crítico do Governo. A 26 de novembro de 1978, Chirac foi vítima de acidente numa estrada de Corrèze e transportado para o Hospital Cochin, em Paris. Do Hospital, lançou o “Apelo de Cochin” que denunciava o “partido do estrangeiro”, ou seja UDF. Em 1979, fracassou nas eleições européias, pois sua chapa obteve apenas 16,3% dos votos, contra os 27,6% de Simone Veil, cabeça da chapa do UDF.
Durante as eleições presidenciais, fez campanha pela redução de impostos — a exemplo de Ronald Reagan — e obteve 18% dos votos no primeiro turno, amplamente distanciado por Valéry Giscard d’Estaing(28%) e François Mitterrand (26%), o que levou ao segundo turno. Anunciara que “pessoalmente” votaria no chefe do UDF. Mas seus militantes, e sobretudo os jovens, entenderam que havia pouca convicção na mensagem e votam em bloco na oposição.
Enfraquecido pela derrota, o RPR só obteve 83 cadeiras nas eleições legislativas. Chirac se tornou cada vez mais popular como prefeito de Paris, principalmente por sua política do transporte público, vindo em socorro dos idosos, dos deficientes físicos e das mães solteiras, incentivando as empresas a se manter na cidade. Em 1983, foi reeleito triunfalmente no total dos 20 bairros. Tornava-se assim o chefe da oposição. Em março de 1986, na as eleições legislativas, a união RPR-UDF obteve por pouco a maioria e aconteceu o que Raymond Barre batizou “coabitação”. Chirac, chefe da maioria, tornou-se Primeiro-Ministro.
A coabitação foi motivo de uma guerra aberta entre o Primeiro Ministro e o Presidente. Mitterrand, criticando a ação de seu Primeiro Ministro, colocava-se como um presidente imparcial. Recusou-se a assinar os projetos de lei e Chirac teve de recorrer ao Artigo 49 parágrafo 3 (Constituição da Quinta República Francesa). A estratégia do Presidente favorecia o cansaço da opinião diante de tal método e diante das reformas do governo. O Primeiro Ministro teve que abandonar algumas. Conseguiu frear o aumento do desemprego, mas não a cessá-lo. Desconfiava igualmente dele a juventude, com a qual seu ministro Alain Devaquet se chocou em novembro de 1986. Seu ministro Charles Pasqua era outra figura popular à direita mas detestado à esquerda.
Confrontado com a subida espetacular de François Mitterrand nas sondagens, Chirac se lançou numa biagem rápida por toda a França para explicar sua política. No primeiro turno obteve somente 19,9% e foi seguido por Raymond Barre com 16,5%, muito distante deMitterrand e seus 34,1%. Enfrentou o Presidente, saindo durante um debate televisionado muito áspero, sendo derrotado no segundo turno quando só conseguiu 45,98%dos votos.
Sua base ficou desmoralizada, sua esposa chegou a afirmar: “Os franceses não gostam do meu marido”. De novo na oposição, continuou prefeito de Paris, reeleito triunfalmente em 1989 e trabalhou para se manter à testa da oposição. Em 1991, declarou ser “absolutamente hostil ao plano Delors aspirando a instituir na Europa uma moeda única”.
Em face às grandes dificuldades do governo da esquerda, ele participa da campanha legislativa de 1993 que vê a vitória esmagadora da direita. Escaldado pela experiência anterior, ele prefere ficar recuado e deixaÉdouard Balladur se tornar primeiro ministro, formando assim a “segunda coabitação”. O acordo tácito entre os dois homens é simples: a Édouard Balladur Matignon, a Jacques Chirac o Eliseu em 1995.
Entretanto Édouard Balladur, em vista de sua popularidade, decide se apresentar as eleições presidenciais: os partidários do presidente do RPR berram a traição, visto que o Primeiro Ministro leva com ele uma parte dos eleitos dos quais Nicolas Sarkozy e Charles Pasqua. Philippe Seguin, um tempo hesitando, lança-se na batalha ao lado do candidato “legítimo” e se torna com Alain Juppé e Alain Madelin um dos principais apoios de Jacques Chirac. Este empreende uma campanha dinâmica e centrada nos temas da “fratura social”. Jacques Chirac consegue a passar a frente de Édouard Balladur no primeiro turno, tendo levado o segundo frente a Lionel Jospin, candidato dos socialistas, com 52,64% dos votos: ele se tornou Presidente da República.
Com a sua chegada ao Eliseu, a 17 de Maio, Chirac nomeou Alain Juppé Primeiro Ministro. Juppé acentuou a luta contra o déficit público, respeitando o pacto de estabilidade da União Europeia e de assegurar a adoção do Euro.
A política internacional de França alterou-se subitamente na Iugoslávia quando o Presidente ordenou represálias após a morte de soldados franceses, em manobras com o NATO que deram fim à guerra civil. Seguiu paralelamente uma política que aproximava a França dos países árabes, trabalhando no processo de paz do conflito israelo-palestiniano. A França voltou a se juntar ao comando integrado da NATO.Em Julho de 1995, uma das primeiras decisões foi efetuar a última campanha de testes nucleares antes de assinar o Tratado de interdição completa de testes nucleares, para permitir ao CEA desenvolver seu programa de simulação. Tal decisão provocou fortes protestos, sobretudo na Austrália, nos Estados Unidos da América, no Japão, na Nova Zelândia e entre os ecologistas, mas não teve efeito prático pois começou a campanha de testes no Oceano Pacífico.
Cada vez mais impopular, o governo de Alain Juppé enfrentou grandes greves no Inverno 1995-1996, devidas à reforma das aposentadorias particulares e ao congelamento dos salários dos funcionários públicos. Diante de sua maioria, provavelmente aconselhado por Dominique de Villepin, Chirac arriscou a dissolução da Assembléia meses antes do previsto. Tomado de surpresa, seu partido e seu eleitorado não compreenderam o seu gesto, mas a oposição denunciou a manobra. As eleições seguinters assistiram à vitória da esquerda pluralista, conduzida por Lionel Jospin; Chirac o nomeou Primeiro Ministro.
Esta“terceira coabitação” foi bem mais longa que as anteriores, durando cinco anos. O Presidente e o Primeiro Ministro tentaram falar com voz única no seio da União Européia ou em matéria de política estrangeira, comparecendo juntos a reuniões europeias (como durante as duas outras coabitações), mesmo se às vezes existissem alfinetadas verbais entre ambos. Nesta época estouraram os escândalos político-financeiros sobre o RPR e a prefeitura de Paris. O RPR (como o UDF, o OS e o PC) foi acusado de ter aumentado seu orçamento com ajuda de comissões dadas por empresas de construção, que receberam da região da Ile-de-France em contrapartida importantes empreitadas públicas. Chirac era então Presidente do RPR. Era igualmente prefeito de Paris quando dos processos de falsos eleitores no quinto distrito. Havia um inquérito a respeito do financiamento de viagens aéreas de caráter privado do antigo prefeito. Bertrand Delanoë, novo prefeito de Paris, ignorando as primeiras acusações, pediu mais tarde a abertura de um inquérito sobre dois milhões de euros gastos por Chirac no caso “frais de bouche” (despesa com refeições). Por iniciativa do deputado socialista Arnaud Montebourg, 30 deputados (19 do do Partido Socialista (PS), quatro dos “Verdes”, quatro do Partido Radial de Esquerda, dois PCF e um MDC) requereram por escrito explicações de Chirac à Suprema Corte. O Conselho Constitucional, porém, presidido por Roland Dumas, confirmou ao presidente sua imunidade, como é definida na constituição.
O governo de Lionel Jospin conheceu popularidade importante, marcada pela lei de “35 horas”, a queda do desemprego e a retomada econômica mundial. Sendo por conseguinte favorito, o Primeiro Ministro decidiu restabelecer o calendário inicial das eleições (presidencial antes das legislativas) e sobretudo, obteve do Presidente, no início reticente, que propusesse uma alteração na Constituição de modo a transformar o mandato de sete anos em qüinqüenal. Frente à pressão dos seus partidários, mesmo com sondagens pouco favoráveis, Chirac decidiu anunciar mais cedo que o previsto sua candidatura às eleições de 2002, adiantando-se a Lionel Jospin.
Apoiando-se sobre a jovem guarda de deputados do RPR, favoreceu a formação progressiva dum novo partido que deveria fundir o RPR, a UDF e aDemocracia Liberal: a “União para uma Maioria Presidencial”. As futuras bases do novo partido (ao qual a UDF, dirigido por François Bayrou, recusa adesão) são os temas da segurança e a redução de impostos. Com de sua grande experiência de campanhas presidenciais, Chirac conduziu uma campanha dinâmica, principalmente sobre o tema da insegurança; Lionel Jospin viu a sua campanha desmoronar. Em 21 de abril, de surpresa, “como um trovão”, Lionel Jospin foi derrotado já no primeiro turno. Chirac chegou à frente com 19,88% e viu-se oposto a Jean Marie Le Pen. Freqüentemente descrito como anti-racista visceral, seguro de vencer, decidiu recusar debates com o adversário, declarando que “frente à intolerância e ao ódio, não há transação possível, nem comprometimento possível, nem debate possível”. Os dois se detestam, notoriamente. Deixou a esquerda e a juventude se manifestar, chamando a votar nele (o slogan de seus opositores mais ferozes era “Votez escroc, pas facho!”, (“Vote no escroque, não no fascista!”)), foi eleito com a percentagem incomum de 82,21%.
Lionel Jospin lhe apresentou imediatamente sua demissão. Chirac nomeou como Primeiro Ministro um membro da Democracia Liberal, Jean-Pierre Raffarin, o qual governa por decretos durante algumas semanas: o UMP, recém criado, venceu com amplidão as eleições legislativas seguintes. Chirac tinha outra vez uma maioria. Jean-Pierre Rafarrin começou a executar algumas promessas da campanha: redução do imposto de renda e a multiplicação das ações contra a delinqüência, com seu muito mediático e popular ministro de Interior, Nicolas Sarkozy atacando a insegurança rodoviária com ajuda do ministro dos TransportesGilles de Robien. Virão em seguida a flexibilização das 35 horas, a reforma das aposentadorias e da segurança social, a descentralização.
Depois de uma derrota importante nas eleições cantonais (subdivisão dos departamentos) e regionais de 2004 (20 das 22 regiões da França metropolitana passaram ou voltaram à esquerda), Chirac nomeou Nicolas Sarkozy ministro de estado, ministro da Economia, das Financias e da Indústria: a maior parte dos editores políticos (entre eles os do “Canard Enchaîné”, do “Nouvel Observateur”e do “Express”) viram nisso a maneira de fazer baixas sua popularidade tão forte (contrariamente à do Primeiro Ministro, no ponto mais baixo das sondagens). Diante às ambições presidenciais manifestadas por Nicolas Sarkozy, ele cobrou dele, na época de seu discurso de 14 de julho de 2004, escolher entre sua poltrona ministerial e o posto de presidente da UMP. Em novembro, Sarkozy foi eleito presidente do partido e deixou o ministério, que foi confiado a Hervé Gaymard. Em feverero de 2005, Gaymard foi obrigado a se demitir após um escândalo, sendo substituído por Thierry Breton.Na situação internacional, marcada pelos atentados de 11 de setembro, houve a intensificação da política externa do presidente norte-americano George W. Bush, com quem Jacques Chirac se entende mal. Como Chirac não o apoiou quando da intervenção norte-americana no Afeganistão, Bush se alinhou com Gerhard SchröderVladimir Putin e a China.. Chirac foi o oponente principal dos Estados Unidos na invasão do Iraque. Apoiado por seu ministro de Assuntos EstrangeirosDominique de Villepin, Chirac conseguiu que os Estados Unidos passassem fugazmente pela ONU antes de recorrer às armas, invadindo o Iraque. Aproveitando o consenso nacional sobre o assunto, Chirac se fez o centro dum “mundo multipolar”. Apoiado pela opinião pública européia e por muitos governantes (com exceção dos Primeiros Ministros britânico, italiano e espanhol, sempre favoráveis aos americanos, e os dirigentes do leste da União Européia), Chirac se opôs à invasão norte-americana e deixou claro que usaria o direito de veto da França no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Tal aviso valeu-lhe uma campanha hostil, sobretudo na mídia anglo-saxônica. O jornal The Sun chega a escrever então: “Chirac is a worm” --- “Chirac é um verme”. As relações com os Estados Unidos se tornam execráveis, começando a se normalizar apenas a partir da comemoração do desembarque na Normandia, 15 meses mais tarde.
Para envolver os franceses no tema da Constituição Européia, Chirac decidiu organizar um referendo para sua ratificação. Agora favorável à entrada da Turquia na União Européia (seu mais caro desejo ou “vœu le plus cher” --- ”), sabia que uma parte da maioria se opunha, o que ensombrecia as previsões sobre o referendo. A 17 de setembro, os 25 países da UE decidiram abrir as negociações com a Turquia. O projeto de diretrizes Bolkestein desviou parte da inquietação social crescente na Europa, apesar das tentativas de desarticulação do Presidente. As sondagens mudam de resultado três vezes, o debate inflama os franceses e mobiliza a mídia até o dia do referendo. Em 29 de maio, após campanha marcada pelo envolvimento pessoal do Presidente, o “não” venceu com 54,87% dos votos e com forte participação de 69,74%. Dois dias depois, Jean-Pierre Raffarin se demitia: Chirac anunciou como seu substituto um duo, Dominique de Villepin e Nicolas Sarkozy, o primeiro como Primeiro-Ministro e Sarkozy como ministro de Estado do Interior. A imprensa enfureceu-se contra as pouca mudanças no governo, sem deixar de se sentir curiosa com a “coabitação” dos dois (falou-se em “vice-primeiro ministro”). Jacques Chirac deixou a Presidência da França no dia 16 de maio de 2007, após 12 anos de governo.

António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz nasceu em Estarreja, na Freguesia de Avanca, no dia 29 de Novembro de 1874.

António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz
António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz nasceu em Estarreja, na Freguesia de Avanca, no dia 29 de Novembro de 1874.
Completou a instrução primária na Escola do Padre José Ramos e o Curso Liceal no Colégio de S. Fiel, dos Jesuítas. Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde começou por ser lente substituto, leccionando anatomia e fisiologia. Em 1911 foi transferido para a recém-criada Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa onde ocupou a cátedra de neurologia.
Egas Moniz teve também um papel activo na vida política. Foi fundador do Partido Republicano Centrista, dissidente do Partido Evolucionista. Apoiou o breve regime de Sidónio Pais, durante o qual exerceu as funções de Embaixador de Portugal em Madrid em 1917 e de Ministro dos Negócios Estrangeiros em 1918.
Como investigador, contando com a preciosa colaboração de Pedro Almeida Lima, inventou duas técnicas: a leucotomia pré-frontal e a angiografia cerebral. Estas técnicas inovadoras valeram a Egas Moniz o Prémio Nobel de Medicina em 1949, para o qual já tinha sido proposto 5 vezes (1928, 1933, 1937, 1944 e 1949).
Escritor de prestígio, na época deixou obras como A nossa casa eConfidências de um investigador científico.
Egas Moniz morreu no dia 13 de Dezembro de 1955 em Lisboa.

Principais acontecimentos registados no dia 29 de Novembro

Principais acontecimentos registados no dia 29 de Novembro:






1782 - A Grã-Bretanha assina um acordo preliminar em Paris reconhecendo a independência norte-americana.

1824 - Começa a censura para os teatros do Rio de Janeiro.


1842 - É autorizada por decretos a emissão de selos postais no Brasil.


1877 - Inaugurada a primeira estação telefônica do Brasil, no Rio de Janeiro.


1880 -  Reúne-se o primeiro Parlamento japonês.


1888 - O físico alemão Heinrich Hertz prova a existência das ondas eletromagnéticas, o que possibilita a telegrafia sem fio.


1909 - Inaugurado o túnel ferroviário que liga Las Cuevas, na Argentina, a Carácoles, no Chile.


1910 - José Gomes Pinheiro Machado, militar e político da República Velha, funda com Quintino Bocaiúva o Partido Republicano Conservador.


1916 - Os Estados Unidos assumem oficialmente o governo da República Dominicana e estabelecem um regime militar.


1924 - O italiano Giácomo Puccini, compositor de óperas como La Bohème, morre de parada cardíaca.


1926 -  O general Oscar Carmona toma posse do cargo de Presidente da República Portuguesa.


1943 - Na clandestinidade, Josip Broz, conhecido como Tito, torna-se marechal do exército popular iugoslavo e presidente do governo provisório.


1945 - A Assembléia Constituinte da Iugoslávia proclama a República Federal, abolindo a monarquia.


1947 - A Assembléia Geral da ONU decide dividir a Palestina em dois Estados: um árabe e um judeu.


1973 -  Mais de cem pessoas morrem num incêndio em um centro comercial em Kumamoto, Japão.


1981 - É eleito presidente da república de Honduras o candidato do Partido Liberal, Roberto Suazo Córdova.


1981 - Morre a atriz norte-americana Natalie Wood.


1984 - Iasser Arafat é reeleito presidente do Comitê Executivo da OLP, pelo Conselho Nacional Palestino.


1986 - Nasce num hospital de Nápoles a primeira criança cujo sexo foi predeterminado pelos médicos durante um teste de fertilização.


1988 - Um furacão em Bangladesh mata 700 pessoas e deixa milhares de desaparecidos.


1990 - As Nações Unidas autorizam o uso de força militar contra o Iraque, caso o país não se retire do Kuwait até 15 de janeiro de 1991.


1994 - Um incêndio mata 233 pessoas na discoteca Fuxin, no norte da China. O acidente é causado por um curto-circuito nas instalações eléctricas.


1997 - Cerca de 40 palestinos, que protestavam contra a prisão de um integrante do grupo Jihad Islâmica, são feridos com balas de borracha por soldados israelitas.


1999 - Astrónomos da Universidade da Califórnia descobrem seis novos planetas que orbitam estrelas fora do sistema solar.





29 de Novembro  é o 333º dia do ano . Faltam 32 para acabar o ano de 2010