Georges Benjamin Clemenceau (Mouilleron-en-Pareds, 28 de Setembro de 1841— Paris, 24 de Novembro de 1929) foi um estadista, jornalista e médico francês.
Formado em medicina, ciência que cedo trocou pelas actividades políticas. Com 30 anos em 1871 Clemenceau integrava a Assembleia Nacional, na qual se manifestou veementemente contra o tratado de paz com o recém-unificado Império Alemão.
O seu posicionamento político tornava-se por vezes um pouco incómodo para alguns dos seus pares, pois defendia os ideais republicanos e anticlericais de extrema esquerda. A este político irreverente devem-se a queda de seis governos e a demissão do presidente da república, o que lhe conferiu o título de "o tigre".
Georges Clemenceau foi o fundador do jornal La Justice, um periódico de tendência radical, que aumentou consideravelmente a sua influência política. Em 1897 foi o responsável pela publicação de L'Aurore, onde o escritor francês Émile Zola lançou "J'accuse" a propósito do "Caso Dreyfus".
Entre 1902 e 1920 Clemenceau foi eleito senador. Ocupou o cargo de primeiro-ministro da França nos períodos 1906-1909 e 1917-1920. Neste último, chefiou o país durante a Primeira Guerra Mundial e foi um dos principais atores da conferência de paz de Paris, que resultou no tratado de Versalhes, dentre outros.
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