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domingo, 26 de dezembro de 2010
Domitila de Castro Canto e Melo nasceu em São Paulo, a 27 de Dezembro de 1797
Domitila de Castro Canto e Melo nasceu em São Paulo, a 27 de Dezembro de
1797, filha do Visconde João de Castro Canto e Mello e de Dª Escolástica
Bonifácio de Toledo Ribas.
Casou-se aos 16 anos com um fidalgo da Casa Real, teve três filhos, mas logo
se separou.
Em 1822 iniciou o famoso romance com o Imperador, que durou 7 anos.
Em 1825, foi nomeada Primeira Camareira de D. Leopoldina, esposa de D.
Pedro I. Além de conseguir várias regalias na Corte para si, parentes e amigos,
sua ascendência sobre o Imperador permitiu-lhe influenciar decisões políticas,
o que desagradava profundamente os nobres da época. Recebeu, como prova
de amor, os títulos de Viscondessa e Marquesa de Santos e o Palacete do
Caminho Novo onde residiria de 1827 a 1829.
Desse relacionamento nasceram 4 filhos, mas somente duas meninas
sobreviveram: Isabel Maria de Alcântara Brasileira, Duquesa de Goiás, que
ficou com o pai após o término do romance, e Maria Isabel, futura Condessa de
Iguassu, de quem Domitila estava grávida ao se separarem.
O romance terminou, por imposições políticas, por ocasião do casamento de
D. Pedro com Dª Amélia, quando a Marquesa foi obrigada a retornar a São
Paulo, grávida da sua última filha.
Em 1842, casou-se com Raphael Tobias de Aguiar, com quem já vivia há 9
anos. Com ele teve 6 filhos. Viúva em 1857 e muito rica, a Marquesa ainda
sobreviveria 10 anos ao companheiro, falecendo a 3 de novembro de 1867, aos
70 anos de idade. Nos seus últimos anos de vida, dedicou-se à prática de
caridade. Nas festas e recepções era sempre convidada de honra. Para ela,
era sempre preparado um lugar especial, chamado correntemente de " o trono
da marquesa" .
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