Nasceu a 23 de Novembro de 1873 em Bujões, freguesia de Abaças, concelho e distrito de Vila Real e faleceu em Barcos a 27 de Junho de 1938.
Embora não seja natural do concelho de Tabuaço, o nome do Padre Ismael Vilela encontra-se intimamente ligado ao concelho e, principalmente, a Barcos, freguesia paroquiou entre os anos de 1909 e 1938.
Estudou no Colégio de Santa Estefânia, em Guimarães e, depois, em Braga. Seguiu para o seminário de Lamego, onde se ordenou com 20 anos de idade e rezou a primeira missa no Santuário dos Remédios. Paroquiou as freguesias de Vilarinho de Freires, Ester (Castro Daire), Guiães, Santo Adrião, Santa Leocádia, Adorigo e Barcos. Foi ainda temporariamente encarregado das paróquias de Santa Leocádia (que inicialmente tinha paroquiado por um ano e meio) e Vale de Figueira. Detentor de um espírito arguto, dotado de grandes recursos de inteligência, estudioso até à sua morte, notabilizou-se como arqueólogo, historiador, publicista e orador sagrado, cuja fama correu a Região.
Substituiu o abade Vasco Moreira na cadeira de História da Arte no Seminário Maior de Lamego, onde também foi professor muito competente de Português, Latim e História.
Foi presidente da Câmara de Tabuaço durante o breve governo de Sidónio Pais, presidente da República, no ano de 1918, após a destituição de Bernardino Machado. Pertenceu à Comissão concelhia da União Nacional.
O Padre Vilela deixou colaboração dispersa em várias publicações regionais, nomeadamente Região Duriense (Régua), Jornal da Beira (Viseu), Voz de Lamego, "Correio de Taboaço, Ecos de Paiva (Castro Daire), Estudos Durienses, entre muitos outros. Escreveu, ainda, Análise ao ofício do Ministro da Justiça ao senhor Bispo-Conde e o famoso opúsculo monográfico A Colegiada de Barcos, publicado em 1924. Deixou três filhos que perfilhou.
O Padre Vilela encontra-se sepultado no cemitério paroquial de Barcos.
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