Previsão do Tempo

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Primeiras páginas dos jornais de hoje - 09/10/2014












Momento de poesia!



Comunista

se te roubam é economia,
se te enganam é democracia,
se te iludem é eloquência,


se te revoltas és alarmista,
se te organizas és terrorista.

se te matam, é a prevenção,
se te bombardeiam, são os direitos humanos,
se te calam, shiu, não podem ouvir falar de revolução.

se lutas, és extremista.
se resistes, és radicalista.

desses que nos roubam,
nos enganam, iludem,
matam, bombardeiam,
calam,
as ofensas soam a elogio,
e quando levantares o rosto saberás que tudo quanto te chamam faz de ti

afinal de contas

um comunista.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Pois é... matemática também é isto!

Um homem, que tinha 17 camelos e 3 filhos, morreu.

Quando o testamento foi aberto, dizia que metade dos camelos ficaria para o filho mais velho, um terço para o segundo e um nono para o terceiro.

O que fazer?

Eram dezessete camelos; como dar metade ao mais velho? Um dos animais
deveria ser cortado ao meio?

Tal não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro.

É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemático.

Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução, já que a mesma é matemática.

Então alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que saiba de camelos, não de matemática".

Procuraram assim o Sheik, homem bastante idoso e inculto, mas com muito saber de experiência feito.

Contaram-lhe o problema.

O velho riu e disse: "É muito simples, não se preocupem".

Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão. Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terça parte - seis camelos - e ao terceiro filho foram dados dois camelos - a nona parte. Sobrou um camelo: o que foi emprestado.

O velho pegou seu camelo de volta e disse: "Agora podem ir".

Esta história foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh e serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição. Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição. A cultura é abstrata, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência."

17+1= 18
1º filho- 18/2= 9
2º '' - 18/3= 6
3º '' - 18/9= 2
9+6+2= 17 camelos (está cumprido o testamento)
18-17=1
sobrou 1 camelo que foi entregue ao seu proprietário.
Nota:
Isto também funciona com burros..., já que em Portugal não temos camelos.

Primeiras páginas dos jornais de hoje 07/10/2014











segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O Miúdo da Bica (1963) - Filme Completo





A vida de Fernando Farinha, desde miúdo em que fugia da escola para cantar o fado, e a condescendência dos progenitores, embora aspirando a que ele tenha um emprego "honesto".
Empregado numa filial lisboeta duma grande firma estrangeira; actuação na Adega Mesquita; a atracção pelo profissionalismo do fado, devido à influência de Chico das Fragatas, que se torna seu agente e depois o abandona, cabendo a Rosa promover a reconciliação familiar...

A MINHA ADEGA!


É AQUI QUE VAI REPOUSAR TEMPORÁRIAMENTE O DELICIOSO NÉCTAR COLHIDO RECENTEMENTE, DAQUI A UM MÊS SENSIVELMENTE SERÁ ANALISADO E POSTERIORMENTE PASSADO A LIMPO E MAIS TARDE COMERCIALIZADO.



As primeiras páginas dos jornais de 6/10/2014












domingo, 5 de outubro de 2014

PROVÉRBIOS SOBRE O VINHO

PROVÉRBIOS SOBRE O VINHO
"O vinho em excesso: nem guarda segredos, nem cumpre promessas"
"No vinho, está a verdade"
"Afoga-se mais gente em vinho do que em água"
"Quando o vinho desce, as palavras sobem"
"O bom vinho, escusa pregão"
"O bom vinho faz bom sangue"
"Quanto mais o vinho é mau, mais alegremente deve ser bebido"
"O bom vinho traz a venda consigo"
"De vinho abastado, de razão minguado"
"O bom vinho faz o homem desapercebido"
"Do bom vinho, bom vinagre"
"O bom vinho alegra o coração do homem"
"O bom vinho solta as línguas e os corações"
"O bom vinho por si fala"
"Bom vinho, má cabeça"
"Bom vinho não precisa de rolha"
"Não se põe vinho novo em odres velhos"
"Vinho branco, é beber e não ser manco"
"Vinho de boa cepa e filho de boa mãe"
"Bom vinho dispensa o ramo"
"Vinho e mouro não é tesouro"
"Vinho sobre melancia faz pneumonia"
"Vinho tirado é vinho bebido"
"Vinho velho, amigo velho"
"Vinho, ouro e amigo, quanto mais velho melhor"
"Vinho madurão faz o homem brigão"
"Quem bebe muito vinho, perde o tino"
"Quando o vinho entra, sai a inteligência"
"O bom vinho traz consigo a ventura"
"O vinho e a música alegram o coração"
"Ao teu amigo e ao teu vizinho o teu melhor pão e o melhor vinho"
"Quem tem bom vinho tem bons amigos"
"Vinho e amigo, o mais antigo"
" Vinho e medo descobrem o segredo"
" Vinho doce bebe-se como se nada fosse"
"Se queres o velho menino, dá-lhe doce e vinho"
"Quem na sopa deita vinho de velho se faz menino"
"Antes da sopa, molha-se a boca"
"Ao meio da sopa, lava-se a boca"
"Sopa acabada, boca molhada"
"Se queres andar bem disposto, bebe vinho, mas não mosto"
"Por cima de melão, vinho de tostão"
"Por cima de pêras, vinho bebas e tanto bebas que nadem as pêras"
"Ao figo água, à pêra vinho"
"Pão com olhos, queijo sem olhos e vinho que salte aos olhos"
"Nem vinho sem Cristo nascer nem laranja sem Cristo morrer"
"Quem não gosta de vinho não gosta de Deus"
"Quem vai à adega e não bebe é ronda que perde"
"Meia vida é a candeia, e o vinho a outra meia"
"Alho e vinho puro levam a porto seguro"
"Alegrai-vos, tripas, que ai vem o vinho"
"Nem Inverno sem capa nem Verão sem cabaça"
"Nuns lados se põe o ramo e noutros se bebe o vinho"
"Vinho e mouro são um tesouro"
"Vinho e linho só são frios um bocadinho"

Produtos da minha terra!









AÍ ESTÃO PRODUTOS GENUÍNOS (MESMO BIOLÓGICOS), SEM ADUBOS, SEM PESTICÍDAS, SEM CORANTES NEM CONSERVANTES.MAÇÃ BRAVO DE ESMOUFE, MAÇÃ STARKING E ABÓBORAS. RECOLHIDOS HOJE APÓS O FIM DA VINDIMA.

Nuno Crato e a Bolsa de Contratação de Escola (BCE)

Vidas a Crédito (Telefilme RTP)





SINOPSE: Na história, Sofia, uma ilustradora freelancer, vive para a carreira, a família e o consumo. Para ela, comprar é sinónimo de prazer. Raramente resiste a uma novidade do mundo da moda. É verdade que, na sua profissão, a aparência também conta, mas não tanto como Sofia faz crer.
Ela usa sempre o facto de trabalhar com imagens para comprar tudo o que lhe apetece. Hoje apaixonou-se por um vestido, mas quando entrega o cartão de crédito na loja, o cartão é recusado. Sofia não desanima. Abre a carteira onde tem sete cartões de crédito, escolhe outro e entrega-o para fazer o pagamento.
A caminho de casa recebe um telefonema da mãe, Aurora, que lhe pergunta se tem trabalho. Fica aborrecida com a habitual pergunta semanal, mas diz que sim e que agora não pode falar porque vai a conduzir. Apanha os filhos no colégio privado pouco depois. Rita, a filha mais velha, vem a falar da viagem de finalistas à neve.
Tem de pagar a parte dela amanhã e comprar roupa adequada para o frio. André, o filho do meio, está agarrado ao telemóvel, a enviar sms à namorada que chegou ontem do Brasil. Beatriz, a filha mais nova, só fala das prendas que quer receber nos anos e o sítio onde vai fazer a festa. Sofia diz-lhes para terem calma, que não é altura de gastar dinheiro.
Nessa noite, jantam em família. Sofia encomendou uma refeição entregue ao domicílio, pois detesta cozinhar. Está a usar o vestido novo que comprou e a ver o IMI que se esqueceu de pagar.
Chega o marido, Afonso, e ela esconde a conta. Afonso pergunta-lhe onde é que arranjou a roupa nova. Ela diz que aproveitou uma promoção da loja. Ele pergunta se ela já pagou o IMI e ela mente, dizendo que sim.
Afonso diz-lhe que é preciso terem cuidado com as despesas, que a situação económica já não é o que era e as coisas na empresa de engenharia civil onde ele trabalha não andam muito bem. Sofia pede-lhe para ficar descansado, pois é muito poupada e tem um trabalho grande para receber em breve, as ilustrações de um livro para crianças. Rita sai para ir ao cinema com as amigas.
Dias depois, Sofia trabalha ao telemóvel enquanto Rita prova as suas roupas de neve antigas, mas nada lhe serve. Sofia consegue impingir-lhe umas camisolas dela, mas vai ter mesmo de comprar umas botas novas e um casaco a Rita, porque o da mãe, segundo Rita, "não tem nada a ver!"
André pede 150 euros para umas calças novas, mas a mãe diz-lhe para esquecer. Não há mais dinheiro para roupa este mês.

Crónica De Uma Revolução Anunciada





"Crónica de Uma Revolução Anunciada" de João Tordo João Tordo conta-nos a história de Júlia
Uma brasileira que aterra em Lisboa para o funeral do pai... E que acaba por se apaixonar por um português... que vai mudar a sua vida para sempre...
Júlia, 23 anos, é filha de pai português e mãe brasileira e acaba de sair do Nordeste brasileiro pela 1.ª vez na sua vida.
Aterra em Lisboa, onde vem acompanhar o corpo do seu pai, um antigo militar, que acaba de morrer de doença prolongada. No funeral conhece o seu tio Raúl, irmão do pai.
Decide ficar na capital portuguesa com três propósitos: viver no país que lhe coube em herança, começar uma vida nova e ganhar dinheiro para ajudar a sustentar a mãe.
Júlia faz trabalhos temporários, primeiro num supermercado (de onde é despedida) e, depois, num conhecido hotel da Baixa.
Tudo em Lisboa lhe parece estranho e, contudo, familiar. O contexto: a situação de crise, a depressão generalizada, a recessão económica, a falta de confiança no sistema e na política, as sucessivas notícias de despedimentos, buracos financeiros, cortes orçamentais e aumento de impostos.
Um dia, Júlia vê passar uma manifestação de jovens insatisfeitos que desce a Avenida da Liberdade. Repara, pela primeira vez, num rapaz, Álvaro, que se destaca dos outros, de megafone em punho, revoltado, carismático, que grita palavras de libertação do sistema corrupto do capitalismo e da política partidária.
Acaba por o conhecer e se apaixonar por ele, sem imaginar que esse momento vai mudar a sua vida para sempre de uma forma dramática

História de Portugal - 1ª República