Enquanto faz correr tinta no Mundo inteiro pela sua relação com Juan Carlos, Corinna zu Sayn-Wittgenstein parece ter desaparecido da face da Terra. Apesar de ter uma casa em Londres, terá sido vista no Brasil, mais precisamente no Copacabana Palace, e terá depois viajado para o Mónaco, onde tem a sua residência e a morada fiscal. E deverá ficar desaparecida até passar a tempestade que ameaça fazer ruir o monarca espanhol, já que as mais recentes notícias adiantam que a princesa alemã terá organizado a lua-de-mel dos príncipes das Astúrias, em 2004, e que a ligação a Juan Carlos poderá ter nascido nessa altura. Como a VIP publicou em primeira mão, a empresária e Juan Carlos voltaram a cruzar-se nos Laureus World Sports Awards, no Estoril, em 2005, e terão estado juntos em diversas viagens até a bela princesa decidir fixar residência em Espanha e passar longas temporadas em El Pardo, perto do Palácio da Zarzuela.
Nascida em Frankfurt, a 19 de janeiro 1965, Corinna é filha do dinamarquêsFinn Bonning Larsen, que foi diretor na Europa da Varig. Foi através do pai que se familiarizou com as festas da alta sociedade. Casou-se aos 25 anos com o empresário britânico Philip Atkins, separando-se pouco depois de ter a filha, Natassia. Namorou depois com o neto do fundador da Mercedes,Muck Flick, até conhecer Casimir zu Sayn-Wittgenstein. O casamento com o príncipe alemão, 11 anos mais jovem, deu-lhe o título de princesa, que preservou depois do divórcio. Apesar da oposição da família do príncipe, casaram-se em Londres, em 2000, e separaram-se ainda antes de nascer o filho, Alexander. Depois da separação, começou a trabalhar na Boss & Company, que organiza atividades cinegéticas cujos custos podem ascender aos 30.000 euros. Descrita como uma pessoa inteligente, afável e muito comunicativa, foi conquistando um lugar de destaque na alta sociedade. A primeira viagem com Juan Carlos terá acontecido numa deslocação privada do rei à Alemanha. Em abril de 2006 integrou a comitiva que acompanhou Juan Carlos numa viagem oficial à Arábia Saudita, partilhando o avião com a rainha Sofia, e no ano seguinte representou pessoalmente o rei no encontro com o príncipe Alwaleed.
Ao longo dos últimos anos, Juan Carlos terá viajado por diversas vezes para caçar, mas tal só foi tornado público devido ao “repatriamento” forçado do monarca, que terá caçado um elefante de cerca de 50 anos e cinco toneladas. A casa real apressou-se a salientar que a viagem “não teve qualquer custo” e que foi feita a “convite de um amigo pessoal”. Esse amigo, sabe-se agora, é o empresário sírio Mohamed Eyad Kayali, assessor do irmão do rei da Arábia Saudita. “Se Corinna se chamasse Alberto, não havia nenhum problema, mas como usa saia, as especulações são muito fáceis”, disse na passada semana fonte próxima da família real espanhola, acrescentando que “impedir que o rei tenha amigos é desumano e impossível (...) os amigos pessoais do rei não podem ser de domínio público”. Certo é que, segundo a escritora e jornalista Pilar Eyre, a “amiga” do rei terá esgotado a paciência da rainha.
Sofia decidiu viajar para Washington para o décimo aniversário do neto Miguel, filho da infanta Cristina e deIñaki Urdangarín. A última vez que visitou a filha nos Estados Unidos foi há cinco meses para mostrar o seu apoio, apesar de escândalo de fraude que envolve o genro. Atitude que, segundo Pilar Eyre, não terá agradado o rei. Sofia voltou agora a afastar-se da Zarzuela e, apesar de comemorar as bodas de ouro com Juan Carlos a 14 de maio, a casa real já fez saber que não haverá qualquer comemoração pública.
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