Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
terça-feira, 19 de agosto de 2014
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Aprenda a subir ou a trepar escadas!...
Zahia Dehar é muito nova, mas muito conhecida devido aos escândalos envolvendo jogadores da seleção da França quando ainda era menor. Zahia Dehar participou no Versace Fashion Show que se realizou em Paris, o problema foi que ela se apresentou com um vestido que nem permitia se movimentar e quando foi subir as escadas... vejam bem:
domingo, 17 de agosto de 2014
Tabuaço - Onde a Natureza Sorri
No Portugal interior há um lugar de mistérios ancestrais, lugar de árvores frondosas e altas vertentes de luz; caminhos rasgados num paraíso natural.
Tabuaço mostra o rosto entre socalcos e uma paisagem a perder de vista. Neste lugar, o rio Douro estende um manto de águas tranquilas.
Imagine agora um lugar onde o património religioso é um dos pilares da história. Respire esta aragem sagrada.
Neste lugar, a festa é um longo pátio que chama gente de todo o concelho. O povo debulha em hinos de solenidade e alegria as sementes de uma tradição que se acende todos os anos, como demonstra a contenda entre os foliões do fundo de vila e cimo de vila. Nas ruas e praças, o sagrado dá as mãos ao profano num iluminar de folguedo. Gente de todas as idades e profissões numa alegria contagiante. Rostos e corpos que voam num carrossel de emoções.
E nesta paisagem quem é que fica indiferente ao convite da população que se junta em animados convívios e fartas merendas?
E mesmo ali ao lado o rio Távora espreguiça-se tranquilamente entre outeiros e vinhedos.
Casas de granito. Janelas sem trancas. Gente de coração aberto. Gestos hospitaleiros de quem sabe acolher viajantes.
Olha-se para esta imensidão e sente-se de imediato o cheiro a uva: a riqueza das riquezas de Tabuaço. Por estes socalcos a vinha cresce abençoada por um sol fecundo. É dura a jornada, mas os cestos vão tomando o corpo e cheiro. A delicadeza, o esforço, corte certeiro do cacho, sublinhado sempre com a alegria e cânticos. Da vinha para o lagar, a uva é sangue puro que corre. A marcha dos pisadores prolonga-se pela madrugada. Sintonia perfeita numa árdua caminhada. Amadurece nas encostas e lagares. Depois o vinho ganha finalmente cor, cheiro, timbre. À volta de uma mesa chega o momento sagrado do brinde.
Mas o vinho é apenas uma das atrações nesta terra de múltiplos sabores. O azeite de Tabuaço. O pão de Tabuaço. São produtos de excelência numa terra em que as mãos criadoras encontram em velhas receitas os segredos dos autênticos paladares. E na mesa rústica serve-se a tradição às fatias.
O impulso criador desta gente alarga-se também ao artesanato. Transformam xisto e outros materiais em peças únicas: miniaturas modeladas ao detalhe, graças à inspiradora paisagem envolvente.
São olhos rubros que despontam nas cerejeiras. Porque lhe chamam a melhor cereja do mundo? Fruto de muito trabalho é colhida por mãos calejadas. A cereja é tratada como cristal frágil. Carnuda e luzidia a cereja de Távora é cuidadosamente embalada antes de chegar ao consumidor.
O paraíso na montanha. Um assombro de pureza. Neste lugar qualquer família é tocada por um ambiente de absoluta tranquilidade. Longe do mar, perto da natureza. Tabuaço oferece também todas as condições para o gozo pleno dos tempos livres ou de umas férias tranquilas longe do bulício do litoral.
A serena respiração do Douro convida a largos e calmos passeios. Depois há abrigos de charme, conforto e acolhedores serviços de mesa.
Tabuaço não é um postal imperfeito.
Aqui até os desportos radicais têm palcos singulares. E quem olha de cima descobre facilmente como é tentador pedalar por estas encostas.
Tabuaço é uma porta aberta às famílias. Aqui celebra-se o regresso à infância. As crianças lançam as sementes do futuro e tudo se renova num chão fértil de possibilidades.
Tabuaço, onde a natureza sorri!
Na vez de irem às putas, foram às ninfas.
O meu pai e o biltre.
Em Fevereiro de 2012, o meu pai foi condenado no Tribunal de Arganil, por um juiz bacoco que mal sabia falar, inculto e boçal, por insultos ao Município de Arganil.
Na verdade, o Município de Arganil insultado era o Presidente da Câmara, singularmente e sem apêndices.
Os insultos, admitamos que eram insultos, eram todos escritos em verso rimado lapidar, quadras ou sonetos, de que oportuna e brevemente sairá a lume antologia.
O meu pai tem noventa e três anos, um vigor surpreendente e um carácter de jovem matreiro a quem a língua nunca atrapalhou. Os insultos saem-lhe à desgarrada em verso espontaneamente e, como esgotou já a paciência com os floreados retóricos com que qualquer regedor compõe em ramalhete qualquer rabulice, trata tudo e todos à caralhada, mas com estilo.
Bem, mas o juiz, que julgava e condenava o meu pai por insulto ao Município na pessoa singular do Presidente da Câmara, não se coibiu de chamar, na sentença, garoto ao meu pai. Sem dar conta de que insultava a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde meu pai ensinou filologia e as elegâncias no uso das línguas clássicas. E outras vetustas academias.
Foi ainda o meu pai quem manteve, face a tal despautério, o juízo e a serenidade para me segurar e impedir de retribuir o insulto com umas bolachadas.
Foi então que eu, menos afoito no uso do vernáculo e dando-me ares de petulante, me dirigi por carta, elegante, ao Presidente da Câmara e lhe chamei biltre.
O meu pai deixou então de ser acusado pelas caralhadas e responde, em solidariedade comigo, por insultar o Presidente da Câmara chamando-o biltre, em novo processo movido de novo pelo Ministério Público. Biltre não consta nos dicionários, ou consta apenas nos mais elegantes, embora caralho conste em todos.
A verdade é que o meu pai nunca perdeu o respeito pelas instituições, mas perdeu-o sem dúvida pelos seus usurpadores.
Nesta república de lorpas enfatuados, ou porcos engravatados como se diz no Alentejo acerca dos presidentes de câmaras, o culto satírico do vernáculo nos exercícios poéticos do meu pai é sem dúvida uma lufada de ar fresco.
Mas quem vai para o Panteão é a Sofia.
Trágico país de heróis e marinheiros, perdidos nos mares das índias, que nunca alcançaram Amesterdão. Na vez de irem às putas, foram às ninfas.
Manuel De Castro Nunes
sábado, 16 de agosto de 2014
Teoria Austríaca dos Ciclos Económicos Explicada
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sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Porto - Portugal - Relógio das Galerias Palladium
Na esquina das Ruas de Santa Catarina e Passos Manuel, fica o edifício Palladium. Ali funcionou, em tempos, um café muito frequentado, especialmente pelos amantes de bilhar e snooker.
Com a erosão do tempo e o advento da sociedade de consumo, o café fechou e deu lugar a uma espécie de de centro comercial com o nome de Galerias Palladium.
Raras vezes entrei no café e não me lembro de alguma vez ter visitado as galerias. No entanto, principalmente em miúdo, ficava muitas vezes especado a olhar para o edifício. Não pela sua beleza arquitetónica, mas por causa do relógio carrilhão que, a cada três horas, fazia desfilar as figuras de Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco,Infante D. Henrique e S. João, anunciando a hora exacta..
Não sei se continua a funcionar, por isso, deixo-vos aqui um video colocado no You tube por José Couto, onde podem assistir ao espectáculo durante cinco minutos.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
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