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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Paulo Klee. morreu a 29 de Junho de 1940.

Paul Klee

Artista suíço, Paul Klee nasceu em 1879, na Suíça. Filho de um professor de música, começou desde cedo a tocar violino. Em 1900 inscrevia-se na Academia de Belas-Artes de Munique, começando por utilizar a pena e a tinta e a gravura. Os temas continham algo de sinistro e satírico, na tradição do fantástico presentes em artistas como Francisco Goya, William Blake ou Odilon Redon. Na sua primeira exposição individual em 1910 apresentava gravuras. O contacto com o grupo de artistas alemães Blaue Reiter e sobretudo uma viagem à Tunísia em 1914 assumiram uma importância fundamental na evolução da sua estética. Começou a pintar aguarelas de paisagens e motivos de arquitectura, construindo as composições a partir de formas simples que criam um ambiente ingénuo e bem-humorado. Em O Zoo (1918) desenvolveu a técnica iniciada na Tunísia. As imagens possuem um aspecto deliberadamente infantil, o que empresta a toda a construção uma característica poética não isenta de humorismo. Em 1920 foi convidado por Gropius a integrar o corpo docente da escola Bauhaus e a partir daqui o seu trabalho vai reflectir a ideologia da escola, mas num ambiente muito pessoal. Em Juniper (1930) apresenta uma visão humorística da estética construtivista que então singrava na Bauhaus. Procurou ainda teorizar as suas concepções de Arte em Maneiras de Estudar a Natureza (1923), Esboços de Pedagogia (1925) e Experiências Exactas no Realismo da Arte (1928), sem contudo propor um todo sistemático e coerente. Com a ascensão do regime nazi, regressou a Berna em 1933. Começou a pintar com linhas pretas, grossas, construindo composições simples e ousadas: Sinais Negros (1938),Jogo de Crianças (1939). O humor dos trabalhos anteriores era contudo menos evidente e o clima era por vezes mesmo ameaçador, como em Morte e Fogo e Máscara (1940). Veio a falecer na cidade de Berna em 1940. Apesar de ter partilhado as teorias de Kandinsky, Paul Klee desenvolveu um universo pictural muito próprio, partindo de formas abstractas e fantásticas e criando uma arte subjectiva espontaneamente poética.

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