Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
domingo, 4 de janeiro de 2015
A greve vista pelos senhores do capital!
A visão do direito de greve por este governo... e todos os que não tem consciencia de classe.
sábado, 3 de janeiro de 2015
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
O tempo é uma coisa relativa.
Todos sabemos que entrámos hoje no ano 2015, ou no ano MMXV. Isto porque seguimos o Calendário Gregoriano, decretado pelo Papa Gregório XIII. Mas apesar de ser este o Calendário Internacional, aquele que é geralmente usado em todo o Mundo, por uma questão de harmonização e de comodidade, este nosso calendário é apenas mais uma forma de medir o tempo, é apenas uma convenção. Entramos em 2015 pois. Mas podemos estar a viver em vários anos diferentes ao mesmo tempo:
- Entrámos hoje também no Ano 2768 A. U. C. (ab urbe condita - após a fundação da Cidade de Roma);
- De acordo com o Calendário Arménio estamos em 1464;
- De acordo com o Calendário Assírio estamos em 6765, cujo ano I começou com a construção do primeiro templo assírio;
- Os crentes da religião Bahá'í vivem, de acordo com o seu próprio calendário, entre 171–172, contado a partir do seu Ano I, em que o Profeta Báb, proclamou a sua Religião;
- Os hindus de Bengala, na Índia, estão no ano 1422, mas os de outras escolas e regiões vão para o ano 2072, outros para o ano 1938, e os mais ortodoxos irão para o ano 5117;
- Os povos Berbéres do Norte de África vivem no ano 2965;
- Os budistas celebram este ano os seus festivais no ano 2559;
- Na Birmânia é o ano 1377;
- No Calendário Chinês ainda é o Ano do Cavalo antes de chegar o Ano da Cabra, e de acordo com a versão antiga, estamos em 4711, e com a nova, 4651.
- Os cristãos coptas do Egipto vão passar este ano do ano 1731 para o ano 1732;
- Na Etiópia este ano será o ano 2008;
- Os judeus estão no ano 5775 A.M. e irão passar para o ano 5776 A.M. (Anno Mundi, o Ano em que convencionaram ter sido criado o Mundo);
- Os muçulmanos irão passar para o ano 1437 da Hégira (a fuga do Profeta Maomé de Meca para Medina);
- Os japoneses vivem o ano 27 da Era Heisei (os anos contam-se a partir da entronização de cada Imperador, e o actual Imperador Akihito ocupa o trono celestial há 27 anos);
- Na Coreia do Norte, o regime da Família Kim impôs o Calendário Juche, e como tal os norte-coreanos vivem o ano 104, a seguir ao nascimento do Eterno Líder, Kim-Il Sung, e avô do actual Brilhante Líder;
- De acordo com o Calendário Juliano (decretado por Júlio César e usado entre nós até ao séc. XVI) ainda não entrámos em 2015, porque o o ano está atrasado 13 dias. Por isso os Cristãos Ortodoxos celebram o Natal atrasados em relação aos Católicos;
- Na Coreia do Sul, os feriados seguem o modelo do Calendário Coreano tradicional, que diz que vivem no ano 4348;
- Em Taiwan, vigora oficialmente o Calendário Republicano, e é o ano 104, contado a partir do ano em que Sun Yat-Sen se tornou o primeiro Presidente da China;
- Na Tailândia vigora o Calendário Solar Budista, e vive-se o ano 2558.
O tempo é uma coisa relativa.
O Espírito do Natal - Unidade e Fraternidade
"No Natal de 1914, há cem anos atrás, no front de batalha da 1ª
guerra mundial, três trincheiras de combatentes estavam bem próximas: os
alemães, os franceses e seus aliados irlandeses..."
Mensagem de fim de ano da Nova Acrópole Brasil
Vídeo inspirado na crônica "Feliz Natal" de autoria de Lúcia Helena Galvão.
Que o espírito da fraternidade viva sempre, sem fronteiras!
"Esses dias, tive a oportunidade de assistir a um belo filme, já relativamente antigo (2006), que narra um fato histórico real: no Natal de 1914, quase cem anos atrás, no front de batalha da 1ª guerra mundial, três trincheiras de combatentes estavam bem próximas: os alemães, os franceses e seus aliados irlandeses. De repente, na noite do dia 24, um padre que servia na frente irlandesa começa a tocar sua gaita de fole com canções natalinas. Do front alemão, um tenor famoso, que servia como soldado, responde cantando. Em minutos, ambos sobem nas trincheiras e prosseguem com seu estranho dueto.
Subitamente, os três comandantes vão para o centro do campo de batalha e pactuam um cessar fogo por aquela noite... mal haviam concluído o acordo, veem seus homens saindo das trincheiras, trocando garrafas de vinho e pequenos petiscos, desejando-se mutuamente feliz natal, mostrando fotos de suas famílias que ficaram para trás... tudo termina numa bela missa conjunta... e numa punição a todos, vinda de seus respectivos superiores, no dia seguinte.
O filme, que, a propósito, se chama "Feliz Natal", mais que uma mensagem de uma muito falada e pouco vivida fraternidade, tão propalada nesta época do ano e esquecida no máximo até o reveillón, me trouxe algumas reflexões sobre o ser humano: o drama humano de querer separar aquilo que naturalmente tende a estar unido. De colocar "trincheiras" dentro do seu coração e só amar o que está dentro delas; de se condenar a uma guerra eterna contra tudo e contra todos que não atendam aos seus interesses, pois, no fundo, todas nossas pequenas e grandes guerras da modernidade são defesas do egoísmo; de atentar contra a própria felicidade, pois, saiba ou não disso, a felicidade do ser humano só pode ser encontrada... entre seres humanos. Pensei em como este conjunto de símbolos, luzes e decorações, que invadem nossas cidades nesta época, trazem à tona, em nós, uma excitação quase infantil, uma lembrança tão pura e cálida, que adorna as nossas vidas, um encontro marcado com um sonho. Com o que sonhamos? O que alimenta nossas esperanças no homem, em nós mesmos, em cada Natal?
Experimente olhar para sua árvore natalina, essa, que deve já estar montada em sua sala, e imaginar que ela representa a vida: uma espiral ascendente rumo a uma Estrela... e que os adornos luminosos que se reúnem em torno dela, mais próximos uns dos outros à medida que sobem, são os homens, somos nós. Essa estrela luminosa ressurge anualmente e renova seu convite de ascensão e de união... quando o aceitaremos?
Talvez apenas neste dia, e não antes, possamos viver de fato um Feliz Natal. Aqueles soldados, no meio da neve, da desolação e da morte, em 1914, foram capazes de perceber esse convite e aceitá-lo... isso é uma esperança.
Neste Natal que se aproxima, como filósofa que sou, desejo que suas estrelas falem, seus pinheiros inspirem, suas esperanças brilhem e seus sonhos humanos mais belos caminhem para a realização. Afinal, como seres humanos que somos, nossos sonhos humanos... são um só sonho." - Lúcia Helena Galvão, diretora adjunta da Nova Acrópole Brasil.
Mensagem de fim de ano da Nova Acrópole Brasil
Vídeo inspirado na crônica "Feliz Natal" de autoria de Lúcia Helena Galvão.
Que o espírito da fraternidade viva sempre, sem fronteiras!
"Esses dias, tive a oportunidade de assistir a um belo filme, já relativamente antigo (2006), que narra um fato histórico real: no Natal de 1914, quase cem anos atrás, no front de batalha da 1ª guerra mundial, três trincheiras de combatentes estavam bem próximas: os alemães, os franceses e seus aliados irlandeses. De repente, na noite do dia 24, um padre que servia na frente irlandesa começa a tocar sua gaita de fole com canções natalinas. Do front alemão, um tenor famoso, que servia como soldado, responde cantando. Em minutos, ambos sobem nas trincheiras e prosseguem com seu estranho dueto.
Subitamente, os três comandantes vão para o centro do campo de batalha e pactuam um cessar fogo por aquela noite... mal haviam concluído o acordo, veem seus homens saindo das trincheiras, trocando garrafas de vinho e pequenos petiscos, desejando-se mutuamente feliz natal, mostrando fotos de suas famílias que ficaram para trás... tudo termina numa bela missa conjunta... e numa punição a todos, vinda de seus respectivos superiores, no dia seguinte.
O filme, que, a propósito, se chama "Feliz Natal", mais que uma mensagem de uma muito falada e pouco vivida fraternidade, tão propalada nesta época do ano e esquecida no máximo até o reveillón, me trouxe algumas reflexões sobre o ser humano: o drama humano de querer separar aquilo que naturalmente tende a estar unido. De colocar "trincheiras" dentro do seu coração e só amar o que está dentro delas; de se condenar a uma guerra eterna contra tudo e contra todos que não atendam aos seus interesses, pois, no fundo, todas nossas pequenas e grandes guerras da modernidade são defesas do egoísmo; de atentar contra a própria felicidade, pois, saiba ou não disso, a felicidade do ser humano só pode ser encontrada... entre seres humanos. Pensei em como este conjunto de símbolos, luzes e decorações, que invadem nossas cidades nesta época, trazem à tona, em nós, uma excitação quase infantil, uma lembrança tão pura e cálida, que adorna as nossas vidas, um encontro marcado com um sonho. Com o que sonhamos? O que alimenta nossas esperanças no homem, em nós mesmos, em cada Natal?
Experimente olhar para sua árvore natalina, essa, que deve já estar montada em sua sala, e imaginar que ela representa a vida: uma espiral ascendente rumo a uma Estrela... e que os adornos luminosos que se reúnem em torno dela, mais próximos uns dos outros à medida que sobem, são os homens, somos nós. Essa estrela luminosa ressurge anualmente e renova seu convite de ascensão e de união... quando o aceitaremos?
Talvez apenas neste dia, e não antes, possamos viver de fato um Feliz Natal. Aqueles soldados, no meio da neve, da desolação e da morte, em 1914, foram capazes de perceber esse convite e aceitá-lo... isso é uma esperança.
Neste Natal que se aproxima, como filósofa que sou, desejo que suas estrelas falem, seus pinheiros inspirem, suas esperanças brilhem e seus sonhos humanos mais belos caminhem para a realização. Afinal, como seres humanos que somos, nossos sonhos humanos... são um só sonho." - Lúcia Helena Galvão, diretora adjunta da Nova Acrópole Brasil.
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