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quarta-feira, 31 de março de 2010

No dia 31 de Março de 1869 morre Alan Kardec espiritista Françês

ALAN KARDEC

Hyppolyte Leon Denizard Rivail (Allan Kardec), nasceu em 3 de Outubro de 1804, em Lion, França. Ele era filho de um juiz, Jean Baptiste-Antoine Rivail, e sua mãe chamava-se Jeanne Louise Duhamel.

O professor Rivail fez em Lion os seus primeiros estudos e completou em seguida a sua bagagem escolar, em Yverdun (Suíça), com o célebre professor Pestalozzi, de quem cedo se tornou um dos mais eminentes discípulos, colaborador inteligente e dedicado. Aplicou-se, de todo o coração, à propaganda do sistema de educação que exerceu tão grande influência sobre a reforma dos estudos na França e na Alemanha. Muitíssimas vezes, quando Pestalozzi era chamado pelos governos, para fundar institutos semelhantes ao de
Yverdun, confiava a Denizard Rivail o encargo de o substituir na direcção da sua escola. Linguista insigne, conhecia a fundo e falava correctamente o alemão, o inglês, o italiano e o espanhol; conhecia também o holandês, e podia facilmente exprimir-se nesta língua.

Além das obras didácticas, Rivail também fazia contabilidade de casas comerciais, passando então a ter uma vida tranquila em termos monetários. Seu nome era conhecido e respeitado e muitas de suas obras foram adoptadas pela Universidade de França. No mundo literário, conhece a culta professora Amélia Gabrielle Boudet, com quem contrai matrimónio, no dia 6 de Fevereiro de 1832.


Em 1854, através de um amigo chamado Fortier, o professor Denizard ouve falar pela primeira vez sobre os fenómenos das mesas girantes, em moda nos salões europeus, desde a explosão dos fenómenos espíritas em 1848, na pequena cidade de Hydesville nos Estados Unidos, com as irmãs Fox. No ano seguinte, se interessou mais pelo assunto, pois soube tratar-se de intervenção dos Espíritos, informação dada pelo sr. Carlotti, seu amigo há 25 anos. Depois de algum tempo, em maio de 1855, ele foi convidado para participar de uma dessas reuniões, pelo Sr. Pâtier, um homem muito sério e instruído. O professor era um grande estudioso do magnetismo e aceitou participar, pensando tratar-se de fenómenos ligados ao assunto. Após algumas sessões, começou a questionar para descobrir uma resposta lógica que pudesse explicar o fato de objectos inertes emitirem mensagens inteligentes.

Allan Kardec iniciou sua observação e estudo dos fenómenos espíritas, com o entusiasmo próprio das criaturas amadurecidas e racionais, mas sua primeira atitude é a de cepticismo: ;Eu crerei quando vir, e quando conseguirem provar-me que uma mesa dispõe de cérebro e nervos, e que pode se tornar sonâmbula; até que isso se dê, dêem-me a permissão de não enxergar nisso mais que um conto para provocar o sono;.


O desenvolvimento da Codificação Espírita basicamente teve início na residência da família Baudin, no ano de 1855. Na casa havia duas moças que eram médiuns. Tratava-se de Julie e Caroline Baudin, de 14 e 16 anos, respectivamente. Através da ;cesta-pião;, um mecanismo parecido com as mesas girantes, Kardec fazia perguntas aos Espíritos desencarnados, que as respondiam por meio da escrita mediúnica. À medida que as perguntas do professor iam sendo respondidas, ele percebia que ali se desenhava o corpo de uma doutrina e se preparou para publicar o que mais tarde se transformou na primeira obra da Codificação Espírita.


A partir daí, Allan Kardec dedicou-se intensivamente ao trabalho de expansão e divulgação da Boa Nova. Viajou 693 léguas, visitou vinte cidades e assistiu mais de 50 reuniões doutrinárias de Espiritismo.


Pelo seu profundo e inexcedível amor ao bem e à verdade, Allan Kardec edificou para todo o sempre o maior monumento de sabedoria que a Humanidade poderia ambicionar, desvendando os grandes mistérios da vida, do destino e da dor, pela compreensão racional e positiva das múltiplas existências, tudo à luz meridiana dos postulados do Cristianismo.


O Espiritismo não era, entretanto, criação do homem e sim uma revelação divina à Humanidade para a defesa dos postulados legados pelo Rabi da Galiléia, numa quadra em que o materialismo avassalador conquistava as mais brilhantes inteligências e os cérebros proeminentes da Europa e das Américas.


O seu pseudónimo, Allan Kardec, tem a seguinte origem: Uma noite, o Espírito que se autodenominava Z, deu-lhe, por um médium, uma comunicação toda pessoal, na qual lhe dizia, entre outras coisas, tê-lo conhecido numa precedente existência, quando, ao tempo dos Druidas, viviam juntos nas Gálias. Ele se chamava, então, Allan Kardec, e, como a amizade que lhe havia votado só fazia aumentar, prometia-lhe esse Espírito secundá-lo na tarefa muito importante a que ele era chamado, e que facilmente levaria a termo. No momento de publicar o Livro dos Espíritos, o autor ficou muito embaraçado em resolver como o assinaria, se com o seu nome -Denizard-Hippolyte-Léon Rivail, ou com um pseudónimo. Sendo o seu nome muito conhecido do mundo científico, em virtude dos seus trabalhos anteriores, e podendo originar uma confusão, talvez mesmo prejudicar o êxito do empreendimento, ele adoptou o alvitre de o assinar com o nome de Allan Kardec, pseudónimo que adoptou definitivamente.


Livros que escreveu :

O Livro dos Espíritos (1857)
O que é o Espiritismo (1959)
O Livro dos Médiuns (1861)
O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864)
O Céu e o Inferno (1865)
A Gênese (1868)
Obras Póstumas (1890)


Codificador desencarnou em Paris, no dia 31 de Março de 1869, aos 65 anos de idade. No seu  tumulo está escrito : ;Nascer, Morrer, Renascer ainda e Progredir sem cessar, tal é a Lei. ;

3 comentários:

  1. ASSIM COMO UMA NUVEM QUE SE DISSIPA, SÃO OS QUE DESCE A SEPULTURA, NÃO VOLTA E NEM RETORNAM PARA O SEU LAR.
    EU ACHO QUE DEUS NÃO SERIA BURRO O BASTANTE.SE HOUVESSE VIDA APÓS A MORTE, ENTÃO NEM DEVERIA EXISTIR A MORTE. E QUEM QUER SER FANTASMAS, SE O SER HUMANO SÃO CHEIOS DE ORGULHOS, GOSTA DE EXIBIR DO SEU BOM E DO MELHOR. JESUS QUANDO MORREU ELE RESUCITOU EM SEU PRÓPRIO CORPO. JÁ DANDO A ENTENDER QUE NINGUÉM PODE, ENCARNAR EM OUTRA PESSOA. SÓ HA DOIS ESPIRITOS, O DE DEUS, E DO diabo.

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  2. Agora entendi. Um espírito é o de Deus, que está no céu, o do demônio é tal anônimo, que ainda vive na terra enxovalhando nomes de pessoas veneráveis.

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  3. Muito boa e suscinta a apresentação de quem foi o senhor Hippolyte Rivail (Kardec). Apenas gostaria de lembrar, que o amigo que convidou Kardec para assistir a reunião na casa de madame Plenaimeson, no dia 06 de maio de 1855, chamava-se Didier e não Patier.

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