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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Madame de Pompadour, nasceu a 29 de Dezembro de 1721



Jeanne-Antoinette Poisson, Marquise de Pompadour (Paris, 29 de dezembro de 1721 — Versalhes, 15 de abril de 1764), mais conhecida como Madame de Pompadour, foi uma cortesã francesa e amante do Rei Luís XV de França considerada uma das figuras mais emblemáticas do século XVIII francês.
Dotada de inteligência, encanto, beleza, e ao mesmo tempo uma mulher fria, em termos físicos e na alma, Madame de Pompadour via seu papel como o de uma secretária confidencial do Rei.
Figura histórica da corte francesa nascida em Paris, favorita do rei Luís XV, conhecida por patrocinar as artes e a literatura ao mesmo tempo que estimulou alianças políticas desastrosas para a França. Filha de representantes de uma classe então em ascensão social, a dos especuladores financeiros, que ora faziam imensas fortunas, ora acabavam na prisão. Seu pai teve de fugir da França após envolver-se em um escândalo de mercado negro (1725) deixando e sua esposa e os dois filhos ficaram sob a protecção de  um outro rico especulador, Le Normant de Tournehem. Foi educada conforme as exigências que a época impunha às mulheres nobres, tornou-se uma bela donzela, versada em literatura e arte. Vivendo entre personalidades influentes na alta sociedade parisiense, casou-se (1741) com o sobrinho de seu protetor, Charles-Guillaume Le Normant d'Étioles. Após a morte da duquesa de Châteauroux (1744), amante do rei, passou a atuar como secretária particular do soberano, divorciou-se de Le Normant e recebeu o título de marquesa de Pompadour. Apaixonado por arquitetura e pintura, convenceu o rei dar ao seu irmão o título de marquês de Marigny e nomeá-lo para o planejamento e construção de edifícios como a Escola Militar e a praça da Concórdia, em Paris, parte do palácio real de Compiègne, o palácio Petit Trianon de Versalhes, a nova ala do palácio de Fontainebleau e o castelo de Bellevue. Ela incentivou a fundação da fábrica de porcelanas de Sèvres e intercedeu em favor dos autores e editores da Enciclopédia francesa. Morreu em Versalhes e como amante do rei, no campo político, teve influência na eclosão da guerra dos sete anos.

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