Benazir Bhutto (Karachi, 21.6.1953 – Rawalpindi, 27.12.2007) era filha de Zulfikar Ali Bhutto (1928-1979), o político que ficou à frente dos destinos do Paquistão após a derrota pela Índia e a criação do Bangladesh, em fins de 1971, e depois deposto por um golpe militar chefiado por Zia Ul Haq, em 1977. Assumiu então a direcção do Partido Popular do Paquistão, fundado por seu pai em 1967, e, em 1988, depois de um primeiro exílio em Londres, aos 35 anos, Benazir tornou-se primeira-ministra na sequência de eleições, mas dois anos depois, era obrigada a demitir-se acusada de nepotismo e corrupção. De novo eleita em 1993, em 1996 sairia pressionada por novas acusações de corrupção. Em 1999 acabaria por se exilar voluntariamente no Dubai e em Londres, mas continuando a dirigir o PPP, que continuou a ser a principal força de oposição ao general Pervez Musharraf.
O seu regresso ao Paquistão, em Outubro deste ano, ocorreu num momento de grave crise do país e esse facto tê-la-á levado a aceitar um pacto com os militares, os velhos inimigos da sua família, para a repartição do poder na sequência das próximas eleições, previstas para Janeiro de 2008. O objectivo seria a reconciliação nacional, mas o seu gesto foi mal aceite por muitos dos seus apoiantes.
Hoje, foi alvejada por um tiro quando saía de um comício de campanha eleitoral disparado por um suicida que se fez explodir em seguida.
O seu regresso ao Paquistão, em Outubro deste ano, ocorreu num momento de grave crise do país e esse facto tê-la-á levado a aceitar um pacto com os militares, os velhos inimigos da sua família, para a repartição do poder na sequência das próximas eleições, previstas para Janeiro de 2008. O objectivo seria a reconciliação nacional, mas o seu gesto foi mal aceite por muitos dos seus apoiantes.
Hoje, foi alvejada por um tiro quando saía de um comício de campanha eleitoral disparado por um suicida que se fez explodir em seguida.
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