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sábado, 28 de março de 2015

Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo, escritor, historiador, jornalista, político e poeta português, nasceu em Lisboa a 28 de Março de 1810



Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo, escritor, historiador, jornalista, político e poeta português, nasceu em Lisboa a 28 de Março de 1810 e faleceu na Quinta de Vale de Lobos, Azoia de Baixo, Santarém a 18 de Setembro de 1877, com 67 anos
Frequentou a Academia Real de Marinha, a Aula do Comércio e a de Diplomática.
Nunca tendo podido frequentar a Universidade, a sua restante formação deve-se a um esforço de autodidacta.
O contacto com a literatura romântica alemã e inglesa e o convívio com figuras liberais levaram-no a ser na literatura um dos introdutores do romantismo em Portugal, juntamente com Almeida Garrett, e, na política, a tomar claras opções liberais na luta que se desenhava entre partidários de D. Pedro e miguelistas.
Esta opção levou-o ao exílio em Inglaterra e França, tendo-se juntado às tropas liberais na ilha Terceira em 1832.
Como soldado, tomou parte no desembarque do Mindelo e nas lutas que se lhe seguiram.
Depois da vitória liberal torna-se bibliotecário da Biblioteca do Porto e mais tarde na da Ajuda, onde executou importantes trabalhos de recolha e preservação do acervo bibliográfico português.
Datam dessa época o seu interesse pela poesia e os primeiros trabalhos jornalísticos.
A sua bibliografia, vastíssima, abarca da poesia ao romance, ensaio, conto e sobretudo é notável a sua obra historiográfica.
Obras mais importantes: História de Portugal; Opúsculos; Lendas e Narrativas; O Monge de Cister; Eurico o Presbítero; História do Estabelecimento da Inquisição em Portugal; Cartas de Vale de Lobos; A Harpa do Crente; Eu e o Clero; O Pároco da Aldeia; A Voz do Profeta, etc.
Desiludido da vida literária e política da capital, refugiou-se em Vale de Lobos, tornando-se agricultor e aí acabando os últimos dias.

Fabrico do BMW

sexta-feira, 27 de março de 2015

Os Donos Angolanos de Portugal

Os Donos Angolanos de Portugal | Francisco Louçã e João Teixeira Lopes

Os Donos Angolanos de Portugal




"Os Donos Angolanos de Portugal" é um projeto de documentário sobre o poder e influência do capital angolano em Portugal. Um filme produzido pelo público, a divulgar na internet, com distribuição livre. Realizado por Jorge Costa e editado por Edgar Feldman, a mesma equipa do anterior "Donos de Portugal" (2012).

Receita de Leitão Assado no Forno

Como preparar um leitão à Mealhada

Receita de molho de leitão à Mealhada

27 de Março "Dia Mundial do Teatro"



27 de Março "Dia Nacional do Dador de Sangue"




A 27 de Março 1985 morria a fadista Maria Albertina.



A 27 de Março de 1968, morria o astronauta soviético Yuri Gargarine, o primeiro homem no espaço.

A 27 de Março do ano 483 a.C., era inaugurado o Parthenon de Atenas.

A 27 de Março de 1970, nasce, em Long Island, Nova Iorque, Mariah Carey

A 27 de Março, comemora-se o Dia Mundial do Teatro.

Wilhelm Conrad Röntgen nasceu em Lennep/Alemanha a 27 de março de 1845



Wilhelm Conrad Röntgen nasceu em Lennep/Alemanha a 27 de março de 1845 e morreu em Munique/Alemanha a 10 de fevereiro de 1923, foi um físico alemão que, em 8 de novembro de 1895, produziu radiação electromagnética nos comprimentos de onda correspondentes aos actualmente chamados raios X.
Röntgen nasceu em Lennep, na Alemanha, filho de um tecelão.
A sua família mudou-se para a Holanda (Apeldoorn) quando ele tinha três anos.
Recebeu a sua educação primária no Instituto de Martinus Herman van Doorn.
Depois estudou na Escola técnica de Utrecht, de onde foi expulso por supostamente realizar uma caricatura de um de seus professores, acto que negou cometer.
Em 1865 foi reprovado por um dos professores que haviam participado na sua expulsão e não entrou para a Universidade de Utrecht.
Depois foi admitido na Politécnica de Zurique para estudar engenharia mecânica, sem ter o título de bacharel.
Em 1869 graduou-se com um Ph.D. da Universidade de Zurique, com a tese Studien über Gase.
Em 1874 tornou-se conferencista da Universidade de Estrasburgo e em 1875 chegou a ser professor da Academia de Agricultura de Hohenheim, Württemberg.
Em 1876 voltou a Estrasburgo como professor de física e, em 1879, chegou a diretor do Departamento de Física da Universidade de Giessen.
Em 1888 foi físico chefe da Universidade de Würzburg e em 1900 físico chefe da Universidade de Munique, por petição especial do governo da Baviera.
Durante 1895, Röntgen testou equipamentos desenvolvidos pelos seus colegas Ivan Pulyui, Heinrich Hertz, Johann Wilhelm Hittorf, William Crookes, Nikola Tesla e Philipp Lenard.
Estudou a propagação dos raios catódicos fora do tubo, o que não era possível de ser constatado dada a sua intensa luminosidade.
Ao cair da tarde de 8 de Novembro de 1895, Röntgen decidiu confirmar isso.
Envolveu o tubo que testava com uma cobertura de papelão preto e, por algum tempo, ficou observando as descargas elétricas que lhe aplicava.
Quando já estava acostumado à visão no escuro, Röntgen percebeu que um cartão de platinocianeto de bário brilhava debilmente durante as descargas. Convenceu-se, então, de que os raios catódicos não saiam do tubo e, portanto, não poderiam estar a provocar tal fenómeno.
Röntgen deduziu que um novo tipo de raio podia ser o responsável pelo fenómeno.
O dia 8 de Novembro era uma sexta-feira, por isso ele aproveitou o fim de semana para repetir as suas experiências e tomar as primeiras notas.
Nas semanas seguintes comeu e dormiu no seu laboratório, à medida que investigava muitas das propriedades dos novos raios, que designou temporariamente de Raios X, utilizando a designação matemática para algo desconhecido.
Apesar dos novos raios, por ele descobertos, terem passado a ser chamados de raios de Röntgen, ele sempre preferiu a designação de Raios X.
A descoberta dos Raios X por Röntgen não foi acidental mas incidental.
Com as investigações que ele e os seus colegas estavam a desenvolver, em diversos países, a descoberta era iminente.
De fato, ele tinha planeado usar um écran na próxima etapa das suas investigações e, certamente, faria a descoberta após esse passo.
Num dado momento, enquanto investigava a capacidade de vários materiais de reterem os raios, Röntgen colocou uma peça de chumbo em posição, enquanto ocorria uma descarga, e viu assim a primeira imagem radiográfica.
Numa entrevista a um reporter de nome H. J. W. Dam, da revista canadense McClure's Magazine, Röntgen descreveu: "Estava a trabalhar com tubos Crooke cobertos com uma proteção de papelão preto. Um pedaço de papel de platinocyanoide de bário estava sobre o banco. Vi passar uma corrente através do tubo e notei uma linha escura peculiar sobre o papel.”
O artigo original de Röntgen, "Ueber Eine Neue Art von Strahlen - Sobre uma nova espécie de Raios", foi publicado 50 dias depois, em 28 de Dezembro de 1895.
A 5 de Janeiro de 1896, um jornal austríaco relatou a descoberta, por Röntgen, de um novo tipo de radiação.
Após a descoberta dos raios X, Röntgen recebeu o título de Doutor Honorário em Medicina, da Universidade de Würzburg.
Entre 1895 e 1897, Röntgen publicou três artigos a respeito dos raios X.
Até os dias actuais, nenhuma das suas conclusões foi considerada falsa.
Actualmente, Röntgen é considerado o pai da Radiologia de Diagnóstico - a especialidade médica que utiliza imagem para o diagnóstico de doenças.
Devido à sua descoberta, Röntgen foi laureado com o primeiro Nobel de Física, em 1901.
O prémio foi-lhe concedido "em reconhecimento aos extraordinários serviços que a descoberta dos notáveis raios que levam seu nome possibilitaram".
Röntgen doou a recompensa monetária à sua universidade, convicto de que a ciência deve estar ao serviço da humanidade e não do lucro.
À semelhança da escola científica alemã da época e da mesma forma que Pierre Curie faria vários anos mais tarde, ele rejeitou registrar qualquer patente relacionada com a sua descoberta.

Serguei Mironovich Kirov nasceu em Urjum/Rússia a 27 de março de 1886



Serguei Mironovich Kirov nasceu em Urjum/Rússia a 27 de março de 1886 e morreu, assassinado pelos inimigos da Revolução de Outubro e do Socialismo, em 1 de dezembro de 1934, com 48 anos, foi um dos principais líderes bolcheviques.
Nasceu como Serguei Mironovich Kostrikov, de uma família pobre de Urjum, assumindo depois o nome de ""Kirov".
Ficou órfão muito cedo. Após separação dos pais, Miron Kostrikov, a sua mãe morreu no ano seguinte, passando a viver com sua avó até aos 7 anos, idade a partir da qual passou a residir num orfanato.
Em 1901, um grupo de ricos “benfeitores” forneceu uma bolsa para Kirov frequentar uma escola industrial em Kazan, onde se formou em Engenharia, mudando-se para Tomsk em seguida.
Com a grande crise política e social vivida pela Rússia no início do século XX, Kirov tornou-se marxista e filiou-se no Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), em 1904.
Kirov participou na Revolução Russa de 1905, chegando a ser preso e mais tarde libertado, ocasião em que se posicionou como bolchevique.
Em 1906, Kirov voltou à prisão, permanecendo preso por mais de três anos, desta vez por impressão de literatura ilegal.
Logo após sua libertação, como bom revolucionário, voltou às actividades revolucionárias.
Após ser novamente preso por impressão de literatura ilegal e após um ano de custódia, Kirov afastou-se para o Cáucaso, onde permaneceu até à abdicação de Nicolau II.
É durante o período no Cáucaso que adopta o nome de Kirov, um pseudónimo para escrever, assim como outros líderes revolucionários russos. O nome "Kir" remeteu-lhe a um rei e guerreiro persa.
Ainda nessa época, encabeçaria uma administração militar bolchevique em Astracã.
Passada a Revolução de Outubro de 1917, Kirov lutou na Guerra Civil até 1920, em que os bolcheviques acabariam por vencer.
Em 1921 e até 1926, liderou a organização no Azerbaijão.
Em 1923 Kirov foi eleito para o Comité Central.
Após a morte de Lenin, já com a liderança de Stalin, Kirov foi nomeado liderar a secção do partido em Leningrado.
Por volta de 1930, a popularidade de Kirov era crescente, sendo já considerado como um dos possíveis sucessores de Stalin, quando este deixasse a direção do Partido e do Governo Soviético.
Mais tarde, em 1934, Stalin sugeriu a Kirov que trabalhasse com ele em Moscovo, o que não se veio a concretizar, continuando a desempenhar as suas tarefas em Leningrado.
Em 1 de Dezembro de 1934, Kirov foi assassinado por Leonid Nikolaev no Instituto Smolny, em Leningrado.
Nikolaev saiu de um WC e seguiu Kirov em direção ao seu gabinete, atirando pelas costas, à traição!
Foi imediatamente preso, no local do crime e revelou-se ser membro de um grupo contra-revolucionário clandestino constituído por elementos do grupo zinivievista anti-soviético de Leninegrado.
Este crime, de um dirigente favorito do Partido e da classe operária, provocou a ira e um profundo pesar nos trabalhadores de todo o país.
As investigações posteriores vieram a confirmar que os verdadeiros, directos e efectivos organizadores do assassínio, assim como a preparação do assassínio de outros membros do Comité Central, tinham sido Trostki, Ziniviev, Kamenev, Bakaev, Evdokimov, Pikel, I.N.Smirnov, Mratchkovski, Vaganian, Reingold e outros.
Reconheceram publicamente os seus delitos e foram condenados em 1936.
O Partido considerou a morte Kirov como uma tragédia, foi enterrado no Kremlin e teve um funeral de Estado.
Muitas cidades, ruas e fábricas passaram a ter seu nome, incluindo as cidades de Kirov (oficialmente Vyatka), Kirovsk (Oblast de Murmansk), Kirovogrado (Kirovohrad em ucraniano), Kirovabad (hoje Ganja, Azerbaijão) e Kirovakan (hoje Vanadzor, Arménia), também a estação Kirovskaya, do Metro de Moscovo (agora Chistiye Prudy), Balé Kirov e a enorme fábrica Kirov, em São Petersburgo.
Na cidade de Kirov, uma competição de patinagem de velocidade foi chamada Priz Imeni S.M. Kirov em sua homenagem.
Os inimigos da Revolução de Outubro e do Socialismo, na sua acção contra-revolucionária a favor do capitalismo sempre especularam com o assassínio de Kirov, dos modos mais ignóbeis!
Por muitos anos, uma imensa estátua de Kirov feita em granito e bronze dominou sobre o panorama da cidade de Baku.
O monumento, que foi erigido num monte, em 1939, foi desmantelado pelos inimigos do socialismo e lacaios do capitalismo em janeiro de 1992, após a traição de Gorbachov e o Azerbaijão conquistar a sua “dependência do imperialismo”.
A Revolução de Outubro, os bolcheviques e o Povo Soviético serão sempre a inspiração dos revolucionários em todo o mundo e o SEU EXEMPLO SERÁ SEGUIDO, pois a LUTA CONTINUARÁ, pelo Socialismo e pelo Comunismo!

José Magro, destacado militante e dirigente do PCP nasceu em Lisboa, na freguesia operária de Alcântara a 27 de Março de 1920



José Magro, destacado militante e dirigente do PCP nasceu em Lisboa, na freguesia operária de Alcântara a 27 de Março de 1920, participou activamente nas lutas estudantis de 1937/1942.
Foi ainda enquanto estudante que, em 1940, aderiu ao PCP, cujo quadro de funcionários clandestinos integrou desde 1945.
Pouco depois, foi destacado para funcionário do Movimento de Unidade Nacional Antifascista (MUNAF), tarefa que assegurou durante três anos. No cumprimento dessas tarefas, deslocou-se para o Norte do País, de forma a assegurar um contacto regular com o presidente do Conselho Nacional do MUNAF, general Norton de Matos, que residia em Ponte de Lima.
Em 1946, está entre os militantes que participam no histórico IV Congresso do PCP.
Três anos depois, após a campanha presidencial de Norton de Matos, José Magro voltou ao quadro de funcionários do PCP, começando por integrar a direcção da organização do Porto.
Mas devido à vaga de prisões ocorrida nesse ano – Álvaro Cunhal, Militão Ribeiro, Sofia Ferreira, António Dias Lourenço, Georgete Ferreira, entre outros – voltou para Lisboa, tendo como tarefa principal assegurar o controlo do conjunto de empresas dos arredores de Lisboa.
Por essa altura, foi cooptado para membro suplente do Comité Central do PCP.
Em Janeiro de 1951 é preso pela primeira vez. Submetido às mais violentas torturas, recusou-se sempre a prestar declarações. Libertado em Fevereiro de 1957, regressa à clandestinidade, desenvolvendo a sua actividade primeiro no Norte e novamente em Lisboa, desta vez na preparação das «eleições» presidenciais de 1958.
No ano anterior, participara no V Congresso do Partido, no qual seria eleito para o Comité Central.
Novamente preso em 1959 e novamente sujeito a violentas torturas, José Magro manteve a sua postura firme perante os carcereiros.
Em Dezembro de 1961 está entre os participantes na histórica fuga de Caxias no carro blindado – de que foi o principal organizador.
De volta à liberdade, regressa também à luta, assumindo um papel destacado na grande jornada de luta de 1.º de Maio de 1962. Mas seria novamente preso, só saindo da prisão no dia 27 de Abril de 1974. Tinha, então, 54 anos, 21 dos quais passados na prisão.
Depois do 25 de Abril, foi membro da Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP e deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República.
Posteriormente, foi responsável pela direcção das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Foi reeleito para o Comité Central do Partido em todos os congressos, até à sua morte em Fevereiro de 1980.
Podemos justamento considerá-lo como um dos construtores do PCP!

quinta-feira, 26 de março de 2015

Paladares Genuinus - A essência de Trás-os-Montes





A Paladares Genuinus faz-lhe chegar produtos que não encontra em mais nenhum lugar. Estes são o resultado de um processo feito sob a égide do carinho, do tradicionalismo e da ancestralidade. São produtos transmontanos, feitos pelas gentes que respeitam uma região que, por si só, conta uma história.
A Paladares Genuinus leva até ao conforto da sua casa ou do seu negócio as histórias, as experiências, unificadas em produtos de qualidade superior. Em 48 horas garantimos a entrega das iguarias, assim como deixamos a certeza de que todos os produtos são captados directamente da origem, garantindo-lhes um selo ímpar: o de genuínos produtos transmontanos.

O INSULTO!


Por Baptista-Bastos
http://www.cmjornal.xl.pt/
Num conclave do PSD, Passos Coelho apareceu na defesa da ministra Maria Luís, a qual, dias antes, trémula de orgulho, afirmara, à puridade, que o Governo tinha os cofres cheios de dinheiro. E Passos, muito feliz, acrescentou: ao contrário do que sucedia com o Governo anterior. Como o têm dito economistas de todas as cores, a verdade não é esta, e a teoria da bancarrota só faz sentido para quem é mentiroso, e usa o imbróglio como lança para alcançar ou permanecer no mando. Infelizmente, este Governo, com as práticas demonstradas ao longo de quatro anos pavorosos, repletos de escândalos, de confrontos com a própria noção de república, tem sido, é, o maior aborto democrático e o mais grave insulto a todos nós. Os próprios conceitos sociais-democratas têm sido espezinhados por este grupo que trepou ao poder. Um livro indispensável, ‘Tratado sobre os nossos actuais descontentamentos’, de Tony Judt (Edições 70/2010), devia ser leitura recomendada aos jovens militantes do PSD. Porém, desconfio de que poucos o terão lido, inclusive Passos Coelho, cujos interesses culturais e curiosidades literárias são-nos completamente desconhecidos. Talvez estejamos no turbilhão de uma profunda mudança, cujas conveniências escapam ao modelo de humanismo no qual, mal ou bem, temos vivido. Inclino-me a admitir o facto. Mas também não conjecturo um grupo de serventuários tão inepto e iletrado como este a servir essa transformação. Se o faz, desobedecendo ou ignorando as leis da convivência social e da cordialidade mais rudimentares, dá como resultado a frase execranda de Maria Luís e o apoio despudorado de Pedro Passos Coelho. Portugal estrebucha na miséria, com fome, sem esperança e sem norte, e aqueles dois bolçam em nós o critério do cofre cheio, como no tempo do Salazar. Com, entre outras, uma diferença: o Salazar era um conhecedor da língua, por frequentador diurno e nocturno do Padre Vieira, e aqueles que tais nem sabem quem este foi. A pátria está dividida, mas o desvio de vida e de consciência acabará, talvez mais cedo do que se pensa, e o episódio Passos Coelho e os seus, não serão mais do que isso mesmo: um episódio. Nefasto, bem entendido, mas episódio, circunscrito a um tempo em que a mentira vicejou.