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domingo, 3 de abril de 2011

Ainda os germanos eram bárbaros já os gregos tinham mil anos de civilização


Ainda os germanos eram bárbaros já os gregos tinham mil anos de civilização



Parece que os alemães querem obrigar os gregos a viverem...como alemães. 


Queixam-se os primeiros que os segundos preferem as esplanadas e as praias às longas horas de trabalho. E, ao contrário dos alemães, que trabalham até aos 65 anos de idade, os gregos habituaram-se a ir para reforma, com direito a ela por inteiro, antes dos 55 anos.


Os alemães, cansados de verem os gregos a comportarem-se como ricos aristocratas, impuseram-lhes um duro plano de austeridade em troca de um resgate financeiro superior a 100 mil milhões de euros.

Apesar do resgate e dos cortes nos salários e nas pensões, os gregos continuam a preferir as esplanadas às longas horas diárias enfiados num escritório.

Os alemãs esquecem que a Grécia é herdeira da Hélade e de uma civilização que valora o ócio e o hedonismo. Nem Platão nem Aristóteles davam grande importância ao trabalho. Ao ócio, sim. E foi com o ócio que nasceu a Filosofia e a Matemática.

Como é que a contradição entre uma cultura que tem o trabalho e a produtividade no seu centro e uma civilização que valora o ócio podem coexistir e integrar a mesma moeda: o euro?

Onde está Grécia ponha Portugal e a conclusão é a mesma.

Posted by prof ramiro marques

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