Previsão do Tempo

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Manifesto dos economistas aterrados




Algumas propostas do manifesto:

Reduzir a liquidez e a especulação destabilizadora através de controlos dos movimentos de capitais e de taxas sobre as transacções financeiras;

Aumentar fortemente os impostos sobre salários muito elevados, de modo a dissuadir a corrida a rendimentos insustentáveis;

Reduzir a dependência das empresas em relação aos mercados financeiros, incrementando uma política pública de crédito (com taxas preferenciais para as actividades prioritárias no plano social e ambiental);

Libertar os Estados da ameaça dos mercados financeiros, garantindo a compra de títulos de dívida pública pelo BCE;

Efectuar uma auditoria pública das dívidas soberanas, de modo a determinar a sua origem e a conhecer a identidade dos principais detentores de títulos de dívida e os respectivos montantes que possuem;

Assegurar uma verdadeira coordenação das políticas macroeconómicas e uma redução concertada dos desequilíbrios comerciais entre os países europeus;

Desenvolver uma verdadeira fiscalidade europeia (taxa de carbono, imposto sobre os lucros, etc.) e um verdadeiro orçamento europeu, que favoreçam a convergência das economias para uma maior equidade nas condições de acesso aos serviços públicos e serviços sociais nos diferentes Estados-membros, com base nas melhores experiências e modelos.

Chamar o FMI

domingo, 1 de maio de 2011

MANIFESTO ANTI-CRISE (EM PORTUGAL)



CHEGOU O MOMENTO DOS CIDADÃOS DAREM UM FORTE MURRO NA MESA E DIZER : BASTA!!

  Um  importante contributo, para que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos,  nem arranje mais desculpas, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar. 

 

Todos os ''governantes'' de Portugal [a saber: os que se governam... e os futuros candidatos ...] falam em cortes das despesas, mas não dizem quais, e  querem mais aumentos de impostos, a pagar pela malta ... 

  
Não ouvi foi nenhum governante falar em:

. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados e com reformas consistentes.

. Redução d o número dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério.   
 . Revisão  das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode. 
. Acabar com  as centenas (mais de 600)  de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e têm funcionários e administradores com 2º . emprego e remuneração.

. Acabar com as  Empresas Municipais, com  os respectivos Administradores a auferirem  milhares de  uros mês e que  também não servem para nada,  e só acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo e contornarem o controlo do processo de decisão 
. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821 . 

. Redução drástica ou fusão de muitas Juntas de Freguesia.

. Acabar com o pagamento de 200 € por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 € nas Juntas de Freguesia. 

.  Acabar com o  chorudo Financiamento aos Partidos , que devem  antes  viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem para conseguirem verbas para as suas actividades. 

. Acabar com a distribuição  sem critério de carros a Presidentes, Assessores e  outros , das Câmaras, Juntas e  afins, que se deslocam em digressões particulares  e/ou partidárias pelo País.

. Acabar com os motoristas  oficiais 12 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias   ... para servirem Suas  Excelências  (fora das horas de serviço), filhos e família. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado, às compras, etc 
. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em  dificuldade ...

. Acabar com os "subsídios" de habitação e deslocação a deputados eleitos por circulos fora de Lisboa... que sempre residiram na  capital e nunca tiveram qualquer habitação nos circulos eleitorais a que concorreram!

. Acabar com as administrações numerosíssimas dos Hospitais públicos (SNS) ou Empresariais  que servem para garantir  os tachos aos apaniguados do poder - >  há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo  !! . Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCEPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos e outros, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo no âmbito de um tráfico de influências que há que  condenar.   

 

 .  Quem pode explicar porque é que o Presidente da Assembleia da República tem, ao seu dispor, dois (2) automóveis de serviço?  

 

 

Isto pode ser feito . Nós,  contribuintes,  pagamos tudo.  Por isso, o desafio é: digam-nos qual destas propostas não pode ser aplicada já....e porquê !!!! 

 

 

DIVULGUEM !!

 


 

 







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João J. C.Couto

Vira de Coimbra - Fernando Machado Soares

Coimbra tens mais encanto- Fernando Machado Soares


Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

Que as lágrimas do meu pranto
São a luz que me dá vida.

Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

Quem me dera estar contente
Enganar minha dor
Mas a saudade não mente
Se é verdadeiro o amor.

Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

Não me tentes enganar
Com a tua formosura
Que para além do luar
Há sempre uma noite escura.

Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

Que as lágrimas do meu pranto
São a luz que lhe dá vida.

Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

Coimbra Menina e Moça


Coimbra, uma das mais antigas e belas cidades de Portugal. Associada aos estudantismo desde o reinado de D.Dinis, isto lá pelo séc. XIII, tambem teve a sua expressão de uma boémia alegre e fadista. Criou mitos e lendas, como o milagre das Rosas e os amores de Pedro e Inês, das laranjas para o futebol da Associação Académica-que prazer ver jogar algumas das equipas da Briosa, cujo lenda principal ainda vive entre nós, o Grande Capitão Mário Wilson,com os seus 80 anitos. Cidade de adopção de grandes tocadores e fadistas, como o Hilário, outra lenda, o Menano, o Luís Gois, o Portugal, o Fernando Machado Soares, o Adriano, o Zeca Afonso, já quasi todos desaparecidos, mas que deixaram na cidade do Basófias a sua marca, quer fadista, estudantil, boémia, poeta, política.
Passear em Coimbra é um prazer e um cansaço; do Choupal até à Lapa, recordar o antigo Calhabé, subir à Universidade e ouvir o Cabra; Ver a Sé Velha e o tumulo do nosso primeiro rei que fez aqui a sua capital. Subir ao Penedo da Saudade, passear na Quinta das Lágrimas, espreitar a ternura do Portugal dos Pequenitos, obra fascista ou não, mas que é um encanto. E relembrar essa figura que foi o Dr. Byssaia Barreto na luta contra uma das doenças mais graves que existiram em Portugal.
Depois ainda podemos saltar a Coninbriga e ver o que os romanos nos deixaram. Inesquecível.
O Fado tradicional de Coimbra, Menina e Moça, interpretado pelo Coral dos Antigos Estudantes, dá o toque a fotos que apanhei na net, quer em site de amigos, quer ao acaso.

DIAPASÃO - OBRIGADO MÃE QUERIDA

Ágata, Tony Carreira & Cia - Mãe Querida

Mãe, Jorge Ferreira

"Mãe ja partiste" Jorge Ferreira

FERNANDO FARINHA-MÃE HÁ SÓ UMA.wmv

O xaile de minha mãe-Fado

RETRATO SAGRADO

DIZ - ME MÃE

FADO DE COIMBRA - Minha Mãe - www.verdesanos.com


Ó minha mãe, minha mãe, Ó minha mãe, minha amada, Quem tem uma mãe tem tudo, Quem não tem mãe não tem nada. Quem não tem mãe não tem nada, Quem a perde é pobrezinho, Ó minha mãe, minha mãe, Onde estás que eu estou sozinho. Estou sozinho no mar largo, Sem medo à noite cerrada, Ó minha mãe, minha mãe, Ó minha mãe, minha amada, refrão

Mãe- linda homenagem ao dia das mães 2011

O Dia da Mãe e a sua História

Dia da Mãe

As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis seria objectivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, actos de afecto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas actualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.

O 1º de Maio "Dia do Trabalhador e do Trabalho"






O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, no Congresso da Segunda Internacional Socialista, em Paris. A proposta do belga Raymond Lavigne era convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pela jornada de 8 horas de trabalho diário. A data do 1º de Maio foi escolhida em homenagem à greve geral, ocorrida nesse dia em 1886, na cidade de Chicago, nos EUA.



Em 1886, quando a Revolução Industrial já contava com mais de um século de existência, as condições de trabalho dos operários ainda eram extremamente penosas, tanto para homens como para mulheres. Os salários eram irrisórios, as condições de vida muito abaixo do nível de pobreza e os patrões não reconheciam os direitos de empregados.
    A classe trabalhadora surgida com a Revolução Industrial demorou a se organizar. Mas, aos poucos, foi formando associações e passando a reivindicar melhores salários e condições de trabalho menos duras. As jornadas de trabalho de até 17 horas diárias eram comuns nas indústrias da Europa e Estados Unidos no final do século XVIII e durante o século XIX.
    Na Europa, governos como o francês, o britânico e o alemão, concederam alguns direitos aos trabalhadores. Mas, nos Estados Unidos, não existiam garantias trabalhistas.
   Os operários começaram a organizar greves e manifestações. Em 1º de maio de 1886, nas manifestações em Chicago, centenas de milhares de trabalhadores foram às ruas protestar contra as condições desumanas de trabalho e pela redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. A polícia entrou em choque com os grevistas e uma pessoa não identificada arremessou uma bomba no meio da multidão, matando quatro manifestantes e três policiais. A repressão policial intensificou-se nos dias seguintes resultando em mortos, feridos e presos. Esse facto ficou conhecido como a Revolta de Haymarket.
   Oito líderes dos trabalhadores foram presos e julgados (August Spies, Albert Parsons, Sam Fieldem, Oscar Neeb, Adolph Fischer, Michel Shwab, Louis Lingg e Georg Engel) como responsáveis pelo ocorrido. Sete foram condenados à morte e um, à prisão perpétua. Dos oito, um suicidou-se na prisão, quatro foram enforcados e três libertados após sete anos de detenção.
   Aos poucos, porém, vários estados norte-americanos começaram a estabelecer jornadas de trabalho menores, de dez e até oito horas. Nos EUA, a data é celebrada na primeira segunda-feira de Setembro (Labor Day).
   É em memória dos mártires de Chicago, e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de Maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.

Porto antigo


A segunda cidade de Portugal e sua região no início do século XX. Alguns vislumbres fascinantes de modos de vida que agora estão muito longe.