Em 1961, nas habituais comemorações do Dia do Estudante (até então 25 de Novembro, por causa do acto acima referido), o apelo à paz ressoou pela cidade, em protesto contra a Guerra Colonial, e vários estudantes foram presos, o que gerou uma onda de indignação no seio da academia nacional.
Já no ano seguinte, vários encontros de dirigentes associativos – que, posteriormente, materializaram o primeiro Encontro Nacional de Estudantes - foram feitos, ao arrepio da proibição governamental. A “rebeldia” foi paga com processos disciplinares e suspensões, ao que a massa estudantil respondeu com luto académico e greve às aulas.
As comemorações deste dia foram recebidas pelo regime com o habitual repúdio e consequente violência. Os cenários de agitação foram constantes até ao final do ano lectivo, com as agressões de polícias a estudantes a repetirem-se por diversas vezes em vários pontos do país.
Já mais tarde, em 1987 e após grande luta pela autonomia académica e associativa, a Assembleia da República fixou o dia 24 de Março como Dia do Estudante.
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