Possível Ruptura Financeira no Município de Peso da Régua
Além da vergonhosa dívida que foi feita nos últimos seis anos, a Autarquia reguense não terá dinheiro para pagar as dívidas a curto prazo de gestão, entrando por essa razão em incumprimento.
Em causa estarão já os ordenados de Novembro e o subsídio de Natal dos funcionários da Câmara Municipal do Peso da Régua e das escolas sob tutela da Autarquia.
Se o Governo central não transferir dinheiro para a Autarquia reguense ficarão condenados os quase 350 funcionários.
O executivo municipal presidido por Nuno Gonçalves “herdou” do anterior executivo uma dívida de curto prazo no valor de 6 milhões de euros.
Em 2005, após tomar posse no seu primeiro mandato, Nuno Gonçalves ordenou que fosse feito uma auditoria à gestão anterior, nunca tendo sido público o seu resultado.
Passados seis anos, o actual executivo aumentou a dívida em mais 10,5 milhões de euros colocando-a no patamar dos 16,5 milhões de euros.
A par desse facto, colocou em risco o futuro dos seus funcionários, gerando mau estar geral perante a possibilidade dos ordenados em atraso.
A má gestão, falta de visão, incapacidade e incompetência de quem (des) governa o Peso da Régua é patente nas atitudes e dispêndio e dinheiro a que fomos habituados desde há seis anos a esta parte.
Qual Alberto João Jardim e a exemplo do regime da Madeira, Nuno Gonçalves gere o Município através das suas ideias megalómanas prejudicando e hipotecando o nosso futuro.
Régua com futuro? Só se for para os industriais e empreiteiros “amigos” do executivo que se têm vindo a governar!!!
O caminho está traçado! A Câmara da Régua terá o fim já conhecido da Adega “Caves Vale do Rodo “ e da Casa do Douro, onde ninguém receberá ordenados, excepto os respectivos executivos!
- Sr Presidente, correm realmente os funcionários municipais o risco de não receberem já os ordenados de Novembro e o subsídio de Natal?
- Sr Presidente, qual é a dívida real da Município?
- Sr Presidente, qual é a dívida do Município à ADSE?
- Sr Presidente, qual é a dívida do Município aos empreiteiros?
- Sr Presidente, correm os empreiteiros riscos de falência por causa da falta de pagamentos por parte do Município?
- Sr Presidente, quais os encargos vindouros dos reguenses no que respeita à dívida actual e futura relacionada com, irá provar-se mais dia menos dia, a manutenção de alguns “elefantes brancos” produzidos pela sua gestão?
- Sr Presidente, qual é a solução para corrigir a gestão ruinosa que tem vindo a adoptar nestes últimos seis anos?
- Sr Presidente, com todas as obras e grandes projectos a serem financiados pela EU a mais de 80%, como pode ter quase triplicado a dívida?
- Sr Presidente, com tudo isto ainda pensa continuar com o projecto da Alameda dos Capitães?
- Sr Presidente, corre o Município riscos de entrar em incumprimento?
Peso da Régua, 1 de Setembro de 2011
MIR* - Movimento MIR*
Nota:
Elefante branco é uma expressão idiomática para uma posse valiosa da qual seu proprietário não pode se livrar e cujo custo (em especial o de manutenção) é desproporcional à sua utilidade ou valor. O termo é utilizado na política para se referir a obras públicas sem utilidade.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fonte: www.MovimentoMIR.pt.vu
http://movimento-mir.blogspot.com/2011/10/municipio-do-peso-da-regua
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