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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Quem é o pai da filosofia ?

 


O pai da filosofia é considerado Tales de Mileto. Ele foi um filósofo pré-socrático que viveu por volta do século VI a.C. na Grécia Antiga. Tales é conhecido por suas contribuições no campo da Matemática e por ter sido um dos primeiros a buscar explicações racionais e naturais para os fenômenos do mundo, em vez de recorrer a explicações mitológicas. No entanto, é importante ressaltar que a filosofia como campo de estudo não possui um único pai, mas sim diversos pensadores que contribuíram para o desenvolvimento dessa área ao longo da história.

Segundo o livro "O mundo de Sofia" os primeiros filósofos gregos foram chamados de filósofos da natureza e no início da filosofia tivemos a contribuição de Anaximandro, Anaxímenes, Tales de Mileto e não podemos esquecer Heráclito de Éfeso responsável pela frase "Tudo flui, tudo está em movimento, e nada é para sempre.
O pai da filosofia - no contexto de iniciação dela - é tales de mileto, isso considerado pelo próprio Aristóteles. Ele é considerado o "pai" da filosofia pois, segundo Aristóteles, foi o primeiro a se afastar de questões religiosas para explicar o universo, ou seja, ele saiu da cosmogonia [universo explicado pelo meio de deuses/religião] para a cosmologia, tentando arranjar uma explicação racional para a origem do universo [arché], que por meio de experimentos empíricos no rio Nilo supostamente havia se provado como a água. Nietzsche também comenta sobre tales de mileto e a sua importância na filosofia, onde ele irá citar três motivos do porque a afirmação de tales sobre "tudo ser água" ter que ser levada a sério; Primeiro: porque ela enuncia algo sobre a origem das coisas; Segundo: porque faz isso sem imagem e fabulação; Terceiro: nele está contido o pensamento de que "tudo é um". Entretanto, vale lembrar que tales é o primeiro filósofo e portanto o pai da filosofia por ser o primeiro a professar o pensamento racional, mas podem existir antes dele outros que chegaram a conclusões parecidas.
Outro ponto interessante de se notar é que, tales foi o primeiro filósofo e por isso pode ser considerado o pai da filosofia, mas Sócrates por exemplo foi quem afastou o ser humano do pensamento da natureza e começou a fazer ele a pensar sobre si mesmo, ou seja, os pré socráticos - que não são quem vieram antes de Sócrates mas sim quem trabalhava sobre a natureza - tem pontos muito diferentes de Sócrates e basta a você considerar quem é realmente o pai da filosofia nessa questão.
Agora, para finalizar, dizer que alguém é o "pai da filosofia" é precipitado, isso porque a filosofia na visão aristotélica/platônica é um caminho para a verdade [razão], como descrevia Parmênides em seu poema da natureza, o caminho da opinião - esse que é o afetado pelo sentimentalismo e é sem embasamento - e o caminho da razão - o caminho da verdade -, ou seja, a filosofia em si não é algo que foi criado essencialmente [sendo reducionista], isso porque a razão não é criada mas alcançada. Sem contar as diversas interpretações do que é filosofia, como a de Sêneca que elaborava que a filosofia é a razão aplicada na realidade. Vários pontos para pensarem e tirarem suas próprias conclusões...

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Como surgiu o nome GRÉCIA:


O termo "Grécia" tem uma origem complexa e histórica, remontando aos tempos antigos.

No entanto, a palavra "Grécia" como a conhecemos hoje deriva do latim "Graecia", que por sua vez foi adaptado do grego clássico "Γραικός" (Graikos), que se refere aos habitantes da região central da Grécia, conhecida como Grécia Central.
Os habitantes antigos, ou helenos, como eram conhecidos, não se referiam a si mesmos como "gregos" inicialmente.
O termo "heleno" tem sua origem na mitologia grega, onde Heleno era o filho do rei Deucalião e da rainha Pirra, sobreviventes do dilúvio.
No entanto, historicamente, os gregos se autodenominavam de acordo com sua cidade-estado de origem, como atenienses, espartanos, coríntios, entre outros.
"Grécia" começou a ser amplamente utilizado pelos romanos para se referir à região habitada pelos helenos, especialmente após a conquista romana da região em meados do século II a.C.
O uso do termo pelos romanos se deve em parte à influência cultural e intelectual que a Grécia exerceu sobre o Império Romano, especialmente nas áreas de filosofia, literatura, política e arte.
Os antigos helenos se estabeleceram na península balcânica e nas ilhas adjacentes por volta do segundo milênio a.C., formando uma série de civilizações distintas, como a civilização minoica em Creta e a civilização micênica no continente. Essas civilizações formaram a base da cultura grega clássica que floresceu durante os períodos arcaico e clássico.
Durante os tempos antigos, várias civilizações e povos interagiram com os helenos e usaram termos diferentes para se referir a eles.
Por exemplo, os egípcios os chamavam de "Yavanu" e os persas os chamavam de "Yauna",esses termos provavelmente se originaram do termo grego "Ion", uma das tribos gregas antigas.
De maneira geral a palavra "Grécia" evoluiu ao longo do tempo, principalmente através do contato com culturas estrangeiras, como os romanos, e acabou sendo adotada como o nome convencional para a terra habitada pelos helenos, enquanto estes se autodenominavam de acordo com suas cidades-estado individuais.

Quem eram os saxões:

 Os saxões foram uma das principais tribos germânicas que habitavam o norte da Alemanha e as regiões costeiras do Mar do Norte, entre os rios Elba e Weser, durante o início da Idade Média. Conhecidos pela cultura guerreira e pelas habilidades marítimas, eles desempenharam um papel significativo na história europeia, especialmente na formação da Inglaterra medieval. Com origens que remontam ao período romano, os saxões, junto com outros povos germânicos, começaram a expandir seu território a partir do século IV, aproveitando o declínio do Império Romano para realizar incursões e migrações.

Por volta do século V, os saxões, ao lado dos anglos, jutos e frísios, iniciaram a invasão e colonização da Grã-Bretanha, dominando partes da ilha e estabelecendo pequenos reinos. Esse movimento levou à criação da “Inglaterra” (derivado de "Angle-land"), onde esses povos se misturaram e criaram a base da cultura anglo-saxônica. Os saxões construíram importantes reinos, como Wessex, Essex, e Sussex, e contribuíram para a formação da identidade britânica.
A sociedade saxônica era composta por líderes tribais e guerreiros, mas também valorizava fortemente o sistema de clãs e a lealdade ao líder, em uma estrutura semi-feudal. Sua cultura era marcada pela honra guerreira, celebrada em sagas e poemas, e também pela organização da vida comunitária em aldeias e fazendas autossuficientes. Religiões pagãs baseadas na mitologia germânica foram dominantes entre os saxões até a cristianização progressiva no século VII.
Nos séculos VIII e IX, os saxões na Europa continental entraram em conflito com o Império Carolíngio. Após várias campanhas militares, lideradas por Carlos Magno, a resistência saxônica foi subjugada, resultando na conversão forçada ao cristianismo. Essa integração consolidou a influência franca na região, embora muitas tradições saxônicas tenham sido preservadas.
A contribuição dos saxões para a formação da Inglaterra medieval e para o desenvolvimento cultural e político da Europa é duradoura. Eles desempenharam um papel crucial na difusão das tradições germânicas, nas práticas comunitárias e na estruturação do poder local que influenciariam a Idade Média europeia. Além disso, a cultura anglo-saxônica que eles ajudaram a criar em solo britânico moldou de maneira significativa o idioma, as leis e a literatura inglesa, com traços ainda perceptíveis na cultura moderna.

De onde vieram as tribos germânicas:

 

As tribos germânicas provavelmente se originaram no norte da Europa, em regiões que hoje correspondem ao sul da Escandinávia e à região costeira do Mar Báltico, abrangendo partes da Dinamarca, do norte da Alemanha e do sul da Suécia. As evidências arqueológicas e linguísticas sugerem que essas tribos começaram a se diferenciar de outros grupos indo-europeus entre 1800 e 500 a.C., desenvolvendo uma cultura, língua e tradições distintas ao longo desse período.

Entre os séculos II e I a.C., a pressão demográfica, mudanças climáticas e a busca por terras mais férteis e recursos levaram essas tribos a iniciar um movimento migratório em direção ao sul e ao oeste. Esse período de expansão inicial é registrado por historiadores romanos como Júlio César e Tácito, que relataram os confrontos entre romanos e várias tribos germânicas que cruzavam o Reno e o Danúbio, pressionando as fronteiras do Império Romano.
Essas tribos incluíam os francos, visigodos, ostrogodos, lombardos, alamanos, suevos, saxões, anglos e jutos, cada uma com sua própria identidade e estrutura política, mas compartilhando uma cultura e uma língua germânica comum. Embora não formassem uma entidade unificada, essas tribos tinham práticas culturais, religiosas e sociais semelhantes, como a lealdade ao líder tribal, a organização familiar extensa e uma forte tradição de honra guerreira. A religião também desempenhava um papel central, com crenças e mitos que exaltavam deuses como Wotan (Odin) e Thor, figuras ligadas ao poder, à guerra e à sabedoria.
O contato com o Império Romano e a consequente pressão militar e cultural impulsionaram as tribos germânicas a reorganizarem suas estruturas de poder e expandirem suas migrações. Durante o período das Grandes Migrações, do século IV ao VI d.C., muitas dessas tribos germânicas entraram no território do império, onde estabeleceram reinos que dariam origem a várias nações da Europa medieval. Esse período marcou a fusão das tradições germânicas com o legado romano, moldando a identidade da Europa Ocidental por séculos.

PALAS ATHENA



PALAS ATHENA

 Conhecida como a deusa da sabedoria, da estratégia militar e das artes na mitologia grega, é uma das divindades mais veneradas do panteão olímpico.

Seu epíteto "Palas" tem uma história que remonta à sua juventude e revela aspectos de seu caráter e de sua relação com outros seres.
De acordo com uma das versões mais conhecidas do mito, "Palas" vem de sua amizade com uma jovem chamada Palas, filha de Tritão, um deus marinho,Athena e ela cresceram juntas sob a tutela de Tritão, que as treinou em combate e nas artes marciais.
Ambas eram muito próximas e frequentemente duelavam em lutas amigáveis.
Certo dia, durante um desses duelos, Athena, por acidente ou sob a influência de Zeus, matou Palas,a versão mais comum narra que o rei dos deuses interveio enviando sua égide (o escudo ou couraça divina) para proteger sua filha, o que distraiu Palas e permitiu que Athena desferisse um golpe fatal.
Profundamente abalada pela morte da amiga,a deusa decidiu homenageá-la adotando seu nome como epíteto e erigindo uma estátua em sua memória, conhecida como Paládio.
Esse artefato possuía grande importância para a cidade de Troia, pois acreditava-se que sua posse garantia a proteção da cidade.
O nome "Palas" simboliza a relação de Athena com a juventude, o aprendizado e o desenvolvimento de habilidades, bem como sua capacidade de superar adversidades e transformá-las em lições. Também destaca seu caráter como uma deusa que valoriza profundamente a amizade e o respeito, mesmo em meio aos seus deveres como guerreira e protetora.
Esse mito confere uma dimensão mais humana a Athena, que, apesar de ser uma deusa formidável e calculista, demonstra emoções e uma conexão com mortais e outros seres divinos,assim, o título de "Palas" não apenas rememora sua história pessoal, mas também reforça seu papel como uma protetora sábia e estratégica que combina força com empatia.

Heracles e o Leão de Neméia

 Heracles e o Leão de Neméia

Esse mito fala sobre o primeiro dos doze trabalhos que o herói teve que realizar como penitência, após um trágico episódio em sua vida, imposto pelo rei Euristeu.
Este desafio inicial destaca sua coragem e astúcia, demonstrando o engenho de Heracles diante de um inimigo invulnerável.
O Leão de Neméia era uma fera feroz que aterrorizava a região de Neméia, perto de Corinto,sua pele era tão espessa que nenhuma espada, lança ou flecha podia perfurá-la.
De acordo com algumas versões do mito, o leão era filho de Tifão e Equidna, ou teria sido gerado por Selene, a deusa da Lua.
A besta foi enviada como castigo divino por Hera, que desejava dificultar a missão de Heracles.
Heracles chegou a Neméia e começou a rastrear o leão pelas colinas e florestas,ao encontrá-lo, tentou enfrentá-lo com arco e flechas, mas estas ricochetearam sem causar dano.
Percebendo que armas convencionais eram inúteis, Heracles elaborou uma estratégia diferente.
O herói perseguiu o leão até uma caverna com duas entradas,com sua força descomunal, bloqueou uma das saídas e enfrentou o animal em combate corpo a corpo dentro da caverna. Após uma luta intensa, Heracles usou sua força incrível para agarrar o leão pelo pescoço e estrangulá-lo, a única forma viável de derrotá-lo.
Depois de vencer o leão, Heracles tentou esfolá-lo com sua espada para levar a pele como prova de sua vitória, mas descobriu que era impossível,segundo a lenda, ele utilizou as próprias garras do leão, afiadas o suficiente para cortar sua resistente pele. Assim o herói adquiriu uma armadura única: a pele do Leão de Neméia, que o tornava quase invulnerável e se tornaria um de seus símbolos mais marcantes.
Quando Heracles retornou com a pele, Euristeu ficou tão impressionado e amedrontado com a força do herói que decidiu nunca mais recebê-lo pessoalmente.
Em vez disso, passou a dar ordens por meio de um mensageiro e construiu um refúgio subterrâneo para se proteger, caso o semideus tentasse desafiá-lo.
O confronto de Heracles com o Leão de Neméia simboliza a superação de desafios aparentemente impossíveis por meio da combinação de força, coragem e criatividade. Este trabalho ensina também a importância de se adaptar às circunstâncias e encontrar soluções inovadoras quando métodos tradicionais falham,o mito é um lembrete da astúcia e do poder de Heracles, características que o tornaram o maior herói da mitologia grega.
🖌️Por Peter Paul Rubens
1577 - 1640


quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Eugea, a prostituta a quem os homens se entregaram, independentemente da morte.

 


Na Antiguidade, os portos gregos transbordavam de mulheres que se entregavam aos marinheiros em troca de moedas para subsistir. Malcheirosos, suados e com todo tipo de apetite, os homens recém-chegados de terras distantes procuravam relaxar e encontrar um alívio para a abstinência de semanas ou até meses. No entanto, as docas não eram os únicos locais onde se podiam encontrar mulheres de todas as idades dispostas a entregar o seu corpo por dinheiro: nos espaços públicos das grandes metrópoles podiam ser vistas durante o dia.
Essas mulheres podiam viver sem problemas de prostituição, um dos negócios mais rentáveis e antigos que a humanidade já conheceu em sua longa história. Em Atenas, os bordéis eram legalizados e até classificados por níveis: as mulheres mais preparadas ganharam mais e viviam nos bordéis mais exclusivos e caros da cidade. Eles chegaram os marinheiros e comerciantes com melhores possibilidades econômicas que podiam desfrutar das mulheres mais bonitas da cidade.
Mas havia locais de exclusividade quase sagrada a que poucos tinham acesso: os templos que abrigavam as prostitutas sagradas (heródulas), que além de serem extremamente bonitas tinham uma preparação tão excelente que eram capazes de realizar conversas sobre diversas matérias como arte, política ou filosofia. Generais, governantes e artistas vinham buscá-las não só para desfrutar dos seus corpos e atributos sexuais, mas também para receber conselhos de parte dessas mulheres.
A mais desejada de todas chamava-se Eugea: uma mulher de pele branca, cabelo castanho, olhos cinzentos, lábios rosa e carnudos, alojada num corpo pelo qual mais de um homem suspirava ao saber que jamais poderia segurá-la nos braços. Dela não só se conhecia na Grécia, mas além das suas. Homens importantes desta nação e de outros lugares desconhecidos até para a própria Eugea viajavam longos meses para conhecê-la e desfrutar dos seus dotes sexuais que, por outro lado, eram bem conhecidos.
Uma coisa era certa: os homens morriam felizes nos braços da bela prostituta quando cumpriam o seu longo desejo de conhecer a sua intimidade, que oferecia um prazer tão imenso quanto nenhuma outra das eródulas que eles conheciam. Eugea podia levar a cabo todas as posições sexuais conhecidas graças aos livros que versavam sobre o assunto. A mulher tinha uma fortaleza à prova de tudo: apenas alguns segundos após a consumação do ato, estava pronta para dar mais aos amantes. Dessa forma, poucos podiam passar mais de uma noite de prazer com a jovem.
As lendas diziam que Eugea era descendente da própria deusa do amor Afrodite, que tinha dado a sua filha a capacidade amatória de levar todos e todas as amantes ao limite físico. O templo no qual a desejada Eugea vivia e recebia os seus amantes era totalmente dedicado a essa mesma deusa. Dentro deles respiravam deliciosas fragrâncias que embriagavam os seus visitantes e os preparavam para o que seria quase certamente o último e mais glorioso dos seus encontros sexuais.
Não havia homens que ao ver Eugea esperando por eles nos seus aposentos, envolvida em sedas preciosas e pronta para oferecer os mais deliciosos favores sexuais, não perdesse a cabeça e entregasse verdadeiras fortunas em jóias, moedas e brilhantes ao templo para se fundir em um só corpo. com a mais sagrada das prostitutas. Dessa forma, o templo e os seus representantes obtinham recursos com os quais enriqueciam e também Eugea, que levava uma vida de verdadeiros luxos.
O que Eugea estava fazendo era realmente um sacrifício para sua deusa Afrodite que recebia os mortos no Olimpo. Mesmo sabendo que esse momento poderia ser o último para eles era tanto o desespero de grandes homens por provar o corpo da mulher que se entregavam a uma doce morte sem pensar em mais nada, apesar dos avisos dos seus próximos ou dos relatos em torno à serva de Afrodite.

domingo, 4 de agosto de 2024

NÃO DISCUTA COM OS BURROS

 


NÃO DISCUTA COM OS BURROS

O burro disse ao tigre:
- "A erva é azul".
O tigre respondeu:
- “Não, a erva é verde”.
A discussão aqueceu, e ambos decidiram submetê-la a arbitragem, e para isso foram perante o leão, o Rei da Selva.

Antes de chegar à clareira da floresta, onde o leão estava sentado no seu trono, o burro começou a gritar:
- “Sua Alteza, é verdade que a erva é azul? ”.
O leão respondeu:
- "É verdade, a erva é azul".
O burro se apressou e continuou:
- "O tigre discorda de mim e me contradiz e irrita, por favor castigue-o. ”
Então o rei declarou:
- “O tigre será punido com 5 anos de silêncio”.
O burro saltou alegremente e seguiu seu caminho feliz e repetindo:
- "A erva é azul"...
O tigre aceitou seu castigo, mas antes perguntou ao leão:
- “Sua Majestade, por que me castigou? Afinal, a erva é verde. ”
O leão respondeu:
- “Na verdade, a erva é verde”.
O tigre perguntou:
- “Então por que você me castiga? ”.
O leão respondeu:
- “Isso não tem nada a ver com a questão de saber se a erva é azul ou verde.
O castigo é porque não é possível que uma criatura corajosa e inteligente como você perca tempo discutindo com um burro, e ainda por cima venha me irritar com essa pergunta.
A pior perda de tempo é discutir com o tolo e o fanático que não se importa com a verdade nem com a realidade, mas apenas com a vitória de suas crenças e ilusões. Nunca perca tempo com argumentos que não fazem sentido...
Há pessoas que por mais provas e provas que lhes apresentemos não estão na capacidade de compreender, e outras estão cegas pelo ego, ódio e rancor, e tudo o que querem é ter razão mesmo que não tenham.
Quando a ignorância grita, a inteligência se cala.
Sua paz e tranquilidade valem mais.


terça-feira, 23 de julho de 2024

LEIS QUE ISAAC NEWTON ESQUECEU DE NOS CONTAR.

 LEIS QUE ISAAC NEWTON ESQUECEU DE NOS CONTAR.

Talvez porque essas coisas nem sempre acontecem, mas são muito prováveis.
1. OFICINA LEI DO PÃO:
Quando a fatia de pão com manteiga cai, ela sempre cai do lado com manteiga.
2. LEI DA FILA:
Se você mudar de fila, aquela que você acabou de sair começará a se mover mais rápido do que aquela em que você está agora.
3. LEI DO REPARO MECÂNICO
Depois que suas mãos ficam cobertas de gordura, seu nariz começa a coçar.
4. LEI DAS FERRAMENTAS:
Qualquer ferramenta, ao cair, rola para o canto menos acessível.
5. TEOREMA DO BANHO:
Quando o corpo está imerso na água, o telefone toca.
6. LEI DOS ENCONTROS
A probabilidade de encontrar alguém que você conhece aumenta quando você está com alguém com quem não quer ser visto.
7. LEI DO RESULTADO
Quando você tenta provar para alguém que uma máquina não funciona, ela funcionará!
8. LEI DA BIOMECÂNICA:
A gravidade da coceira é inversamente proporcional ao alcance.
9. LEI DO CAFÉ:
Assim que você se sentar para tomar uma xícara de café quente, seu chefe lhe pedirá para fazer algo que durará até que o café esfrie.
10. LEI DO EXAME:
Um livro permanecerá em estado de repouso ou coberto de poeira até a época dos exames.
11. LEI DO SONO:
A soneca torna-se agradável quando o alarme toca.
12. LEI DAS COISAS MAIS BARATAS
Você sempre consegue as coisas mais baratas depois de comprar as mais caras.
*Qual das opções acima é vivenciada com bastante frequência”

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Texto maravilhoso para ler e reler.

 


GOSTARIA DE IMAGINAR UM INGLÊS, UM FRANCÊS OU UM CHECOSLOVACO A TRADUZIR ISTO...:
- ESTE TEXTO DE MAFALDA SARAIVA MOSTRA O QUÃO MARAVILHOSA É A NOSSA LÍNGUA:
Antes de ir desta para melhor, vou dar com a língua nos dentes e lavar roupa suja. Com a faca e o queijo na mão, com uma perna às costas e de olhos fechados, vou sacudir a água do capote. Ainda tirei o cavalinho da chuva, tentei riscar este assunto do mapa, mas eu sou uma troca-tintas, uma vira casacas e vou voltar à vaca fria.
Andava eu a brincar aqui com os meus botões, a chorar sobre o leite derramado, com bicho carpinteiro e macaquinhos na cabeça, quando decidi procurar uma agulha no palheiro. Eu sei, eu não bato bem da bola, mas sentia-me pior que uma lesma e tinha uma pedra no sapato. O problema é que andava a bater com a cabeça nas paredes há algum tempo, com um aperto no coração e uma enorme vontade de arrancar cabelos.
Passei muitos dias com cara de caso e com a cabeça nas nuvens como uma barata tonta. Mas eu, que sou armada até aos dentes, arregacei as mangas e procurei o arquivo a eito. Acontece que uma vez em conversa com um amigo ele disse-me «Tiras-me do sério» e eu, sem papas na língua, respondi «Se te tiro do sério, deixo-te a rir, é isso?».
Ele, de trombas e com os azeites, gritou em plenos pulmões «Esquece Mafalda, escreves belissimamente mas não conheces nem 1/4 das expressões portuguesas.»
Só faltou trepar paredes. É preciso ter lata! O primeiro milho é dos pardais. Primeiro pensei ter posto a pata na poça, depois achei que ele tinha acordado com os pés de fora e que estava a fazer uma tempestade num copo d´água e trinta por uma linha. Fiz vista grossa, mas depressa disse Ó tio! Ó tio!
Abri-lhe o coração, o jogo e os olhos na esperança de acertar agulhas e pôr os pontos nos is. Não lhe ia prometer mundos e fundos nem pregar uma peta, eu estava mesmo a brincar. Era um trocadilho. Pão, pão, queijo, queijo. Rebeubéu, pardais ao ninho, fiquei com os pés para a cova, só me apeteceu pendurar as botas e mandá-lo pentear macacos, dar uma volta ao bilhar grande ou chatear o Camões.
Que balde de água fria! Caraças, levei a peito, aquela resposta era tão sem pés nem cabeça que fui aos arames. Eu sei que dou muitas calinadas, meto os pés pelas mãos e faço tudo à balda. Posso até ser uma cabeça de alho chocho e andar sempre com a cabeça nas nuvens mas não ia meter o rabo entre as pernas nem que a vaca tossisse.
Pus a cabeça em água e fiquei a pensar na morte da bezerra. Caí das nuvens e com paninhos quentes passei a conversa a pente fino, não fosse bater as botas. Percebi que ele tinha trocado alhos por bugalhos, apeteceu-me cortar-lhe as vazas, mas estava de mãos atadas e baixei a bola. Engoli o sapo, agarrei com unhas e dentes, dei o braço a torcer e dei-lhe troco com o intuito de descalçar a bota.
Não gosto muito do vira o disco e toca o mesmo, mas isto já são muitos anos a virar frangos e pus as barbas de molho. Uma mão lava à outra e as duas lavam as orelhas, mas ele está-se nas tintas, à sombra da bananeira. Não deu uma mãozinha nem deixou-se comprar gato por lebre. Ficou com a pulga atrás da orelha, pôs-se a pau antes de estar feito ao bife.
Pus mãos à obra, tentei fazer um negócio da China e bati na mesma tecla. Dados lançados, cartas na mesa, coisas do arco da velha. Claro que dei com o nariz na porta, o gato comeu-lhe e língua e saiu com pés de lã. Água pela barba! Devia aproveitar a boleia antes de ficar para tia de pedra e cal onde Judas perdeu as botas.
É que isto pode estar giro e estar fixe, mas não me apetece segurar a vela com dor de corno e dor de cotovelo só porque não conheço 1/4 das expressões portuguesas.
MAFALDA SARAIVA
Foto: José Coelho/Lusa.
Partilhado por: «O SALOIO» – Mafra. | 25/01/2024.

sábado, 23 de setembro de 2023

O que é Sincronicidade e Serendipidade?

 *A sincronicidade

Este termo foi cunhado pelo famoso psicólogo Carl Gustav Jung, há 50 anos, Jung.
Utilizava-o para se referir a «a simultaneidade de dois eventos ligados pelo sentido mas de forma acusal». É um fenómeno que todos nós
experiente; vejamos vários exemplos:
- Lembras-te de alguém que faz tempo que não vês e logo depois encontras.
- Você pensa num país e pouco tempo conhece um oriundo desse país.
- Você tem uma dúvida na sua cabeça e de repente encontra um livro que esclarece isso.
No nosso conceito das coisas, estamos acostumados a pensar na lei de causa-efeito, ou seja, tudo acontece por uma razão, todo efeito acontece por uma causa.
Mas como é que esses fato “sincronizado” acontecem?
Ultimamente, o conceito de "atração" e "visualização", novos nomes para fenômenos antigos, explico-me,
poderíamos dizer que a Lei da Atração é o que Jung chamou Sincronicidade em 1.952 em um artigo chamado "Synchronizität als Prinzip
akausaler Zusammenhänge ("Sincronismo como princípio das conexões acasuais").
Pois eu respondo a mim mesmo: provavelmente.
Todos nós vivemos uma experiência de sincronicidade. Mas minha opinião sobre este fenômeno é clara:
Temos que aprender a interpretar este fenômeno. Não acontece por acaso, então devemos procurar o seu significado.
A rede está cheia de artigos sobre Sincronicidade, sobre o "efeito Pauli", sobre Carl G. Jung, etc.
Convido você a investigar este fenômeno e a compartilhar experiências com você
ocorrido a você ou a pessoas do seu redor, você verá que muitos de nós ocorreram situações semelhantes.
Vamos para o segundo fenómeno.

*A Serendipidade
Este fenômeno é muito curioso, dou-te um exemplo:
“Há mais de 500 anos, um marinheiro de origem latina, parte do Porto de
Paus para viajar para a Índia. Pretende seguir uma rota marinha diferente e coloca
Indo para oeste. Meses depois "descubra" o que depois se chamaria América...
embora ele, no caso de ter acertado, chamou os aborígenes de índios que
Encontrado nessas terras. ”
Outro exemplo:
“Alexander Fleming, em 1922, estava analisando uma cultura de bactérias tratando
de encontrar um composto que pudesse matar bactérias sem destruir os glóbulos.
brancos como o fenol fazia na época. Sem querer, uma lágrima caiu.
sobre a placa de petri e observou que após algum tempo este aparecia com a
área afetada sem sinal de bactérias. Após extrair a enzima causadora, descobriu o antibiótico”
Acho que basta esses dois exemplos, a Serendipia é um achado para o qual
você chega inesperadamente, sem procurar... conscientemente.
Pergunto-me: Por que acontecem as Serendipias? Por acaso?...
Eu NÃO acredito em coincidências, mas não tenho uma explicação racional para
este fenômeno. A história está cheia deles, desde Colombo até Newton ao
que cai uma maçã para que ele pense na Teoria da Gravidade... curioso.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

A vida de Phillips Wheatley

 


“Chamava-se Phillips, porque era o nome do navio que a trouxe, e Wheatley, que era o nome do comerciante que a comprou.
Nasceu no Senegal.
Em Boston, os traficantes de escravos colocaram-na à venda com sete anos! Disseram: Ela vai ser uma boa égua!
Foi tocada nua por muitas mãos.
Aos treze anos já escrevia poemas numa língua que não era a sua.
Ninguém acreditava que ela fosse a autora.
Aos vinte anos Phillips foi interrogada por um tribunal de dezoito cavalheiros iluminados de toga e peruca.
Foi obrigada a recitar textos de Virgílio e Milton algumas passagens da Bíblia e também teve que jurar que os poemas que tinha escrito não eram plagiados.
Numa cadeira, fez o seu longo exame, até que o tribunal concluiu que ela era mulher, que era negra, que era escrava, e que também era poetisa.
Phillis Wheatley, foi a primeira escritora afro-americana a publicar um livro nos Estados Unidos"...