Obrigado João por estas imagens de Coimbra. Tenho uma "paixão" por Coimbra. Cá em casa eu a minha mulher e as minhas 2 filhas...todos nos formámos em Coimbra, de modo que Queimas...presenciei algumas 15...devo ser um recordista! Depois do Benfica...Académica...sempre. Sou do tempo em que ali tudo era diferente e era possível estudar e..."brincar". As imagens são espectaculares...ao fim da tarde não fora o Basófias...parece a luz dum deserto nas casas. Basófias?!...sabe porquê? Abraço.
Basófias: este nome vem das cheias durante o inverno cujas águas arrastavam tudo por onde passavam, desafiando assim agricultores e pescadores a enfrentar a sua fúria. Amigo Hélio deixo um belo poema ao Mondego, feito por um poeta e um político que passou por Coimbra numa época deslumbrante para a nossa cultura, falo de Antero de Quental.
Lindas águas do Mondego, Por cima olivais do monte! Quando as águas vão crescidas Ninguém passa além da ponte!
Lindas águas do Mondego E os salgueiros a cantar! Quando a cheia é de tristezas Ninguém a pode passar! Antero de Quental
Obrigado João por estas imagens de Coimbra.
ResponderEliminarTenho uma "paixão" por Coimbra.
Cá em casa eu a minha mulher e as minhas 2 filhas...todos nos formámos em Coimbra, de modo que Queimas...presenciei algumas 15...devo ser um recordista!
Depois do Benfica...Académica...sempre.
Sou do tempo em que ali tudo era diferente e era possível estudar e..."brincar".
As imagens são espectaculares...ao fim da tarde não fora o Basófias...parece a luz dum deserto nas casas.
Basófias?!...sabe porquê?
Abraço.
Basófias: este nome vem das cheias durante o inverno cujas águas arrastavam tudo por onde passavam, desafiando assim agricultores e pescadores a enfrentar a sua fúria. Amigo Hélio deixo um belo poema ao Mondego, feito por um poeta e um político que passou por Coimbra numa época deslumbrante para a nossa cultura, falo de Antero de Quental.
EliminarLindas águas do Mondego,
Por cima olivais do monte!
Quando as águas vão crescidas
Ninguém passa além da ponte!
Lindas águas do Mondego
E os salgueiros a cantar!
Quando a cheia é de tristezas
Ninguém a pode passar!
Antero de Quental