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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Luis Carlos Prestes, nasceu a 3 de Janeiro de 1898



Luis Carlos Prestes é um dos maiores símbolos dos ideais da revolução socialista no pais. Mesmo depois de morto, Prestes continua a incomodar os donos do poder.

A historiadora Anita Leocádia Prestes, filha e colaboradora do velho comunista, frisa que é preciso resgatar as características essenciais da vida e da ação do militar que dedicou a existência à causa popular: "Ele foi um patriota, um revolucionário e um comunista", define.

Ressalta, nesse aspecto, perceber um esforço das forças conservadoras para transformar a figura de Prestes em um herói de consumo, desses em que se exalta apenas a coragem pessoal, mas cuja lembrança não inspira qualquer reflexão, pois a essência de suas lutas fica convenientemente omitida

Existe, segundo ela, uma "estratégia da direita mundial para acabar com os mitos revolucionários da esquerda e liquidar com a memória dos heróis, dos revolucionários, daquelas figuras que lutaram por um mundo melhor e por justiça social. Interessa ao neoliberalismo eliminar a força inspiradora destes heróis, para que eles desapareçam da memória das pessoas".

Anita Prestes comenta não apenas a trajetória do pai, mas também a significação do socialismo marxista na era pós-União Soviética: "0 socialismo não acabou. Enquanto houver o capitalismo, a teoria marxista continua basicamente válida."

Analisando a trajetória política do homem que chegou a ser definido como o Cavaleiro da Esperança, a filha e historiadora mostra uma evolução na ação revolucionária dele.

"Em 1921, quando se engajou no tenentismo, sua motivação foi a de um patriota. Ele estava preocupado com a situação do Brasil com a situação do povo, com as injustiças, ainda que de forma confusa, ele queria lutar por um mundo melhor. Foi, pois, como patriota que ele ingressou no movimento tenentista. Nesse processo, e já nas atividades da Coluna entre 1924 e 1926, é que ele se transformou num revolucionário. Mas ainda não era um comunista. É este caminho revolucionário, na Coluna - quando percorre o interior do país e se depara com a terrível miséria do trabalhador brasileiro, o que o choca profundamente, que ele chega à conclusão de que os objetivos do tenentismo não vão resolver a situação do povo brasileiro. Por isso, propõe o encerramento da marcha, segue para o exílio e vai estudar, para conhecer melhor a realidade brasileira e encontrar o caminho. Aí se torna comunista",. resume Anita.

"A partir de 1928 passa por uma revisão ideológica e adere ao marxismo, ao socialismo científico, ao comunismo. Mas vai ser aceito no Partido Comunista do Brasil, como se chamava então, somente em 1934", explica.

Anita aponta a coerência política de Prestes com o testemunho de seu comportamento em relação ao movimento que liquidou a República Velha. "Em 1930, o poder lhe foi oferecido de bandeja. Ele poderia ter sido presidente da República. Seu prestígio era gigantesco, como prova a imprensa da época. Sua recusa foi um gesto que muitos não entendem até hoje. Mas ele viu que, se aceitasse participar, aconteceriam duas coisas: teria que se integrar ao sistema, aderir à politica de Getúlio Vargas e se descaracterizar, ou rebelar-se e ser liquidado, politicamente ou mesmo fisicamente. Não existiam. naquele momento, forças sociais capazes de dar respaldo a um caminho revolucionário. Ele percebeu que o movimento, que viria a se chamar Revolução de 30, não iria resolver os problemas do povo: seria uma solução pela cúpula, via interesses dominantes."

Futuro do socialismo

A historiadora condena os que, desde a dissolução da União Soviética, vêem o socialismo como uma ideologia em crise, deslocada da realidade.

"Eu acho que este pensamento se insere dentro da luta ideológica que citei. Sem dúvida, erros e até crimes muito sérios foram cometidos na construção do socialismo, na União Soviética e em alguns outros países do Leste Europeu. Isto foi bem aproveitado pelo imperialismo, palavra que hoje em dia está fora de moda, mas isso foi bem aproveitado e os agentes do imperialismo souberam utilizar as insatisfações justas que existiam na população desses países, em particular a da URSS. Isto contribuiu para a derrota atual, muito séria. Mas, na minha opinião, isto não invalida os objetivos socialistas".

"O socialismo, desde Karl Marx e Friederich Engels, tornou-se uma ciência deixou de ser uma utopia, mesmo que determinadas sociedades tenham cometido graves erros ao tentar implantá-lo. sendo até derrotadas. Isto, porém, não invalida a teoria. É preciso levar em conta que esse socialismo real, que a URSS viveu, teve uma série de características e condições que dificultaram seu desenvolvimento socialista. Em primeiro lugar, é preciso lembrar que a União Soviética foi o primeiro país a experimentar o socialismo e o fez num grande isolamento: de início, 14 países imperialistas fizeram-lhe guerra e invadiram a Rússia Soviética dos primeiros anos. O país era muito atrasado economicamentee e esse ponto de partida já dificultou muito a edificação socialista. Era um socialismo com problemas muito sérios, não era a utopia da massa que se imaginava, um regime popular que seria vitorioso sobre aqueles países capitalistas mais avançados".

Ela lembra que, duas décadas depois, a Segunda Guerra Mundial iria impor um retrocesso muito grande para a URSS. 'Basta lembrar que o pais perdeu 20 milhões de pessoas, além de prejuízos materiais extensos. Toda a Rússia Européia foi praticamente destruída. Imagine a dificuldade para edificar o socialismo em meio a situações tão devastadoras", aponta.

"É preciso salientar que o socialismo não se constrói na base da miséria, do atraso, da falta de recursos."

"Essas dificuldades todas, eu acho que contribuíram para o revés do socialismo, o que eu vejo, porém, como passageiro. A propaganda da direita mundial procura fazer com que a opinião publica mundial esqueça inteiramente as conquistas reais que existiam no campo socialista e, em particular, na União Soviética."

Anita cita algumas das conquistas sociais do regime soviético: "Nenhum país capitalista, por mais adiantado que seja (mesmo os Estados Unidos), resolveu as questões sociais como o fez a União Soviética. Todo cidadão soviético, ainda que modestamente, tinha casa para morar. Podia-se morar apertado, mas com decência, e ninguém morava nas ruas. Todo mundo tinha um emprego, todo mundo tinha escola grátis para os filhos, ensino completo inteiramente gratuito, assim como também assistência médica, estendida a toda a população, além de férias para todo mundo. Quer dizer, um bem-estar generalizado, embora em níveis modestos, devido exatamente àquelas dificuldades já apontadas, provocadas por uma implantação socialista em meio à hostilidade internacional e à guerra. Mas, mesmo assim, os problemas sociais estavam resolvidos na União Soviética, o que até hoje nenhum país capitalista desenvolvido conseguiu dar à sua população."

Veja o caso de Cuba: "Apesar de todo o bloqueio e das condições naturais modestas, pois é uma ilha pequena, Cuba não tem miseráveis, ninguém passa fome, ninguém passa a situação dos miseráveis dos Estados Unidos, ou da Alemanha, ou daqui mesmo do Brasil, que vivem nessa crise gigantesca", assinala a historiadora. "Eu tenho a profunda certeza de que, se meu pai fosse vivo, manteria a convicção que sempre teve, de que o socialismo é a solução para a humanidade. Isto não quer dizer que o caminho do socialismo vá ser exatamente igual ao que se deu na URSS ou em outros países. Os caminhos serão diversificados. Os próprios erros e as experiências desse socialismo que já existiu vão ajudar outros países, futuramente, se possível, a construir sociedades com menos problemas".

"Sem dúvida uma derrota é uma derrota, é problema muito sério. Eu pessoalmente, acho que os comunistas, em âmbito internacional, nessa segunda metade do século, não conseguiram formular uma estratégia para a revolução socialista pelo menos no Ocidente, de acordo com as novas condições. Não conseguiram fazer com a teoria marxista o que Lênin conseguiu fazer no fim do século passado. Lênin inovou. Diante daquela época de imperialismo, ele inovou diante de uma nova realidade. Acho que, na nossa época isso não aconteceu. Mesmo o Partido Comunista Italiano, o mais importante do Ocidente depois da Segunda Guerra, fez várias tentativas, mas não conseguiu. Aqui na América Latina é ainda mais complicado. Quando não se conhece de forma adequada a realidade, quando não se dispõe de pesquisas suficientes para se ter uma visão mais próxima, a tendência é o mimetismo, é a de copiar. E aqui no Brasil essa sempre foi a tendência: copiar o exemplo do exterior, que vem de uma realidade diferente. E o exemplo da Revolução Soviética foi tão esmagador que a tendência era essa mesma: de copiá-la",. analisa Anita Prestes.

"Quando ocorre uma derrota a tendência é achar que tudo estava errado e perder a orientação. Isto também é humano. O socialismo está num período de crise, sem dúvida. Novos caminhos terão que ser encontrados. Mas o socialismo não acabou. Enquanto houver capitalismo, a teoria marxista basicamente continua válida. O marxismo, porém, não é um dogma. Como dizia Lênin, o marxismo tem que ser estudado, aplicado e desenvolvido. Não se trata de ficar repetindo o que Marx e Lênin disseram. Trata-se de encontrar os caminhos para o socialismo nessa realidade de hoje, que é bastante complexa e diferente, Ievando-se em conta também a especificidade de cada pais. É o que os cubanos estão procurando fazer."'

Divisão e crise

"O meu pai sempre dizia que, a partir da luta dos trabalhadores, é que surgiriam novas lideranças, que se encontrariam novos caminhos para o socialismo, para a construção de novos partidos e organizações capazes de levar adiante a luta. Eu acho que, no panorama brasileiro atual, nenhuma organização partidária é realmente revolucionária com uma proposta de mudanças e avanços. Mas acredito que acabará surgindo."

De acordo com Anita, nosso próprio processo de formação da sociedade brasileira prejudica essa evolução, a partir do movimento popular. A classe dominante brasileira sempre viu triunfarem seus esforços para impedir a organização popular. Isso levou a um crescente desanimo, a uma descrença por parte da população. No século XIX, por exemplo, quantos movimentos populares não foram esmagados? E no nosso século, no período de 1934-35, havia um entusiasmo popular enorme, e logo veio uma derrota. Depois, tivemos outro grande surto de entusiasmo nos anos 60, cortado pelo golpe militar de 1964."

Ela atribui a um fato o pouco avanço social: "Vejo o povo trabalhador altamente desorganizado. Hoje em dia temos, porém uma novidade, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, um movimento de organização elogiável. A própria participação da Igreja Católica é outro fator positivo. Mas, ao longo da história, nossa trajetória é de um movimento popular desorganizado, porque, quando tenta se organizar. vem a repressão."

"A repressão, que houve após 1964, desestruturou e amedrontou as pessoas. Vejo isto na universidade: pessoas muito insatisfeitas, mas descrentes das lideranças, desestimuladas, desinteressadas até para defender seus próprios interesses, as causas as que as afetam diretamente. Assim, é difícil que venham a levantar bandeiras por causas mais amplas."

Anita não julga irremediável esta situação. "Não é uma fatalidade que isto deva permanecer assim. Até mesmo por causa do agravamento da situação social, vai chegar o momento em que haverá uma reação. É neste processo que surgirão novas lideranças, novas formas de organização. Não existe, para o movimento social. uma espécie de receita de bolo. Por enquanto, porém, as forças de esquerda continuam divididas."

A ditadura exerceu um papel muito negativo na formação de lideranças no pais, segundo Anita. "A ditadura impediu que as pessoas pensassem, esterilizou o pensamento. Daí, o que vemos é que nas esquerdas só surgiu o Lula no final dos anos 70. As demais lideranças existentes, como Brizola e Arraes, sao pré-64", afirma.

Anita Prestes lamenta também, que os jovens de hoje sejam as maiores vítimas desse tipo de situação.

"Atualmente, podemos observar na juventude um baixo interesse pela participação política. Existe um clima de desalento, de desencanto mesmo. A politica é vista como sinônimo de safadeza. Cada rapaz e cada moça estão mais interessados em cuidar de sua própria carreira profissional"

Coluna Prestes

Foi um movimento político militar de origem tenentista, que entre 1925 e 1927 se deslocou pelo interior do país pregando reformas políticas e sociais e combatendo o governo do então presidente Arthur Bernardes.

Após a derrota do movimento paulista, em 1924, um grupo de combatentes recua para o interior sob o comando de Miguel Costa. No início de 1925 reúne-se no oeste do Paraná com a coluno do capitão Luís Carlos Prestes, que havia partido do Rio Grande do Sul. Sempre com as forças federais no seu encalço, a coluna de 1 500 homens entra pelo atual Mato Grosso do Sul, atravessa o país até o Maranhão, percorre parte do Nordeste, em seguida retorna a partir de Minas Gerais. Refaz parte do trajeto da ida e cruza a fronteira com a Bolívia, em fevereiro de 1927. Sem jamais ser vencida, a coluna Prestes enfrenta as tropas regulares do Exército ao lado de forças policiais dos Estados e tropas de jagunços, estimulados por promessas oficiais de anistia.

A coluna poucas vezes enfrentou grandes efetivos do governo. Em geral, eram utilizadas táticas de despistamento para confundir as tropas legalistas. Ataques de cangaceiros à Coluno também reforçam o caráter lendário da marcha, mas não há registros desses embates. Nas cidades e nos vilarejos do sertão, os rebeldes promovem comícios e divulgam manifestos contra o regime oligárquico da República Velha e, contra o autoritarismo do governo de Washington Luís, que mantém o país sob estado de sítio desde sua posse, em novembro de 1926. Os homens liderados por Luís Carlos Prestes e Miguel Costa não conseguem derrubar o governo de Washington Luís. Mas, com a reputação de invencibilidade adquirida na marcha vitoriosa de 25 mil quilômetros, aumentam o prestígio político do tenentismo e reforçam suas críticas às oligarquias. Com o sucesso da marcha, a Coluna Prestes ajuda a abalar ainda mais os alicerces da República Velha e preparar a Revolução de 30. Projeta também a liderança de Luís Carlos Prestes, que, desde sua entrado no Partido Comunista Brasileiro e sua participação na Intentona Comunista de 1935, se torna uma das figuras centrais do cenário político do país nas três décadas seguintes.

August Macke Paintings

August Macke, nasceu em 03 de Janeiro de 1887



August Macke, nasceu em 03 de Janeiro de 1887 em Meschede na Westfália. Seu pai August F. Hermann Macke era engenheiro civil e empreiteiro, sua mãe Maria Florentine, conhecida na época de solteira como Adolph, era empreendedora de um agricultor. Seu pai possuía um forte gosto pelas artes, possuindo um talento invulgar. Após o nascimento de Macke eles se mudaram para uma casa, na colônia de Brüsseler Strasse. Em 1897, Macke ingressou na escola secundária de Kreuz, onde conheceu Hans Thuar. O pai de Thuar possuía uma coleção de Xilografias japonesas, que casaram uma forte impressão em Macke.

Macke mudou-se para Bona no final de 1900, onde ingressou na escola secundária de Bona. Macke conheceu Elisabeth Gerhardt, que se tornaria mais tarde sua futura esposa, a caminho da escola em 1903.

Ainda na escola Macke viu algumas pinturas de Arnold Böcklin no Kunstmuseum de Basileia, onde simbolismo do artista deixara uma marca profunda no jovem sensível. Esta foi uma grande influência no desenvolvimento artístico de Macke, que estava cada vez mais determinado a ser artista. Essa idéia era contraria por seu pai, que na altura da quase pobreza preocupava-se com o futuro do filho e achava que ele deveria levar uma vida normal.

Contudo, os planos de Macke encontraram o apoio de um artesão, Alfred H. Schütte, um industrial pai de um colega, que, além de financiar seus estudo, permitiu a ele submeter seu trabalho à opinião de Paul Clemem, professor de História de Arte em Bona, e de Claus Meyer, pintor e professor na Academia de Düsseldorf. Na realidade Macke nunca teve preocupações financeiras, fato que teve suas repercussões no seu desenvolvimento artístico e nas suas obras.Macke deixou a escola secundária cedo, em outubro de 1904, iniciou os seus estudo na Academia de Düsseldorf, começando por frequentar uma aula elementar regida pelo pintor de história Adolf Maennchen.

Na Academia desenhava-se com a ajuda de moldes, que deixou, tempos depois, de satisfazer Macke. Com isso seu entusiasmo inicial deu lugar a uma atitude mais céptica em relação a Academia. No outono de 1905 ele se inscreve na Faculdade de Arte Aplicada. Dois anos antes o arquiteto Peter Behrens havia sido nomeado reitor da Faculdade e havia reformado o ensino de acordo com as idéias progressistas do movimento das artes e o ofícios britânicos.

Macke gostava de trabalhar com a natureza. Ele era inspirado pelo seu trabalho no Düsseldorfer Schauspielhaus, que tinha a direção de Louise Dumont e Gustav Lindemann desde de 1905. Ele foi apresentado a um círculo de ativistas e de progressistas ligados ao teatro. Todavia, quando lhe ofereceram o lugar de diretor artístico da Associação de Teatro, ele recusou. Embora esse trabalho lhe interessasse, seu desejo de se firmar artista prevaleceu.
As primeira tentativas artística datam de 1902.

Em janeiro de 1904, ele já tinha enchido o seu primeiro caderno de esboços (revelando a influência de Böcklin), mesmo antes de ingressar na Academia de Düsseldorf. Ele era apaixonado pela captação de imagens do cotidiano. Durante sua curta vida ele encheu um total de 78 cadernos, num total de mais de 3 mil páginas, muitas utilizadas ambos os lados.

Os trabalhos simbolistas de Max Klinger e naturalistas de Hans Thoma e Wilhelm Leibl tiveram forte influência sobre Macke no início de sua carreira.

Em 1907 ele visita o Kunsthalle e a Sala das Gravuras onde acontece seu primeiro encontro com o Impressionismo Francês. Em junho, faz sua primeira visita a Paris. Em Outono entra para o atelie de Lovis Corinth, em Berlim. Em 05 de outubro de 1909, após se apresentar ao Serviço Militar, casa-se com Elisabeth Gerhard e tem a sua lua-de-mel em Paris. No final de Outubro, o casal muda-se para Tegernsee.

Em 13 de abril de 1910 nasce seu filho Walter, e em novembro retornam a Bona. Em fevereiro de 1911, muda-se para um novo estúdio nº 88 (hoje 96), da Bornheimer Strasse. No final do verão conhece Paul Klee, depoi de visitar a Suíça. Exibe 3 quadros na primeira exposição do Blaue Reiter na Galeria Thannhauser, em Munique.

Na Primavera de 1912 viaja para Holanda. Exibe mais 16 desenhos na segunda exposição do Blaue Reiter. No final de setembro, viaja para Paris com Franz Marc e visita Robert Delaunay. Em outubro vê pinturas futuristas no Kunstsalon Feldmann, em Colónia.

Em 08 de fevereiro de 1913 nasce seu segundo filho, Wolfgang. Em março visita a exposição de Delaunay, em Colónia. Em outubro, instala-se em Hilterfingen, no Lago de Thun, na Suíça.
No início de abril de 1914, ele viaja para Marselha, via Thun e Berna. A 06 de abril faz a travessia de Marselha para Tunes na companhia de Klee e Moilliet. A 22 de abril, regressa com Moilliet a Hilterfingen, via Palermo e Roma. No início de junho, regressa a Bona.

Em 08 de agosto é chamado para o serviço militar e em 26 de setembro, August Macke é morto em combate.

Luiz José de Mattos Chaves Lavrador nasceu a 3 de Janeiro de 1860


Luiz José de Mattos Chaves Lavrador
nasceu na Cidade de Chaves, Província de Trás-os-Montes, Portugal, a 3 de Janeiro de 1860; filho de José Lavrador, espanhol e de D. Casemira Julia de Mattos Chaves.
Aos 13 anos, em 1873, partiu para o Brasil, desembarcando no Rio de Janeiro, onde o esperava o seu irmão Victorino de Mattos Lavrador.
Cedo se tornou independente e adquiriu considerável fortuna.
Luíz de Mattos era dotado de uma inteligência incomum, tudo assimilava com incrível facilidade, prestimoso, pontualissimo, activo e trabalhador, considerado nas suas relações sociais humanitárias e politicas, com muita facilidade se tornou um dos fazendeiros mais conceituados e de irresistível pretígio. Fundador de alguns Serviços humanitários, benemérito, por indole, foi ainda jovem incluído no número dos grandes benfeitores. Grande abolicionista, empreendedor, um criador, um reformador e amigo de grandes escritores da epoca.
Dizia-se naquele tempo que depois que descobriu a Verdade passou a explanar a Doutrina de Cristo,” compreendeu e se convenceu de que Pátria apenas uma existia – O UNIVERSO – e que a seleção de povos e raças era, como continua a ser, uma conseqüência da ignorância em que viviam, e vivem ainda, todos os povos do planeta Terra.”
Luíz de Mattos foi um homem de uma cultura exemplar, possuia uma biblioteca riquíssima, um excelente pai, dedicado à Família e a sua Patria. De personalidade e de caracter austero, mas de uma bondade sem limites, metódico e disciplinado. Não tinha religião, mas analisou as diversas religiões e através dos tempos.
A tudo se dedicou e estudou, até de medicina se interessou e no inicio de seus estudos espirituais, Luiz de Mattos, que abominava o Espiritismo, até nesta area se inteirou e procurou conhecer toda a verdade.
Foi apartir deste momento que o seu estudo e raciocínio sobre a Força e Matéria se iniciou, surgindo assim a Doutrina Racionalista Cristã.
Acompanhado de seu amigo Luiz Tomaz, também desejoso de conhecer a verdadeira vida espiritual.
Iluminado e intuído por forças do Astral Superior, o Grande Padre António Vieira, Luíz de Camões, e muitas mais almas, Luíz de Mattos Doutrinou numa reunião aonde presidia, explicando a uma alma desencarnada Loyola:

“que no Universo apenas existem Força e Matéria e que na Terra, os encarnados são instrumentos simplesmente do bem ou do mal. Portanto, se o que eu te disse te espantou, eu nada mais fui que porta-voz das Forças Superiores, que a seu encargo têm a remodelação do planeta e tu a elas precisas pertencer.
Grande foi o diálogo havido, porém, o resumimos e damos apenas uma idéia de como se iniciou o Chefe do Racionalismo Cristão nesta bela doutrina:
Enquanto Luiz de Mattos dissertava, com a sua voz de trovão, de orador, de impulsionador, Loyola cada vez mais iluminava a sua alma e, rompendo o véu de negrura em que estava envolvido ia vendo, luminoso, radiante, o espírito de Luiz de Mattos, assistido por Antônio Vieira, Camões, São Pedro, Custódio Duarte e tantas outras almas suas conhecidas.
Reconhecendo-se vencido pelas verdades que havia proferido Luiz de Mattos, pede-lhe que irradie sobre a sua alma, reconhecendo que foi o maior dos desgraçados, que se sentia sem coragem para olhar para o quadro das suas obras, já agora tão nitidamente gravadas na sua aura e que, ao rememorar o passado, não via outra coisa senão barbaridades; que o ajudasse, com sua irradiação de valor, pois queria, desejava, precisava, entrar em lutas para o bem geral, onde mais depressa pudesse descontar as suas faltas.
Retirando-se Loyola, esclarecido, havia dado Luiz de Mattos o primeiro passo para a explanação da Verdade, tão desejada por Cristo.
Os companheiros e amigos de Luiz de Mattos, presentes àquela Sessão, disseram-lhe que estavam impressionados com o que dele ouviram, ao que ele respondeu não mais se recordar do que dissera, e que tudo aquilo lhe viera de momento, não sabendo mesmo explicar como se prestara a definir a Inteligência Universal, quando nem em Cristo ele acreditava.
Agora, porém, analisando a sua obra, concluía ter sido ele um homem lutador, valoroso e apto a reagir a todos os insultos no terreno da luta.
Além destes fenômenos, muitos outros foram precisos para que a alma investigadora de Luiz de Mattos não vacilasse. E assim levou ele ano e meio em consecutivos estudos, até que um dia o Guia, Pinheiro Chagas, lhe disse:
— Meu filho, é necessário que te disponhas a iniciar a Obra, pois estás demorando muito.
Nessa altura já o Centro não era no casebre, mas sim numa boa casa, de propriedade de Luiz Thomaz.
Luiz de Mattos, entretanto, ressentia-se ainda da prevenção que tinha com o baixo Espiritismo e, como via todos que nele se metiam acabar na miséria, pensava na Família, pensava no que era preciso despender com a criação de um Centro à altura de tão bela Doutrina, e receava não poder arcar com tamanha responsabilidade.
O Astral Superior, vendo-lhe na aura a preocupação, insiste, por intermédio do Guia, Custódio Duarte, em que era preciso caminhar. Assim assediado, responde Luiz de Mattos.
—Sim…estou pronto para a luta, contando que aos meus nada venha a faltar. — Satisfaz-nos a tua resposta, disse Custódio Duarte, e certo podes estar, que nada te faltará a ti nem aos teus, tudo há de aumentar e àqueles que junto de ti viverem nada faltará. A ti, a parte espiritual, a Luiz Thomaz, a parte material. Sois os dois responsáveis por esta Doutrina. Caminhai unidos, e por vós zelaremos, uma vez que em pensamentos procureis religar-vos a nós.
Assim foi iniciada a Doutrina da Verdade, em 1910, na cidade de Santos, construindo-se um edifício para a sua explanação na Avenida Ana Costa, 67, inaugurado em 1912, ano em que foi inaugurado também o Racionalismo Cristão, no Rio de Janeiro, na Rua Jorge Rudge, 121, para onde, por ordem Superior, passou a Chefia da Doutrina Racionalista Cristã, visto ser a Capital do país.
Compreendida esta Doutrina por Luiz de Mattos, a ela se entregou, de corpo e alma, como lutador incansável, sem a menor dúvida ou vacilação.
Luiz de Mattos desencarnou no dia 15 de janeiro de 1926, quando completava, exatamente, 66 anos e 12 dias de vida física.”

Do Livro “Assim surgiu o Racionalismo Cristão”, que se encontra na Biblioteca digital do RC.

A 3 de Janeiro de 1970 - Salvador Allende assume a presidência do Chile

Salvador Allende


'''Salvador Allende Gossens'''
( Valparaíso , 26 de junho de 1908 — Santiago do Chile, 11 de Setembro de 1973) foi um medicina|médico , política|político e estadista chileno. Foi o primeiro marxista eleito democraticamente presidente da república na América Latina .

Filho do advogado e notário Salvador Allende Castro e de Laura Gossens Uribe, Allende casou-se em 1940 com Hortensia Bussi Soto, com quem teve filhas: Paz, Isabel e Beatriz.
Image:Allende.jpg|thumb|left|Estátua de Salvador Allende

Começa a carreira política como deputado em 1937 e ocupa o Ministério da Saúde de 1939 a 1942. Foi senador em 1952 pelo Partido Socialista do Chile. Concorre à Presidência da República em 1952 e em 1958.

Em 1964, é novamente derrotado nas eleições à Presidência da República. Nas eleições presidenciais de 1970 concorre como candidato da coalizão de esquerda Unidade Popular (UP). Embora sem maioria absoluta, conquista o primeiro lugar com 36,2% dos votos e tem seu nome confirmado pelo Congresso.

Allende assume a presidência e tenta socializar a economia chilena, com base num projeto de reforma agrária e nacionalização das indústria s. A sua política, a chamada «via chilena para o socialismo», pretende uma transição pacífica para uma sociedade mais justa, de raiz socializante. Nacionaliza os bancos, as minas de cobre e algumas grandes empresas, e enfrenta pressões políticas norte-americanas. Em setembro de1973, com ostensivo apoio dos Estados Unidos da América|Estados Unidos , as Forças Armadas dão um sangrento golpe de Estado que derruba o governo da UP. Há duas versões aceitas sobre a morte de Allende, uma é que ele se suicida no Palácio de La Moneda , cercado por tropas do Exército com a arma que lhe foi dada por Fidel Castro, mas a outra versão é que ele foi assassinado pelas tropas invasoras, sua sobrinha Isabel Allende é uma das que acredita que seu tio fora assassinado.

A 3 de Janeiro de 1960 - Álvaro Cunhal foge da prisão do Forte de Peniche

Fuga de Peniche


A famosa fuga de Peniche foi uma das mais espectaculares da história do fascismo português, por se tratar de uma das prisões de mais alta segurança do Estado Novo.

No dia 3 de Janeiro de 1960 evadem-se do forte de Peniche: Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes, Carlos Costa, Jaime Serra, Francisco Miguel, José Carlos, Guilherme Carvalho, Pedro Soares, Rogério de Carvalho e Francisco Martins Rodrigues.

No fim da tarde pára na vila de Peniche, em frente ao forte, um carro com o porta-bagagens aberto. Era o sinal de que do exterior estava tudo a postos. Quem deu o sinal foi o actor, já falecido, Rogério Paulo.

Dado e recebido o sinal, no interior do forte dá-se início à acção planeada. O carcereiro foi neutralizado com uma anestesia e com a ajuda de uma sentinela - José Alves - integrado na organização da fuga, os fugitivos passaram, sem serem notados, a parte mais exposta do percurso. Estando no piso superior, descem para o piso de baixo por uma árvore. Daí correm para a muralha exterior para descerem, um a um, através de uma corda feita de lençóis para o fosso exterior do forte. Tiveram ainda que saltar um muro para chegar à vila, onde estavam à espera os automóveis que os haviam de transportar para as casas clandestinas onde deveriam passar a noite.

Álvaro Cunhal passou a noite na casa de Pires Jorge, em São João de Estoril, onde ficaria a viver durante algum tempo.

Esta fuga só foi possível graças a um planeamento muito rigoroso e uma grande coordenação entre o exterior e o interior da prisão.

Do interior a comissão de fuga era composta por Álvaro Cunhal, Jaime Serra e Joaquim Gomes. Do exterior, organizaram a fuga Pires Jorge e Dias Lourenço, com a ajuda de Otávio Pato, Rui Perdigão e Rogério Paulo.

A 3 de Janeiro de 1521 - Martinho Lutero é excomungado pelo papa Leão X

Em 3 de janeiro de 1521, o papa Leão 10 excomunga o teólogo alemão Martinho Lutero. É o clímax do conflito entre duas visões da religião cristã que acabará resultando numa das mais importantes cisões do Cristianismo.




Em 1518, Roma abre um processo por heresia contra Lutero. Dois anos mais tarde, o papa Leão 10 ameaça puni-lo caso não revogue suas teses; em dezembro de 1520, o rebelde queima a bula papal em protesto, além de um livro de leis católicas e várias obras de seus opositores.

Agora Martinho Lutero rompera definitiva e irreversivelmente com Roma. Quando Leão 10 fica sabendo do escandaloso espetáculo de incineração, não hesita: em 3 de janeiro de 1521 lança sobre o reformador a maldição da excomunhão. O pregador das indulgências, Tetzel, pede a fogueira para Lutero.

Entretanto, alguns príncipes colocam-se do lado do líder protestante. Eles crêem que através dele será possível limitar o poder de Roma. E convencem o imperador a convidá-lo para ir à corte em Worms.

Em abril de 1521, Lutero põe-se a caminho e, ao contrário do que desejaria a Igreja Católica, é recebido com entusiasmo durante todo o trajeto. Ele prega em Erfurt, Gotha e Eisenach, antes de ser celebrado pelos habitantes de Worms.



Na corte, o imperador insiste em que o teólogo retire as suas críticas, porém este responde: "Através das passagens das Escrituras estou preso às palavras de Deus. Portanto, não voltarei atrás, pois agir contra a consciência não é seguro nem saudável. Que Deus me ajude. Amém".



A guarida em Wartburg



Após deixar Worms, Martinho Lutero está protegido por um salvo-conduto que o resguarda de ser imediatamente preso. Porém, o imperador declara-o fora da lei e, portanto, exposto ao cárcere e à destruição de seus escritos.

Durante a viagem de volta, contudo, a firmeza de caráter do reformador é recompensada: o príncipe-eleitor da Saxônia, Frederico, o Sábio, manda seqüestrá-lo, conferindo-lhe guarida no isolado castelo de Wartburg.

Lá o ex-padre católico começa a traduzir a Bíblia para o alemão. A obra de Lutero não pode mais ser detida. Embora nenhum dos príncipes em Worms saiba disso, começa a Reforma, a Idade Média chega ao fim, desponta a Idade Moderna. E, do protesto do reformador, nasce a Igreja Protestante.

Fwd: FW: ........ISTO É PORTUGAL.............. CONFISSÃO DE UM PROFESSOR...se








  HÁ que lutar com as armas que temos na mão....e a NET é uma delas !!! 
  Vamos denunciar através da NET tudo o que for possível com fotos se for   
   caso disso  
    

 

Infelizmente sei que é verdade... na nossa Escola algumas crianças adolescentes desmaiam a meio da manhã, por não terem tomado o pequeno almoço... e cada vez há mais... o último caso detectado, não comia havia 2 dias...

 

CONFISSÃO DE UM PROFESSOR....ESTA DOI, A LER !!! 


  A POBREZA ENVERGONHADA!...PODE ESTAR AO NOSSA LADO!...ENQUANTO ALGUNS GASTAM À TRIPA FORRA O QUE PERTENCE AO POVO!...

 O Diário do Professor Arnaldo – A fome, nas escolas

Ontem, uma mãe lavada em lágrimas veio ter comigo à porta da escola. Que não tinha um tostão em casa, ela e o marido estão desempregados e, até ao fim do mês, tem 2 litros de leite e meia dúzia de batatas para dar aos dois filhos.


Acontece que o mais velho é meu aluno. Anda no 7.º ano, tem 12 anos mas, pela estrutura física, dir-se-ia que não tem mais de 10. Como é óbvio, fiquei chocado. Ainda lhe disse que não sou o Director de Turma do miúdo e que não podia fazer nada, a não ser alertar quem de direito, mas ela também não queria nada a não ser desabafar.


De vez em quando, dão-lhe dois ou três pães na padaria lá da beira, que ela distribui conforme pode para que os miúdos não vão de estômago vazio para a escola. Quando está completamente desesperada, como nos últimos dias, ganha coragem e recorre à instituição daqui da vila – oferecem refeições quentes aos mais necessitados. De resto, não conta a ninguém a situação em que vive, nem mesmo aos vizinhos, porque tem vergonha. Se existe pobreza envergonhada, aqui está ela em toda a sua plenitude.


Sabe que pode contar com a escola. Os miúdos têm ambos Escalão A, porque o desemprego já se prolonga há mais de um ano (quem quer duas pessoas com 45 anos de idade e habilitações ao nível da 4ª classe?). Dão-lhes o pequeno-almoço na escola e dão-lhes o almoço e o lanche.

O pior é à noite e sobretudo ao fim-de-semana. Quantas vezes aquelas duas crianças foram para a cama com meio copo de leite no estômago, misturado com o sal das suas lágrimas…


Sem saber o que dizer, segureia-a pela mão e meti-lhe 10 euros no bolso. Começou por recusar, mas aceitou emocionada. Despediu-se a chorar, dizendo que tinha vindo ter comigo apenas por causa da mensagem que eu enviara na caderneta.

Onde eu dizia, de forma dura, que «o seu educando não está minimamente concentrado nas aulas e, não raras vezes, deita a cabeça no tampo da mesma como se estivesse a dormir».


Aí, já não respondi. Senti-me culpado. Muito culpado por nunca ter reparado nesta situação dramática. Mas com 8 turmas e quase 200 alunos, como podia ter reparado?


É este, o Portugal de sucesso, dos nossos governantes. É este o Portugal dos nossos filhos.

 




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Omnia fert aetas



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João J. C.Couto

Fwd: FW: Uma nova classe de professores







(os destaques são de minha autoria)

Com a "crise", a tão badalada "crise", cujas reais origens estão longe de ser aquelas que nos propagam os meios de comunicação mais influentes, surgiu uma classe evangelizadora dos pobres, que lhes expõe métodos de aprender a viver (nem sequer é "sobreviver") com a crise.
São economistas, sociólogos, psicólogos, jornalistas, nutricionistas, etc., que ensinam como uma refeição de pobre pode ser ainda mais pobre, mas mesmo assim sem que falte nada de importante.
Ensinam como se deve poupar, mesmo onde a poupança já atascou quem passa por ela… em fome, em frio, em doença e em vergonha, sem, claro!, se mostrar aos outros que se passa fome, se passa frio, se padece de doença ou se sente qualquer vergonha.
Esses professores da pobreza parecem estar empenhados na criação dum super-pobre heróico, capaz de sobreviver estoicamente no meio do desrespeito e da degradação social, ante o olhar indiferente de quem os continua a roubar e os governa.
Ora, do que os pobres precisam não é de quem lhes diga como se devem vergar perante um destino inevitável, continuando eterna e desgraçadamente a ter uma vida indigna, enquanto outros lucram cada vez mais e desavergonhadamente com a sua miséria.
Sejam eles novos-pobres ou pobres crónicos, do que precisam com mais urgência é de quem lhes ensine os seus direitos, quem lhes diga onde, como e porquê estão a ser roubados, de quem, no fundo, os ensine a revoltar.

António Galrinho
Professor
(in "A Educação do Meu Umbigo")

A revolução é precisa!
Enquanto não nos for retirado (e vontade não faltará  a muita gente!)
o voto é a nossa melhor arma!



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João J. C.Couto

domingo, 2 de janeiro de 2011

"Com estas medidas de austeridade Portugal não vai pagar a dívida" - Portugal - DN

"Com estas medidas de austeridade Portugal não vai pagar a dívida" - Portugal - DN

Autarquia chegou ao fim do ano sem uma única conta por pagar - Portugal - DN

Autarquia chegou ao fim do ano sem uma única conta por pagar - Portugal - DN

A 2 de Janeiro de 1961 - Marisol, apresenta, em Lisboa, o seu primeiro filme: Um Raio de Luz


No dia 2 de Janeiro de 1961, o Diário de Lisboa anuncia que Marisol, Grande Prémio de Interpretação do Cinema Infantil de Veneza, estará presente na sessão da noite do cinema Roma, a fim de saudar o público lisboeta que for assistir à projecção de Um Raio de Luz, filme em que interpreta o papel principal. 
Fonte: Diário de Lisboa 13669, de 02/01/1961, p. 5
Marisol (Pepa Flores) nasceu em Málaga, Andaluzia, a 4 de Fevereiro de 1948, tendo participado em vinte filmes, uma mini-série e diversos espectáculos de TV. Os treze filmes que protagonizou na década de sessenta constituíram uma importante referência no panorama cinematográfico da época.

José Maria Monteiro, morreu a 2 de Janeiro de 2010



O actor José Maria Monteiro estreou como ator na peça ‘O filho pródigo’, de 1947, onde era o protagonista, com o Teatro Experimental do Negro, ao lado de Ruth de Souza e Abdias do Nascimento. Natural de Campos (RJ), nascido em 15 de maio de 1923, trabalhou também na televisão, em teleteatros como ‘O círculo de giz caucasiano’ e ‘Toda nudez será castigada’, da Tupi, no final dos anos 60.

Depois, participou de novelas como ‘Escrava Isaura’, interpretando o Capitão Andrade; ‘O feijão e o sonho’; ‘Sinhazinha Flô’; ‘Cabocla’ e ‘Sétimo sentido’. ‘Olho por olho’, da Manchete, em 88, foi seu último papel na TV. José Maria se destacou, porém, no teatro, ao lado das companhias teatrais de Eva Todor, Nicette Bruno e Paulo Goulart e do grupo Os Artistas Unidos.

Como diretor, esteve à frente de espetáculos montados pela Companhia Dramática Nacional, como a peça ‘A falecida’, de Nelson Rodrigues, em 1953. A montagem lhe rendeu o prêmio de melhor diretor teatral pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais. Na década de 50, fundou o Teatro dos Novos e passou a atuar e a dirigir em montagens como ‘Antes da missa’, ‘O guarani’, ‘A mulher do diabo’, ‘Os brasileiros de Nova York’ e ‘A vida não é nossa’.

Integrou também a Companhia de Maria Della Costa, o Teatro Nacional de Comédia e o Teatro Popular de Arte. Esteve na peça ‘O pai’ e escreveu ‘Prima dona’, ‘O discípulo’, ‘Casal burguês’, entre outras, além de ‘Abertura de um testamento’, que marcou sua estreia como diretor. No cargo, recebeu críticas pesadas que o acusaram de fazer uma direção superficial e descuidada. José Maria Monteiro morreu em 2 de janeiro, aos 86 anos, de causas naturais.

D. João Manuel, Príncipe herdeiro de Portugal, morreu a 2 de Janeiro de 1554


O Príncipe D. João Manuel, herdeiro do Trono Portugês, pai do Rei D. Sebastião.
D. João Manuel, Príncipe herdeiro de Portugal (Évora, 3 de Junho de 1537 - Lisboa, 2 de Janeiro de 1554) foi o oitavo filho do rei D. João III e da sua mulher, a rainha D. Catarina de Áustria.
D. João Manuel nasceu Infante e tornou-se Príncipe herdeiro de Portugal em 1539 depois da morte na infância dos seus quatro irmãos mais velhos. No entanto, ele era de saúde frágil, uma vez que sofreu de diabetes na juventude. Em 1552, casou com Joana de Áustria, outra princesa espanhola, sua prima direita pelos lados paterno e materno.
D. João Manuel morreu de diabetes juvenil (diabetes tipo I, uma doença auto-imune) em 1554. Dezoito dias depois nascia o seu filho póstumo, o futuro rei D. Sebastião.

Rita de Cássia de Sousa Guedes, nasceu a 2 de Janeiro de 1972



Rita de Cássia de Sousa Guedes (Catanduva, 2 de janeiro de 1972) é uma atriz brasileira.
Aos 14 anos Rita entrou para o grupo de teatro Roda Viva, que se apresentava e desenvolvia seus trabalhos no Teatro Municipal de Catanduva, sob a direção de Tabajara Campos. Aos 17 anos mudou-se de Catanduva para Campinas, onde logo ingressou na companhia de teatro Mambembe: a Sia Santa. Aos 19 anos foi morar em São Paulo.

Quando estréia na novela Despedida de Solteiro viu sua carreira deslanchar, tanto na televisão como no teatro. Rita Guedes possui mais de 10 novelas, 3 longas metragens, 7 curtas, mais de 10 peças de teatro e inumeras participações em séries, como Carga Pesada e o programa Você Decide.

Teve síndrome do pânico e relatou que o livro O Segredo a curou, graças ao que ela aprendeu com a leitura. Rita mudou totalmente sua vida, sendo então nomeada embaixadora oficial do livro no Brasil.

Rita Guedes foi capa da edição de março de 2006 da revista masculina Playboy. Em 1994 fez um ensaio sensual para a revista masculina Sexy, que não continha nudez.

Débora Duarte nasceu em 2 de Janeiro de 1950


Débora Duarte nasceu em 2 de Janeiro de 1950
. Seu nome é Débora Susan Duke. Ela, porém, assumiu o sobrenome do pai adotivo, Lima Duarte, casado com sua mãe Marisa Sanchez.
Débora, menina graciosa e inteligente, foi escalada por Vida Alves para o seriado “Ciranda, Cirandinha”, da TV Tupi. Débora estava com seis anos de idade e já mostrava muito talento. Daí para frente, dedicou-se sempre à arte de representar. Continuou na emissora pioneira, onde trabalhavam seus pais e fez teleteatros e novelas, dentre as quais: “Os Miseráveis”; “Ana Maria, Meu Amor”; “Ninguém Crê em Mim”; “O Homem Que Sonhava Colorido”; “Beto Rockfeller”; “João Juca Júnior”; “As Bruxas”; “Editora Mayo, Bom Dia”, e outras. Passou à TV Globo e apareceu nas novelas “Carinhoso”; “O Espigão”; “”Pecado Capital”; “Bicho do Mato”. Voltou à TV Tupi e fez: “O Profeta”. E na Bandeirantes: “Cara a Cara”. Voltou então à Rede Globo de Televisão, onde participou de quase vinte novelas. Todas de muito sucesso, entre às quais: “Coração Alado”; “Anarquistas Graças a Deus”; “Elas por Elas”; “Bebê a Bordo”; “Pátria Minha”; “Explode Coração”; “Terra Nostra”; “Porto dos Milagres”. Débora Duarte também foi para o SBT e ali participou de três novelas: “Cortina de Vidro” e “O Grande Pai” (na década de 90) e “Canavial de Paixões” (em 2003). Voltou depois para a Rede Globo e (2005) fez a novela “Como uma Onda”. Débora também fez cinema e sempre mostrou o seu valor, que é sempre reconhecido por todos.
Débora Duarte foi casada duas vezes, a primeira com Renato Master e a segunda com o cantor Antônio Marcos, com quem teve duas filhas: Paloma e Daniela. Paloma é também atriz. Hoje (2007) Débora Duarte participa da novela da Rede Globo: "Paraíso Tropical".obs : Só Paloma é filha de Antonio Marcos.

José Eduardo Vera Cruz Jardim nasceu em Ponte de Sor em 2 de Janeiro de 1939



José Eduardo Vera Cruz Jardim nasceu em Ponte de Sor em 2 de Janeiro de 1939. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, exerceu advocacia e foi deputado em várias legislaturas (VI, VII; VIII, X, XVII).

Foi Ministro da Justiça no governo do Partido Socialista, liderado por António Guterres.Teve uma sociedade de advocacia em conjunto com Jorge Sampaio eJúlio Castro Caldas, foi advogado da Embaixada da Alemanha em Portugal, nas décadas de 1960 e 70 e, actualmente, é consultor jurídico da Jardim, Magalhães e Silva & Associados, com sede em Lisboa, e provedor do cliente da Associação Portuguesa das Agências de Viagem. É administrador (não executivo) do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria.

Henrique Mendes, nasceu a 2 de Janeiro de 1931

Henrique Mendes

Locutor e apresentador de rádio e televisão nascido a 2 de Janeiro de 1931, em Lisboa, e falecido a 8 de Julho de 2004, na mesma cidade. A sua carreira começou aos 19 anos como locutor na Rádio Renascença e oito anos depois passou para a televisão, tendo ingressado na Radiotelevisão Portuguesa para apresentar programas, fazer entrevistas e trabalhar como repórter. Henrique Mendes, que foi uma das primeiras grandes figuras da televisão portuguesa, especializou-se na apresentação de concursos e programas musicais. Nesta época, entregou o primeiro automóvel atribuído num concurso de televisão.
Apresentou por diversas vezes o Festival RTP da Canção, ao mesmo tempo que fazia parte do júri que avaliava e classificava os concorrentes. Também foi pivot do "Telejornal", não deixando de apresentar programas na rádio, na altura no Radio Clube Português.
Paralelamente à actividade na comunicação social, apresentou os grandes espectáculos musicais que tiveram lugar no Teatro Monumental, em Lisboa, onde pontificaram artistas nacionais e alguns nomes estrangeiros.
Após a Revolução do 25 de Abril de 1974 foi afastado da RTP e em 1975 mudou-se para o Canadá. Naquele país montou e dirigiu a estação de rádio "Asas do Atlântico", que dedicava grande parte da programação à comunidade portuguesa residente em Toronto.
Em finais de 1979, Henrique Mendes regressou a Portugal, mas só voltou a ser uma cara conhecida a partir de 1993, altura em que o canal privado de televisão SIC o convidou para apresentar o concurso "Caça ao Tesouro", ao lado de Catarina Furtado e Rita Blanco. Graças a programas muito populares como "Ponto de Encontro" e a série "Médico de Família", ambos transmitidos pela SIC, recuperou em pouco tempo a fama que tinha antes de ser afastado da RTP. Posteriormente, participou como actor na série portuguesa "Médico de Família" e na telenovela "Lusitana Paixão".
Ao longo da sua carreira, principalmente durante a década de 60, coleccionou vários prémios na área da Imprensa. Já no final dos anos 90, voltou a ser distinguido com galardões importantes como o troféu "Expresso 25 anos", que em 1998 o destacou como uma das personalidades portuguesas do último quartel do século XX, e o prémio "Bordalo", atribuído em 1999 pela Casa da Imprensa.

Amadeu I de Sabóia ou de Espanha, tornou-se rei de Espanha a 2 de Janeiro de 1871


Amadeu I de Sabóia ou de Espanha
(Turim, 30 de Maio de 1845- Turim, 18 de Janeiro de 1890), foi rei da Espanha de 1871 a 1873. Era filho do rei de Itália,Vítor Manuel II e de sua mulher, Maria Adelaide da Áustria. Casou-se, em 1868, com a princesa Maria Vitória del Pozzo della Cisterna, de quem teve três filhos. Foi proclamado rei pelas Cortes espanholas, em 16 de Novembro de 1870, após o fracasso da candidatura von Hohenzollern e da recusa de D.Fernando de Saxe-Coburgo e Bragança, rei consorte de Portugal, ao trono da Espanha, mas a agitação republicana e carlista forçou-o a abdicar do trono. Pertencia a Casa de Sabóia.