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sábado, 28 de março de 2015

REAL COMBO LISBONENSE - O que é que você fazia?

A 28 de Março de 2008 - A Madeira tem em Alberto João Jardim "um exemplo supremo na vida democrática do que é um político combativo", afirma, no Funchal, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que descreveu o desenvolvimento local como "obra ímpar"

A 28 de Março de 20007 - É inaugurada em Serpa, distrito de Beja, a maior central solar do mundo.

A 28 de Março de 2004 - Morre o ator britânico Peter Ustinov

A 28 de Março de 1985 - Morre o pintor de origem russa Marc Chagall

A 28 de Março de 1941 - A escritora inglesa Virginia Woolf suicida-se no rio Ouse

A 28 de Março de 1939 -- Final da Guerra Civil de Espanha com a rendição de Madrid às forças do general Francisco Franco



28 de Março de 2015 - Dia Nacional da Juventude

28 de Março de 2015 - Dia Nacional dos Centros Históricos

A 28 de Março de 1977, Portugal solicita formalmente a adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE).




Máximo Gorki, pseudónimo de Aleksei Maksimovich Peshkov nasceu em Nijni Nóvgorod/Rússia a 28 de março de 1868



Máximo Gorki, pseudónimo de Aleksei Maksimovich Peshkov nasceu em Nijni Nóvgorod/Rússia a 28 de março de 1868 e morreu em Moscovo a 18 de junho de 1936, foi um escritor, romancista, dramaturgo, contista e ativista político russo.
Gorki foi escritor de escola naturalista que formou uma espécie de ponte entre as gerações de Tchekhov e Tolstoi, e a nova geração de escritores soviéticos.
Gorki nasceu em um meio social pobre, em Nizhny Novgorod, cidade que em 1932 passou a se chamar Gorki. O nome da cidade foi revertido para o nome original em 1991 em regime capitalista.
Órfão de pai, Gorki foi criado pelo avô materno que era tintureiro.
Em 1878, quando sua mãe faleceu teve que deixar a casa do avô para ir trabalhar.
Foi sapateiro, desenhador e lavador de pratos num navio que percorria o Volga, onde teve contato com alguns livros emprestados pelo cozinheiro, o que acabou por despertar a sua consciência política.
Em 1883, com apenas 15 anos, publica dois romances, Romá Gordieiev e Os Três.
Aos 16 anos, muda-se para Kazan, onde tenta cursar gratuitamente a universidade, porém, não consegue e, frustrado, vai trabalhar como vigia num teatro para sobreviver.
Mais tarde torna-se pescador no mar Cáspio e vendedor de frutas em Astrakan.
Como a situação não melhorava, decide ir em busca de melhores oportunidades, e viaja para Odessa com um grupo de nómadas que iam de cidade em cidade à procura de emprego.
Assim, ele exerceu várias profissões, sofre com a miséria, a fome e o frio.
Aos 19 anos volta a morar em Kazan, inicia a sua actividade na vida política, lê Marx e segue os passos de Lenin.
Em 1890 é preso em Nijni-Nóvgorod, acusado de exercer atividades subversivas, pouco tempo depois, foi posto em liberdade e volta a viajar, sem destino.
Publica o seu primeiro conto em 1892, intitulado Makar Tchudra, e, para desviar a atenção das autoridades, que o vigiavam, adopta o pseudónimo Máximo Gorki, o que lhe facilitou um emprego no jornal de Samara, o Saramarskaia Gazieta.
Assim, consegue grande alcance, tanto como jornalista quanto como escritor.
Logo a seguir, Gorki aderiu novamente ao marxismo e militou em inúmeros grupos revolucionários, o que lhe resultou em mais uma temporada na prisão.
Após sair da prisão em 1901, começa a escrever para teatro, escreve Pequenos Burgueses, peça teatral, a qual, segundo críticos atuais, se Gorki escrevesse hoje, não mudaria uma única palavra.
O texto foi concebido em 1900, quando ainda se encontrava preso e Gorki trabalhou algum tempo na peça, até que ela atingisse uma forma satisfatória.
No início tinha o título de: Cenas em Casa dos Bessemov, Esboço Dramático em Quatro Atos.
Na verdade, a peça não segue uma linha de ação única, mas é antes um mosaico de situações e personagens representativas da vida russa da época.
As personagens de Pequenos Burgueses vivem num meio mesquinho, revelando-se quase sempre impotentes para vencer as barreiras desse meio. A impotência, em vários níveis, é o único elemento comum a todas elas. Cada um por seus motivos não consegue romper o asfixiante círculo familiar. A peça mostra o conflito entre os membros de uma família de comerciantes, dominada pela figura do pai autoritário que reprime os impulsos do filho intelectual e da filha deprimida. O único insurgente é o filho adotivo, o ferroviário Nill, que Gorki elege como uma espécie de operário do ano, isto é, um herói que vai conduzir a Rússia à revolução.
Ainda em 1901, em julho, escreve Ralé, peça em que a fala é menos pronunciável e os gestos reconstituídos que o intangível fluxo de almas humanas no interminável e escorregadio contato de uma com as outras. A peça reúne suas cambiantes sobre um foco definido e sua conclusão tem uma firmeza clássica.
Em 1902 acontece a estréia de Pequenos Burgueses no Teatro de Arte de Moscovo, e a peça obtém um grande sucesso, mesmo com os cortes impostos pela censura.
Toma parte, em 1905, na primeira revolução que pretendia derrubar o Czar Nicolau II da Rússia, e após o fracasso da intentona, acabou preso por subversão na cadeia de São Pedro e São Paulo, em São Petersburgo.
No ano seguinte, porém, com a ajuda de outros intelectuais e sob fortíssima pressão da comunidade internacional, as autoridades russas foram obrigadas a libertá-lo.
Organiza, a seguir, o jornal Nóvaia Jizni (Vida Nova), mas é obrigado a abandonar a Rússia.
Vai para os Estados Unidos, mas sua permanência é dificultada pelo embaixador russo, e, é vigiado pelo dono de um jornal de grande alcance, que o acusa de imoralidade pública já que ele se casara pela terceira vez.
Juntamente com sua mulher Maria Budberg, refugia-se em Staten Island, viaja então para a Itália e, em 1906 fixa sua residência em Capri, onde cria uma escola para imigrantes revolucionários que vai até 1914.
Lá, escreve em 1906, Os Bárbaros, a peça de teatro, Os Inimigos, e o romance Mãe em 1907.
Durante esse tempo de tranqüilidade em Capri escreve, Os Últimos em 1908, Gente Esquisita em 1910, Vassa Alheleznova em 1911, Os Kykov em 1912, e a trilogia autobiográfica: Infância', Ganhando meu pão e Minhas Universidades em 1912-13.
Mas a sua obra-prima seria mesmo A Confissão, escrita em 1908.
Com o início da Grande Guerra em 1914, Gorki regressa à Rússia, dirige um jornal mensal Liétopis (crónica). Acompanha a revolução e torna-se grande amigo de Lenin.
Em 1921 adoece gravemente dos pulmões e volta para a Itália, em busca de um clima melhor, permanecendo em Sorrento durante vários anos.
Ali escreve Recordações sobre Lênin em 1924, Os Artamonov em 1925 e A vida de Klim Samgin em 1927-36.
Apesar de sua amizade com Lenin, o escritor só retornou definitivamente à Rússia em 1928, quando então, Gorki decide estabelecer-se definitivamente na União Soviética, apesar de sua saúde precária, transformando-se de imediato na maior figura literária do socialismo.
Escreve então Yegor Bolychov, retratando o fim da classe média por meio da história de um comerciante.
Em 1933, funda, com o apoio de Stálin, o Instituto de Literatura Máximo Gorki, uma incrível iniciativa de um célebre escritor, que não chegara a terminar o ensino secundário e sempre sonhara em tirar um curso superior.
Ainda estava escrevendo A vida de Klim Samgin, quando morreu de pneumonia, em 18 de junho de 1936.
Foi sepultado com todas as honras oficiais e seu féretro acompanhado por Stálin e Molotov.

Sebastián Francisco de Miranda Rodríguez nasceu em Caracas/Venezuela a 28 de março de 1750



Sebastián Francisco de Miranda Rodríguez nasceu em Caracas/Venezuela a 28 de março de 1750 e morreu em San Fernando/Cádiz/Espanha a 14 de julho de 1816, foi um general venezuelano, considerado como precursor da emancipação americana do Império espanhol, conhecido como «El Primer Venezolano Universal», «El Americano más Universal» e com o nome abreviado de Francisco de Miranda, foi o criador da ideia de Colômbia como nação e combatente destacado nos três continentes: África, Europa e América.
Viajou durante grande parte da sua vida, participando em conflitos armados ao serviço de diversos países, entre os quais se destacam três guerras a favor da democracia: a independência dos Estados Unidos, a revolução francesa, acontecimento do qual foi protagonista destacado, pelo qual lhe foi outorgado o título de herói da revolução, e as guerras de independência hispanoamericana.
Apesar de ter fracassado na hora de pôr em prática os seus projectos, o seu ideal político perdurou no tempo e serviu de base para a fundação da Grande Colômbia e os seus ideais independentistas influiram em destacados lideres da emancipação, como Simón Bolívar e Bernardo O'Higgins .
O seu nome está gravado no Arco do Triunfo em París. A sua fotografia está na Galería dos Personagens, no Palácio de Versalles e a sua estátua encontra-se em frente da do General Kellerman, no Campo de Valmy, França.
A sua maior contribuição é provavelmente na luta para a libertação das colónias da Espanha na América do Sul. Miranda teve a visão de um grande império independente ,que consistia em todos os territórios que estavam em poder dos espanóis e portugueses, começando com os territórios da margem do Río Mississipi até à Terra do Fogo, no çponto mais a sul do continente.
Com a ajuda britânica, Miranda realizou uma invasão da Venezuela em 1806. Chegou ao porto de La Vela de Coro a 3 de agosto, onde a bandeira venezuelana tricolor foi içada pela primeira vez, mas ao não encontrar apoio popular, reembarcou dez dias depois.
A 19 de abril de 1810, a Venezuela iniciou o seu processo independentista, pelo que Simón Bolívar persuadiu Miranda de voltar à sua terra natal, onde o fizeram general no exército revolucionário. Quando o país declarou formalmente a independência a 5 de julho de 1811, ele assumiu a presidência com poderes ditatoriais.
As forças realistas contra-atacaram mas Miranda era incapaz de passar à ofensiva pelas constantes deserções nas suas forças.
Miranda tentou resistir ao ataque realista mas a queda de Puerto Cabello em mãos espanholas, a rebelião dos escravos de Barlovento, assim como o crescente número dos exércitos espanhóis que o atacavam, tornaram impossível resistir.
Temendo uma derrota brutal e desesperado, Miranda, para evitar maiores males ao seu povo, assinou um Armisticio com os espanhóis em julho de 1812, na cidade de San Mateo.
Enquanto Miranda esperava no porto de La Guaira, para embarcar para o exterior, um grupo de oficiais, entre eles Bolívar, descontentes com a capitulação de Miranda prenderam-no e entregaram-no aos espanhóis aquele que até aí era o lider dos independentistas.
Miranda foi transportado para o Castelo de San Felipe de Puerto Cabello, donde no principio de 1813 escreve desde a sua cela um memorial à Real Audiência de Caracas exigindo o cumprimento da capitulação de San Mateo.
A 4 de junho de 1813 foi transferido para Espanha e encerrado no calabouço do Presídio das Quatro Torres do Arsenal da Carraca, em San Fernando.
Ali só recebeu algumas notícias e ajuda de alguns amigos.
Miranda planeou escapar até Gibraltar mas um ataque de apoplexia frustou os seus planos e morre aos 66 anos, a 14 de julho de 1816.

Miguel Hernández morreu no seminário de San Miguel, convertido em prisão pelos fascistas espanhóis, com tuberculose pulmonar aguda, a 28 de março de 1942



Miguel Hernández morreu no seminário de San Miguel, convertido em prisão pelos fascistas espanhóis, com tuberculose pulmonar aguda, a 28 de março de 1942, foi um poeta espanhol, cultivador de uma poesía vigorosa do clamor épico, lutador antifascista que se alistou voluntariamente nol exército da República e levou a todas as frentes a sua valentía do homem e da sua voz de poeta.

Ventos do povo levam-me

Ventos do povo me levam,
Ventos do povo me arrastam,
Me espalharem o coração
E me aventan a garganta.

Os bois dobram a face,
impotentemente mansa,
Frente dos castigos:
Os leões a erguem
E ao mesmo tempo punem
Com sua gritante zarpa.

Não sou de um povo de bois,
Que sou de um povo que penhoram
Jazidas de leões,
Desfiladeiros de águias
E cordilheiras de touros
Com o orgulho no haste.
Nunca medraron os bois
Em charneca de espanha.
Quem falou de deitar um jugo
Sobre o pescoço dessa raça?
Quem pôs ao furacão
Nunca nem yugos nem obstáculos,
Nem quem ao raio pausada
Prisioneiro em uma jaula?

Asturianos de braveza,
Bascos de pedra blindada,
Valencianos de alegria
E castellanos de alma,
Labrados como a terra
E nariz como as asas;
Andaluzes de relámpagos,
Nascidos entre guitarra
E forjados nos yunques
Torrenciais das lágrimas;
Extremeños de centeio,
Galegos de chuva e calma,
Catalães de firmeza,
Aragoneses de casta,
Murcianos de dinamite
Frutalmente propagada,
Leoneses, navarros, donos
Da fome, o suor e o machado,
Reis da exploração mineira,
Senhores da transformação forfetários,
Homens que entre as raízes,
Como raízes gallardas,
Vas da vida à morte,
Vas a nada a nada:
Yugos los querem pôr
Gentes da erva má,
Yugos que vocês de deixar
Desfeitos sobre os seus ombros.
Crepúsculo dos bois
Estamos a começar a assistir o alba.

Os bois morrem vestidos
De humildade e cheiro de concorda:
As águias, os leões
E os touros de arrogância,
E por trás deles, o céu
Nem se turva nem se acaba.
A agonia dos bois
Tem pequena a cara,
A do animal homens
Toda a criação agranda.

Se me vou morrer, que me morrer
Com a cabeça muito alta.
Morto e vinte vezes morto,
A boca contra a hierba,
Terei trabalhosas os dentes
E decidida a barba.

Cantando espero à morte,
Que há ruiseñores cantando
Além dos espingardas
E no meio das batalhas.

Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo, escritor, historiador, jornalista, político e poeta português, nasceu em Lisboa a 28 de Março de 1810



Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo, escritor, historiador, jornalista, político e poeta português, nasceu em Lisboa a 28 de Março de 1810 e faleceu na Quinta de Vale de Lobos, Azoia de Baixo, Santarém a 18 de Setembro de 1877, com 67 anos
Frequentou a Academia Real de Marinha, a Aula do Comércio e a de Diplomática.
Nunca tendo podido frequentar a Universidade, a sua restante formação deve-se a um esforço de autodidacta.
O contacto com a literatura romântica alemã e inglesa e o convívio com figuras liberais levaram-no a ser na literatura um dos introdutores do romantismo em Portugal, juntamente com Almeida Garrett, e, na política, a tomar claras opções liberais na luta que se desenhava entre partidários de D. Pedro e miguelistas.
Esta opção levou-o ao exílio em Inglaterra e França, tendo-se juntado às tropas liberais na ilha Terceira em 1832.
Como soldado, tomou parte no desembarque do Mindelo e nas lutas que se lhe seguiram.
Depois da vitória liberal torna-se bibliotecário da Biblioteca do Porto e mais tarde na da Ajuda, onde executou importantes trabalhos de recolha e preservação do acervo bibliográfico português.
Datam dessa época o seu interesse pela poesia e os primeiros trabalhos jornalísticos.
A sua bibliografia, vastíssima, abarca da poesia ao romance, ensaio, conto e sobretudo é notável a sua obra historiográfica.
Obras mais importantes: História de Portugal; Opúsculos; Lendas e Narrativas; O Monge de Cister; Eurico o Presbítero; História do Estabelecimento da Inquisição em Portugal; Cartas de Vale de Lobos; A Harpa do Crente; Eu e o Clero; O Pároco da Aldeia; A Voz do Profeta, etc.
Desiludido da vida literária e política da capital, refugiou-se em Vale de Lobos, tornando-se agricultor e aí acabando os últimos dias.

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