Advogado e político francês (26/10/1759-5/4/1794). Nasce em Arcis-sur-Aube, filho do advogado Jacques Danton e de sua segunda esposa, Marie-Madeleine Camus. Forma-se advogado em 1784 em Reims e exerce a profissão em Paris.
Em 1787 casa-se com Antoinette Charpentier. Dois anos depois, no início da Revolução Francesa, entra para a política como presidente dos cordeliers, líderes das massas populares de Paris (os sans-culotte). Torna-se membro da Sociedade dos Amigos da Constituição, que dá origem ao Partido Jacobino, organização política radical representante da pequena e média burguesia. Danton destaca-se na defesa dos interesses do partido na Assembleia Constituinte de 1789.
Em 1792, quando os sans-culotte assumem o governo, proclamam a República e formam a Comuna de Paris, Danton ajuda a organizá-los. Integra a Convenção Nacional, assembleia encarregada de escrever a Constituição republicana, e depois chefia o Comité de Salvação Pública, órgão executivo da República, responsável pela política estrangeira e por assuntos militares.
Ao defender posições mais moderadas, é substituído por Robespierre e recolhe-se a sua cidade natal em 1793. No final do ano, volta a Paris para fazer oposição ao Terror, fase da Revolução Francesa marcada pela repressão violenta a qualquer crítico do novo regime, implantado pelos jacobinos. Condenado por conspiração, morre guilhotinado com outros 14 revolucionários.
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