Aos 6 anos foi levado para Inglaterra onde residiu até 1882, ano em que regressou à Índia, altura em que começou a sua actividade de jornalista.
O grande reconhecimento internacional veio em 1907, com a atribuição do Prémio Nobel da Literatura.
Dele diria T. S. Eliot que era o homem das letras de maior envergadura da sua geração.
Um dos seus livros mais famosos é "O Livro da Selva" (The jungle book), que conta a história de Mowgli, um menino criado por lobos e aluno de Baloo (um urso), no estudo das leis da selva de Seouni, na parte leste da Índia.
A narrativa de Rudyard Kipling tinha no viver exuberante e colorido da Índia, o seu principal elemento inspirador.
"As Histórias Assim Mesmo", publicadas em livro em 1902 e ilustradas pelo próprio autor, são histórias inventadas e contadas por Kipling aos seus filhos e a crianças amigas, ao longo de vários anos. Os contos explicam de forma criativa certos fenómenos intrigantes: como o elefante arranjou a tromba e o camelo a sua bossa, como apareceu a primeira letra... Tendo como destinatário privilegiado o público infantil, não deixam por isso de constituir um desafio considerável lançado aos leitores adultos.
Rudyard Kipling (um dos maiores escritores ingleses e um dos poetas mais populares de Inglaterra) faleceu em 1936. É considerado o grande porta voz do império britânico e a sua obra, além de retratar os pontos mais remotos do grande império, quase sempre enaltece a presença dos ingleses como civilizadora.
Além de poesia, escreveu ensaios jornalísticos e depoimentos sobre as suas inúmeras viagens. Entre as suas muitas obras, destacam se, para além das já mencionadas, "Kim", editada em 1901.
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