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sábado, 27 de novembro de 2010

Henrique Maximiano Coelho Neto, morreu a 28 de Novembro de 1934


Henrique Maximiano Coelho Neto (Caxias21 de fevereiro de 1864 — Rio de Janeiro28 de novembro de 1934) foi um escritorpolítico e professor brasileiro.
Um dos maiores escritores brasileiros no começo do século XX nascido em Caxias, MA, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, que chegou a indicá-lo (1932) para o Prêmio Nobel de Literatura. Filho de uma índia aculturada, Ana Silvestre Coelho, e de um comerciante português, Antônio da Fonseca Coelho, tinha ele seis anos quando seus pais se transferiram para o Rio de Janeiro. Estudou os preparatórios no Externato do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, depois tentou os estudos de Medicina, mas logo desistiu do curso, e entrou para a Faculdade de Direito de São Paulo (1883), transferiu-se para Recife, onde fez o primeiro ano de Direito, tendo Tobias Barreto como o principal mestre, e voltou para São Paulo, onde abandonou o curso (1885) para participar das campanhas abolicionista e republicana. Casou-se (1890) com Maria Gabriela Brandão, filha do educador Alberto Olympio Brandão e nesse casamento foi pai de 14 filhos. Foi nomeado para o cargo de secretário do Governo do Estado do Rio de Janeiro e, no ano seguinte, Diretor dos Negócios do Estado. Foi nomeado professor de História da Arte na Escola Nacional de Belas Artes (1892) e, mais tarde, professor de Literatura do Ginásio Pedro II. Também (1910) foi nomeado professor de História do Teatro e Literatura Dramática da Escola de Arte Dramática, sendo logo depois diretor do estabelecimento. No início da república, além de jornalista e professor de literatura e teatro, foi eleito deputado federal pelo Maranhão, em três legislaturas (1909 / 1913 / 1917). Foi também secretário geral da Liga de Defesa Nacional e membro do Conselho Consultivo do Teatro Municipal. Além de exercer os cargos para os quais era chamado, multiplicava a sua atividade em revistas e jornais de todos os feitios, no Rio e em outras cidades. Além de assinar trabalhos com seu próprio nome, escrevia sob inúmeros pseudônimos, entre outros: Anselmo Ribas, Caliban, Ariel, Amador Santelmo, Blanco Canabarro, Charles Rouget, Democ, N. Puck, Tartarin, Fur-Fur eManés. Cultivou praticamente todos os gêneros literários e foi, por muitos anos, o escritor mais lido do Brasil. Foi eleito Príncipe dos Prosadores Brasileiros, num concurso realizado pelo Malho (1928). Morreu no Rio de Janeiro e teve como principais publicações Rapsódias (1891), A capital federal, Impressões de um Sertanejo (1893), Miragem (1895), Sertão (1896), Inverno em Flor (1897), O morto, Memórias de um Fuzilado (1898), A Conquista (1899), A Tormenta (1901), O Arara (1905), O Turbilhão, simples como a verdade (1906), A esfinge (1908), O Jardim das Oliveiras (1908), Banzo (1913), Rei Negro, Romance Bárbaro (1914), O Mistério (1920), O Polvo (1924), Imortalidade, Lenda (1926), Contos da Vida e da Morte (1927), A Cidade Maravilhosa (1928), Mano (1929) e Fogo Fátuo (1930). Para o cinema, escreveu o que seria o primeiro filme brasileiro em série, Os mistérios do Rio de Janeiro, do qual só foi terminado e lançado o primeiro episódio.

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