Dois brancos e um
negro estão num andaime, a lavar os vidros de um
grande
edifício.
De repente, o negro dá um gemido,
vira-se para um dos brancos e diz:
- Ai, ai, ai!
Preciso cagar, vou cagar aqui mesmo!
- 'Tás maluco, pá!
Vais sujar toda a gente lá em baixo!
- Mas não aguento
mais, meu! Não vai dar tempo para descer!!!
- Então,
bate na janela e pede à senhora que te deixe usar a casa de
banho,
aconselha um dos brancos.
E é o que ele
faz.
Assim que a velha permite a entrada, ele voa p'rá
sanita.
Está o negro tranquilo e aliviado, quando ouve
uma gritaria sem fim.
Quando sai, vê que o andaime se
tinha partido e os dois brancos se tinham
espatifado no
chão.
No dia seguinte, no velório, estão lá os amigos,
as viúvas inconsoláveis e o
negro acompanhado da esposa,
quando chega o dono da empresa
onde
trabalhavam.
Imediatamente todos se
calam.
O empresário começa o seu discurso, dirigindo-se
às viúvas:
- Sei que foi uma perda irreparável, mas
vou, pelo menos, tentar aliviar
tanto sofrimento. Como sei
que as senhoras vivem em casas alugadas, darei
uma casa a
cada uma. Também sei que as senhoras dependem dos autocarros,
por
isso, darei um carro a cada uma. Quanto aos estudos dos
vossos filhos, não
se preocupem mais, pois tudo será por
conta da empresa até que terminem a
Faculdade. E, para
finalizar, as senhoras receberão todos os meses 1000
Euros,
para as compras.
E a mulher do negro, já meio
arroxeada, não se conteve mais e diz ao ouvido
do
marido:
- E tu a cagar, né, seu preto de
merda???
João J. C.Couto
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