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quarta-feira, 28 de julho de 2010
Johann Sebastian Bach, morreu a 28 de Julho 1750
Durante uma aula de música, em Leipzig, na Alemanha, o professor pede aos alunos que toquem um determinado trecho. Tocam. Algo sai errado. O professor pede que repitam. Novo erro. Por várias vezes a pequena orquestra tenta acertar a passagem, mas um dos alunos continua errando, sem demonstrar o mínimo esforço para acertar. Exasperado, o professor tira sua peruca e atira-a no aluno indolente, gritando: "Por que você não vai ser sapateiro?". O nome do medíocre aluno perdeu-se. O professor chama-se Johann Sebastian Bach.
Johann Sebastian Bach nasceu em 1685 em Eisnach, uma pequena cidade da Turíngia, na Alemanha. Naquela época, a Alemanha não era um país, mas uma reunião de pequenas cidades, condados, ducados e principados, cada um deles com um governo próprio.
Descendente de uma família de músicos – havia pelo menos meia dúzia de Bachs cujas atividades eram ligadas à música – ao mesmo tempo que desenvolvia estudos elementares, Johann principiou seus estudos musicais com seu pai, Ambrosius.
Ficou órfão aos dez anos, indo morar com um irmão mais velho. Sempre interessado em aprender mais e mais, o pequeno Sebastian nõa poupava esforços para decifrar os segredos da arte musical. Para aperfeiçoar seu conhecimento, Bach precisava de um livro que o irmão guardava a sete chaves. Argumentou o quanto pode, mas o irmão permaneceu intransigente, proibindo Johann de utilizar seu livro. Para contornar o problema, ele resolveu copiar o livro à mão. Todas as noites, após todos se deitarem, Sebastian pegava o livro de música e varava madrugadas estudando. Como não podia acender velas para não chamar a atenção do irmão, por muito tempo estudou tendo como única claridade a luz da lua. Esse esforço certamente contribuiu para os problemas de visão que o acometeriam mais tarde.
Em 1703 torna-se organista na igreja luterana de Arnstadt. Apesar da pouca idade, já é um mestre em seu ofício. Não precisa mais de mestres. Todavia, problemas burocráticos acabam fazendo com que ele abandone o cargo. Entre esses problemas está ter introduzido no coral da Igreja Luterana da cidade uma jovem chamada Maria Bárbara, sua prima, com quem se casou em 1707. Ela lhe dá sete filhos durante os treze anos em que estiveram casados. Todavia, durante uma viagem do marido, Maria Bárbara subitamente adoece e morre.
Um ano depois, Bach torna a casar-se com Anna Madalena Wilken. Ele tem 36, ela 20. A diferença de idade não impede que eles formem o mais perfeito casal que a história da música registra. Anna-Madalena é a autora de um dos mais sinceros testemunhos de admiração por alguém, a "Crônica de Anna-Madalena". Esse livro de memórias é, do início ao fim, um elogio à pessoa e ao gênio de Johann Sebastian.
Bach passou grande parte de sua vida alternando cargos de organista com o de "mestre-de-capela", ou seja, responsável pela vida musical de algum principado. Morou em diversas cidades alemãs: Mühlhausen (1707), Weimar (1708), Köthen (1717) até fixar residência definitiva em Leipzig, onde morreu a 28 de julho de 1750.
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nossa como bach morreu e muito triste mais ele gostava de uma mulher
ResponderEliminarele poderia casar com todas mais a que ele mais gostava era a Maria Barbara