No dia 2 de Agosto, Filipe da Macedônia dispôs suas forças de infantaria e cavalaria diante da coalisão Grega na planicia de Queronéia. Filipe contava com cerca de 25 mil infantes e 5 mil cavaleiros. Á sua esquerda, Filipe dispusera dois grupamentos de Escudeiros. No meio, havia posto doze batalhões de falange, perfilados em cinco fileiras. Na esquerda se encontrava toda a cavalaria dos Eteros, onde se encontrava seu filho, Alexandre Magno.
Filipe se precipitou pela planicie seguido pelos dois agrupamentos de escudeiros que posicionara à sua direita. As tropas se entrechocaram e entraram em um embate violento. Após algum tempo, Filipe pôs sua estratégia em ação e ordenou que os batalhões recuassem.
Convencidos da vitória, os atenienses se lançaram a uma perseguição aos macedônios. A situação ficou ainda mais agravada quando os macedônio se viraram e correram livremente, como se fugissem realmente do embate. Convencidos, os inimigos avançaram mais ainda, quando foram atingido pela esquerda pelos doze batalhões de falange dirigidos por Parmênion.
Mesmo com todos os esforços dos tebanos para livrá-los do cerco, as primeiras formações dos macedônios já haviam se insinuado entre as primeiras linhas atenienses e o extremo flanco esquerdo tebano. Filipe conseguira separar os dois exércitos, e agora ordenava o ataque com muito cuidado, para que a vitória não escapasse de suas mãos.
No centro, o primeiro batalhão macedônio já avançava com velocidade. No primeiro desnível, os pezeteros se deram contra os tebanos e os desbarataram sem mesmo entrar em contato com eles. Filipe ondenou o ataque da cavalaria, chamada de "Ponta". Esta se atirou, sob o comando de Alexandre, na direção do Batalhão Sagrado dos tebanos. O Batalhão Sagrado, temido entre todos os outros, logo fincou as ponteiras das lanças no chão, a fim de suportar a carga de cavalaria, porem os macedônio soltaram um saraivada de dardos em rápida suceção, o que os forçou a lutar sem proteção ( já que seus escudos já estavam crivados de dardos).
A Ponta conseguiu realizar uma manobra decisiva, destacando o Batalhão do corpo central do exécito tebano, empurrando-o lentamente contra as falanges. Flanqueados e lançados contra as ponteiras da falange, os membros do Batalhão Sagrado tombaram um a um.
Ai final do dia, 2 mil atenienses haviam morrido e muitos outros se tornariam escravos. As perdas mais pesadas foram para os batalhões tebanos e seus aliados aqueus, que foram atirados pela Ponta contra as falanges, após a destruição do Batalhão Sagrado, causando uma carnificina.
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