Previsão do Tempo

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O tempo é uma coisa relativa.


Todos sabemos que entrámos hoje no ano 2015, ou no ano MMXV. Isto porque seguimos o Calendário Gregoriano, decretado pelo Papa Gregório XIII. Mas apesar de ser este o Calendário Internacional, aquele que é geralmente usado em todo o Mundo, por uma questão de harmonização e de comodidade, este nosso calendário é apenas mais uma forma de medir o tempo, é apenas uma convenção. Entramos em 2015 pois. Mas podemos estar a viver em vários anos diferentes ao mesmo tempo:

- Entrámos hoje também no Ano 2768 A. U. C. (ab urbe condita - após a fundação da Cidade de Roma);


- De acordo com o Calendário Arménio estamos em 1464;

- De acordo com o Calendário Assírio estamos em 6765, cujo ano I começou com a construção do primeiro templo assírio;

- Os crentes da religião Bahá'í vivem, de acordo com o seu próprio calendário, entre 171–172, contado a partir do seu Ano I, em que o Profeta Báb, proclamou a sua Religião;

- Os hindus de Bengala, na Índia, estão no ano 1422, mas os de outras escolas e regiões vão para o ano 2072, outros para o ano 1938, e os mais ortodoxos irão para o ano 5117;

- Os povos Berbéres do Norte de África vivem no ano 2965;

- Os budistas celebram este ano os seus festivais no ano 2559;

- Na Birmânia é o ano 1377;

- No Calendário Chinês ainda é o Ano do Cavalo antes de chegar o Ano da Cabra, e de acordo com a versão antiga, estamos em 4711, e com a nova, 4651.

- Os cristãos coptas do Egipto vão passar este ano do ano 1731 para o ano 1732;

- Na Etiópia este ano será o ano 2008;

- Os judeus estão no ano 5775 A.M. e irão passar para o ano 5776 A.M. (Anno Mundi, o Ano em que convencionaram ter sido criado o Mundo);

- Os muçulmanos irão passar para o ano 1437 da Hégira (a fuga do Profeta Maomé de Meca para Medina);

- Os japoneses vivem o ano 27 da Era Heisei (os anos contam-se a partir da entronização de cada Imperador, e o actual Imperador Akihito ocupa o trono celestial há 27 anos);

- Na Coreia do Norte, o regime da Família Kim impôs o Calendário Juche, e como tal os norte-coreanos vivem o ano 104, a seguir ao nascimento do Eterno Líder, Kim-Il Sung, e avô do actual Brilhante Líder;

- De acordo com o Calendário Juliano (decretado por Júlio César e usado entre nós até ao séc. XVI) ainda não entrámos em 2015, porque o o ano está atrasado 13 dias. Por isso os Cristãos Ortodoxos celebram o Natal atrasados em relação aos Católicos;

- Na Coreia do Sul, os feriados seguem o modelo do Calendário Coreano tradicional, que diz que vivem no ano 4348;

- Em Taiwan, vigora oficialmente o Calendário Republicano, e é o ano 104, contado a partir do ano em que Sun Yat-Sen se tornou o primeiro Presidente da China;

- Na Tailândia vigora o Calendário Solar Budista, e vive-se o ano 2558.

O tempo é uma coisa relativa.

Google - Como foi o ano 2014

NADA MELHOR QUE O EXEMPLO DA NATUREZA!...










SEJA PERSISTENTE, NÃO DESISTA DOS SEUS DIREITOS E LUTE CONTRA AS ADVERSIDADES 

1 de Janeiro - Dia Mundial da Paz, além de Dia da Fraternidade Universal


SIGA O EXEMPLO DE AMIZADE PRESENTE NA IMAGEM AO LONGO DO ANO DE 2015

ÍNICIO DA NOVA CAMINHADA!



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Primeiras páginas dos jornais publicados hoje - 01/01/2015




O Espírito do Natal - Unidade e Fraternidade

"No Natal de 1914, há cem anos atrás, no front de batalha da 1ª guerra mundial, três trincheiras de combatentes estavam bem próximas: os alemães, os franceses e seus aliados irlandeses..."

Mensagem de fim de ano da Nova Acrópole Brasil
Vídeo inspirado na crônica "Feliz Natal" de autoria de Lúcia Helena Galvão.

Que o espírito da fraternidade viva sempre, sem fronteiras!

"Esses dias, tive a oportunidade de assistir a um belo filme, já relativamente antigo (2006), que narra um fato histórico real: no Natal de 1914, quase cem anos atrás, no front de batalha da 1ª guerra mundial, três trincheiras de combatentes estavam bem próximas: os alemães, os franceses e seus aliados irlandeses. De repente, na noite do dia 24, um padre que servia na frente irlandesa começa a tocar sua gaita de fole com canções natalinas. Do front alemão, um tenor famoso, que servia como soldado, responde cantando. Em minutos, ambos sobem nas trincheiras e prosseguem com seu estranho dueto.
Subitamente, os três comandantes vão para o centro do campo de batalha e pactuam um cessar fogo por aquela noite... mal haviam concluído o acordo, veem seus homens saindo das trincheiras, trocando garrafas de vinho e pequenos petiscos, desejando-se mutuamente feliz natal, mostrando fotos de suas famílias que ficaram para trás... tudo termina numa bela missa conjunta... e numa punição a todos, vinda de seus respectivos superiores, no dia seguinte.
O filme, que, a propósito, se chama "Feliz Natal", mais que uma mensagem de uma muito falada e pouco vivida fraternidade, tão propalada nesta época do ano e esquecida no máximo até o reveillón, me trouxe algumas reflexões sobre o ser humano: o drama humano de querer separar aquilo que naturalmente tende a estar unido. De colocar "trincheiras" dentro do seu coração e só amar o que está dentro delas; de se condenar a uma guerra eterna contra tudo e contra todos que não atendam aos seus interesses, pois, no fundo, todas nossas pequenas e grandes guerras da modernidade são defesas do egoísmo; de atentar contra a própria felicidade, pois, saiba ou não disso, a felicidade do ser humano só pode ser encontrada... entre seres humanos. Pensei em como este conjunto de símbolos, luzes e decorações, que invadem nossas cidades nesta época, trazem à tona, em nós, uma excitação quase infantil, uma lembrança tão pura e cálida, que adorna as nossas vidas, um encontro marcado com um sonho. Com o que sonhamos? O que alimenta nossas esperanças no homem, em nós mesmos, em cada Natal?
Experimente olhar para sua árvore natalina, essa, que deve já estar montada em sua sala, e imaginar que ela representa a vida: uma espiral ascendente rumo a uma Estrela... e que os adornos luminosos que se reúnem em torno dela, mais próximos uns dos outros à medida que sobem, são os homens, somos nós. Essa estrela luminosa ressurge anualmente e renova seu convite de ascensão e de união... quando o aceitaremos?
Talvez apenas neste dia, e não antes, possamos viver de fato um Feliz Natal. Aqueles soldados, no meio da neve, da desolação e da morte, em 1914, foram capazes de perceber esse convite e aceitá-lo... isso é uma esperança.
Neste Natal que se aproxima, como filósofa que sou, desejo que suas estrelas falem, seus pinheiros inspirem, suas esperanças brilhem e seus sonhos humanos mais belos caminhem para a realização. Afinal, como seres humanos que somos, nossos sonhos humanos... são um só sonho." - Lúcia Helena Galvão, diretora adjunta da Nova Acrópole Brasil.


Novo ano, vamos fazer o que ainda não foi feito!...