Previsão do Tempo

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Alves dos Reis nasceu a 3 de setembro de 1898

Hoje recordamos Alves dos Reis, que levou a cabo a maior falsificação de notas de banco da História, numa burla gigantesca, em 1925. Alves dos Reis nasceu a 3 de setembro de 1898.

É considerado o maior burlão português (e um dos maiores do mundo), que viveu uma vida de falsificações e mentiras. Artur Virgílio Alves Reis – membro de uma família com grandes problemas financeiros – tentou formar-se em engenharia, mas não conseguiu terminar o curso.
O pai faliu e Alves dos Reis emigrou para Angola, para escapar à humilhação, pela mudança de estatuto social. Fez-se passar por engenheiro, forjando um diploma de Oxford, que lhe conferia formação académica em dezenas de áreas. Tornou-se rico, comprando a maioria das companhia de Caminhos de Ferro Transafricanos de Angola, com um cheque sem cobertura.
Alves dos Reis regressa então a Lisboa, em 1922, e compra uma empresa de revenda de automóveis norte-americanos. E as burlas sucedem-se: adquire a Companhia Ambaca, de novo com cheques sem cobertura. Esta burla permite-lhe encaixar 100 mil dólares, dinheiro usado para comprar a Companhia Mineira do Sul de Angola.
Até que as autoridades descobrem as falsificações e esquemas de Alves dos Reis, que é detido. Esteve preso durante 54 dias e durante este período idealiza a sua maior burla de sempre: falsificar um contrato em nome do Banco de Portugal, para conseguir notas falsas, ainda que impressas com a mesma qualidade das verdadeiras e numa empresa legítima.
Alves dos Reis contactou cúmplices, portugueses e estrangeiros, e elaborou um contrato falso, que foi reconhecido notarialmente e validado pelos consulados de Inglaterra, Alemanha e França. Traduziu o contrato e falsificou assinaturas da administração do Banco de Portugal.
A empresa ‘Waterlow & Sons Limited’ imprimiu 200 mil notas de 500 escudos (cerca de um por cento do PIB português da altura), efígie Vasco da Gama chapa 2, com data de 17 de novembro de 1922. O número total de notas falsas de 500 escudos era quase tão elevado como o de notas verdadeiras que circulavam, à data.
Com essa fortuna, adquiriu propriedades, joias e outros bens. Tentou controlar o próprio Banco de Portugal e até comprar o jornal Diário de Notícias. Alves dos Reis continuou a sua saga de corrupção, numa altura em que ecoavam rumores de que havia notas falsificadas em circulação.
A burla é revelada no jornal ‘O Século’, a 5 de dezembro de 1925. Inspetores do Banco de Portugal detetam uma nota duplicada e tomam diligências para que outras notas fossem retidas.
Alves dos Reis volta a ser preso a 6 de dezembro, com 28 anos de idade, quando tentava regressar a Angola, a bordo de um barco. Antes de ser julgado e condenado (20 anos de prisão), tentou suicidar-se. No julgamento, afirmou que o seu objetivo era desenvolver Angola. O maior burlão português viria a morrer em a 9 de julho de 1955.

A viagem pelo dia 3 de setembro tem outras paragens. Neste dia, em 1384, termina o Cerco de Lisboa (crise de 1383-1385). Já a 3 de setembro de 1758, D. José I escapa a uma tentativa de regicídio, da qual resulta o Processo dos Távoras. Já em 1783, é reconhecida a Independência dos EUA e em 1939 Inglaterra e França declaram guerra à Alemanha de Hitler. Também neste dia, em 1976, a sonda Viking II aterra em Marte. Na Internet, nasce o eBay, em 1995.

Nasceram a 3 de setembro Ferdinand Porsche, empresário austríaco, fundador da Porsche (1875), António Sérgio, pensador português (1883), Alves dos Reis, um dos maiores burlões da história portuguesa (1898), Carl David Anderson, físico norte-americano (1905), Kenzo Tange, arquiteto japonês (1913), Ryoji Noyori, químico japonês (1938) e Charlie Sheen, ator norte-americano (1965).

Morreram neste dia Vicente de Santo António, santo português, martirizado em Nagasaki (1632), Ivan Turgeniev, escritor russo (1883), Jean Rostand, biólogo, filósofo e historiador francês (1977), Frank Capra, realizador norte-americano (1991) e Fernando Távora, arquiteto português (2005).

In " pt jornal"

ABRAM A PORTA! A DEMOCRACIA ESTÁ A CHEGAR...

3 de Setembro de 1939, França e Inglaterra declaram guerra à Alemanha.



Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo -- incluindo todas as grandes potências -- organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade económica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, resultando entre 50 a mais de 70 milhões de mortes.1

Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polónia pela Alemanha Nazista em 1 de Setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico e da Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta época, como Etiópia e Reino de Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa.2 Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colónias ultramarinas britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos Estados Unidos, Países Baixos e o Commonwealth Britânico.3 4

A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. Enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) era estabelecida para estimular a cooperação global e evitar futuros conflitos, a União Soviética e os Estados Unidos emergiam como superpotências rivais, preparando o terreno para uma Guerra Fria que se estenderia pelos próximos quarenta e seis anos. Nesse ínterim, a aceitação do princípio de autodeterminação acelerou movimentos de descolonização na Ásia e na África, enquanto a Europa ocidental dava início a um movimento de recuperação econômica e integração

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Água com estómago vazio!!!

Água com estómago vazio!!!




Água com estómago vazio!!! Leiam, super interessante




Quanto mais se sabe, maiores hipóteses de sobrevivência...




Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.

Beba água com estómago vazio.

Hoje é muito popular, no Japão, beber água imediatamente ao acordar. Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores. Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.

Para doenças antigas e modernas, este tratamento com água tem sido muito bem sucedido....

Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças:

Dores de cabeça, dores no corpo, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, problemas do aparelho urinário e doenças renais, vômitos, gastrite, diarreia, diabetes, hemorroidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.

Método de tratamento:
1. De manhã e antes de escovar os dentes, beber 2 copos de água.

2. Escovar os dentes, mas não comer ou beber nada durante 15 minutos.

3. Após 15 minutos, você pode comer e beber normalmente.

4. Depois do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante 2 horas.

5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 2 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente.

6. O método de tratamento cura os doentes e permite aos outros desfrutar de uma vida mais saudável.


A lista que se segue apresenta o número de dias de tratamento que requer a cura das principais doenças:
1. Pressão Alta - 30 dias

2. Gastrite - 10 dias

3. Diabetes - 30 dias

4. Obstipação - 10 dias

5. Câncer - 180 dias

6. Tuberculose - 90 dias

7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento por apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diariamente.

Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente.

É melhor continuarmos o tratamento mesmo depois da cura, porque este procedimento funciona como uma rotina nas nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia.

Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria.

Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água fria para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar!

Para quem gosta de beber água fria.

Beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão.

Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto retarda a digestão, fazendo acumular gordura em nosso organismo e danifica o intestino.

É melhor tomar água morna, ou se tiver dificuldade, pelo menos água natural.


Nota muito grave - perigoso para o coração:

As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo.

Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco.

Náuseas e suores intensos são sintomas muito comuns.

60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo...

Sejamos cuidadosos e vigilantes.

Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência...



(recebi por mail)



Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.

Os pais maus!



"PAIS MAUS..."



“Um dia quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei-de dizer-lhes:- Eu amei-vos o suficiente para ter perguntado aonde vão, COM QUEM VÃO, e a que horas regressarão.- Eu amei-vos o suficiente paraNÃO TER FICADO EM SILÊNCIO e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo NÃO ERA BOA COMPANHIA!..."- Eu amei-vos o suficiente para vos fazer pagar os rebuçados que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e vos fazer dizer ao dono: “Nós tiramos isto ontem e queremos pagar”.- Eu amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, 2 horas, enquanto, limpavam, limpavam o quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos...- Eu amei-vos o suficiente para vos deixar VER ALÉM DO AMOR QUE EU SENTIA POR VOCÊS, O DESAPONTAMENTO E AS LÁGRIMAS NOS MEUS OLHOS...- Eu amei-vos o suficiente para vos deixar ASSUMIR A RESPONSABILIDADE DAS VOSSAS ACÇÕES, mesmo quando as CONSEQUENCIAS E PENALIDADES FOSSEM TÃO DURASque me partiam o coração...- Mais do que tudo, eu amei-vos o suficiente para vos dizerNÃO, quando eu sabia que vocês poderiam ODIAR-ME POR ISSO... (e em alguns momentos até odiaram!).- Estas eram as batalhas MAIS DIFÍCEIS DE TODAS! Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E qualquer dia, quando os meus NETOS forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; Quando eles vos perguntarem se os vossos pais eram MAUS, os meus filhos vão dizer-lhe:- “Sim, os nossos pais eram maus!... Eram os piores do mundo!... As outras crianças comiam doces no café e nós só tinhamos que comer cereais, ovos, torradas... As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes ao almoço, e nós tinhamos que comer arroz, feijão, grão, carne, legumes e frutas...- Os nossos pais tinham que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles...“- Insistiam que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.- Os nossos pais insistiam sempre conosco para que lhes disséssemos sempre a verdade e apenas a VERDADE!... E quando éramos adolescentes, eles conseguiam até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!"-“Os nossos pais não deixavam os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para que os nossos pais os conhecessem. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, nós tivemos que esperar pelo menos os 16 para chegar um pouco mais tarde, e aqueles chatos levantavam-se para saber se a festa fora boa (só para verem como estávamos ao voltar)”. “Por causa dos nossos pais, nós perdemos imensas experiências na adolescência.- Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em actos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime!”- “FOI TUDO POR CAUSA DOS NOSSOS PAIS!”- “Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o melhor para sermos “PAIS MAUS”, como eles foram.- EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ PAIS MAUS SUFICIENTES!!...”



E NÓS NÃO FAZEMOS NADA?

Francisco Tomás

Isto sim, eis um verdadeiro espectáculo de merda!



Isto é arte! - dizem eles... 
Mas qual o critério que leva a que todos nós tenhamos de subsidiar esta merda? Nesta nave de loucos, não haverá forma de meter na cadeia ou, no mínimo, responsabilizar financeiramente o filho da mãe que autoriza derreter orçamento público em nome da Arte?
Estes "artistas" constituíram a Associação Cultural Casa Branca (Sede em Lagos) e são subsidiados pelo Ministério da "Cultura"! Aqui está um exemplo da utilidade dos nossos Impostos. E, como podem verificar, a "multidão" que assistiu não poupou aplausos.


RESUMO DO "ESPECTÁCULO"
Uns piquenos e umas piquenas juntam-se numa coisa que parece um pardieiro, estendem uma base impermeável no chão, colocam-lhe folhas de papel impresso em cima cuidadosamente distribuídas, depois passeiam-se em cima daquele "palco" e alguns baixam as calças, acocoram-se e mijam ali à frente da maralha que não é muita, isto é cultura.
Depois há uns piquenos que sacam meio envergonhados do "apêndice" urinário e tentam uns repuxos mal conseguidos sinal que a próstata está à rasca, isto é cultura.
Por fim fica no meio do palco e sózinha a "rata borralheira", que de cócoras faz uma valente e prolongada mijada, levanta-se com as nalgas viradas para a câmara, saca dum papel do chão, entretanto pisado, limpa a "coisa" puxa as calças e acaba a 1ª parte da peça, isto é cultura.


SE QUISER VOMITAR PARA CIMA
DO MONITOR VEJA O VÍDEO

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Uma história sobre o poder das massas para mudar o mundo!



una historia sobre el poder de la gente para cambiar el mundo y sobre un hombre que durante más de 50 años ha ayudado a los pueblos a derrocar a sus dictadores. Su nombre es Gene Sharp y aunque él sea un desconocido en muchos lugares del mundo, sus 198 métodos para hacer una revolución han encendido la mecha en varios rincones del planeta.

El poder de la resistencia no violenta
Desde muy joven, su formación le llevó a querer transformar el mundo en un lugar mejor y a dejarlo en mejores condiciones que cuando lo encontró. Tenía muy claro que la mejor manera de luchar contra los regímenes autoritarios era hacerlo a través de la resistencia no violenta. Su sencillo manual "De la dictadura a la democracia", traducido a 30 idiomas, ha traspasado fronteras clandestinamente. Las últimas tecnologías lo han extendido como la pólvora y su idea de que existe una poderosa alternativa al conflicto violento ha prendido en revoluciones como la serbia, la ucraniana, la iraní o las más actuales de la "primavera árabe".

Armas económicas, psicológicas y sociales contra la opresión
"Como empezar una revolución" ilustra con testimonios y archivo, algunas de las formas de rebelión como el boicot económico, la desobediencia civil o las protestas, aplicadas en diferentes contextos políticos. Los activistas de las revoluciones serbia, ucraniana o la egipcia nos cuentan cómo siguieron los métodos de Gene Sharp y derrocaron a sus tiranos. Combatieron con armas económicas, psicológicas y sociales, la lucha más poderosa contra la opresión, la injusticia y la violencia.

Protagonismo recuperado gracias a internet
Las teorías de este erudito americano de 83 años continúan transmitiéndose masivamente en la actualidad a través de internet. Desde Birmania a Túnez, los logros han sido incuestionables y gobiernos como el de Venezuela o Irán le han acusado de trabajar para la CIA, en favor de la política expansionista de Estados Unidos.

Los actuales líderes de las revoluciones árabes, que en este momento se están llevando a cabo, cuentan cómo las teorías de Sharp calan en el pueblo y provocan, que la gente oprimida pueda alcanzar la libertad de forma autosuficiente.

Vila Flor, Terra de Paixões



O concelho de Vila Flor é rico em história, monumentos e gentes. O pão, o artesanato, o azeite ou simplesmente o vinho são sinónimos da riqueza desta região da Terra Quente Transmontana. Delicie-se com paisagens de cortar a respiração.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Abertura das Festas dos Remédios 2013 - Lamego

A Armadilha O Que Aconteceu com Nosso Sonho de Liberdade Ep 02

A Série consiste em três programas de 1 hora cada que exploram o conceito e definição de liberdade.





Esta é uma série de filmes sobre como esse estranho e paradoxal mundo veio a ser criado. Ela começa nos dias escuros e assustadores da guerra fria. Mostrará, como aquilo que temos hoje é uma ideia muito pobre sobre o que é a liberdade. Essa ideia se baseia no conceito de seres humanos como criaturas egoístas, isoladas e paranóicas que monitorizam e sabotam umas as outras constantemente. Os filmes mostrarão como políticos e cientistas vieram a acreditar que essa ideia da natureza humana podia ser a base de um novo tipo de sociedade livre. Mas o que eles não perceberam foi que dentro dessa visão sombria e paranóide estão as sementes de um novo e revolucionário sistema de controle social. Ele usa a linguagem da liberdade mas na realidade acabou aprisionando a nós e aos nossos líderes  num mundo restrito e vazio.

IGNORANTES D´UM RAIO!

IGNORANTES D´UM RAIO! 

Sim, vocês, seus ignorantes engravatados armados em gestores da sociedade, vós, que continuais a falar como se dominásseis a verdade e tivesses conhecimento da realidade do nosso país! Sóis os maiores incendiários deste nobre país! O que esperáveis vós, sua cambada de ignorantes, como resultado destas políticas de ficção nada científica  destes últimos vinte anos, políticas citadinas da Capital do Império que se fecha e decide em gabinetes, lobbystas puros e corruptos??? Abandonastes a agricultura, investistes tudo em Expos, Euros, CCB´s e Pontes do Gama(nço), abandonastes a agricultura, a floresta e a pesca, fechastes escolas, centros de saúde e até hospitais, tivestes a coragem de mandar os pobres coitados que aqui se iam aguentando emigrar, tivestes a coragem de no pobre interior deste pobre território colocar as mais caras portagens do país, tivestes a coragem de abandonar os idosos, grandes motivadores da resistência à desertificação total, tivestes a coragem de proibir o fabrico do queijo da serra de forma artesanal e agora oferecem prémios ao melhor queijo tradicional, criastes guias de transporte para transportar uma ovelha ou um cabrito, obrigastes os pobres agricultores a transformarem-se em empresários para produzirem um quilo de batatas, permitistes que os hipermercados destruíssem o comércio local, principal alavanca da dinamização económica das regiões... enfim, enriquecestes todos à custa desta destruição do país e agora, como sábios, ainda tendes coragem de nos transmitir como é que vamos lá! Tende vergonha sua cambada de ignorantes, que, a maior parte, nunca trabalhastes na vida, pois passastes a vida em comícios e organizações de colagem de cartazes ou de postagens nas redes sociais! Agora o país está a arder como nunca, está mais abandonado do que sempre, e isto só não irá arder mais porque pouco mais há já para queimar! Seus ignorantes d´um raio tende vergonha e quando falardes de desenvolvimento do país tapai a cara com um pano preto, pois não só deveríeis ter vergonha nesse focinho como deveríeis ter a noção do nojo que meteis a quem ama verdadeiramente Portugal.

Tenho dito.

Texto: Manuel Muralhas

O governo e as privatizações!

SCUTÍCIDIO POR PAULO MORAIS





Desde que entraram em funcionamento as ex-SCUT, os seus custos de exploração têm vindo a agravar-se exponencialmente.

Só a nacionalização das PPP rodoviárias pelo seu justo valor evitará o total descalabro das finanças públicas.


As parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias custaram até hoje largos milhares de milhões, acarretam compromissos anuais incomportáveis e configuram o suicídio, a prazo, das finanças públicas nacionais.
Tornaram-se um investimento calamitoso porque, para além do enorme esforço que representam para o país, são agora inúteis, estão vazias. Face ao elevado custo das suas portagens, tornaram-se inacessíveis aos cidadãos e às empresas. Já não cumprem minimamente os objetivos que levaram à sua construção: aproximar a periferia das áreas metropolitanas e disseminar investimentos produtivos pelo território.
Os terrenos disponibilizados para a construção das autoestradas representaram um custo muito significativo, tendo sido bem mais caros do que inicialmente previsto. Porque em muitos casos, e de forma criminosa, autarcas atribuíram capacidade construtiva aos terrenos, concedendo mais-valias milionárias aos seus proprietários, imediatamente antes de estes serem expropriados.

Acresce que estas operações mafiosas provocaram enormes atrasos na entrega dos terrenos aos consórcios construtores e até alterações no traçado das vias, levando ao pagamento de indemnizações de milhares de milhões de euros. Só em 2011 (últimas contas conhecidas) foram seiscentos milhões de euros!
Desde que entraram em funcionamento as ex-SCUT, os seus custos de exploração têm vindo a agravar-se exponencialmente.
O modelo de negócio é ruinoso: o volume das rendas a pagar anualmente pelo estado é independente do tráfego e os concessionários têm garantidas rentabilidades superiores a vinte por cento, a troco de um risco… zero. A estas rendas ainda se somam anualmente escandalosos prémios pela redução de sinistralidade.
Quando esta diminui, as compensações são gigantescas, apesar de as multas aplicadas ao aumento de acidentes serem ridiculamente baixas.
Aqui chegados, só a nacionalização das PPP rodoviárias pelo seu justo valor evitará o total descalabro das finanças públicas. E só a eliminação das portagens dará sentido à existência destas autoestradas, que hoje mais parecem desertos.

A grande fraude

A grande fraude


Os dados recentemente divulgados pelo Banco de Portugal sobre a dívida pública revelam que esta entrou numa espiral, aparentemente, incontrolável. Com efeito, no final do primeiro semestre deste ano a dívida ultrapassou o nível recorde de 214 500 000 de euros (duzentos e catorze mil e quinhentos milhões de euros), o que corresponde a 131,4% do nosso PIB (produto interno bruto). Sublinhe-se que em dezembro de 2012 o total da dívida correspondia a 123,8% do PIB e que em março já era superior a 127%.

De salientar ainda que esse agravamento aumentou de forma incomportável para um país como Portugal - pobre e sujeito a medidas de austeridade que tornam ainda mais insustentável e incompreensível esse progressivo endividamento. Só nos primeiros seis meses de 2013 a dívida pública cresceu a um ritmo superior a 67 milhões de euros por dia, ou seja, por cada dia que passou acrescentou-se mais de 67 milhões de euros ao seu total acumulado, enquanto em 2012 o agravamento era de 53,6 milhões de euros por dia. Esta situação revela que, no mínimo, são levianas as promessas de superação da crise que têm sido feitas aos portugueses pelos atuais governantes e por alguns dos seus seguidores. Por isso, torna-se inevitável a pergunta: a dívida pública teria crescido tanto, em relação ao PIB, se tivesse sido adotada uma política diferente da que foi seguida pelo Governo do PSD e do CDS, ou seja, uma política de expansão da economia, com forte investimento público e sem empobrecimento deliberado da classe média? Sejamos ainda mais incisivos: este aumento da dívida pública ocorreu apesar das medidas de austeridade ou, justamente, por causa das medidas de austeridade? É óbvio que as respostas a estas perguntas dificilmente se conterão nos parâmetros de rigor próprios da ciência económica e financeira e, facilmente, resvalarão para o terreno movediço da mentira e da demagogia políticas. Mas nem por isso deixa de ser pertinente (quase diria premente) perguntar: como é possível este progressivo endividamento do país quando todo o discurso público do Governo (e dos partidos que o constituem) nos garantia que os sacrifícios impostos ao povo português, sobretudo aos mais desfavorecidos, seriam a única via para nos libertarmos dos grilhões asfixiantes da própria dívida?

O grande responsável pela política financeira do Governo era o anterior ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que bateu estrondosamente com a porta cansado que estava de esperar que o substituíssem na nave de loucos em que se transformara o Governo. E o que nos deixa perplexos nem é tanto a forma espalhafatosa como ele abandonou o Executivo, divulgando ao país a carta de demissão que acabava de enviar ao primeiro-ministro. O que verdadeiramente espanta é que ele tenha saído sozinho como se mais ninguém tivesse a ver com a política de austeridade do Governo. Por isso, novas interrogações se nos deparam: se a política seguida pelo Governo era correta e estava em vias de dar os seus benfazejos resultados, por que é que o seu principal responsável não esperou para colher ele próprio os bons frutos dos sacrifícios que impusera ao povo português? Por que é que, estando em vias de alcançar os tão desejados leite e mel da sua árdua caminhada ele desertou, precisamente quando as trombetas do próprio Governo já anunciavam que a terra prometida estava à vista? Algo está muito mal contado nesta história. Ou estamos perante um homem que foge do seu próprio triunfo ou então perante uma gigantesca fraude política como não há memória na história da República.

O mais certo é estarmos perante uma burla continuada ao povo português que, entre outros efeitos, conduziu à entronização do setor mais aventureiro e oportunista do próprio bloco do poder. Uma coisa é certa: a saída do antigo ministro das Finanças possibilitou a ascensão de pessoas pouco recomendáveis devido aos escândalos em que estão envolvidos. Algumas delas têm (senão as mãos, pelo menos) as reputações manchadas pela suspeita de recebimento de luvas em aquisições de equipamentos para o Estado, por swaps fraudulentos em empresas públicas e pela fuligem de negociatas leoninas com o BPN.