Miséria
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Por João Paulo Guerra
OS TRABALHADORES empregados vão passar a descontar para a indemnização mais barata que poderão vir a receber quando, mais dia, menos dia, forem despedidos.
Este é o requinte máximo da nova legislação laboral de um governo socialista. E aqui está o verdadeiro socialismo da miséria, como contribuição portuguesa para o ‘stock' das ideologias.
As oferendas ao patronato que, a par de outros "incentivos", poderá agora despedir mais barato e, em última instância, pagando as indemnizações com descontos dos salários dos trabalhadores, é uma das medidas do pacote laboral do PS pós-moderno, uma espécie de pós para um socialismo solúvel. Dizem especialistas que tais medidas terão impacto diminuto no combate à crise da zona euro. Ora isto apenas confirma que a crise do euro, como antes a crise da delinquência financeira, como todas as crises em que Portugal tem vivido mergulhado nas últimas décadas, está a servir de simples pretexto para reduzir a zero os direitos sociais que, para além da Constituição da República, estão inscritos na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Mas isso de Direitos do Homem também já foi chão que deu uvas. Os Direitos do Homem encheram a boca de governantes e respectivos mandantes quando se tratava de combater os países chamados socialistas. Constituíram um ‘slogan' e não uma causa. E agora já há quem tenha coragem para dizer que os direitos sociais são parte da tralha de um mundo que acabou.
Quanto ao Portugal que está a ser criado, só difere da escravatura porque ainda permite que, quem quiser, opte por morrer à fome sem trabalhar, em vez de morrer a trabalhar com salário reduzido, suspenso, em atraso, com impostos e tributos agravados para tudo e até para financiar o despedimento.
Por João Paulo Guerra
OS TRABALHADORES empregados vão passar a descontar para a indemnização mais barata que poderão vir a receber quando, mais dia, menos dia, forem despedidos.
Este é o requinte máximo da nova legislação laboral de um governo socialista. E aqui está o verdadeiro socialismo da miséria, como contribuição portuguesa para o ‘stock' das ideologias.
As oferendas ao patronato que, a par de outros "incentivos", poderá agora despedir mais barato e, em última instância, pagando as indemnizações com descontos dos salários dos trabalhadores, é uma das medidas do pacote laboral do PS pós-moderno, uma espécie de pós para um socialismo solúvel. Dizem especialistas que tais medidas terão impacto diminuto no combate à crise da zona euro. Ora isto apenas confirma que a crise do euro, como antes a crise da delinquência financeira, como todas as crises em que Portugal tem vivido mergulhado nas últimas décadas, está a servir de simples pretexto para reduzir a zero os direitos sociais que, para além da Constituição da República, estão inscritos na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Mas isso de Direitos do Homem também já foi chão que deu uvas. Os Direitos do Homem encheram a boca de governantes e respectivos mandantes quando se tratava de combater os países chamados socialistas. Constituíram um ‘slogan' e não uma causa. E agora já há quem tenha coragem para dizer que os direitos sociais são parte da tralha de um mundo que acabou.
Quanto ao Portugal que está a ser criado, só difere da escravatura porque ainda permite que, quem quiser, opte por morrer à fome sem trabalhar, em vez de morrer a trabalhar com salário reduzido, suspenso, em atraso, com impostos e tributos agravados para tudo e até para financiar o despedimento.
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