Durante a Primeira Guerra Mundial, foi piloto de combate do Serviço Aéreo Imperial e, em 1919, assinou o primeiro filme, Der Knabe in Blau. Três anos depois, realizou Nosferatu, eine Symphonie des Grauens, hoje um dos maiores filmes de culto da história do cinema, que o coloca na primeira linha dos cineastas alemães. Em 1924, rodou Der letzte Mann, filme que o catapulta para a glória e a América que, deslumbrada com esta crónica satírico-realista de decadência de um porteiro de hotel, tudo faz para levar Murnau para Hollywood. Porém, decide continuar na Alemanha, onde assina mais duas grandes obras: Herr Tartüff e Faust, duas sui generis e inspiradas adaptações de Molière e Goethe, respectivamente.
Em 1926, Murnau partiu finalmente para Hollywood, firmando um contrato com a Fox. Em 1927, realizouSunrise que François Truffaut considerou ser o filme mais belo da história do cinema.
A seguir a este êxito retumbante, começam as dificuldades com a Fox de que City Girl (1930) é o exemplo acabado, e Murnau rompe com Hollywood, partindo para os mares do Sul onde roda, em colaboração com o documentarista Robert Flaherty, Tabu (1931), outra obra espantosa, a cuja estreia já não assistiu porque três dias antes, em Santa Bárbara, na Califórnia, morre vítima de um acidente de viação, aos 42 anos de idade.
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