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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
O Vinho : Néctar dos Deuses
O Vinho : Néctar dos Deuses:
Uma cultura milenar, familiar e caseira que não pode acabar !
A história do vinho, que remonta a mais de cinco mil anos antes de Cristo, é capaz de nos contar as delícias e as dores pelas quais passou a humanidade. Em inúmeras comemorações, de guerra ou de paz, lá estava ele. Historiadores apontam que a bebida já era degustada antes mesmo do surgimento da linguagem escrita. Os relatos de Noé, presentes na Bíblia, contam que ao sair da arca ele plantou uvas a fim de produzir vinho, com o qual se embriagou. Presente também na Santa Ceia, o vinho simboliza desde então o sangue de Jesus na cerimônia de Eucaristia.
Há indícios de que o vinho tenha surgido no sul da Ásia, mas, por razões religiosas, o cultivo de uvas fora abandonado em países como o Japão e China. A partir desta região, expandiu-se para a Europa e o Extremo Oriente. Durante a Idade Antiga, há registros de que no Império Romano se fez uso, pela primeira vez na história, de tonéis para o armazenamento e a conservação da bebida. Já na Grécia, onde o vinho é associado à mitologia, ao Deus Dionísio, a bebida era geralmente misturada à água antes de ser consumida e armazenada em recipientes como ânforas de barro de fraca vedação, o que permitia o contato da bebida com o ar.
Os egípcios também se dedicavam ao vinho, fato que fora comprovado em 1922 por estudiosos. Na tumba do jovem faraó Tutankamon (1371- 1352 a .C.) foram encontradas 36 ânforas de vinho. Algumas delas continham inscrições sobre a região onde fora produzido, a safra, nome do comerciante. Especialmente em uma havia até mesmo o seguinte comentário: "muito boa qualidade".
O período da Idade Média é marcado pela queda na produção e na qualidade dos vinhos, já que o cultivo das vinhas passa a ser voltado para os serviços religiosos. Mas já no final do século XVII, na Idade Moderna, esse contexto é modificado. Atribui-se ao empenho do francês D. Pierre Pérignon, conhecido também como o criador da champanhe, a adoção generalizada do uso de garrafas e rolhas para os vinhos. Seria o momento da retomada da bebida. No século seguinte, mais descobertas interessantes foram feitas, como o aproveitamento de uvas apodrecidas para produção de vinhos mais doces.
A partir dos séculos XVI e XVII, as Américas também participaram do processo de expansão da cultura vinícola pelo mundo, por meio da colonização ibérica. Logo os vinhedos passaram a cobrir amplas áreas do sul do continente. E, nos séculos XIX e XX, novos países somaram-se aos tradicionais produtores de vinho.
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