Previsão do Tempo

sábado, 5 de setembro de 2015

As três Marias mal-fodi***



As três Marias mal-fodi***

Por Elisabete Rodrigues

Foto: Elisabete Rodrigues

A interacção entre as pessoas varia muito conforme o contexto, claro está. No espaço cibernético ela ganha contornos bem particulares. Na hora de opiniar sobre as banalidades do quotidiano ou em relação às grandes questões que preocupam a humanidade, as certezas parecem maiores e a boca enche-se de verdades insofismáveis. As discordâncias ganham muitas vezes uma dimensão hiperbólica, grosseira e grotesca, que não encontramos nas interações face-a-face com tanta frequência. Talvez haja alguma semelhança com o que acontece no trânsito, onde o vernáculo surje igualmente com maior facilidade.
Nos comentários às minhas crónicas fui-me dando conta da existência das mal-fodi*** enquanto referência cultural deste mundinho que é tão nosso. Pelas minhas contas podem identificar-se pelos menos três tipos diferentes de mulheres mal-fodi***. A extensiva e cuidada análise de conteúdo não revelou um equivalente masculino, o que me faz supor que os homens são, em geral, pessoas bem-fodi***

A primeira mal-fodi** que consegui identificar é a Maria mandona, super focada no seu trabalho e na progressão na carreira. Como se pode imaginar, se fosse bem-fodi** esta Maria dedicar-se-ia com mais empenho à família e aos filhos e estaria menos preocupada em ganhar dinheiro.

A segunda mal-fodi** é a Maria mal-disposta, sempre a resmungar com tudo e com todos, azeda e até um pouco triste com a vida. Neste caso, a ser bem-fodi**, a Maria mal-disposta, ao invés de passar o dia de mau-humor, passá-lo-ia a cantarolar musiquinhas alegres, a sorrir para o mundo e a apanhar flores e amoras silvestres no campo. Quem não gosta mais desta Maria?

A terceira e última Maria mal-fod** é aquela mulher que pensa, fala ou escreve sobre machismo, dominação masculina e desigualdade entre géneros. Trata-se da mal-fodi** que não quer reproduzir a estrutura social de subjugação feminina e luta, na medida do que lhe é possível, pela mudança social e emanciapação das mulheres. Tendo em conta as minhas crónicas, pelos vistos, eu sou muitas vezes enquadrada neste sub-tipo. Maria Elisabete, a mal-fodi***, dizem alguns dos meus leitores. A ser bem-fodi*** esta Maria passaria o dia a ler romances e a sonhar com o príncipe encantado, até ao dia em que seria libertada da masmorra pelo homem da sua vida. Depois disso deixaria de trabalhar e começava a parir criancinhas.

A figura da mal-fodi** é uma expressão desta estrutura de desigualdades entre homens e mulheres. A mulher é apresentada como um sujeito passivo, ou seja, a pessoa que é fodi** por outro, quando o sexo, tal como o tango, se dança a dois.

A raiva que encontro neste tipo de comentários, a meu ver, só pode ser lida tendo em conta uma enorme vontade de preservar o mundo tal como está e muito medo da mudança. Ou serão eles os mal-fodi***?

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

ANTÓNIO ALEIXO SEMPRE ACTUAL!

Pensamento do Dia!

O Governo e os Velhos

Soube-se que o Governo acabou de aprovar legislação que criminaliza o abandono dos “velhos”. Então agora leiam o texto abaixo.
 



Por Carlos Paz, professor universitário (na foto)

Este País é uma MERDA para os Velhos!
(nota: estou de férias; estou-me cagando para a linguagem; quem não gostar não leia)


Durante 4 anos a atual maioria PSD/CDS dedicou-se ao combate aos idosos (reformados, pensionistas) através de cortes nos rendimentos, na saúde e nos apoios sociais.
Combateu de forma torpe tudo o que cheirava a “reformado” como se os velhos fossem só e exclusivamente “custos para o Estado”. Houve mesmo um deputado que resolveu dizer que o País sofria de uma doença a que apelidou de “Peste Grisalha” (recordo que este CABRÃO DE MERDA é candidato a deputado (e VAI SER ELEITO) pelo Distrito da GUARDA, ironicamente uma das regiões mais envelhecidas do País).
Conseguiu, através de uma série de “perfis falsos” nas redes sociais e de “jornalistas arregimentados” (mais tarde contratados como assessores para os gabinetes políticos) fomentar uma Guerra intergeracional convencendo os mais novos que todas as suas desgraças (desemprego, miséria, cortes na educação) eram só e exclusivamente por culpa dos Velhos.
Mas agora chegámos ao período eleitoral. São precisos VOTOS. E, os votos dos mais velhos são realmente muito importantes: primeiro porque ainda estão em Portugal (muitos dos mais novos, como eu, para ganhar a vida não estarão em Portugal no dia das eleições – e, uma vez que a maioria não é emigrante formal, não tem qualquer modo de exercer o seu direito ao voto); depois porque os mais velhos são, tradicionalmente, muito menos abstencionistas; finalmente, porque são, por definição, um eleitorado mais conservador (mais próximo do poder instalado).
Então era necessário pensar em algo que fizesse os Velhos esquecer os maus tratos a que foram sujeitos pelo atual governo. E se bem pensaram, melhor fizeram!
Quais são os maiores MEDOS de um idoso? São dois:
1) O isolamento;
2) A incapacidade de defesa perante o Mundo que o rodeia (qualquer idoso sabe que já não tem a forma física e mental para resistir).
Resposta: o governo, o MESMO governo de PSICOPATAS, que instigou (e financiou nas redes sociais e nos média) uma guerra aberta aos idosos, resolveu publicar legislação que criminaliza o “abandono” (isolamento) e os “maus tratos” (incapacidade de defesa) aos idosos.
Só existe um problema: a legislação não pode ser aplicada. Não serve para nada. Necessita de alterações aos códigos para ser aplicada. Não tem nenhuma validade prática. Só poderá ser, de facto, tornada legislação por um novo parlamento (o atual está, e vai permanecer, de férias).
Os Ministros são assim tão estúpidos? Publicam legislação que sabem que não pode ser aplicada?
Não. De estúpidos não têm nada. Têm de esperteza saloia. Sabem que não pode ser aplicada. Sabem que não serve para nada. Mas também sabem que assim FINGEM que estão preocupados com aqueles que mais ODEIAM: os IDOSOS (precisam do voto deles)!
É baixo, é mesquinho, é porco, é ordinário, é mal intencionado!
Estou FARTO deste tipo de gente. Estou de férias. Estou-me cagando para a linguagem: quero que vão TODOS (os Governantes, as Oposições bacocas, os perfis falsos, os média arregimentados) para a REAL PUTA QUE OS PARIU!
Estamos conversados.

Biografia do artista de variedades Paulo Portas





São 7 minutos, mas valem a pena. Fiquem com esta pequena biografia do artista de variedades Paulo Portas, membro irrevogável da coligação Portugal À Frente.

4 de setembro de 476 - Queda do Império Romano do Ocidente.

Mais um "êxito" da música popular portuguesa!...



Passeei com o meu amor
Na costa alentejana
Fui ver algumas casas
Para passar o fim-de-semana

Vimos um apartamento
Que da praia estava perto
E desde que foi feito
Nunca tinha sido aberto

Meu amor meteu a chave
Ai que emoção
E se fechar os olhos
ainda sinto a sensação


Refrão:
Tenho um andar novo
Tenho um andar novo
Tenho um andar novo
E muito vou desfrutar

Tenho um andar novo
Tenho um andar novo
Foi ao pé da praia
Que fiquei com um novo andar

É apertadinho
Mas para as férias dá bem
maior que isto
podem crer não me convém

Desde que o comprei
tem estado sempre aberto
o apartamento
que da praia está perto

Não esqueço a primeira vez
que abri o apartamento
e se fechar os olhos
ainda sinto o momento

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Parada militar na Rússia comemorando o fim da 2ª Guerra Mundial 2/09/2015 - Praça Vermelha

Espectacular desfile militar na Rusia comemorando o fim da 2ª Guerra Mundial em 02/09/2015.

Pintura - Caravaggio

China realizou um desfile militar de 12.000 militares a 03/09/2015

Paulo Rangel e os Jotinhas!...


ONDE SE CONTA A VERDADEIRA HISTÓRIA DO SERMÃO DE PAULO AOS "JOTINHAS"

De preto vestido, dedinho espetado,
voz de roberto, está encantado !
Peripatético, a falar aos jotas
sente-se um sábio perante idiotas.
"Eu é que sei, olhem bem p'ra mim,
falo em Bruxelas, ouvem-me em Berlim.
Já fui do governo, quase presidente
(pensa para si, não muito contente,
'foi um pobre tolo que me venceu
e o Grande Chefe devia ser eu.')
E segue o sermão de S. Paulo à jota,
mas ficou-lhe a dor daquela derrota...
"Se eu lhe desse agora a resposta
e o fizesse perder a aposta?"
Pensa o rapaz com os seus botões:
"Lixo o partido que perde eleições,
Lixo-me a mim que pareço tolo,
Mas também te lixo, meu grande parolo;
lixo-te a ti, minha alma danada,
que há cinco anos me deste a banhada!"
Ri-se para dentro, sente-se maroto.
"Vais ver agora, seu rato de esgoto,
Meu grande malandro, palerma sinistro
que até chegaste a primeiro-ministro".
E num arroubo de inspiração,
sabendo-se alvo de toda a atenção,
modula a vozinha de palhaço rico
E grita ao público que assiste ao circo:
"Duvidam vocês, ó pobres rapazes,
que os do PS são muito capazes
De forçar tribunais, comprar magistrados
só para safar os apaniguados?
Mas olhem para nós, gente impoluta,
que manda prender qualquer filho da puta
que roube, enriqueça a receber suborno
ficando o Estado com a ponta de um corno!
Vede os submarinos, olhai o Loureiro,
a Tecnoforma e aquele dos sobreiros,
os do BPN, o gajo de Gaia e outros que tais
E se mais houvesse prendiam-se mais."
Cansado mas feliz, de alma lavada,
Depois de ter dado aquela porrada
Sai o pequenote contente e ufano.
Aplausos, luzes e caiu o pano.

Porto - Ponte D. Maria e comboio foguete



O Comboio Foguete com proveniência de Lisboa com destino a Campanhã Porto.
A viagem inaugural do Foguete, entre Lisboa e o Porto, teve lugar em 9 de Março de 1953 , usando automotoras Fiat. A Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses aprovou o início deste serviço em 15 de Outubro do mesmo ano. Devido ao seu tempo de viagem inicial, de cerca de 4 horas e 20 minutos, tornou-se um ex-libris da época em que foi lançado.
Após ter sido completada a electrificação da Linha do Norte, entre Lisboa e o Porto, em 1966 , os serviços foguete passaram a ser assegurados por composições rebocadas por locomotivas da Série 2500.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Imagem do Porto antigo

Hotel Infante de Sagres 1951


Inaugurado em 1951, o Hotel Infante de Sagres, na praça Filipa de Lencastre, foi o primeiro hotel de luxo da cidade do Porto.
Na altura contava com 67 quartos, sendo que 37 deles já tinham casas de banho privativas, e os restantes estavam equipados com bidé e lavatório.
A sua inauguração, a 21 de junho de 1951, fez-se com toda a pompa e circunstância num baile de gala no Salão Luís XVI, com a atuação de duas orquestras.

SOU TRANSMONTANO

Casos Misteriosos Da História do Eua

Transportes da nova geração!


Duas coisas a ter em conta ao longo da vida!