Previsão do Tempo

domingo, 20 de janeiro de 2013

A 20 de Janeiro de 1973 era assassinado Amílcar Cabral



Amílcar Cabral nasceu em Bafatá, Guiné-Bissau, a 12 de Setembro de 1924 e foi morto a 20 de Janeiro de 1973. Filho de Juvenal Cabral e Iva Pinhel Évora, Cabral foi poeta, agrónomo, fundador do PAIGC e “pai” da independência conjunta de Cabo Verde (5 Julho de 1975) e Guiné-Bissau (oficialmente a 10 Setembro de 1974).

Assassinado a 20 de Janeiro de 1973 na presença da sua mulher Ana Maria em Conacry, Amílcar Cabral assume uma figura de destaque no continente Africano, como um dos líderes mais influentes. O autor dos disparos foi Inocêncio Kani, guerrilheiro do PAIGC.
O primeiro disparo atinge o líder do PAIGC no fígado. Cabral senta-se no chão e tenta conversar, mas o segundo disparo de metralhadora atinge-o mortalmente na cabeça provocando a sua morte imediata.
Após a morte de Cabral e sobre o comando de Sekou Touré, presidente da Guiné Conacry, foi constituída uma comissão internacional para apurar às circunstâncias envolventes da morte do líder do PAIGC. Os conspiradores foram presos e entregues aos militantes do PAIGC, que prossegue ao fuzilamento dos mesmos.
Em 1932 Amílcar Cabral muda-se com a família para a ilha de Santiago, Cabo Verde onde vive grande parte da sua infância e juventude, na localidade de Santa Catarina. Entra para o liceu em S. Vicente no ano de 1937-38, onde completa em 1944 os seus estudos secundários.
Amante do desporto, em S. Vicente, Amílcar Cabral foi secretário do “Boavista Futebol Clube” entre 1944-45. Após terminar o liceu em São Vicente obtém uma bolsa de estudos para o Instituto Superior de Agronomia e viaja para Portugal em 1945-46, onde acaba por conhecer e casar, em 1946, com a sua primeira mulher Maria Helena de Ataíde Vilhena Rodrigues.
Em Portugal, Cabral participou activamente na luta anti-fascista conjuntamente com outros estudantes africanos. Foi militante do Movimento de Unidade Democrático da Juventude (MUDJuvenil) da qual afastou por divergências em relação às questões coloniais.
Amílcar Cabral sempre defendeu os seus ideias de libertação das colónias africanas de uma forma muito activa, assim sendo, em 1948-51 foi eleito presidente do Comité da Cultura da Casa dos Estudantes do Império (CEI), secretário-geral em 1950 e em 1951 vice-presidente da CEI.
Conjuntamente com outros estudantes africanos (Francisco José Tenreiro e Mário Pinto de Andrade) cria em Lisboa, o Centro de Estudos Africanos, em 1951. Em 1956, com Viriato da Cruz e outros africanos fundam o PLUA – Partido da Luta Armada Unida dos Africanos.
Mais tarde em Bissau, cria o PAI – Partido Africano da Independência, que mais tarde viria a chamar-se PAIGC – Partido Africano para a Independência de Cabo Verde e Guiné-Bissau.
Em 1952 regressa a Bissau, onde trabalha no posto experimental de Pessubé e realiza o recenseamento agrícola, o que viria a servir de base a preparação da estratégia da luta armada em 1963. Na Guiné-Bissau, Amílcar Cabral casa, em Maio de 1965, com a sua segunda esposa Ana Maria Foss de Sá.
Amílcar Cabral manteve contactos com comandante Ernesto “Che” Guevara em 1965 e com Fidel Castro em Escambray e Havana em 1966, para discutir pormenores da ajuda cubana ao PAIGC, numa altura em que o PAIGC já controlava metade do território Guineense.
No dia 1 de Julho de 1970 o Papa Paulo VI recebe em audiência Amílcar Cabral (PAIGC), Agostinho Neto (MPLA) e Marcelino dos Santos (FRELIMO). No mesmo ano Cabral recebe o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Lincoln, Estados 
Unidos da América.


sábado, 19 de janeiro de 2013

Filmes Completos Legendados BR - "Z" (1969) de Costa Gavras



Esta história é baseada no caso Lambrakia, como foi originalmente apresentada na obra "Z", de Vasili Vassilikos. Em 1965, Lembrakis um professor de medicina, é assassinado quando saía de uma manifestação de paz em praça pública, a investigação sobre sua morte acabou por revelar uma rede de escândalos, corrupção e ilegalidades na polícia e no governo na qual o líder do partido de oposição se tornou Premier. Porém, em 1967, um golpe militar derrubou o governo legal. O filme revive o assassinato e a investigação numa tentativa de demonstrar como o mecanismo da corrupção fascista pode se esconder atrás da máscara da lei e da ordem.

Conversa entre um casal do Norte



Diz ele:


- 'Amor, tu fazes-me lembrar a nebe!... Tás sempre tão fria comigo!'...

Responde ela:

- 'Pois, e tu fazes-me lembrar o neboeiro!... Sempre que bamos prá cama num se bê um caralho!!!



Canção "Vou levar-te comida" - AntiCrise





Filmes Completos Legendados BR -Tristana, Uma Paixão Mórbida (1970) com ...

Tropas malianas e francesas reconquistaram cidades de Konna e Diabal..




No Mali, e depois de três dias de combates intensos, as tropas francesas e malianas reconquistaram Diabali e Konna. A norte da capital Bamako, eram até agora controladas pela AQMI, um dos grupos islamistas que lutam por um estado islâmico.

Notícia de última hora: Exército do Mali retoma "controlo total" de Konna



Quer dizer que os rebeldes não fo.....  Konna!

Nomes de Localidades de Portugal


Os nomes mais estranhos neste Portugal



A revista Visão fez um artigo com os nomes mais estranhos de terras por esse Portugal a fora. Eu partilho aqui a lista que também podem ver aqui

ANGÚSTIAS – Paredes de Coura
CARNE ASSADA – Terrugem – Sintra
BEXIGA – Tomar
CABRÕES – Santo Tirso
DESERTO – Alcoutim
JERUSALÉM DO ROMEU – Mirandela
ORELHUDO – Coimbra
PAITORTO – Mirandela
PÉS ESCALDADOS – Arganil
PICHA – (perto da VENDA DA GAITA ) Pedrógão Grande
PORCA – Ponte de Lima
PURGATÓRIO – Albufeira
QUINTA DE COMICHÃO – Guarda
RIO CABRÃO – Arcos de Valdevez
VALE DA RATA – Viana do Alentejo
VENDA DAS PULGAS – Mafra
VERGAS – Vagos
VILA NOVA DO COITO – Santarém

Saiu-lhes o tiro pela culatra!





É preciso ter cuidado com as bolas!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Blondie - Call Me (live)

Taça de Portugal, Académica 0-4 SL Benfica

Benfica - FC Porto, o fair-play é mesmo uma treta

Para fechar a semana , vamos rir.


A barriga do padre crescia cada vez mais. Descartada a hipótese de cirrose, os médicos concluíram por uma cirurgia exploratória, já que não havia razão para aquilo. A cirurgia mostrou que era mera acumulação de líquidos e o problema foi sanado.
Alguns estudantes resolveram intervir e quando o padre estava a acordar da recuperação pós-cirúrgica colocaram-lhe um bebé nos braços. O padre, espantado, perguntou o que era aquilo e os rapazes disseram que era o que ele tinha na barriga.
Passado o espanto e tomado de ternura, o padre abraçou a criança e nunca mais quis separar-se dela. Como se tratava de um filho de mãe solteira que morrera durante o parto, os rapazes envidaram todos os esforços para que o padre ficasse com a criança.
Os anos passaram e a criança transformou-se num homem. Um dia o padre, já velhinho e sentindo que estava a chegar a sua hora de partir, chamou o rapaz e disse:
- Meu filho! Tenho o maior segredo do mundo para te contar, mas tenho medo de que fiques chocado.
O rapaz, que já havia intuído de que se tratava, disse compreensivo:
- Já sei, adivinhei há muito tempo. O senhor vai dizer-me que é meu pai.
-Não, eu sou tua mãe! O teu pai é o bispo de Leiria.


Feira do Fumeiro de Montalegre 2012

Tempo de mudança!




Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Ref: E se tudo o mundo é composto de mudança,
Troquemo-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

Mas se tudo o mundo é composto de mudança,
Troquemo-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

Mas se tudo o mundo é composto de mudança,
Troquemo-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

Mas se tudo o mundo é composto de mudança,
Troquemo-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança.

O 18 de Janeiro de 1934




O 18 de Janeiro de 1934

A revolta e tomada do poder dos operários vidreiros na Marinha Grande

O 18 de Janeiro de 1934, foi uma revolta dos operários vidreiros da Marinha Grande contra o Estado Novo e contra as duras condições de vida acentuadas pela crise do capitalismo de 1929. Pretendiam os revoltosos que a luta se estendesse a todo o país mas tal não sucedeu. Apenas algumas lutas, sem grande significado, não impediram que a revolta fosse dominada.

Na Marinha Grande, esta luta tomou proporções de forte Insurreição Armada. A classe operária vidreira estava bem organizada e consciente, pois tinha participado ao longo dos últimos anos, em muitas lutas sociais.
A fome, a miséria e a falta de liberdade, foram as razões para a sua unidade, organização e luta.

A crise do capitalismo em 1929

No final dos anos 20 e início dos anos 30 do século XX os tempos foram particularmente difíceis para a classe operária em geral e especialmente na Marinha Grande. A grande crise do capitalismo iniciada em 1929 teve efeitos devastadores na indústria vidreira. Muitas empresas faliram ou encerraram, deixando muitos operários no desemprego. Mas a classe operária não baixou os braços e o número de greves e manifestações foi imenso. «Não sei se houve alguma zona do País em que as lutas atingissem o grau que atingiram na Marinha Grande.» (Avante! n.º 1572, de 15 de Janeiro de 2004). Merecem destaque as «marchas da fome» e a grande greve de nove meses na Guilherme Pereira Roldão, que culminaria com uma vitória dos operários. Ao mesmo tempo, reforçava-se a unidade e organização da classe operária marinhense.


A classe operária organizou-se no seu partido e sindicatos

As associações sindicais de classe – dos garrafeiros, vidraceiros, cristaleiros e lapidários – unificam-se, dando lugar a uma única organização da indústria vidreira, de âmbito nacional, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria do Vidro, criado em 1931. No plano político, o PCP era já a força determinante junto dos operários vidreiros
Também em 18 de Janeiro de 1934, O movimento e as lutas foram organizadas e dirigidas pelo Partido Comunista Português. Durante algumas horas, na Marinha Grande, o poder esteve nas mãos dos operários vidreiros. Contudo a insurreição não alastrou e as forças repressivas do fascismo conseguiram dominar os revoltosos. Foram feitas dezenas de prisões, em especial comunistas e a maioria dos presos foram deportados para o campo de concentração do Tarrafal.


A luta continua

No seu conjunto, as condenações ultrapassaram os 250 anos de prisão. António Guerra e Augusto Costa morreram no Tarrafal e Francisco da Cruz não resistiu às condições prisionais em Angra do Heroísmo. Os estragos provocados pela repressão na organização sindical e partidária na Marinha Grande foram profundos, mas acabaram por ser ultrapassados. Em breve, o Partido tinha reconstruído a sua organização nas principais empresas. A solidariedade com as famílias dos operários presos, que se viram privadas do salário, foi outra coisa que o fascismo não matou. Grupos organizados recolhiam contribuições à saída das fábricas.
Apesar de vencida, a revolta dos operários marinhenses permanece como um exaltante exemplo de heroísmo da classe operária portuguesa.


Publicada por Eduardo Baptista

Benfica 4-0 Academica Taça de Portugal 2013 HD

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013