Vídeo promocional com vários erros
O vídeo encomendado pela Câmara Municipal de Cascais (CMC) para mostrar ‘O que a Finlândia precisa de saber sobre Portugal’ apresenta vários erros históricos, como a data da abolição da escravatura ou a invenção, pelos portugueses, da bússola marítima.
Apresentado nas Conferências do Estoril, durante o discurso do presidente da CMC, Carlos Carreiras, o vídeo depressa se tornou um fenómeno nas redes sociais, como o Facebook e o YouTube, onde já ultrapassou as 500 mil visualizações. O objectivo, diz Carlos Carreiras, é "melhorar a auto-estima dos portugueses e mostrar ao Mundo que a nossa História não se pode reduzir a três números de rating". O projecto foi desenvolvido "com prata da casa", explica Carreiras, que garante que "não houve gastos" na elaboração do vídeo. "Só foi pedida a locução, que foi barata, e o resto são recursos nossos", diz.
O presidente da Câmara de Cascais admite que "há um conjunto de factos com identificação histórica diferenciada" no trabalho mas, realça, "não há dúvida de que melhorámos técnicas, como a da vela latina, que era usada pelos árabes".
O autarca rejeita as incorrecções e aponta o dedo aos "velhos do Restelo que não acreditam e acham sempre que não vale a pena arriscar". "Mesmo que houvessem erros, o que não reconheço, o importante é termos colocado os portugueses a discutir a sua História", diz Carlos Carreiras, que garante ter material para novos vídeos "para contrariar a lógica de que somos periféricos e pobres".
Por:Sofia Piçarra/Manuel Catarino
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