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domingo, 26 de dezembro de 2010
Heinrich Schliemann, morreu a 26 de Dezembro de 1890
Heinrich Schliemann (6 de janeiro de 1822, Neubukow, Mecklenburg-Schwerin – 26 de Dezembro de 1890, Nápoles)
Arqueólogo alemão nascido em Neubukow, Mecklenburg-Schwerin, famoso por suas descobertas sobre a Grécia pré-histórica, especialmente pela localização dos restos de Tróia. Filho de um pastor, trabalhou no comércio e outras ocupações, e estudou vários idiomas, inclusive o grego antigo. Enviado por seu empregador à Rússia (1846), lá permaneceu e montou o próprio negócio e tornou-se fornecedor militar durante a guerra da Criméia. Enriquecido, abandonou os negócios (1858) e dedicou-se ao estudo da arqueologia, um sonho desde criança, especialmente interessado em identificar o local da Tróia de Homero. Viajou pela Grécia, Itália, Escandinávia, Alemanha, Síria, Índia, China, Japão e Egito antes de fixar-se em Paris a fim de estudar. Mudou-se para a Grécia (1868) convicto de que os poemas de Homero tinham fundamentos na realidade histórica. Começou a escavar a colina de Hisarlik (1871) na tentativa de encontrar a cidade descrita por Homero. Os trabalhos revelaram uma riqueza de achados, como o suposto palácio de Príamo, jóias de ouro, baixelas e armas, que retirou clandestinamente da Turquia. Ao tentar reiniciar as escavações (1874), foi impedido por uma ação judicial movida pelo governo otomano, que exigiu a partilha do tesouro e, assim, ele foi obrigado a pagar uma indenização ao governo. Depois foi para o Peloponeso (1876) e realizou escavações em Micenas, onde descobriu, junto à Porta dos Leões, o círculo de túmulos de reis, além de esqueletos e peças preciosas de adorno, como máscaras funerárias de ouro. Retomou os trabalhos em Ítaca e Tróia (1881), onde escavou o Orcômeno em busca do tesouro do lendário rei Mínias. Encontrou um palácio real em Tirinto (1884) e passou seus últimos dias em Nápoles. Pioneiro na divulgação popular de achados arqueológicos, através de seus livros e reportagens para jornais britânicos, suas mais importantes publicações foram Ithaka, der Poloponnes und Troja (1869), no qual afirmava que Hisarlik, na Anatólia, e não Bunarbashi, era o sítio de Tróia, e Trojanische Altertümer (1874).
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