D. António, Prior do Crato
Nasceu em Lisboa, em 1531, sendo filho natural do infante D. Luís e neto do rei D. Manuel I. Estudou em Coimbra, onde se licenciou em Artes em 1551, e estudou também Teologia em Évora, com os Jesuítas. Recebeu as ordens de diácono, professou na Ordem de Malta e foi-lhe atribuído o priorado do Crato. Recusou as ordens de presbítero, passando a levar uma vida muito mundana, o que lhe criou a antipatia do cardeal Infante D. Henrique e da rainha D. Catarina, vindo a ser suspenso do priorado do Crato, em 1565, pelo papa Pio IV. Em 1568 foi nomeado governador de Tânger, e participou na Batalha de Alcácer Quibir em 1578, onde foi feito prisioneiro, mas sendo dos primeiros a ser resgatado.
Com a morte de D. Sebastião, que não deixou descendentes, sucedeu-lhe o cardeal D. Henrique, mas mantinha-se o problema da sucessão. Surgiram vários candidatos ao trono, entre eles D. António, que chegou a ser eleito rei pelo povo, em Santarém, em 19 de junho de 1580. Como grande adversário surgia Filipe II de Espanha.
D. António esperava o apoio da Inglaterra e da França, grandes opositores dos espanhóis, mas tal não aconteceu e o seu fraco exército viu-se derrotado pelo duque de Alba na Batalha de Alcântara. D. António teve de fugir e refugiou-se em Calais. Decidido a continuar a luta, foi para os Açores, onde voltou a ser derrotado, tendo-se então refugiado definitivamente em França, onde veio a falecer em 1595.
Com a morte de D. Sebastião, que não deixou descendentes, sucedeu-lhe o cardeal D. Henrique, mas mantinha-se o problema da sucessão. Surgiram vários candidatos ao trono, entre eles D. António, que chegou a ser eleito rei pelo povo, em Santarém, em 19 de junho de 1580. Como grande adversário surgia Filipe II de Espanha.
D. António esperava o apoio da Inglaterra e da França, grandes opositores dos espanhóis, mas tal não aconteceu e o seu fraco exército viu-se derrotado pelo duque de Alba na Batalha de Alcântara. D. António teve de fugir e refugiou-se em Calais. Decidido a continuar a luta, foi para os Açores, onde voltou a ser derrotado, tendo-se então refugiado definitivamente em França, onde veio a falecer em 1595.
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