Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
segunda-feira, 8 de julho de 2013
construção barco rabelo
É possível ver passo a passo um dos símbolos do Rio Douro e da cidade de Gaia/Porto (Barco Rabelo). Outrora estes barcos serviam para transportar o tão afamado Vinho do Porto.
domingo, 7 de julho de 2013
Carlos Ramos - Não venhas tarde
Não venhas tarde!,
Dizes-me tu com carinho,
Sem nunca fazer alarde
Do que me pedes, baixinho.
Não venhas tarde!,
E eu peço a deus que no fim
Teu coração ainda guarde
Um pouco de amor por mim.
Tu sabes bem
Que eu vou p'ra outra mulher,
Que ela me prende também,
Que eu só faço o que ela quer,
Tu estás sentindo
Que te minto e sou cobarde,
Mas sabes dizer, sorrindo,
Meu amor, não venhas tarde!
Não venhas tarde!,
Dizes-me sem azedume,
Quando o teu coração arde
Na fogueira do ciúme.
Não venhas tarde!,
Dizes-me tu da janela,
E eu venho sempre mais tarde,
Porque não sei fugir dela
Tu sabes bem
Que eu vou p'ra outra mulher,
Que ela me prende também,
Que eu só faço o que ela quer,
Sem alegria,
Eu confesso, tenho medo,
Que tu me digas um dia,
Meu amor, não venhas cedo!
Por ironia,
Pois nunca sei onde vais,
Que eu chegue cedo algum dia,
E seja tarde demais!
sábado, 6 de julho de 2013
Nevoeiro em dia de sol.
Paulo Portas pode ter muitos defeitos, mas não é burro. E, por isso, tenho alguma dificuldade em entender o passo em falso dado pelo cobrinhamor do cenário político luso. Mas, ao ouvir Manuela Ferreira Leite na TSF o nevoeiro começa a desaparecer.
Começa a ficar mais claro que o PSD percebeu que não há mais caminho para trilhar e que o segundo resgate é tão certinho como dois e dois serem cinco nas previsões do Gaspar.
Comparando o estado actual da nossa economia e das nossas finanças, com o que existia no momento da entrada deste governo podemos facilmente perceber que estamos pior em todas as dimensões: pior economia, mais desemprego, mais défice e maior dívida.
Passos Coelho, Portas, Gaspar, Relvas e Cavaco falharam em toda a linha. Não acertaram uma única.
Acontece que, ao contrário de Sócrates, não podem sugerir que a culpa foi da oposição que chumbou o PEC X. Aliás, se há coisa que o PSD não se pode queixar é da agressividade da oposição partidária.
Logo, todo este nevoeiro atirado para os olhos do povo, até pode ser uma estratégia bem montada e que, mais uma vez, mostra que os partidos – o PSD e o CDS – estão para os seus líderes sempre à frente do país.
Mas, se a capacidade política de Pedro Passos Coelho estiver em linha com os acontecimentos dos dois últimos anos, então podemos ficar descansados porque vai sair tudo furado.
E podem vir todos os opinadores e agências para o terreno tentar limpar a imagem do governo. Todos. Mas, há uma verdade que ninguém conseguirá esconder: Pedro Passos Coelho, Paulo Portas, Miguel Relvas, Cavaco Silva e Vitor Gaspar são os únicos responsáveis pela miséria do nosso povo. Eles e quem neles votou!
A culpa e os culpados!
CATÁLOGO DAS NOVAS CULPAS
(url)
Serão estes?
Ou estes?
Ser pobre é uma culpa.
(Significa não ser competitivo, ser preguiçoso, depender dos subsídios, explorando as novas gerações e hipotecando o seu futuro.)
Ser funcionário público é uma culpa.
(Viver a expensas dos contribuintes.)
Ser desempregado é uma culpa.
(Não ser competitivo no mercado de trabalho, não se ser “empreendedor”.)
Ser desempregado de longa duração é uma culpa.
(Sinal de preguiça e não-“ajustamento”. Condição sensível à “pieguice”.)
Ser desempregado com mais de quarenta anos é uma culpa.
(Não se ter “adaptado” a tempo. Condição sensível à “pieguice”.)
Ser desempregado com vinte anos é uma culpa.
(Não ter escolhido uma formação com “empregabilidade”.)
Ter estudado História é uma culpa.
(Escolher ser não-empregável.)
Ter estudado Filosofia é uma culpa.
(Escolher ser não-empregável.)
Ter estudado Literatura é uma culpa.
(Escolher ser não-empregável.)
Ter estudado Sociologia é uma culpa.
(Escolher ser não-empregável.)
Ser de “humanidades” é uma culpa.
(Escolher ser não-empregável.)
Viver mais do que sessenta e cinco anos é uma culpa.
(Ameaça à segurança social por via das reformas.)
Exercer os seus direitos legais à reforma é uma culpa.
(Significa pensar que se tem direitos quando não se tem nenhum. As carreiras contributivas para a segurança social são mais úteis para controlar o défice.)
Ter nascido entre 1940 e 1950 é uma culpa.
(Fazer parte da geração maldita dos anos sessenta que tem todas as ideias erradas.)
Ter nascido entre 1950 e 1960 é uma culpa.
(Fazer parte da geração maldita dos anos setenta, a segunda em perigosidade depois da dos anos sessenta.)
Ter nascido entre 1960 e 1970 é uma culpa.
(É a geração do “cavaquismo”, como se sabe, um resquício de um PSD “social-democrata” anacrónico.)
(É a geração do “cavaquismo”, como se sabe, um resquício de um PSD “social-democrata” anacrónico.)
Ter nascido entre 1970 e 1980 é uma culpa.
(Idem.)
(Idem.)
Estar vivo e adulto em 2012 é uma culpa.
(Viveu-se “acima das suas posses”.)
(Viveu-se “acima das suas posses”.)
Estar vivo no 25 de Abril de 1974 é uma culpa.
(Veja-se este comunicado da JSD: “”o sucesso da marca do 25 de Abril e da conquista da democracia será tanto maior quanto menos depender dos agentes da mudança de 1974..”)
Não pensar que o 25 de Abril é uma “marca”, é uma culpa.
(Sinal de “corporativismo” a favor de uma marca duvidosa.)
Ter direitos sociais é uma culpa.
(O que é bom é ser-se contra os direitos, em particular quando a família é rica.)
Não ter uma família rica é uma culpa.
(Significa que os pais e os avós já não foram competitivos, genética errada.)
Ser sindicalizado é uma culpa.
(Fazer parte das forças do bloqueio antiquadas que resistem ao “ajustamento”.)
Viver fora de moda é uma culpa.
(Significa não querer ser competitivo.)
Duvidar do modo como somos governados é uma culpa.
(Ser-se “socratista” ou “velho do Restelo”.)
(Podia continuar sempre.)
(url)
© José Pacheco Pereira
Serão estes?
Ou estes?
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Professor usou a mesma roupa durante 40 anos
Um professor norte-americano da cidade de Dallas, no Texas, usou a mesma roupa durante quarenta anos.
Segundo o jornal britânico Metro, a brincadeira começou por acidente, quando Dale Irby reparou que tinha usado a mesma roupa durante dois anos seguidos.
Para comprovar a regularidade daquele traje, o professor aposentado partilhou as cerca de 40 fotos oficiais da escola onde lecionou, desde 1973.
AMÁLIA - MARIA LISBOA - ORIGINAL 1962
Esta é a versão original do tema "Maria Lisboa", um poema de David Mourão-Ferreira, musicado por Alain Oulman, para a voz de Amália Rodrigues, esta foi a primeira versão gravada por Amália, está incluída no álbum "Busto" editado em 1962, também conhecido como "Asas Fechadas", Amália voltou a gravar este tema em 1969 para o álbum "Com Que Voz" editado em 1970, e cuja versão também já aqui foi publicada.
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