Previsão do Tempo

terça-feira, 24 de outubro de 2017

NÃO SEJA IMPACIENTE!...


Espectacular!...


63 anos separam estes dois vídeos.


...nem se conseguem notar as "diferenças"!!! Veja se consegue ???

Mónica Narrado, na Catedral da Sagrada Família !!!


UM BELO ESPECTÁCULO !!!


Concerto celebrado na Catedral da Sagrada Família, em Barcelona.

Interpretação de Mónica Narrando, da célebre prece “Amazing Grace”,
acompanhada pela Orquestra Sinfónica Jovem de Barcelona, da Banda de Gaitas  Xuntanza da Catalunha e da Polifonia de Puig-Reig.

A intervenção das gaitas de foles é surpreendente !

A mais perfeita campanha eleitoral!...


sábado, 30 de setembro de 2017

Fragada



Filmado em 2013 entre os Estevais e a Cardanha- Moncorvo

Qual Bomba mãe? Eis a mortífera arma de defesa!...

É para ver até ao fim.

Esta é de profissionais!...


Só visto!...


FAÇO MINHAS ESTAS PALAVRAS...

      FAÇO MINHAS ESTAS PALAVRAS...


Cantor Pedro Barroso confessa que não consegue ser “gay” mas que se sente bem assim
                                                              O cerco
Venho aqui pedir desculpa
de não ser evoluído,
apesar destas campanhas
na rádio, na televisão,
em toda a parte, insistindo
na urgência do assunto…
Eu não consigo gostar;
- não consigo mesmo, pronto.
Sei que pertence ser gay,
toda a gente deve ser.
Mas eu, lamentavelmente
não sou como toda a gente;
Como aconteceu... não sei,
peço desculpa por isso,
mas confesso: sou… diferente.
Sei que vos pode ofender
esta minha enfermidade,
pois um gajo que assim pensa
hoje em dia, não tem nexo;
deveria ser banido,
expulso da comunidade.
É uma vergonha indecente
Gostar de mulher, ter filhos
Casar, afagar, perder-se
Com pessoa doutro sexo!
Uma nojeira repelente;
Dar-lhe, até, beijos na boca
em público! E declarar
Esta sua preferência
Que eu nem sei classificar!
Tenho uma vergonha louca
E desejo penitência
por tal desconformidade,
retardamento, machismo,
doença, fatalidade!
Já tentei tudo: - inscrevi-me
em saunas, aulas de dança
cursos de perfumaria
origami, greco romana,
ioga - para ter ousadia
boxe - p’ra ganhar confiança...
Mas quando chega o momento
De optar… sou… decadente,
Recorrente e insistente.
Opróbrio raro e demente,
Ver uma mulher seduz-me,
Faz-me vibrar, deslumbro.
Vê-la falar, elegante;
Vê-la deslizar, sensual
Como vestal, deslumbrante
Seu peito assim, saltitante
Sua graça embriagante
olho com gosto, caramba,
lamento ser tão ...normal.
Mas eu confesso que sinto
- neste corpo tão cansado
Que da vida já viu tanto...
Ainda sinto um desejo
Que m’ envergonha bastante
Por ser já tão deslocado
tão antigo, assim tão fora
do mais moderno critério.
Valia mais estar calado
Mas amigos, já agora
Assumo completamente:
- Tenho esse problema sério.
Nunca integrarei partidos
Onde não sou desejado.
No planeta das tais cores
não tenho dia aprazado,
nem bandeira, nem veado,
nem “orgulho” especial!
Sou mesmo do “outro lado”
dito “heterossexual”
e já me chateia um bocado
Ter que dizer, embaçado,
que me atrai o feminino
e sou apenas “normal”!
- e, portanto, avariado.
Mas… mesmo assim, - saudosista,
imensamente atrasado,
terrivelmente cercado,
conservador nesse ponto,
foleiro, desajustado...
perdoai-me tal pecado
- Não me sinto ...assim tão mal!

Os verdadeiros amigos!


Cuide de si em cinco minutos por dia.


Hipnose colectiva!...

Vejam com calma... Esta é uma sátira sem palavras!...
E que traduz de perto a realidade do mundo de hoje…

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Tuna Antigua de Navarra a surpreender tudo e todos com este Havemos de ir a Viana

A reza do gaiteiro!...



A Reza do Gaiteiro

"O primeiro bebe-se inteiro
E o segundo até ao fundo
O terceiro como o primeiro
E o quarto como o segundo.


Oxalá que seja pouco tempo sem outro "Amen".

Pelo sinal da Santa "Carraxa"
Vinho Maduro para a minha borracha
Quanto mais me derem mais eu bebia
Adeus Senhor Abade até outro dia.

És filho do videirão
E eu filho do Zé Capucho
Espetas comigo no chão
E eu cravo contigo no buxo!

Amen"
José Craveiro, gaiteiro (tocador de gaita-de-fole) de Chelo, Penacova, Coimbra.
Episódio "Povo que Ainda Canta - Gaiteiros de Coimbra"

Festa da Srª da Pena - Mouçós - Vila Real - 2017

sábado, 12 de agosto de 2017

O VERDADEIRO MONSTRO (de) "CEM" CABEÇA(s)!...

Foto de Guilherme Antunes.
DECREPITUDE
O novo secretário de Estado António Mendonça Mendes é irmão da deputada e dirigente máxima socialista Ana Catarina Mendes. Esta, por sua vez, é casada com o antigo ministro Paulo Pedroso.
Uma ligação excepcional na política portuguesa? Infelizmente, não. Este absurdo é o corolário lógico dum sistema político dominado por laços familiares.
No governo, Parlamento e na alta administração pública, estamos cheios de casados, primos e cunhados. O ministro Eduardo Cabrita é casado com Ana Paula Vitorino, que também integra o governo.
Já a secretária de Estado adjunta de António Costa, Mariana Vieira da Silva, é filha de outro Vieira da Silva, o ministro da Segurança Social. A titular da Justiça, Van Dunem, é casada com o ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos, Eduardo Paz Ferreira.
A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, é filha de Alfredo José de Sousa, ex-provedor de Justiça. Ainda no actual Executivo, temos o secretário de Estado Waldemar de Oliveira Martins que é filho de Guilherme Oliveira Martins, ex-presidente do Tribunal de Contas e actual presidente do Conselho Fiscal da Caixa; este, por sua vez, é cunhado de Margarida Salema, que preside à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos; esta é irmã da deputada Helena Roseta, casada com o ex-ministro Pedro Roseta, que é cunhado do também ex-ministro António Capucho. Elisa Ferreira, administradora do Banco de Portugal, é casada com Freire de Sousa que preside à Comissão de Coordenação do Norte.
No Parlamento, também os cargos políticos se congeminam no lar. O exemplo familiar mais exótico nos dias de hoje é constituído pelas gémeas Mariana e Joana Mortágua; o mais romântico será constituído pelo casal de deputados Teresa Anjinho e Ricardo Leite.
Na Assembleia da República, cruzaram-se, ao longo dos últimos anos, mais familiares do que numa ceia de natal: Luís Menezes, filho de Luís Filipe Menezes, Nuno Encarnação, filho do ex-ministro Carlos Encarnação, todos do PSD; e os deputados Candal, pai Carlos e filho Afonso, ambos do PS; a que se juntam Paulo Mota Pinto, filho do anterior 1º ministro Mota Pinto e da ex-provedora da Santa Casa da Misericórdia, Fernanda Mota Pinto; Clara Marques Mendes, deputada, é filha e irmã de dois outros Marques Mendes, António e Luís. António foi euro-deputado, Luís ministro e líder parlamentar; Teresa Alegre Portugal era deputada na mesma bancada do seu irmão, o histórico dirigente socialista Manuel Alegre.
A consanguinidade reina no... reino político. Paulo Portas, ex-ministro e líder do CDS, é primo do todo-poderoso socialista Jorge Coelho.
O ex-secretário de Estado de Passos Coelho, João Taborda da Gama, é filho do socialista Jaime Gama, antigo presidente do Parlamento. António Campos, ex-ministro, é pai de Paulo Campos, deputado.
O ex-ministro das Finanças Vítor Gaspar é primo do Conselheiro de Estado Francisco Louçã. E este é cunhado de Correia de Campos, presidente do Conselho Económico e Social e ex-ministro da Saúde.
A histórica presidente do Partido Socialista e ex-ministra dos governos de Guterres, Maria de Belém Roseira, é tia de Luísa Roseira, membro da Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
Esta é uma lista interminável que se inscreve numa tradição que transitou do antigo regime. E que se manteve, transpondo - e suplantando até - a Revolução de Abril. O ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho é filho de um governador civil de Viseu, nomeado pelo governo de Salazar.
O presidente de Assembleia Constituinte da jovem democracia de Abril, Henrique de Barros, era cunhado do último chefe do governo do velho fascismo, Marcelo Caetano. Em sua homenagem, o actual presidente da República herdou-lhe o nome. Marcelo Rebelo de Sousa é, ele próprio, filho de um ministro do Ultramar de Caetano.
E é neste quadro de sucessão dinástica que Portugal, uma arruinada República, mantém uma corte decrépita, dominada por poucas dezenas de famílias que estão agarradas ao poder público e às benesses que este proporciona.
Para aceder ao poder, não será necessária grande consistência política ou ideológica ou, sequer, sentido de interesse público. Em primeiro lugar, o que prevalece, são os laços de sangue.
PS: Mário Soares fica para outra oportunidade, por falta de espaço.