Previsão do Tempo

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Décio Pignatari, nasceu a 20 de Agosto de 1927.



Décio Pignatari (Jundiaí, 20 de agosto de 1927 -- São Paulo, 2 de dezembro de 2012)1 foi um publicitário, poeta, ator, ensaísta, professor e tradutor brasileiro. Desde os anos 1950, realizava experiências com a linguagem poética, incorporando recursos visuais e a fragmentação das palavras. Tais aventuras verbais culminaram no Concretismo, movimento estético que fundou junto com Augusto e Haroldo de Campos, com quem editou as revistas Noigandres e Invenção e publicou a Teoria da Poesia Concreta (1965). Como teórico da comunicação, traduziu obras de Marshall McLuhan e publicou o ensaio Informação, Linguagem e Comunicação (1968). Sua obra poética está reunida em Poesia Pois é Poesia (1977). Décio Pignatari publicou traduções de Dante Alighieri, Goethe e Shakespeare, entre outros, reunidas em Retrato do Amor quando Jovem (1990) e 231 poemas. Publicou se primeiro livro de poesias em 1950 ``Carrossel``, o volume de contos O Rosto da Memória (1988) e o romance Panteros (1992), além de uma obra para o teatro, Céu de Lona. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, turma de 1954.

Cora Carolina ou Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, poetisa brasileira, nasceu a 20 de Agosto de 1889



Cora Coralina nasceu na cidade de Goiás, no dia 20 de Agosto de 1889. Cora Coralina é o pseudónimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas. Era filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de dona Jacyntha Luiza do Couto Brandão.
Tornou-se doceira, ofício que exerceu até aos últimos dias da sua vida. Famosos eram os seus doces de abóbora e figo.
Cora Coralina já escrevia poemas em 1903 e chegou a publicá-los no jornal de poemas femininos "A Rosa", em 1908. Em 1910, foi publicado o seu conto "Tragédia na Roça" no "Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás". Em 1907 assumiu a vice-presidência do gabinete literário goiano. Em 1910 conheceu o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas e passam a viver no Estado de São Paulo. Casaram-se em 1925 e com ele teve seis filhos. Em 1934 o seu marido falece e Cora Coralina passa a vender livros na editora José Olímpio, onde lançou a sua primeira obra, em 1965, quando tinha 76 anos, "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais". Em 1976 é lançado o livro "Meu Livro de Cordel" pela editora Goiana. Mas o interesse do grande público é despertado graças aos elogios do poeta Carlos Drummond de Andrade, em 1980.
Cora Coralina recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UFG e foi eleita com o "Prémio Juca Pato" da União Brasileira dos Escritores, como intelectual do ano de 1983.
Faleceu em Goiânia, no dia 10 de Abril de 1985.

domingo, 19 de agosto de 2018

A 18 de Agosto de 1955, foi reaberto o Grande Hotel de Santa Luzia (Viana do Castelo).

A imagem pode conter: céu, casa, ar livre e natureza

Grande Hotel de Santa Luzia
(Viana do Castelo, Portugal)


Mandado construir em 1913 por Domingos José Morais, que fizera fortuna no Brasil, foi por este entregue à cidade de Viana do Castelo ainda inacabado. Pouco depois da morte do seu fundador, acabou por ser encerrado. Em 1917, é adquirido por um grupo de capitalistas do Porto que inicia a sua recuperação.
Nos anos 50, o Hotel recebe novamente grandes obras de beneficiação levadas a cabo pelo Ministério das Obras Públicas, sendo solenemente reaberto a 18 de agosto de 1955. O Diário de Lisboa desse dia informa que a diária a praticar oscilaria entre os 80 e os 200 escudos. Esse valor era incomportável para a maioria da população sujeita a enorme pobreza e, mesmo para a reduzida classe média existente na altura em Portugal – destinatária oficial deste Hotel – constituiria um sacrifício monetário elevado. Restava, assim, uma única classe social de utilizadores: os quadros superiores do Governo e da Administração Pública do Estado Novo e o patronato que os apoiava.
Desde 1979, encontra-se inserido na rede de Pousadas de Portugal.
Na atualidade, continua a prestar um excelente serviço hoteleiro mas, infelizmente, o elevado preço das diárias, não permite ainda, para a maioria da população, uma estadia muito prolongada.

Manuel Pinheiro,pintor, caricaturista e cineasta português, nasceu a 19 de Agosto de 1915.




Manuel Fernandes Pinheiro Guimarães, pintor, caricaturista e cineasta português, nasceu em Valmaior, Albergaria-a-Velha, no dia 19 de Agosto de 1915. Morreu em Lisboa, em 29 de Janeiro de 1975. Destacou-se pela aplicação dos princípios ideológicos do neo-realismo na arte do cinema em Portugal. A ditadura salazarista, mais atenta às manifestações da sétima arte do que às ‘transgressões’ no domínio da literatura, impediu-o de levar a bom termo os seus propósitos artísticos.
Depois de ter concluído o Curso Geral dos Liceus, seguiu o de Pintura, em 1931, na Escola de Belas Artes do Porto. A partir de 1936, foi decorador teatral, ilustrador e caricaturista. Desenhador de cartazes de cinema, interessou-se pela arte cinematográfica. Aderiu à profissão como assistente de vários realizadores como Manoel de Oliveira, António Lopes Ribeiro, Jorge Brum do Canto e Arthur Duarte.
Em 1949, realizou o documentário de curta-metragem “O Desterrado”, sobre a vida e obra do escultor Soares dos Reis. O filme recebeu o Prémio Paz dos Reis, atribuído pelo Secretariado Nacional da Informação (SNI) para as melhores curtas-metragens. A sua primeira longa-metragem foi “Saltimbancos”, obra adaptada do romance “Circo” do escritor Leão Penedo, cujo tema central era a vida dum pequeno circo ambulante. Entretanto, trabalhou em publicidade na distribuidora Metro Goldwyn-Mayer e começou a frequentar os meios intelectuais da capital.
Em 1952, Manuel Guimarães realizou o filme “Nazaré”, com argumento do escritor neo-realista Alves Redol, retratando a vida e hábitos dos pescadores da Nazaré, tal como Leitão de Barros já fizera antes (“Nazaré, Praia de Pescadores” – 1929), mas desta vez numa perspectiva de crítica social. A obra foi amputada pela censura.
“Vidas Sem Rumo” (1956), com argumento do próprio Manuel Guimarães e com diálogos de Redol, sofreu amputações mais graves. Cerca de metade do filme foi censurado, com várias cenas cortadas. O resultado final da intervenção dos censores tornou a obra quase ininteligível.
Acossado pelo regime e desejando não abandonar o ofício, Guimarães viu-se forçado a optar, a partir de 1956, pela realização de filmes de cariz comercial sobre eventos desportivos. A sua tentativa de retomar a ficção, com “A Costureirinha da Sé”, em 1958, não compensou pois teve de integrar no filme publicidade explícita. Fez em seguida alguns documentários de divulgação sobre Barcelos, o Porto e os vinhos seculares.
António da Cunha Telles, que entretanto se envolvera como produtor dos primeiros filmes do Cinema Novo português, interessou-se por ele e aceitou fazer a produção executiva e co-produção de dois dos seus filmes seguintes: “O Crime da Aldeia Velha” (1964), adaptação da peça homónima de Bernardo Santareno, e “O Trigo e o Joio” (1965), que Fernando Namora adaptou ao cinema do seu próprio romance. Na época, o grande público interessava-se sobretudo por filmes com uma vertente de entretenimento mais forte. Voltou ao documentário, aplicando-se em temas artísticos.
Manuel Guimarães teve períodos em que regressou ao grafismo e à ilustração em jornais e outras publicações periódicas e nunca deixou em absoluto de pintar, actividade que voltou a ocupar amiúde nos últimos anos de vida, embora sem expressão pública.
O 25 de Abril de 1974 trouxe-lhe esperança, mas já era tarde. Doente, Manuel Guimarães não terminaria o seu novo filme, “Cântico Final”, adaptado do romance homónimo de Vergílio Ferreira. A obra, afectada pelo desaire, seria concluída pelo seu filho Dórdio Guimarães.
Manuel Guimarães foi considerado por vários comentadores como injustiçado (e não só pelo velho regime). Faleceu em Janeiro de 1975.

Sérgio Vieira de Mello, diplomata brasileiro, morreu a 19 de Agosto de 2003.

Blaise Pascal, filósofo, físico e matemático francês, morreu a 19 de Agosto de 1662.

Augusto, imperador romano, morreu a 19 de Agosto de 14

Coco Chanel, estilista francesa, nasceu a 19 de Agosto de 1883.

Joaquim Nabuco, político e diplomata brasileiro, nasceu a 19 de Agosto de 1849.

Trindade Coelho, escritor Português, morreu a 19 de Agosto de 1908.

sábado, 18 de agosto de 2018

Isabel de Oliveira - Carmencita



Chamava-se carmencita A cigana mais bonita Do que um sonho, uma visão Diziam que era a cigana, Mais linda da caravana, Mas não tinha coração Os afagos, os carinhos Perdeu- os pelos caminhos Sem nunca os ter conhecido Anda buscando a aventura Como quem anda a procura De um grão de areia perdido Numa noite , de luar, Ouviram o galopar De dois cavalos fugindo Carmencita, linda graça Renegando a sua raça, Foi atrás de um sonho lindo Com esta canção magoada Se envolve no pó da estrada Quando passa a caravana Carmencita, carmencita Se não fosses tão bonita, Serias sempre cigana

Fadinho Alentejano

Federico García Lorca foi assassinado a 18 de Agosto de 1936



Federico García Lorca (1898-1936) foi um poeta e dramaturgo espanhol. Considerado um dos grandes nomes da literatura espanhola. Levou para sua poesia a paisagem e os costumes da terra natal.
Federico Garcia Lorca (1898-1936) nasceu em Fuente Vaqueros, em Granada, Espanha, no dia 5 de junho de 1898. Por imposição da família, estudou Direito na Universidade de Granada, mas sua vocação era a poesia. Também revelou interesse pela música, pintura e teatro.
Em 1918, publicou seu primeiro livro, "Impressões e Paisagens". Em 1919 mudou-se para Madri onde viveu até 1928. Foi amigo de Salvador Dali e Pedro Salinas. Em 1920, estreou no teatro com a peça "O Malefício da Mariposa". Federico García Lorca é considerado um dos mais importantes escritores modernos de língua espanhola. Cantou através de versos com extrema sensibilidade a alma popular da Andaluzia.
Através de sua poesia, identificou-se com os mouros, judeus, negros e ciganos, alvos de perseguições ao longo da história de sua região. Ele próprio sentiu na pele a discriminação com que os espanhóis da época trataram sua condição de homossexual. Jamais deixou de manifestar aversão aos fascistas e aos militares franquistas.
Federico García Lorca viveu nove meses em Nova York, onde escreveu poemas que só foram publicados após sua morte. De volta à Espanha, em 1931, criou e dirigiu a companhia teatral "La Barca", que percorreu as aldeias de todo o país encenando autores famosos como Cervantes e Lope de Vega. Escreveu "Bodas de Sangue" (1933), uma história verdadeira de ciume e morte entre camponeses de Andaluzia, peça teatral que abriu uma nova era no teatro moderno da época. Escreveu "Yerma" (1934) e "A Casa de Bernardo e Alba" (1936), que ficaram conhecidas e foram encenadas em diversos países.
Em 1934, já era o mais famoso poeta e dramaturgo espanhol vivo. Em Agosto de 1936, no auge de sua produção intelectual, foi fuzilado em Granada, por militantes franquistas, no início da Guerra Civil Espanhola.

Honoré de Balzac, escritor francês, morreu a 18 de Agosto de 1850.