Previsão do Tempo

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Banho gelado. Jogador do Rio Ave Ukra desafiou Cavaco Silva, Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque.




segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O Alentejo e Dulce Pontes




15 razões para visitar Portugal.





Video promocional do Alentejo

Aprenda a subir ou a trepar escadas!...



Zahia Dehar é muito nova, mas muito conhecida devido aos escândalos envolvendo jogadores da seleção da França quando ainda era menor. Zahia Dehar participou no Versace Fashion Show que se realizou em Paris, o problema foi que ela se apresentou com um vestido que nem permitia se movimentar e quando foi subir as escadas... vejam bem:

domingo, 17 de agosto de 2014

Mil anos de mudanças fronteiriças em 30 segundos

Tabuaço - Onde a Natureza Sorri





No Portugal interior há um lugar de mistérios ancestrais, lugar de árvores frondosas e altas vertentes de luz; caminhos rasgados num paraíso natural.
Tabuaço mostra o rosto entre socalcos e uma paisagem a perder de vista. Neste lugar, o rio Douro estende um manto de águas tranquilas.
Imagine agora um lugar onde o património religioso é um dos pilares da história. Respire esta aragem sagrada.
Neste lugar, a festa é um longo pátio que chama gente de todo o concelho. O povo debulha em hinos de solenidade e alegria as sementes de uma tradição que se acende todos os anos, como demonstra a contenda entre os foliões do fundo de vila e cimo de vila. Nas ruas e praças, o sagrado dá as mãos ao profano num iluminar de folguedo. Gente de todas as idades e profissões numa alegria contagiante. Rostos e corpos que voam num carrossel de emoções.
E nesta paisagem quem é que fica indiferente ao convite da população que se junta em animados convívios e fartas merendas?
E mesmo ali ao lado o rio Távora espreguiça-se tranquilamente entre outeiros e vinhedos.
Casas de granito. Janelas sem trancas. Gente de coração aberto. Gestos hospitaleiros de quem sabe acolher viajantes.
Olha-se para esta imensidão e sente-se de imediato o cheiro a uva: a riqueza das riquezas de Tabuaço. Por estes socalcos a vinha cresce abençoada por um sol fecundo. É dura a jornada, mas os cestos vão tomando o corpo e cheiro. A delicadeza, o esforço, corte certeiro do cacho, sublinhado sempre com a alegria e cânticos. Da vinha para o lagar, a uva é sangue puro que corre. A marcha dos pisadores prolonga-se pela madrugada. Sintonia perfeita numa árdua caminhada. Amadurece nas encostas e lagares. Depois o vinho ganha finalmente cor, cheiro, timbre. À volta de uma mesa chega o momento sagrado do brinde.
Mas o vinho é apenas uma das atrações nesta terra de múltiplos sabores. O azeite de Tabuaço. O pão de Tabuaço. São produtos de excelência numa terra em que as mãos criadoras encontram em velhas receitas os segredos dos autênticos paladares. E na mesa rústica serve-se a tradição às fatias.
O impulso criador desta gente alarga-se também ao artesanato. Transformam xisto e outros materiais em peças únicas: miniaturas modeladas ao detalhe, graças à inspiradora paisagem envolvente.
São olhos rubros que despontam nas cerejeiras. Porque lhe chamam a melhor cereja do mundo? Fruto de muito trabalho é colhida por mãos calejadas. A cereja é tratada como cristal frágil. Carnuda e luzidia a cereja de Távora é cuidadosamente embalada antes de chegar ao consumidor.
O paraíso na montanha. Um assombro de pureza. Neste lugar qualquer família é tocada por um ambiente de absoluta tranquilidade. Longe do mar, perto da natureza. Tabuaço oferece também todas as condições para o gozo pleno dos tempos livres ou de umas férias tranquilas longe do bulício do litoral.
A serena respiração do Douro convida a largos e calmos passeios. Depois há abrigos de charme, conforto e acolhedores serviços de mesa.
Tabuaço não é um postal imperfeito.
Aqui até os desportos radicais têm palcos singulares. E quem olha de cima descobre facilmente como é tentador pedalar por estas encostas.
Tabuaço é uma porta aberta às famílias. Aqui celebra-se o regresso à infância. As crianças lançam as sementes do futuro e tudo se renova num chão fértil de possibilidades.
Tabuaço, onde a natureza sorri!

Na vez de irem às putas, foram às ninfas.



O meu pai e o biltre.

Em Fevereiro de 2012, o meu pai foi condenado no Tribunal de Arganil, por um juiz bacoco que mal sabia falar, inculto e boçal, por insultos ao Município de Arganil.
Na verdade, o Município de Arganil insultado era o Presidente da Câmara, singularmente e sem apêndices.
Os insultos, admitamos que eram insultos, eram todos escritos em verso rimado lapidar, quadras ou sonetos, de que oportuna e brevemente sairá a lume antologia.
O meu pai tem noventa e três anos, um vigor surpreendente e um carácter de jovem matreiro a quem a língua nunca atrapalhou. Os insultos saem-lhe à desgarrada em verso espontaneamente e, como esgotou já a paciência com os floreados retóricos com que qualquer regedor compõe em ramalhete qualquer rabulice, trata tudo e todos à caralhada, mas com estilo.
Bem, mas o juiz, que julgava e condenava o meu pai por insulto ao Município na pessoa singular do Presidente da Câmara, não se coibiu de chamar, na sentença, garoto ao meu pai. Sem dar conta de que insultava a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde meu pai ensinou filologia e as elegâncias no uso das línguas clássicas. E outras vetustas academias.
Foi ainda o meu pai quem manteve, face a tal despautério, o juízo e a serenidade para me segurar e impedir de retribuir o insulto com umas bolachadas.
Foi então que eu, menos afoito no uso do vernáculo e dando-me ares de petulante, me dirigi por carta, elegante, ao Presidente da Câmara e lhe chamei biltre.
O meu pai deixou então de ser acusado pelas caralhadas e responde, em solidariedade comigo, por insultar o Presidente da Câmara chamando-o biltre, em novo processo movido de novo pelo Ministério Público. Biltre não consta nos dicionários, ou consta apenas nos mais elegantes, embora caralho conste em todos.
A verdade é que o meu pai nunca perdeu o respeito pelas instituições, mas perdeu-o sem dúvida pelos seus usurpadores.
Nesta república de lorpas enfatuados, ou porcos engravatados como se diz no Alentejo acerca dos presidentes de câmaras, o culto satírico do vernáculo nos exercícios poéticos do meu pai é sem dúvida uma lufada de ar fresco.
Mas quem vai para o Panteão é a Sofia.
Trágico país de heróis e marinheiros, perdidos nos mares das índias, que nunca alcançaram Amesterdão. Na vez de irem às putas, foram às ninfas.


Manuel De Castro Nunes

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Porto - Portugal - Relógio das Galerias Palladium





Na esquina das Ruas de Santa Catarina e Passos Manuel, fica o edifício Palladium. Ali funcionou, em tempos, um café muito frequentado, especialmente pelos amantes de bilhar e snooker.
Com a erosão do tempo e o advento da sociedade de consumo, o café fechou e deu lugar a uma espécie de de centro comercial com o nome de Galerias Palladium.
Raras vezes entrei no café e não me lembro de alguma vez ter visitado as galerias. No entanto, principalmente em miúdo, ficava muitas vezes especado a olhar para o edifício. Não pela sua beleza arquitetónica, mas por causa do relógio carrilhão que, a cada três horas, fazia desfilar as figuras de Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco,Infante D. Henrique e S. João, anunciando a hora exacta..
Não sei se continua a funcionar, por isso, deixo-vos aqui um video colocado no You tube por José Couto, onde podem assistir ao espectáculo durante cinco minutos.

Retrospectiva de vida!




Lisboa e Sesimbra em timelapse




quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A cidade da Régua e a Nossa senhora do Socorro




Alentejo de sonho!...