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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

24 de Agosto de 79 dC o último dia da cidade romana de Pompéia

Herculaneum foi uma antiga cidade fundada por colonizadores gregos no ano 600 d.C., sendo assim nomeada em homenagem ao herói da mitologia grega, Hércules.
No começo do ano 100 a.C., todos os habitantes de Herculaneum passaram a ser cidadãos Romanos.
Localizada a oito quilômetros ao sul da Baía de Nápoles, na Itália, Herculaneum, assim como sua vizinha Pompéia, tornou-se uma colónia de férias para os ricos e poderosos Romanos, que ali construíram casas de banho, teatros e lojas.
A cidade ganhou então uma malha de ruas pavimentadas com calçadas, um fórum, que ficava bem no centro dela, uma basílica e muitas mansões para abrigar e divertir os Romanos endinheirados.
As edificações mais importantes, como a Casa de Neptuno e Amphitrite, eram adornadas com estátuas de mármore e bronze, pisos e paredes com mosaicos e pinturas.
A grande maioria das residências encontradas neste sítio arqueológico data do século III a.C., tendo pertencido a apenas uma família.
A prosperidade deste paraíso romano foi abalada no ano 63 d.C., quando um forte terremoto abateu a cidade, destruindo-a quase que por completo.
Mas o pior viria tempos mais tarde, mais precisamente em 24 de agosto de 79 d.C., ano em que o Vulcão do Monte Vesúvio entrou em erupção e cobriu Herculaneum e Pompeia com lava e lama fervente.
Cerca de quatro mil habitantes conseguiram escapar do desastre, mas a cidade ficou coberta por uma espessa camada de quinze metros de lama.
Todos os prédios foram completamente carbonizados, o que permitiu a preservação de utensílios domésticos como vasos de cerâmica, cordas, roupas, móveis e até documentos que não deterioraram com o passar dos anos.
Herculaneum foi encontrada por arqueólogos em 1709 e desde 1738 acontecem escavações em diferentes pontos deste sítio, que hoje se mistura com uma cidade chamada Resina, fato que vem atrapalhando e atrasando muito o trabalho das expedições que investigam o local.
Muitos objectos e obras de arte encontrados em Herculaneum estão expostos no Museu Nacional de Nápoles.


Pompeia 

A cidade de Pompeia, situada ao sul da Itália, à vinte e dois quilómetros de Nápoles, foi, no passado, uma das maiores cidades romanas, em beleza e riqueza.
Foi fundada setecentos anos antes de cristo, sua cultura era muito influenciada pelos etruscos e os gregos, mas foi no apogeu do império romano que Pompeia viveu seus dias de glória, factos que antecederam sua tragédia.
Foi a partir dos vinte anos depois de cristo que a cidade começou a expandir sua beleza, prestígio e riqueza, interrompendo, pela primeira vez durante um terremoto em 62 d,c., destruindo uma parte da cidade. Talvez esse fato tenha influenciado na decisão de pessoas que poderiam ter fugido a tempo do que estava para acontecer, uma das maiores tragédias que o mundo antigo conheceu.
Em 24 de agosto do ano 79 d.c., a cidade foi destruída pelo vulcão Vesúvio que entrou em erupção e lançou suas lavas em direção a cidade, além das lavas, o vulcão também foi responsável por uma chuva de cinzas e pedras que destruiram todos os telhados das casas, obstruindo as portas de algumas pessoas que acabaram ficando presas dentro de suas casas enquanto as lavas encobriam toda a cidade.
Muitos séculos depois, um homem descobriu um dos muros da cidade e, durante os anos seguintes, os arqueólogos se encarregaram de fazer escavações e pesquisas, revelando os costumes e toda a vida da época, isso porque as lavas que cobriram os objectos, conservaram-se durante todos esses séculos.
No caso dos corpos, o fenômeno foi mais assustador, depois de cobrir os corpos, o calor da lava destruiu todos os ossos, derretendo a carne, solidificando rapidamente em seguida, deixando a forma de seus corpos na maneira exacta como estavam, no momento da tragédia.
Para os estudiosos e a todas as pessoas que conhecem as ruínas e vêem os corpos, esse é o registro mais assustador da história que se teve conhecimento até hoje. È difícil para uma pessoa, não se emocionar com os corpos petrificados.
A chuva de pedras incandescentes, cinzas, lava e poeira destruiram toda a cidade matando cerca de 30 mil pessoas, constituindo-se na maior tragédia natural registrada no mundo antigo. As cidades de Herculano e Stábia não tiveram melhor sorte.
Após a tragédia, ainda houve, por parte do governo romano, esforços no sentido de realizar escavações, mas com a tecnologia da época, acabaram desistindo, assim, a cidade acabou ficando esquecida durante séculos, sendo conhecida apenas por registros escritos.
Quis o destino que séculos depois, no século dezoito, acidentalmente, toda a história fosse descoberta e contada para as gerações posteriores.



O último dia da cidade romana de Pompéia, atingida e destruída brutalmente pela erupção do vulcão Vesúvio em 24 de agosto de 79 dC Música: Sebastian Bach - (Air from orchestral Suite nº 3) de Henryk Szekyng

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